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História Anjos - PRÓLOGO


Escrita por: InfinitoeAlem

Notas do Autor


• Não se passa no mundo de Naruto, mas numa realidade diferente. Sem byakugan, sem raposa de nove caldas e sem ninjas.

• A fic é de total autoria minha, se você ler em algum lugar algo que se assemelhe ou que seja igual a minha peço que por favor me informe, eu dei duro para que saísse algo legal e é injusto outra pessoa simplesmente tomar de mim assim.

• Alguns personagens são de minha autoria, sem existência no anime.

• É isso, espero que gostem, amo você♥️🥰

Capítulo 1 - PRÓLOGO


Engulo o líquido amargo com velocidade, fechando os olhos ao sentir o sabor rasgar minha garganta e descer queimando.

Não estou bêbado, apesar de querer desesperadamente estar, voltar para essa cidade me atormenta, traz lembranças das quais ainda não estou preparado para lidar.

— Mais uma. — peço para o barman baixinho que agilmente enche meu pequenino copo de uísque.

Respiro fundo e viro o copo.

— Naruto! Aqui! — a voz ecoa em meu ouvido e eu corro em sua direção, nossa casa está bagunçada e seu grito entona desespero. Sinto-me arrepiar.

— Hana? — respondo, mas nada mais é dito por parte dela.

Merda. Merda. Merda. Merda. Por que eu sempre volto a pensar nisso? Levanto-me apressado, tomado por uma súbita falta de ar. Pago o que devo e caminho em direção a floresta.

A cidade está tão quieta e calma como sempre esteve, os olhares mal encarados em minha direção me incomodam, estava desacostumado com eles, faziam seis anos que não convivia sob tanto julgamento.

Entro na floresta. Os galhos tortos e pontudos atrapalham a entrada, pelo visto faz bastante tempo que ninguém caminha mais por aqui. Vou desviando dos obstáculos. Meus sapatos estalam conforme meus tênis alcançam o chão, cada passo meu parece extremamente barulhento nesse lugar silencioso.

Pelo visto tudo ainda me parece exatamente igual, reconheço o caminho que tanto passeei e, logo à frente, encontro o lago.

Ele não me parece tão brilhante quanto um dia fora, aliás ele não se parece tão brilhante desde que ela se foi.

— Entra logo, Hana. — chamei. Ela olhava para a água com um olhar desconfiado e encantado. Seus cabelos loiros preso no coque que ela tinha feito especialmente para não deixar o cabelo molhar na água escapavam por sobre sua testa.

— Você alguma vez já entrou aí? — perguntou, respondi concordando com um som nasal. — Ok... bem, lá vou eu.

Ela deu passos receosos. Estendi minha mão para dar apoio e assim que ela entregou a sua puxei-a para a água, juntando seu corpo ao meu.

A lembrança, embora feliz, ainda imerge meu coração em tristeza, culpa e saudade. Respiro fundo, despindo-me da blusa e dos tênis. Um mergulho. É isso o que preciso.

Mergulho, imergindo na água, cobrindo-me por inteiro. Talvez eu devesse ficar aqui, deixar minha vida se esvair por meus dedos, quem sabe fosse melhor.

O problema é que a morte me amedronta, sou um completo covarde, nem para receber a pena que mereço sou capaz.

Ergo-me, respirando o ar fresco da floresta. Alguns fios de cabelo tapam minha visão, preciso cortar isso urgente, afasto-os dos meus olhos.

Um barulho forte surge, seguido logo por um clarão, fico cego por alguns instantes. Praticamente fujo da água e visto-me de forma apressada.

Olho ao redor claramente assustado.

Mas que diabo...?

Estava perplexo com tamanha beleza, a pele alva iluminada pela luz da lua parecia conter brilho próprio, tapado apenas por um pano branco, acho que é um lençol ou algo do tipo, flutua pela água o corpo desacordado da mais bela garota que já vi. 

Por de baixo do pano branco, que se tornara transparente com a água, está o corpo desenhado. Parecia esculpido por deuses, poderia me apaixonar ali mesmo se não fosse tão amedrontado pelo amor e pelo passado que tenho com ele. Os cabelos azulados flutuavam e se misturavam, movendo-se conforme a água, a aurea meiga e sonolenta lhe davam a impressão de uma inocência imaculada.

Como ela veio parar aqui? Quer dizer, eu estava na água agora mesmo, como posso não ter visto?

Abaixo-me, puxando seu corpo em minha direção sem precisar entrar na água. Sua pele está quente. Febre, deduzo. Coloco minha mão em seu peito, o coração bate normalmente. 

Eu não deveria levá-la para casa, correr o risco de ser visto com uma garota desacordada não parece algo bom, principalmente nesse momento. Mas não posso deixá-la aqui, a mercê de tantos perigos...


Notas Finais


Gostaram? Postarei o primeiro capítulo em breve. Deixem seu favorito, um comentário e adiciona na lista de leitura. Nós, escritores, nos esforçamos tanto para fazer coisas que realmente agrade, vocês não sabem como a gente fica feliz de receber um reconhecimento❤️
Obg, até a próxima hihi


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