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História Anjo mal (Jin) - Anjo mal parte final.


Escrita por: GisaSouza3

Notas do Autor


Olá fanáticos de plantão!👋

Passando aqui com o último capítulo dessa belezinha.... vocês estão gostando? O feedback de vocês é muito importante para que eu saiba se estão gostando.

Sem mais delongas....

Apreciem com moderação!😘

Capítulo 2 - Anjo mal parte final.


Fanfic / Fanfiction Anjo mal (Jin) - Anjo mal parte final.

__ Está gostoso, meu amor? _sorri dando a papinha de Yonguk.

Ele estava sentado no cadeirão na cozinha, enquanto eu lhe dava sua papinha de café da manhã, o fofurinha sorria com apenas dois dentinhos, todo lambuzado. Soltei uma risada ao vê-lo tão animado, Sandara já tinha ido pra escola com o pai e fiquei com o bebê.

O demônio com cara de anjo ainda dormia no andar de cima e desde a noite em que desmaiei em seus braços no terraço, ele parou de me atormentar. Claro que eu não ficaria tão aliviada por essa mudança repentina, pois se tratando de Kim SeokJin, poderia esperar o pior.

No fundo eu sabia que fui a responsável por criar um monstro, pois todos esses anos ele nutriu ódio por mim por todo mal que lhe fiz. Por fim desisti de tentar fugir, era meu destino ser destruída por ele, então simplesmente faria meu trabalho, esperando o fim dele.

__ Te vendo assim, nem parece a demônia que é! _ouvi sua voz atrás de mim.

Estava demorando!

E lá vamos nós de novo!

__ Bom dia, senhor Kim!? _lhe respondi de forma seca e formal, respirando fundo.

SeokJin atravessou a cozinha e afagou a cabeça do sobrinho, o que ocasionou em uma aproximação perigosa em mim. Fiquei travada no mesmo lugar, mas sabia que ele não me faria mal na frente de Yonguk.

__ E aí amigão?! _ele sorriu e eu devia admitir, SeokJin era lindo, mas ainda me causava pânico.

Ele deu a volta, caminhando até a geladeira, então desviei os olhos de suas costas largas e musculosas, dando atenção ao bebê. Por mais que tivesse medo dele, tinha que ao menos parecer o contrário, apenas para não inflar seu ego.

Continuei alimentando meu rechonchudo, até que ouvi o banquinho do balcão sendo arrastado e de rabo de olho, vi SeokJin sentando de frente para mim. Ignorei sua existência, mesmo sabendo que seus olhos estavam me observando, cada movimento que fazia.

Por alguns minutos pude sentir seu olhar nos meus movimentos e a vontade de confrontá-lo só cresceu, mas não podia fazer aquilo, porque meu emprego estava em jogo. Como no início, apenas o ignorei, pelo menos tentei fazer isso.

__ Onde está minha irmã? _ele quebrou o silêncio entre nós.

__ Em uma reunião de senhoras. _respondi sem encará-lo, sorrindo para Yonguk.

__ Sabe se ela citou sobre alguma Park Hani?

Por que ele está falando comigo, mesmo?

__ Creio que não, senhor! _novamente usei um tom formal, o que fez ele bufar.

__ A nonna está querendo me foder mesmo, tentando me arranjar casamento! _vi quando apoiou os cotovelos no balcão suspirando, mas mantive minha atenção para o bebê.

__ Vamos tomar um banho gostoso? _sorri para Yonguk.

__ Essa é uma proposta tentadora! _acabei por virar a cabeça e SeokJin me encarava com um sorriso sacana.

__ Não me referia a você! _disse seca.

__ Ooww, ela finalmente falou informalmente comigo! _franzi o cenho, mas o ignorei tirando o babador de Yonguk. __ Cara, desde quando se tornou tão chata? _não lhe respondi e tirei o bebê do cadeirão, mas fui impedida de pôr ele no colo pelos braços ágeis de SeokJin. __ Vem gordinho! Seu tio vai te banhar! _ele sorriu para o bebê.

__ Esse trabalho é meu, senhor...

__ Só fecha essa boca! _aproximou nossos rostos. __ Odeio quando me chama de senhor! _arregalei os olhos assustada, mas ele mudou a expressão para despreocupada e começou a caminhar até o segundo andar.

Nervosa era a palavra correta para descrever meu estado mental naquele momento, não que tivesse medo que aquele doido fosse machucar o sobrinho, mas qualquer aproximação dele comigo era de se desconfiar.

O segui enquanto brincava com Yonguk, o bebê ria das caretas que o tio fazia e eu tinha que admitir que aquele lado doce de SeokJin era encantador. Balancei a cabeça em negativa, espantando qualquer indício que me levaria sentir apreço por aquele homem perverso.

Entramos no quarto de Yonguk e SeokJin seguiu direto para o banheiro, me fazendo ir logo atrás com a toalha do bebê no ombro. O mais velho retirou as roupinhas do pequeno, depois a fralda, fazendo uma careta, para depois rir.

Permaneci na porta, observando os movimentos dele, enquanto jogava água na cabeça de Yonguk, para depois colocá-lo dentro da banheira. SeokJin tinha todo cuidado e delicadeza em dar o banho no bebê, sem deixar cair xampu nos olhinhos do menor.

Logo o banho se tornou uma brincadeira, havia água por toda parte, SeokJin já estava molhado e ria descontroladamente das zorras daquele pedacinho de gente. Assim que o banho acabou, ele se virou com Yonguk já banhado, então enrolei o pequeno na toalha, mas antes disso lhe dei uma também.

Dei-lhe as costas, caminhando até o trocador para vestir o bebê, mas acabei encolhendo os ombros quando SeokJin surgiu atrás de mim. Podia sentir que olhava por cima da minha cabeça, mas o que estava me deixando nervosa era seu corpo posicionado atrás de mim.

__ Por que está tão tensa? _me arrepiei de susto ao sentir suas mãos em meus ombros os massageando. __ Eu te deixo nervosa, Diana? _apertei os olhos ao ouvi-lo sussurrar no meu ouvido. __ Sabe, te ver assim, me deixa muito excitado! _respirei fundo.

Não abre a boca

Não abre a boca

Não abre...

__ Sinceramente... _me virei o encarando. __ Acho que deveria procurar um médico, porque você é um doente, SeokJin! _disse firme sem desviar nossos olhos, o que fez ele desmanchar seu sorriso debochado. __ Sinto muito mesmo em ter sido a responsável em criar um monstro, sinto mesmo. _virei para continuar meu trabalho, mas SeokJin apertou minha cintura, colando nossos corpos.

__ Lembre-se que está nas minhas mãos, diaba ruiva! _sussurrou ao pé do meu ouvido e me amaldiçoei por ficar arrepiada com sua voz grave.

__ Então me demita de uma vez! _respondi afrontosa. __ Porque não devia ter me impedido de pular do terraço, pois agora não tenho medo das suas ameaças. _de repente sua mão foi subindo no meu pescoço, alcançando meus cabelos, o agarrando.

__ Quem pensa que é, hein vadia? _sua voz tinha o tom raivoso, mas me mantive firme.

__ Alguém que você necessita desesperadamente para se sentir superior! _respondi sentindo as unhas dele no meu couro cabeludo.

Quando pensei que ele me bateria ali mesmo, ouvimos o som de alguém andando pelos corredores, então SeokJin soltou meus cabelos e pegou Yonguk, saindo do quarto. Me permiti respirar aliviada, porque apesar de confrontá-lo, tinha um medo descomunal dele.

Essa foi por pouco!

[...]

Recolhia os brinquedos das crianças na sala, já tinha posto ambos na cama, depois de terem jantado. A casa estava silenciosa, o senhor Kim estava ainda no escritório e a senhora Kim no cinema com as amigas.

Respirei fundo depois de recolher todos aqueles brinquedos e estiquei a coluna, até que ouvi o som da porta se abrindo.

Virei a cabeça em direção da porta e puni mentalmente por ter feito isso, pois dei de cara com SeokJin, entrando com uma garota que parecia ter saído das revistas de moda. Assim que ele me viu ali, deu um sorriso ladino, quase se mostrando pelo feito.

Não sei o que ele esperava fazendo aquilo, porque ignorei os dois e suas risadas, pegando o baú dos brinquedos e saindo da sala. Os dois trocaram beijos escandalosos, mas nem fiquei ali para assistir aquela devassidão.

Deixei tudo arrumado e verifiquei as crianças uma última vez, para poder ir ao meu quarto e tomar o banho dos justos. Então caminhei pelos enormes corredores da casa, até ouvir as risadas do casalzinho, o que me fez apressar os passos.

Entrei no banheiro e fui me despindo, retirando o uniforme de babá, depois o coque, deixando meus cabelos ruivos caírem sobre minhas costas. A água estava na temperatura agradável e me permiti relaxar, sentindo a água escorrer pelo meu corpo.

Mil coisas se passaram na minha cabeça e uma delas estava no outro andar, entre as pernas de uma mulher. Não entendia porque aquilo estava me incomodando, a vida de SeokJin não era da minha conta.

Nem nos meus pensamentos esse homem me deixa em paz!!

Esfreguei o pescoço com os olhos fechados, até que de repente senti uma mão alisando aquele local. Arregalei os olhos e virei bruscamente, cobrindo os seios em proteção, dando de cara com SeokJin.

__ SeokJin?? _me encolhi no canto do box. __ O que faz aqui? _o encarei assustada, enquanto seu olhar me observava dos pés à cabeça.

__ Não se finja de inocente, sabe muito bem! _respondeu dando passos em minha direção e fui encurralada, tendo seus braços em cada lado do meu corpo.

__ Vo-você... você não devia está com aquela garota? _falei quase em sussurro.

__ Dever eu deveria, mas você não me deu escolha quando resolveu me ignorar! _respondeu se curvando para aproximar nossos rostos. __ Ah Diana, você consegue me infernizar até nas minhas fodas.

__ Eu não fiz nada! Você é louco! _disse, mas aquilo só fez SeokJin agarrar minha nuca.

__ Fica quietinha! _senti o cheiro de morangos misturado com álcool no seu hálito.

__ Por favor SeokJin! Sei que não é um estuprador, não faz isso comigo! _implorei já com lágrimas nos olhos.

__ E quem disse que vou te estuprar? _sorriu ladino, então foi descendo, até ficar de joelhos.

__ O que está... está fazendo? _tremi nervosa, então minha perna foi puxada, ficando por cima do seu ombro.

Se eu fosse contar a última vez que tive uma noite de sexo, talvez nem lembrasse, porque foram anos. Não lembrava se um dia um homem me olhou daquela forma como SeokJin estava olhando ou se já fizeram em mim o que ele pretendia fazer.

Tentei me afastar, empurrar sua cabeça para longe, mas o desgraçado me segurou com força e faltou ar quando sua boca avançou contra minha intimidade. Eu não sabia se gritava por socorro ou gritava de prazer, porque o homem avançou com a língua, me deixando completamente sem ar.

Meus olhos se reviraram quando meu corpo deu o alerta que estava quase chegando lá, mas SeokJin não parou, dois de seus dedos adentraram meu íntimo, fazendo com que soltasse um grito de êxtase. Um sorriso desenhou o rosto angelical e perverso dele, aumentando o ritmo.

Não queria, juro que não queria sentir tamanho prazer, principalmente por aquele infeliz, mas com a abstinência sexual, aquilo foi impossível. Agarrei os cabelos negros dele, remexendo os quadris, em busca de alívio.

Seus dedos e língua trabalhavam em perfeita sincronia e não demorou muito para que meu corpo reagisse, tendo o primeiro orgasmo em cinco anos. Me apoiei na parede para que não caísse, mas SeokJin foi mais ágil, erguendo meu corpo, colocando minhas pernas ao redor da sua cintura.

__ Seu... seu cretino... _ofeguei, recebendo uma risada.

__ E que vai te foder até que não possa ficar de pé! _respondeu com a voz mais erótica que eu já tinha ouvido.

Minhas mãos foram direto em seus ombros, sentindo sua ereção bem rígida, até perceber que o desgraçado estava nú. Aí as coisas perderam o controle, porque o desgraçado meteu aquela coisa em mim, arrancando outro gemido meu.

Não queria ver a cara dele de satisfação por me ter em suas garras, então fechei os olhos, escondendo o rosto na curvatura do seu pescoço. SeokJin ritmava seus movimentos em um entra e sai agoniante, fazendo meu corpo vibrar.

__ Oh Diana, você é tão apertada... _ele gemeu rouco, arrepiando meus pêlos.

Aquilo era uma vergonha, me submeter daquela forma tão suja, sendo arrebatada com estocadas fortes, firmes e rápidas. Minhas costas batiam na parede do box, enquanto as mãos dele me seguravam com firmeza, impossibilitando de escapar.

A água do chuveiro ligado só ajudava ele a deslizar com mais facilidade dentro de mim, que não demorou para ser arrebatada pelo segundo orgasmo. Porém SeokJin não parou, seu membro parecia inchar dentro de mim, até ouvi-lo urrar.

O silêncio reinou no ambiente, apenas se ouvia o som da água caindo e nossas respirações descompassadas. Ainda não tinha coragem de encará-lo, mas tinha que fazer, para mostrar que aquilo não me abalou.

__ Agora seu corpo me pertence! _disse antes mesmo de falar o que queria.

SeokJin saiu de dentro de mim, sem mesmo me encarar, pegou uma toalha, enrolou na cintura e saiu do banheiro. Eu fiquei ali paralisada, sem entender o que havia acontecido, mas uma coisa era certa... estava muito fodida.

Quase não dormi naquela noite, meu cérebro resolveu reviver aquele sexo insano no chuveiro diversas vezes. Até quis ir no quarto dele e dizer umas verdades, mas a coragem me faltou e por sorte não fui mesmo.

Na manhã seguinte pude ver o quanto SeokJin era baixo e um playboy mimado, pois ao descer para preparar a mamadeira de Yonguk, o vi se despedir da garota que ele havia levado na noite anterior. Ambos deram um beijo se desentupir pia, me levando a crer o quanto era uma imbecil de ter sentido prazer naquela noite.

Assim que a porta fechou, SeokJin virou na minha direção, sua pose continuou a mesma, como alguém que tinha o que queria. Infelizmente eu já tinha vivido de tudo na vida e mesmo com uma vontade escrota de chorar, ignorei sua presença e segui caminho até a cozinha.

Senti seu olhar me observando, enquanto descia as escadas, então quando estava bem próxima, fiz uma pequena reverência, soltando apenas um "bom dia, senhor Kim". Uma coisa que a vida me ensinou foi que ela te fode para que amadureça.

Talvez ele esperasse um coração despedaçado, mas eu nem tinha um para começo de conversa, então aquela atitude infantil não deveria me incomodar. Bem, quando apoiei as mãos na bancada da cozinha, percebi que estava errada.

__ Acho que preciso beber álcool!

[...]

__ COLOCA UM MODÃO DE SOFRÊNCIA, SEU IMBECIL!! _esbravejei já alterada depois da segunda garrafa de Ypióca. __ NO BRASIL NÃO TEM SÓ SAMBA, BOSSA NOVA E FUNK, IDIOTA!! _já falava embolada, chamando atenção das pessoas ao redor.

__ Acho que bebeu demais, senhorita Alves! _Hoseok, que ainda não havia tocado na sua cerveja, disse risonho.

__ Eu bebo pra esquecer, senhor Jung. _respondi com os olhos semi cerrados.

__ E o que deseja esquecer, senhorita Alves? _encarei meu amigo e sorri ladino.

Jung Hoseok era um dos seguranças que trabalhava na casa da família Kim e boatos dos funcionários, diziam que ele tinha uma queda por mim. Uma coisa que eu tinha que admitir, Hoseok era um belo pedaço de mau caminho, com seus olhinhos apertados, sorriso largo e um abdômen delicioso.

Como uma idiota, rejeitei os diversos convites dele para jantar em algum restaurante tradicional, mas aquele último de ir para um restaurante/bar brasileiro, foi uma novidade. Já não visitava meu país de origem desde adolescente e ir em um pedacinho dele era uma proposta tentadora.

Infelizmente o motivo para aceitar o convite não foi um dos mais solistas, porque eu só queria tomar uma boa dose de cachaça e ouvir sertanejo sofrência. Eu devia estar pagando o maior mico quando depois da quinta dose, agarrei a garrafa.

Depois do que presenciei aquela cena de SeokJin na sala, reuni toda minha coragem para não me debulhar em lágrimas. Aquele desgraçado sabia como despedaçar a alma de alguém e eu menti sobre não ter ficado de coração partido.

Hoseok o tempo todo foi gentil comigo, rindo das minhas loucuras e eu nem lembrava a última vez que deu a louca em mim, tudo se resumia a trabalhar e me redimir dos meus pecados passados. De repente começou a tocar Gustavo Mioto, o que me fez soltar um urro de felicidade.

__ "[...] coração receitou, de oito em oito horas uma dose de anti amor.

Já tomei, funcionou.

Eu sou paciente, coração é meu doutor.

PS hoje eu ganhei alta, não sinto mais sua falta. _cantei alto, o que resultou em uma risada de Hoseok.

__ Você é mais impressionante do que eu pensava! _ele disse ainda sorrindo, mas o interrompi quando a música trocou para "Loka".

__ Eu adoro essa música! _levantei do banco e saí puxando ele para a pista de dança que havia ali.

Remexi os quadris, jogando os cabelos no ritmo da música, deixando o pobre do Hoseok sem saber o que fazer naquele momento. Fiquei de costas para ele, puxando seus braços para envolver minha cintura.

No começo ele ficou tenso com aquela aproximação, já que coreanos eram muito tímidos e não eram de manter tanto contato físico, mas aos poucos Hoseok foi se soltando. Logo nossos corpos estavam colados, remexendo conforme a música, até que me afastei, ficando se frente para ele.

__ "[...] Põe aquela roupa e o batom.

Entra no carro, amiga aumenta o som.[...]" _cantei uma parte da música, descendo até o chão e depois me erguendo para rebolar, rindo como uma verdadeira louca.

Aquela devia ser a noite mais divertida da minha vida, beber, dançar e quem sabe desfrutar do belo corpinho de Jung Hoseok, para esquecer um pouco do fodido que me esperava em casa.

Seria sim uma noite perfeita, se no meio da minha diversão, mãos que não pertenciam a Hoseok agarrassem minha cintura, me fazendo travar.

Olhei na direção do moreno, que fez uma reverência para quem estava atrás de mim, então me levando a crer quem era o estraga prazeres. Suspirei frustrada, querendo morrer ou matar, no caso preferia a segunda opção.

Hoseok pareceu receber um aviso de se afastar, ele sussurrou um "me desculpe" e saiu, me deixando ali. Eu já estava bêbada mesmo, então daria uma de louca antes que o álcool saísse do meu organismo, assim como a coragem.

__ Mostrando as garras, Diana? _sussurrou no meu ouvido, causando arrepios na minha pele.

__ Isso não é da sua conta, Kim SeokJin!! _esbravejei me desvencilhando dos seus braços. __ Sua irmã me deu autorização para sair...

__ Mas eu não! _o encarei incrédula com a audácia dele.

__ Você não manda em mim! _apontei para seu peito. __ E antes que diga que sabe meu segredo... contei para sua irmã tudo... _ele franziu o cenho, me fazendo rir. __ Ela sabe que eu fazia bullyng com você na época da escola... _ri mais. __ Contei tudo pra ela, contei do que aconteceu depois, contei que me vendi grávida... _os olhos dele se arregalaram. __ Contei que não pude sequer enterrar meu filho! _dessa vez a risada tomou lugar a um choro descontrolado. __ Sabe o que ela fez? _SeokJin permaneceu calado. __ Ela me abraçou e disse que minha dívida com o universo já tinha sido paga, mas ela não sabe que o universo está cagando pra mim, porque jogou você na minha vida, praga ruim!!! _cuspi tudo que estava preso na garganta. __ Faça o que quiser, eu não vou ser demitida e nem humilhada mais por você, seu monte de bosta coreana, que transa comigo, para depois cair na cama com uma atriz pornô de araque!! _os olhos dele se arregalaram, assim como os das pessoas ao redor, pois a música havia parado, então todo mundo ouviu. __ O que estão olhando?? _me virei para as pessoas. __ Esse bastardo... _apontei para SeokJin. __ Me humilhou das piores coisas possíveis, porque eu... _bati no peito. __ Sou uma bullynadora e mesmo depois de pedir perdão, ele me usou e depois foi transar com uma atriz pornô no outro quarto. _o silêncio reinou no ambiente, fazendo as pessoas voltarem sua atenção para SeokJin que estava virando um tomate de tão vermelho. __ Seu imbecil!! Eu fazia aquelas coisas com você, porque tinha inveja, inveja da sua vida, da família que eu nunca teria e me arrependo amargamente de tudo que fiz, mas o pior de tudo... me arrependo de ter me apaixonado por você! _os olhos dele se arregalaram. __ Eu odeio te amar, Kim SeokJin! _as lágrimas já desciam sem parar.

Não suportando mais aquilo, virei para sair dali, abrindo caminho entre a grande platéia que me assistiu surtar de vez. Quando alcancei a saída, caí de cócoras, abraçando meus joelhos, em um choro compulsivo.

Eu finalmente havia tomado coragem, coragem de falar o que estava engasgado na minha garganta, a tortura havia acabado. Levantei do chão, limpando as lágrimas com a manga do casaco, o choro teria que cessar, mas antes que pudesse dar o primeiro passo, uma mão segurou meu ombro.

__ Agora é a minha vez de falar! _seu tom de voz não era mais de deboche, então me virei para encará-lo. __ Está apaixonada por mim? _tremi os lábios. __ Se acha corajosa por falar isso aos berros?

__ Isso não importa mais. _respondi.

__ Importa, importa muito! Por longos anos eu alimentei ódio e amor unilateral por você... _franzi o cenho. __ Você era a garota mais incrível que eu tinha conhecido naquela escola, tão imponente, corajosa, não se abateu por ser estrangeira e passou por cima de todos os preconceitos... _ele suspirou. __ Eu que odeio amar você, sua diaba ruiva! Me odeio por te deixar sozinha quando foi parar na rua, me odeio por não estar ao seu lado quando seu filho morreu e me odeio mais ainda por não ter presenciado o quanto se tornou uma mulher maravilhosa! _algumas lágrimas desceram no rosto de SeokJin. __ Eu queria te punir por despedaçar meu coração, achando que ficaria feliz, mas quanto mais eu olhava em seus olhos, mais ficava infeliz, porque minha felicidade era ver você sorrir, sorrir do jeito que sorrir para os meus sobrinhos, do jeito que sorrir para o segurança... _bagunçou os cabelos em total desespero. __ É verdade sobre eu ter ido parar entre as pernas de outra mulher, mas ela não era você e descobri da pior forma possível.

__ Então, como resolver isso? _perguntei cruzando os braços.

__ Me perdoe, Diana! Me perdoe por todo mal que lhe fiz! _meu coração deu um salto acrobático.

__ O que eu ganho em perdoar você?

__ O que você deseja? Eu dou o que quiser! _respondeu aflito.

__ Eu quero você! _houve aquele silêncio entre nós e um ponto de interrogação em cima da sua cabeça.

[...]

Olhei para trás, a casa estava a uma certa distância da praia, não haviam outras residências no local, então queria dizer que eu estava completamente sozinha. Pisei com os pés descalços na areia, a brisa me fez fechar os olhos, aproveitando o ar da noite.

Depois de verificar que ninguém estaria me vendo, larguei a toalha no chão, aos poucos fui tirando a camiseta e o short. A família Kim estava de férias na ilha de Jeju, já era bem tarde, todos dormiam e eu resolvi me rebelar.

Tirei o sutiã, jogando-o junto com a toalha, assim como a calcinha, que tratei de descer pelas pernas. Completamente nua, andei até o mar, sentindo a água gelada, fazendo meus pêlos se arrepiarem.

Fiz um coque alto no cabelo e pude aproveitar o banho noturno, com as ondas batendo contra meu corpo. De repente vi uma silhueta caminhando na praia, então me encolhi para que não me visse naquela situação.

Ele parou em frente as minhas roupas e se abaixou, pegando minha calcinha, então cheirou profundamente, para logo olhar em minha direção com um sorriso sacana. Engoli em seco quando ele retirou a camisa bem diante dos meus olhos, assim como calção e cueca juntos.

Observei cada movimento seu, sua elegância em caminhar em minha direção, fazendo minha intimidade pulsar de desejo. Não demorou para ficarmos frente a frente e aquela áurea sexual estava presente.

__ Se rebelando sem mim? _um sorriso desenhou os lábios carnudos de Jin, pois tinha total liberdade de chamá-lo pelo apelido.

__ Você demorou! _respondi também sorrindo.

__ Quando vai deixar de me impressionar?

__ Esqueceu que sou uma diaba ruiva? _ele deu uma risada, então puxou minha cintura contra si.

__ Eu te amo! _meu coração bateu acelerado.

__ Também te amo, mas acho que estamos aqui por outra coisa! _sorri maliciosa, então tive os lábios tomados.

O sabor dos lábios de SeokJin deveriam ser a oitava maravilha do mundo, com gosto de morango silvestres. Sua língua desbravava minha boca em busca de espaço, enquanto me apertava contra seu corpo quente.

Gemi entre beijos ao ter seu membro rijo roçando na minha barriga, fazendo com que descesse a mão que estava em seu pescoço, direto no caminho da felicidade. Jin gemeu rouco quando passei a masturbá-lo, usando movimentos de vaivém.

Sua boca devorava a minha com mais ganância, enquanto gemia pelos meus toques, que acabaram por permitir o membro dele ficar mais duro. Ele apertou minha bunda, recebendo um gemido de aprovação da minha parte.

Lentamente sua mão foi escorregando até alcançar minha intimidade, que por sua vez clamava por atenção. Mordi o lábio de Jin quando ele passou a massagear minha área sensível e sem conseguir controlar meus impulsos, remexi os quadris para senti-lo melhor.

Aqueles dedos me levaram ao delírio, mas ele não se conformou apenas em torturar minha intimidade, pois largou meus lábios para abocanhar meus seios. Soltei um grito de prazer com a senhora mamada que estava recebendo e tratei de aumentar o ritmo da masturbação nele.

Suas veias engrossaram e eu senti que estava bem perto de alcançar meu ápice, então joguei a cabeça para trás ao atingir o tão maravilhoso orgasmo. Também não tardou para Jin gozar em minhas mãos, que foram lavadas pela água salgada.

__ Você é perfeita, Diana! _Jin me abraçou ofegante.

__ Perfeita será a nossa noite quando você me levar para o seu quarto! _respondi também com o coração acelerado, o que fez ele se afastar me encarando.

__ Isso é uma proposta? _sorri.

__ Um ultimato! _ele sorriu, então foi me guiando para a praia, pois a noite seria uma criança.

Kim SeokJin não era um homem perfeito, na verdade me causou muito mal, mas estávamos quites já que eu fui a causadora de males que aconteceram antes. Ele fez a promessa que seria apenas meu, como havia exigido e o sujeito estava cumprindo a risca.

É certo admitir que o amor é uma caixinha de surpresas e ele quando bate na porta, é pra arrebentar de vez. Nosso romance era louco, assim como eu era sua diaba ruiva e ele meu anjo mal.

FIM 


Notas Finais


Bem, esse foi o fim..... espero que tenham gostado e me digam o que acharam!👇

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Vejo vocês nos comentários!😉

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