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História Anjos e Demônios - Não sou eu seu pior pesadelo


Escrita por: tinimyeon

Notas do Autor


Olá abiguinhos! ><
Hoje trago mais um capítulo para vocês, espero que vocês gostem! :3
Eu realmente estou tão feliz, são 93 pessoas lendo o que eu escrevo, nhaw amo todos vocês!
Obrigada pelos favoritos e pelos comentários do capítulo passado.
Amei a edit que fiz, nhaaaaw ^^
Boa leitura <3

Capítulo 19 - Não sou eu seu pior pesadelo


Fanfic / Fanfiction Anjos e Demônios - Não sou eu seu pior pesadelo

Park Jimin. 

Para mim, ainda me sinto inconformado ao saber do que Jung é capaz somente para poder chamar minha atenção. Por que simplesmente não podemos conversar e nos resolver? Acho que já possuo a resposta: se nos encontrarmos novamente, tenho a total certeza de que faria qualquer coisa para matá-lo, sem me importar com que Jungkook ou qualquer outro iria pensar sobre meus atos. Até porque, eu o protegeria do homem infeliz que estragou nossas vidas. Sobre a raiva que senti ao ver Jung tocar no meu Jeon? Eu poderia fazer de tudo para ter impedido um simples toque na bochecha do moreno, um toque realizado por um dono de mãos imundas, não só no sentido físico, mas o que os atos do antigo Diretor significam para mim. Mais que qualquer outra coisa, o meu desejo de acabar com a vida deste homem me prejudicou tanto nesses últimos meses. Por mais que eu – as vezes – goste da minha nova personalidade, uma parte de mim diz que eu não deveria confiar nesse meu lado Demônio. Acho que só tenho os tais pensamentos contrários, que não deveria seguir a parte Mista recém descoberta, por motivos do Jungkook. Ele sim, sempre interfere em meu ponto de vista, mas não de uma forma ruim.

E neste momento, estou indo fazer o que acho certo. Finalmente poderei matar e saciar meu desejo de vingança que senti por meses. Na maioria do tempo, antes de tomar esta decisão eu só pensava no Jungkook ou em possíveis formas de matar alguém, alguém que eu só conheço o sobrenome, mas que já continha um ódio profundo: Jung.

Paro ao perceber que ando sem rumo. Olho para trás e só vejo uma rua deserta, com leves pingos de chuva caindo no chão a nas árvores. Apenas um poste de luz e a iluminação da Lua predominava o local, o resto era somente escuridão, assim como sinto meu coração nesse momento. A luz seria meu lado Anjo, provocada por Jungkook, e a escuridão representaria minha parte Demônio.

Park Jimin, pare de ser idiota. Está me procurando sem obter respostas, apenas porque você não quer enxergar a realidade. Não quer terminar onde tudo começou?

Li a mensagem que estava presente no visor do meu celular, li cada palavra novamente, e de novo. Até me despertar do transe em que estava, como ele sabia que eu estava o procurando? E o número do meu celular?

Mas se ele quer um confronto, é isso que Jung terá.

Esse "onde começou", sei muito bem onde fica. A nossa antiga base, a única coisa que ele podia ter controle. E eu fiz parte da destruição dela. Não sei se fico triste com isso. Eu não sinto tristeza ao me lembrar que estraguei uma parte da vida de Jung. Parece tão clichê terminar as coisas onde elas começaram, mas aparenta ser uma coisa boa, que após eu fazer a tal coisa, tudo irá se resolver.

A verdade é que eu não sei se as coisas irão se resolver após assassinar o ser que matou os meus pais.

Confesso que penso que há algo de errado com tudo isso. Por que ele mesmo se auto convidaria para uma briga que irá resultar na morte de alguém? Será que Jung pensa que irei desistir e sair de mãos dadas com ele, como se nada tivesse acontecido? Ou será que ele acha que ele que irá me matar, não o contrário?

Onde eu estava com os meninos fica perto da – antiga – base Vinte e Seis. Andei apenas alguns minutos antes de encontrar a velha placa que indicava que agora era o tal território. Há anos atrás, eu e Jungkook ficávamos durante horas aqui, sentados, pensando como a gente seria no futuro e conversando sobre assuntos aleatórios. Fico me perguntando se agora essa resposta existe. Passei apressado, tentando me libertar dos devaneios profundos que tive. Mas antes da placa sair totalmente do meu campo de visão, notei que havia algo antigo escrito atrás da mesma, e parei para ler, tendo uma vaga lembrança de estar exatamente aqui: "Jimin hyung e eu sempre estaremos juntos, mesmo que estejamos longe daqui". Sorri após ler o que o pequeno Jungkook tinha escrito. Eu só espero que essa frase seja verdadeira. Suspirei e retomei o caminho.

Olhei ao redor, procurando Jung. Era estranho estar aqui depois de tanto tempo fora. Nem parece que já chamei isso aqui de "casa" um dia. Tentei entrar no velho prédio destruído subindo as escadas, mas antes que eu fizesse, escutei o dono da voz grave e rabugenta que eu tanto procurava:

- Park Jimin, por que você insiste em fazer idiotices? – Jung disse e me virei, para encará-lo. Fui me aproximando aos poucos, até estar totalmente a sua frente. – Acho que é por isso que foi tão fácil matar seus pais, porque eles também eram estúpidos. – Odeio o fato dele falar essas coisas, e ao invés de eu tomar alguma providência, apenas fico calado, absorvendo essas palavras rudes. Falar de minha omma e meu appa, com certeza, destruía-me por inteiro.

- O único Anjo estúpido que eu conheço aqui é você. – Retruquei, sem paciência por ele me afetar e me deixar cada vez mais triste e com mais raiva ao mesmo tempo. – Me sinto feliz ao saber que nunca mais precisarei observar sua face imunda.

- Só por que irá morrer? – Ele disse, rindo sem humor. Neguei com a cabeça, sem me importar muito com suas palavras inúteis para minha mente. – Uma pena que dessa forma, morto, nunca mais verá aquele menino bonito, seu namorado... o nome é Jungkook?

- Não ouse dizer o nome desse Anjo. – Falei alto, mas sem chegar ao ponto de gritar. Fiquei muito irritado, somente por ele ter dito o nome de Jeon. – Por que você me odeia tanto, por que você odiou tanto meus pais?

- Porque eles tinham você. – Jung respondeu, transparecendo calma na sua voz. Ele era louco? Tinha inveja ou algo assim de mim? – Você possui algo que nunca poderá entender.

- Ah, sério?! – Debocho, cruzando os braços. Revirei os olhos e ele pareceu me encarar cada vez mais intensamente. – O que eu possuo, então?

- Daqui para frente, tenho certeza que não será vida. – Jung diz, com ironia. Isso foi o suficiente para ele de repente, fazer sua mão ir de encontro com a região do meu estômago. Afastei-me e o olhei, retribuindo o soco em sua face.

Foi assim que iniciamos uma troca de chutes e socos. Ele as vezes gritava algo estranho, mas ainda sim todas as frases eram sobre mim. Apenas as ignorava, e continuava a bater nele. Por Jung ser mais velho, fico em vantagem. Sou mais ágil e habilidoso, mesmo assim, não posso negar que o homem também tinha suas habilidades. Lutávamos com muita concentração, um ou outro sempre acabava caindo, mas se recuperando novamente. Atacava sem muita dificuldade, mas mesmo assim, aos poucos, ambos estávamos começando a ficar cansados. O confronto piorava cada vez mais, porém ninguém queria ceder sua vida. Então, apenas ignorávamos a dor dos ataques e continuávamos a brigar. E num momento inesperado, ele retirou uma pistola de seu blazer preto, fazendo-me arregalar os olhos. Num ato sem pensar de minha parte, no momento que ele a disparou, a virei contra si mesmo. O barulho ecoou por meus ouvidos, e deixei um pequeno sorriso vitorioso escapar de meus lábios. Finalizado. Eu havia o vencido. Ele se ajoelhou e urrou de dor, tentando se recuperar do profundo ferimento feito em seu peitoral.

- Eu aviso, não sou eu seu pior pesadelo. – Ele falou e sorriu fraco, tomando logo em seguida, uma expressão de dor.

- Mas eu sou o seu. – Disse e sorri, observando-o morrer aos poucos. Antes que Jung pudesse reagir ou falar algo de novo, roubei sua arma e atirei contra sua cabeça, deixando-o jogado no chão, com sangue escorrendo por todo o seu corpo morto.

Foi nesse momento, que consegui enxergar uma silhueta se aproximando. Tentei distinguir, mas não consegui, então me afastei cada vez mais do corpo debruçado, colocando a arma no chão. Escutei um grito do ser que vinha em minha direção, essa voz... era familiar, não pude reconhecer por estar longe. Franzi as sobrancelhas, confuso. Reaproximei-me, buscando saber quem era a tal silhueta. No momento que descobri a identidade do homem que chorava silenciosamente, fiquei sem reação, incrédulo. Por instantes fiquei estático, sem mover um músculo.

Por que diabos o Jungkook estava chorando pela morte de Jung?

- Jung-kook... – Minha voz por instantes, ficou falha. Realmente fiquei desconcertado pelo moreno estar chorando. Ele se virou e arregalou seus olhos, correndo para me abraçar. – O que houve?

- Pensei que aquele corpo fosse você. – Ele respondeu, com a voz abafada por estar com seu rosto apoiado por cima do meu pescoço, já que Jeon é mais alto.

- Você realmente precisa de óculos. – Disse, fazendo careta por terem me comparado a Jung e ele riu pelo meu comentário. Afastei o garoto somente para observar seu rosto, Jungkook ia dizer algo, mas o interrompi com um beijo.

Como sempre, seu gosto doce invadiu minha boca. Pedi passagem para a língua e ele logo cedeu, sorrindo em meio ao beijo. Aproveitei cada sensação que o moreno me proporcionava. Pousei minhas mãos em seu cabelo escuro, puxando-o mais para mim, fazendo-nos colar nossos corpos. Suas mãos foram de encontro a minha cintura, apertando forte, mas suavemente para não me machucar. O momento de seus beijos, eram indescritíveis para mim, toda vez que eu repetia o ato, tinha vontade de beijá-lo cada vez mais. Cessamos e ficamos com nossas testas coladas, nos encarando intensamente. Sorri ao vê-lo corar, tão fofo e sensível, mas ao mesmo tempo forte.

- Por que veio atrás de mim? – Indaguei, ainda hipnotizado pelos seus olhos. – Pensei que ficaria bravo comigo por ter matado Jung, não é uma boa ação.

- E estou bravo sim, iremos conversar depois sobre isso! Mas há um tempo atrás... eu escrevi numa placa que não iria te deixar, e desde então venho cumprindo essa promessa.

- E você pretende descumprir? – Disse, e sorri ao me lembrar do que havia lido hoje mais cedo. Toquei delicadamente em sua bochecha, a acariciando e vendo seu rosto ganhar um tom róseo.

- Só se você continuar sempre me deixando corado, eu irei. – Ele respondeu e fez um biquinho em seus lábios. Achei muito fofo e ao mesmo tempo sexy. Como Jungkook consegue provocar dois sentimentos distintos em mim?

- Não tenho culpa se você é irresistível. – Falei e novamente, tomei seus lábios aos meus, mordiscando o seu lábio inferior. Ele arfou baixinho, o que me fez sorrir e o abraçar entre o beijo.

- Tenho algo sério e muito importante para te dizer. – Jungkook disse interrompendo o beijo lentamente, afastando-se numa distância razoável e meu sorriso se desmanchou, fazendo-o suspirar e olhar de novo o corpo jogado ao nosso lado.

- Pode falar. Mas acho que não há nada tão pior quanto Jung ter ficado vivo por tantos anos. – Brinquei, mas logo assenti que ele prosseguisse ao ver sua expressão séria.

- YoungJae enganou você todo esse tempo. E Namjoon sabia disso. – Jeon falou tão rápido que demorei alguns segundos para entender, e mais uma vez nessa madrugada cheia de conflitos, fiquei tão surpreso ao ponto de ficar sem palavras. Namjoon? Eu confiava tanto nele, e o mesmo me traiu de uma maneira tão suja.

- C-como assim... me enganou? – Perguntei, colocando uma de minhas mãos sob minha testa. Minha visão começou a se desregular e por instantes me senti tonto. O moreno percebeu e segurou minhas mãos, passando-me segurança.

- Ele só te usou para que matasse Jung. – Jeon disse e suspirou, fiquei estático, sem acreditar. – Eu preciso te explicar, há coisas que nem Namjoon pôde nos explicar... tem muita coisa envolvida, Jimin-Hyung.

- Eu quero saber absolutamente tudo. – Falei e o mesmo assentiu, compreendendo. – Você me avisou tantas vezes que não poderia confiar nele, e eu insisti. Desculpe-me.

- Jimin, não precisa se desculpar. – Ele falou, apertando mais ainda suas mãos contra as minhas. – YoungJae, por algum motivo que Namjoon não sabia, sempre teve o objetivo de ativar seu lado Demônio, para que matasse Jung. Nam estava ciente de tudo desde o início. E com o sangue e culpa em suas mãos, YoungJae poderia prosseguir seu plano.

- E qual era o plano dele? – Pergunto, aflito. Por mais que eu quisesse saber a resposta, estava nervoso com o que poderia vir. Ele suspirou, também incomodado com a situação.

- Se juntar ao tal alguém que quer te matar.


Notas Finais


HOJE FIQUEI INSPIRADA. Gostei do resultado obtido hoje, espero que vocês também tenham gostado.
E não me matem por ter feito NamJin brigar... já pela morte do Jung, todo mundo queria isso, né?
Sobre as frases destacadas... guardem essas palavras hehe
Enfim, a gente se vê no próximo capítulo, beijinhos <3


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