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História Anjos Solitários - Wincest - A destruição da alma


Escrita por: Takealookmenow

Notas do Autor


Olá amigos,

Segue mais um capítulo,
com fortes emoções, e se tiverem
problemas cardíacos, não leiam. (Sério).

Me perdoem qualquer coisa e por favor
não me matem, novamente.

Desculpem os erros,

Ótima Leitura !!!

Capítulo 35 - A destruição da alma


Fanfic / Fanfiction Anjos Solitários - Wincest - A destruição da alma

 

Gadreel abriu o seu melhor sorriso quando viu Sam cruzar as grandes portas do restaurante. Estava feito, era o sinal para a grande guerra entre as espécies realmente começar.

Sam deu um rápido aceno de mão para Gadreel que atendia a um cliente no momento de sua chegada, e lhe correspondeu ao aceno amigavelmente. Tendo em sua mente que conversaria com Gadreel, e em menos de uma hora estaria saindo do restaurante de volta para a mansão, de volta para Dean.

Gadreel, apesar de sua felicidade em ver Sam, ambicionando poder agarra-lo o mais breve possível, se esforçou para não ter mais pensamentos aleatórios, e viajar nas imagens criadas por sua mente de tudo que faria com Sam, e logo, fez sinal para dois funcionários trancarem as portas, assim que notou que Sam passou por elas, no hall de entrada principal do lugar, indo para a parte de trás do restaurante, onde ficavam os armários dos funcionários, e quando sua imagem sumiu do recinto, as portas foram trancadas, sem demora, por dois grandes demônios que serviam de segurança do lugar.

Gadreel foi de mesa em mesa, havendo poucos clientes aquela hora da manhã, se desculpar com os humanos presentes, porque iriam fechar o estabelecimento devido a um vazamento de gás na cozinha, o que assustava de imediato as pessoas, que esvaziaram o local em menos de vinte minutos, todas sendo gentilmente encaminhadas a cruzarem uma porta simples na lateral do restaurante, que também foi trancada, após o último cliente passar pela mesma. Não queria levantar nenhuma suspeita da real serventia do restaurante.

O plano era que ficariam somente o caído e mais dois demônios no restaurante, para vigiarem o lugar e Sam, já que Crowley ainda iria precisar de Gadreel para outros serviços inclusos no seu plano pessoal, o que obrigaria ao caído a se ausentar, para seu desgosto, que preferia ficar com Sam o tempo todo.

Ordens eram dadas no salão principal do restaurante, enquanto Sam recolhia algumas peças de suas roupas e itens de higiene pessoal de seu armário, colocando tudo dentro de um sacola, para poder deixar o lugar por tempo indeterminado, já que dependeria de ser aceito de volta quando a guerra acabasse.  Fazia tudo com certa calma, para depois conversar com Gadreel, já que o viu ocupado com cliente quando entrou e não queria atrapalhar o serviço dele, para pedir sua dispensa amigável, pois como em qualquer trabalho deveria ser feita pessoalmente, até para que pudesse ter uma oportunidade de voltar a trabalhar ali, como desejava, sendo que foi o único lugar que abriu as portas de um emprego para ele. Apesar da briga com Dean, se sentia confiante e alegre de que iria resolver tudo e logo em seguida estaria fazendo a vontade de Dean e de todos, ficando com o vampiro na mansão.

O tão esperado anúncio seria feito pelo caído, que em poucos minutos, reuniu a todos no salão principal do restaurante, e subiu numa cadeira para informar o que era esperado há muito tempo por cada demônio disfarçado do local. E assim, que se viu acima dos demais, viu também Sam chegar numa das passagens laterais que davam para a cozinha, um pouco esbaforido, terminando de colocar algumas coisas em uma sacola plástica, e fazendo ar de dúvida do porque estavam todos ali, em volta de Gadreel.

Gadreel: (Abriu os braços)....Bem, meus caros amigos, tenho a honra de anunciar a libertação de vocês nesse exato minuto....como todos sabem, e, estavam ansiosos esperando esse tempo todo.....(Sorriu para todos)......Estou aqui para transmitir as palavras do nosso amado mestre....assim....todos você estão livres para matarem cada maldito vampiro dessa cidade !!!.....(Gritou bem alto para que todos o ouvissem, inclusive Sam).....Vão !!! Estão livres finalmente!!!!....(Gritava sem hesitação alguma).

Sam tinha percebido uma movimentação atípica quando estava junto aos armários, e tratou de seguir outros funcionários que passaram por ele, quase correndo, sem darem nenhuma explicação do que estava acontecendo, e, quão enorme foi sua surpresa quando ouviu as palavras gritadas por Gadreel, compreendo no mesmo instante o que significavam, apertando seu peito, fazendo descompassar suas emoções, sentindo um frio percorrer todo o seu corpo.

Automaticamente, Sam procurou uma saída, mas estava completamente cercado dos outros funcionários que aos poucos, para sua tortura mental piorar, foram se transformando em fumaça negra e sumindo pelas frestas do chão e janelas, e cada passo que dava em direção a porta, mais funcionários se desfaziam em fumaça negra, deixando claro na sua visão de caçador que eram todos demônios.

Os demônios, afoitos por sua liberdade, não se importavam com o avanço de Sam entre eles, enquanto abria caminho, desesperado, em busca de uma saída mais próxima, que era justamente a saída principal, e isso lhe deu esperanças de poder sair do lugar, mas quando colocou a mão na porta da frente, em meio a grande quantidade de fumaça e movimentação dos demônios, teve seu corpo jogado contra a mesma com toda a força, e seu braço torcido e mantido para trás, grudado em suas costas, sem piedade, com alguém exercendo uma força fora do comum contra si. Sentiu uma dor excruciante em todos os músculos de seu braço, e um ar quente sendo soprado em seu pescoço, próximo ao seu ouvido, com seu rosto colado no vidro frio da porta, pela força que se chocava contra sua cabeça também.

Gadreel: Achou mesmo que eu deixaria você sair daqui assim....(Segurou forte no braço de Sam dando um tranco para trás, arrancando um grito de dor do humano, forçando cada vez mais o corpo todo de Sam contra a porta, quase o esmagando).

Sam sentiu sua alma fugir do seu corpo de tanto pavor que sentiu naquele momento, mas acima de tudo em saber que Dean estava certo, e agora era questão de horas para ele e Dean estarem mortos, tudo por causa de sua estupidez e teimosia. Foi o primeiro pensamento que se arrastou em câmera lenta por sua mente confusa pelo susto.  

Gadreel manteve seu corpo encostado contra o de Sam, após dizer o que queria para um Sam atônito, continuava o imprensando contra a porta, e aproveitando o movimento, esfregou rudemente seu quadril e pênis na bunda de Sam, depois passou a outra mão que não estava torcendo o braço de Sam, por cima de sua calça jeans, alisando e apertando levemente a nádega de Sam, que retesou o corpo todo, com nojo, já com os olhos lacrimejantes pela dor e pelo abuso em ser tocado daquela forma.

Gadreel: Que isso Sam, relaxa......(Riu)......eu só quero pegar isso aqui.....(Balançou o celular de Sam que tinha pego em seu bolso traseiro, na altura do rosto dele)....não precisa ficar com medo de mim.....ainda teremos muito tempo para nos conhecermos bem melhor...(Lambeu a curva da orelha de Sam, e deixou um beijo em sua nuca, o virou de frente para si, ainda fazendo pressão no braço torcido).

Sam encarou seu algoz, e rapidamente correu os olhos no lugar, que estava praticamente vazio, senão fosse por ele mesmo e Gadreel, além de dois demônios, que eram os seguranças do restaurante, que estavam sentados nos bancos altos do bar, ambos olhando para Sam e Gadreel e rindo da cena, de Sam aprisionado pelo aperto de Gadreel e por seu abuso anterior.

Gadreel soltou o braço de Sam, que sentiu uma enorme dor, ao tentar voltar o mesmo para frente de seu corpo, o que provavelmente, tinha deslocado algum osso, e distendido toda a musculatura e os ligamentos. Sam tinha o coração muito acelerado, pelo medo denunciado em seu rosto, mas tentava se controlar ao máximo para se manter de pé, gemendo baixo pela dor no braço que segurava com a outra mão, viu Gadreel se afastar dele calmamente, e andar até o bar, contornar o balcão, colocar um pequeno copo para doses em frente aos demônios e mais dois copos na sua frente, e servir uísque em cada copo daqueles dispostos encima do balcão. Sam não sentia mais o chão debaixo de seus pés, e se apoiava na porta que sustentava todo o seu peso, e mesmo com a voz embargada pela vontade absurda de chorar sua dor física e todo seu arrependimento e medo, se concentrou em esclarecer o que estava acontecendo, ainda envolto na surpresa infeliz de estar sendo preso por Gadreel e por demônios.

Sam: (Falou com a voz fraca e rouca afetada pela dor que sentia).....O que você quer, Gadreel? Que tipo de demônio é você ?

Gadreel: Primeiro vamos brindar, ao nosso primeiro encontro....(Levantou o copo e bebeu, acompanhado dos dois demônios que fizeram o mesmo em meio aos risinhos debochados).....e o que eu quero é fácil descobrir...(Apontou para Sam e lambeu os lábios)....mas eu não sou um demônio....(olhou para os dois a sua frente)....desculpe rapazes, nada contra.....(Riu alto).....eu sou um anjo....meu jovem humano delicioso....(Riu mais alto e apontou para o último copo a sua frente)....não vai beber conosco?....Se eu fosse você, eu beberia para poder relaxar...pois ainda teremos muitas emoções pela frente.....ou posso dizer muita diversão.....(Riu mais uma vez e apoiou os cotovelos no balcão, olhando para o celular de Sam largado ali).

Sam sentiu uma ânsia de vômito pelo nervoso se apossar de si, em imaginar sendo tocado à força por Gadreel, que deixou claro suas intenções. Não respondeu a pergunta de Gadreel e continuou escorado na porta de entrada, segurando o próprio braço que doía muito, abaixou sua cabeça, derrotado, observando Gadreel mexer em seu celular, sentindo toda a sua curta vida passar diante de si,  principalmente, as imagens de Dean, e de todo o sofrimento que tinha imputado a ele, por todas as vezes que o viu chorar. Se lembrou daquela manhã fatídica, da briga, e de o ofender e o ver sair da mansão, se perguntando, o que ele tinha feito para Dean passar de vampiro sedutor a um amante sofrido e maltratado por si, e não segurou mais as lágrimas, que começavam a brotar de seus olhos.

Gadreel: Sam, você sabe que o seu vampiro lindo irá morrer, não sabe?....(Levantou a tela do celular para Sam com uma foto deles dois juntos, com Dean sorrindo em primeiro plano sendo abraçado por trás por Sam, ambos felizes naquele momento)..........Agora mesmo, ele, junto com os outros puros estão cercados naquela mansão, e quando ele perceber a sua falta, será tarde demais para você, que já terá sido meu....(Baixou o celular no balcão, pausou e olhou sorrindo para Sam)......e várias vezes.......(Riu mais alto).......e aí, ele ficará enlouquecido e daremos a ele, o alívio para seu sofrimento, nós o mataremos....e ele já era.....e talvez eu deixe você colocar uma foto minha aqui também.....(Riu novamente, mas ouviram um pigarro seco do outro lado do restaurante, interrompendo a explanação de Gadreel).

Crowley: Querido....(Levantou as mãos para Gadreel)....assustando o nosso humano....que feio....(Balançou o dedo indicado em sinal de negação)....não faça isso....(Se aproximou de Sam e passou a mão em seu rosto, que se encolheu ao toque)...calma garoto, eu não vou lhe fazer mal.....pelo menos, eu não....(Sorriu, se voltando para Gadreel)....mas ele, com certeza irá....(Riu e se afastou de Sam, indo até Gadreel, deixando Sam para trás, na porta, chorando, assustado e com dor).

Gadreel: Chefe, eu estava lhe esperando para fazer o contato....(Disse ansioso).

Crowley: E por isso não me avisou que deu a liberdade aos demônios e nem que nosso convidado tinha chegado....(Deu um tapinha nas costas de Gadreel)....você deve mesmo estar muito afim do garoto para esquecer suas obrigações...né mesmo, querido?....(Riu debochado e se encostou no balcão do bar, limpando as unhas).

Gadreel: (Abaixou a cabeça).....Desculpa chefe.....eu já estava para te ligar...(Mostrou o celular de Sam em suas mãos).....mas eu queria brincar um pouco com ele primeiro...agora ele é meu bichinho de estimação...(Riu e piscou olho para Sam, que virou o rosto atormentado).

Crowley:.....Anjos caídos.....(Disse com ar enfadonho)....aprendam que o trabalho vem antes, e só depois vem o prazer.

Sam observava aquele diálogo inusitado das criaturas maléficas e compreendendo cada vez mais, que seria mesmo usado para atrair Dean que seria morto por aqueles demônios, mas não conseguia enxergar quem na verdade era Crowley.

Sam: Quem....quem é você de verdade? (Perguntou tentando manter o foco do que era dito, e chamar a atenção de Crowley para si, sentindo um enorme temor do homem vestido todo de negro).

Crowley: (Se virou orgulhoso para Sam)...Eu sou o maior demônio que esse mundo já viu....e muitíssimo em breve serei o único e absoluto rei do inferno....(Pausou e pensou um pouco)....é claro depois que eu der um jeito em Lúcifer....desculpe...(Se curvou em cumprimento)....se tive que mentir para você....ossos do oficio...(Sorriu para Sam).

Sam: (Fez algumas conexões dos últimos acontecimentos em sua cabeça)...Então foi você que foi na casa de Bobby e que .....(Foi interrompido).

Crowley: Eu mesmo, e fui também visitar um caído, amante do arcanjo do senhor....(Olhou para Sam).....e....garoto, eu queria mesmo poder ficar aqui e batermos um papo....(Falou cortando Sam).....mas agora estou sem tempo para suas perguntinhas....além do mais.....nós iremos nos encontrar quando você der entrada no inferno....(Sorriu)....afinal, todos os caçadores vão para o mesmo lugar....quem sabe num futuro você possa me ser bem útil lá embaixo...(Apontou para o chão e deu uma gargalhada).

Gadreel ainda estava retraído pela leve bronca que levou de Crowley, mas logo desfez a cara de preocupado, quando Crowley, o chamou na cozinha, seguiram lado a lado até lá, deixando Sam junto com os dois demônios lhe vigiando, e assim que ambos saíram, um deles pegou Sam pelo braço com toda grosseria possível, sem se importar com a dor que Sam sentia no mesmo, e o arrastou até a última mesa do grande salão, uma que ficava num canto mal iluminado, e sem vista de janelas, e bem distante de portas, onde jogaram Sam de qualquer forma em cima de uma cadeira para que ele se sentasse e ficasse ali, quieto, conforme lhe ordenaram.

Sam olhou em volta, estudando as chances de poder fugir, e suspirou profundo, ao detectar que não tinham saídas naquele lugar, mesmo que estivesse no salão do restaurante, com várias janelas e uma porta principal, tudo estava lacrado, as janelas tinham sido lacradas com cadeados e fitas isolantes assim como a porta que estava encostado anteriormente, que tinha uma corrente grossa e mais alguns cadeados na mesma, a trancando, irremediavelmente, o que nem tinha percebido quando estava sendo prensado contra a mesma por Gadreel. Além disso tudo, haviam os dois demônios o vigiando sem vacilar, sentados na mesa em frente a que estava, jogando fora toda e qualquer mínima esperança que tivesse de conseguir sair dali, e nem suas técnicas e experiência de caçador o ajudariam naquela situação atual.

Sam se ajeitou na cadeira, colocando o braço machucado sobre a mesa, para tentar amenizar a dor física, já que a dor em seu coração não poderia ser afastada. Sam escondeu o rosto nos braços sobre a mesa, e se entregou ao desespero que sentia, chorou silencioso, para não servir de galhofa para os demônios, que passaram a jogar cartas, enquanto Sam sentia seu peito explodir, tamanho arrependimento, e medo de Dean acabar sendo ferido e morto por causa de sua atitude, que agora mais do que nunca, via que era mesmo, muito egoísta. Não podia suportar pensar em Dean caindo em uma armadilha causada por sua falta de companheirismo com ele. Seu amor por Dean se revirava em sua alma, gritava o nome dele, inconsolável, por relembrar que há poucas horas estava de frente para o seu rosto sofrido, devido a uma briga tão idiota, quanto ele mesmo tinha sido. Nem pensava no que iria sofrer nas mãos de Gadreel, porque nada se comparava ao que já estava sofrendo, nunca mais veria o amor de sua vida, nunca mais poderia tocar nele, sentir seu cheiro, que trazia na lembrança.

Sam ficou muito tempo chorando, até ser violentamente puxado pelo ombro, e novamente arrastado com força por um dos demônios para o subsolo do restaurante, onde nunca antes tinha estado, e foi jogado escada abaixo, caindo num solo de pedra áspera e úmida, onde tudo cheirava a mofo, havendo várias estantes de madeira no lugar, e tonéis de vinho, como se ali funcionasse uma antiga adega. Tinha somente duas lâmpadas bem fracas no enorme espaço, uma entre as estantes e a outra ali onde Sam tinha caído, ao fim da pequena escada de madeira de poucos degraus. Tudo estava terrivelmente coberto de poeira, e num canto próximo a escada haviam várias cadeiras empilhadas, e alguns materiais quebrados, eletrodomésticos danificados e utensílios de cozinha enferrujados dentro de baldes gigantes de mantimentos reaproveitados. Tinha um pequeno tanque com uma torneira, próximo a essas coisas, com uma pequena mesa cheia de objetos descartados com o tempo, como toalhas de mesa, lustres e garrafas vazias de decoração, tudo coberto por grossa camada de poeira acumulada com o tempo.

Sam se encolheu sentado no chão mesmo, encostou suas costas na parede tão fria quanto o todo ambiente, pois parecia que aquele lugar tinha sofrido uma enchente e estava secando aos poucos, tamanha umidade que vinha de todos os lados, junto com a poeira e o cheiro nauseante. Viu alguns ratos passarem perto de onde estava, mas nem se importou, e continuou com o choro interrompido pelos demônios que reabriram a porta, e falaram algo a respeito que Gadreel teria que sair e deixaria ele aos cuidados dos dois, e por isso que o jogaram ali, e que não queriam ouvir nenhum grito seu, senão o torturariam, conforme ordens de Gadreel.

Sam ainda se esforçou, andou por todo o lugar, completamente fechado, sem outras portas, que não a que passou, e, com pequenas janelas quadradas no alto das paredes, porém as mesmas eram minúsculas, não tinham mais do que vinte centímetros de altura e largura, não passaria nem mesmo a cabeça de Sam, e depois ainda tentou forçar a porta, mais a mesma como era de se esperar, estava trancada, e por ser de ferro puro, não conseguiu abrir a maçaneta com um garfo que tinha encontrado ali. Sentou se no chão novamente e ficou relembrando a última vez que fez amor com Dean, para poder conseguir se agarrar ao amor que pulsava junto com o bater de seu coração, e por mais que Gadreel quebrasse o seu corpo, sua mente e sua alma estariam a salvo na lembrança do corpo quente de Dean sobre o seu, nos beijos apaixonados e em cada carinho que ele demonstrava o seu amor. Continuou chorando por um longo tempo, entregue a solidão de seu cárcere e ao sofrimento de nunca mais poder rever aquele que tanto amava.

Crowley havia chamado Gadreel para cozinha para que tivesse privacidade em suas ordens, já que ele ficaria responsável por um segundo cativeiro, onde Crowley pessoalmente ficaria alojado até conseguir alcançar seu objetivo, antes do fim da guerra, e tinham que acertar os últimos detalhes do local, assim como da fuga de Gadreel durante um tempo, já que não poderia entrar no inferno sem morrer, o que não pretendia, no momento. E antes de deixar o restaurante Crowley fez o ânimo de Gadreel sumir momentaneamente.

Crowley: Caído...não se esqueça do que combinamos....somente depois que o vampiro Dean Fatinelli estiver morto, que você poderá ficar com o humano dele, afinal não conseguiremos que ele venha até aqui, se o amorzinho dele já tiver sido violado, temos que fazer ele entender que existe essa ameaça antes que ela se concretize...ouviu bem...querido....(Mandou um beijinho no ar para o anjo caído e sumiu, antes que esse gritasse por sua frustração).

Crowley nada impedia que Gadreel fosse ver Sam antes de se ausentar para cumprir suas ordens, pensou Gadreel, em meio ao sorriso estampado no rosto quando desceu as escadas do subsolo do restaurante, o que achou a idéia maravilhosa de mantê-lo ali, pois ninguém poderia ouvir seus gritos.

Gadreel: (Viu Sam sentado encolhido num canto, embaixo de um mesa empoeirada)......Sam....porque está aí nesse lugar?....Vem cá....eu vim me despedir de você....terei que dar uma saída aí...(Se agachou em frente a mesa e estendeu a mão para Sam, que foi completamente ignorada por ele, que tremia em antecipação do medo e nojo que sentia por Gadreel).

Gadreel, assim como todos os caídos, não possuía mais seus poderes de anjo, lhe restando alguns poucos dons, e a força física bem acima do normal, com relação aos humanos, era um deles, o que era comum aos dons herdados por caídos, o que somado ao seu corpo humano, com músculos trabalhados e altura equiparada a de Sam, lhe conferiam total superioridade a força física de Sam, que havia notado isso quando facilmente foi dominado e teve o braço torcido por Gadreel, apesar de seu próprio tamanho e força, por isso tinha acreditado que ele era também um demônio, ao ser subjugado.

Sem paciência de pedir novamente, Gadreel segurou nos cabelos de Sam e o arrastou para fora da estrutura da mesa, o jogando do outro lado do cômodo, fazendo Sam cair deitado, após bater contra a parede. Gadreel aproveitou o corpo caído de Sam e lhe deu dois fortes chutes no abdômen em seguida, o fazendo golfar sangue e uma espuma branca pela boca, obrigando a pensar que algum órgão devia ter estourado dentro dele, tamanha a dor e  queimação que sentia nos lugares onde os chutes o acertaram, ficando com a visão completamente desfocada e uma forte sensação de desmaio e queda brusca de pressão arterial.

Gadreel: Tá vendo o que acontece, quando não me obedece....(Se ajoelhou ao lado de Sam)....eu não sou seu namoradinho para pedir com educação, nem te tocar com carinho....(Agarrou os cabelos de Sam mais uma vez, fazendo seu rosto ficar para cima e tomou sua boca num beijo com gosto de sangue, o levantando pelos cabelos e o agarrando contra seu corpo).

Gadreel invadiu a boca de Sam com sua língua, explorando cada canto da sua boca com sangue, o deixando sem ar e engasgando. Gadreel buscou achar a língua de Sam que tentava a todo custo se separar do beijo, mesmo tendo sua cabeça presa nas mãos de Gadreel, que puxava com muita força seus cabelos cumpridos. Gadreel desceu sua boca nojenta pelo pescoço de Sam, o cheirando e o lambendo seu pudor algum, expressando seu desejo intenso pelo corpo de Sam, que virava o rosto, tossindo, recuperando sua respiração e tentando fugir do contato e empurrar Gadreel com as mãos em seus ombros, sentindo os lugares dos chutes doerem mais pelo aperto em seu corpo, além da dor absurda em seu braço.

Gadreel: Eu adoro seu cheiro doce.....(Sam revirava o rosto para os lados, chorando, se lembrando que Dean sempre dizia isso para ele também, mas com muito nojo de Gadreel agarrado de si)....você vai ser todo meu, Sam, não resista que será pior....eu vou penetrar você em todas as posições que possa imaginar e você gostar....vai gostar muito....você vai conhecer um homem de verdade.....(Riu após murmurar no pescoço de Sam, distribuindo fortes chupões em sua pele, que ficava cada vez mais salpicada de vergões vermelhos).

Sam empurrou Gadreel com toda sua força que lhe restava e conseguiu que ele se separasse de si, mas mesmo assim, o caído se manteve em pé, enquanto ele mesmo se curvou e ajoelhou sem forças no chão, por causa das dores insuportáveis em seu abdômen e braço, além do enjoo que o fazia vomitar um pouco de água com sangue no chão. Gadreel avançou contra ele novamente, puxou seu cabelo para trás e deu um tapa com muita força no rosto de Sam, que foi atirado a quase um metro de distância, batendo com a cabeça no chão pelo impacto, abrindo um corte em sua testa de alguns centímetros, empapando um de seus olhos de sangue, tornando aquela vista turva.

Gadreel: Olha o que me obriga a fazer....eu não posso machucar você antes de matarmos seu vampiro....(Gadreel se aproximou novamente de Sam e virou seu rosto para si, o segurando pela nuca, vendo as marcas de seus dedos no rosto vermelho de Sam, com sangue escorrendo por sua boca e testa).....ah...olha isso....que droga Sam....(Fez um muxoxo indignado).

Gadreel ergueu o corpo de Sam o segurando pelo braço machucando, e mesmo com os urros de dor de Sam, esse ignorou, e o levou até o tanque que tinha perto de onde estavam, e com um pano imundo e podre, que estava dentro desse, ele o molhou na torneira e colocou no rosto de Sam, para amenizar a vermelhidão e retirar um pouco do sangue que escorria pela boca e testa. Sam se debateu com nojo e dor, e Gadreel continuou.

Gadreel: Pare com isso....(Deu um puxão no braço de Sam, que fez um estalo seco causando uma dor aguda em Sam, que ficou até sem respirar devido a dor que sentiu, a pior de sua vida toda)....eu já disse para parar, eu não posso te machucar.....(Continuou esfregando o pano sujo e molhado no rosto de Sam, que nem reagia mais de tanta dor em todo lugar).

O rosto de Sam ficou todo molhado assim como seu cabelo, já que Gadreel passou a jogar água diretamente nele, que parecia desfalecer, com o corpo todo mole seguro somente pelo braço que estava solto de sua base no ombro. Gadreel percebendo que Sam estava perdendo a consciência, o segurou firme pela cintura e abaixou a cabeça de Sam, embaixo da torneira aberta, que se afogou com a água, e tossiu muito, na beirada do tanque, deixando grande quantidade de sangue na louça encardida e empoeirada. Gadreel, sem dar tempo para Sam recuperar sua respiração, colou o seu corpo no dele, o puxando pela cintura novamente. Sam tentou escapar inutilmente, colocando sua outra mão no peito de Gadreel, querendo o empurrar, sem nenhuma força mais, tonto e sem ar.

Gadreel: Olha para você, não presta para nada mesmo...nem fiz nada...e já está assim....todo sujo e ferido...(Pegou a mão de Sam de seu peito, e a desceu, colocando sobre o seu membro excitado, já duro, por cima da calça social de tecido mais fino, do uniforme que usava)....só vou te perdoar por que eu preciso de alívio nisso aqui....afinal você que me provocou....com esse seu cheiro e esse rostinho bonito.....(Sam tentava puxar sua mão de volta, mas Gadreel fez ele abrir a palma da mão, entrelaçando seus dedos nos de Sam, por trás da mão de Sam, a apertando e deslizando ela sobre a extensão do seu pênis bem marcado na calça)....hum....que gostoso....você é muito gostoso.....(Gemeu, cheirando profundamente o pescoço de Sam).

Sam chorou e se debateu, tentava puxar sua mão, a todo custo, mas Gadreel o prendia com muito mais força, quase quebrando seus dedos, e cada vez mais, colando seus peitos, forçou sua língua na boca de Sam, lambeu e mordeu seus lábios, seu pescoço, seu rosto, deixando uma trilha de saliva quente, em cada lambida e marcas de dentes em cada mordida. Sam revirava seu rosto, balançava a cabeça de um lado para o outro sem parar, tentando escapar daquela boca que o buscava o tempo todo, morrendo de nojo daquele gosto que sentiu, da saliva de uísque de Gadreel em sua boca, e daquelas lambidas molhadas, mordidas e chupões doloridos em sua pele, mas o pior era a fricção que Gadreel forçava a sua mão a fazer sobre seu pênis duro e latejante, deslizando freneticamente sua palma aberta sobre ele, enquanto se apertava e se projetava contra o corpo de Sam. Tudo isso durou pouco tempo, poucos minutos que pareceram horas para Sam, que não parou de lutar contra o ato nem um segundo, mas sem sucesso, estava sem força alguma, contra a força incomum de Gadreel.  Sam sentiu Gadreel gozar em suas calças, molhando o tecido na parte da frente e, também, umedecendo sua mão com o  seu esperma, Sam chorou e gritou mais alto ainda, quando sentiu aquela umidade em sua mão, ouviu Gadreel gemer mais alto em seu ouvido, e depois forçar mais um beijo em sua boca, soltando sua mão de sobre seu pênis, mas não o seu corpo do aperto.

Gadreel: (Depois que dançou com sua língua na boca de Sam que não correspondeu ao beijo).....Que delícia...você é delicioso demais....vou ficar dias me divertindo com você....por ora...adorei gozar na sua mão....(Riu alto).....guarda isso para mim....(Enfiou sua mão por dentro da calça e cueca de Sam, que sentiu seu sangue se esvair de si, por medo e aversão, quando Gadreel apertou forte sua bunda, enterrando os dedos na pele nua).....quando eu voltar quero você de quatro me esperando....vou me fartar de você ainda hoje.....(Riu, apertou mais uma vez a bunda de Sam e tirou sua mão de dentro da calça de Sam e lhe estalando um beijo na boca).

Gadreel empurrou Sam contra o chão, em seguida, assistindo ele cair com o corpo trêmulo de ódio e nojo, pelo abuso sofrido, limpando a mão de gozo em sua calça jeans e se arrastando para debaixo da mesa novamente, segurando o braço caído, com o rosto molhado pela água e por fartas lágrimas, chorando alto, tossindo engasgado pelo choro,  pelo sangue e refluxo em sua garganta, Gadreel riu mais alto ainda, e subiu as escadas, gritando para um dos demônios lhe trazer uma nova calça, bateu a porta atrás de si, deixando um Sam complemente destruído para trás.

Sam: (Sentado em pânico embaixo da mesa, como se ela o pudesse proteger, como se fosse seu refúgio, com seu lado emocional destruído)...Dean, me perdoe....Dean.....eu te amo, Dean, eu te amo.....(Repetiu várias vezes, em estado de choque, com olhos vidrados e com o corpo muito ferido, cheio de marcas deixadas por Gadreel, além de seu braço deslocado e as fortes dores no seu abdômen e cabeça).

 

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Assim que viu Sam sair pela porta da sala, Bobby correu para Jody que estava desolada no batente da mesma, após Sam dizer que iria trabalhar e lhe dar um beijo de despedida.

Jody: Bobby, pelo amor de Deus vá atrás dele, não deixa matarem nosso menino, por favor, Bobby. (Pediu aflita e chorosa, vendo Sam se afastar decidido).

Bobby sentiu o desespero de sua esposa, e a conduziu para dentro da mansão, por não confiar plenamente naqueles vampiros que cercavam a casa e olhavam feio para eles, por serem caçadores conhecidos da maioria. Deixou Jody sentada no sofá da sala principal, auxiliada pelo assistente de Dean, que lhe trazia um copo de água com açúcar. Bobby iniciou sua via crucis em procurar e achar Dean naquela enorme propriedade, e perguntando a um e a outro, conseguiu o localizar na praia, ao lado da encosta que margeava sua mansão, estava junto de outros vampiros transformados, somente vigiando o perímetro um ao lado do outro.

Bobby: (Gritou para Dean que estava um pouco longe de si)....Dean !....(Dean o olhou e prestou atenção nele enquanto andava em sua direção).....o Sam saiu da mansão....ele foi mesmo para o restaurante.....eles vão pegá-lo com certeza.

Dean balançou a cabeça, falou triste e cabisbaixo, quando se colocou na frente de Bobby.

Dean: Bobby, me desculpe, eu tentei de toda forma mantê-lo protegido.....até o último minuto...mas ele escolheu sair e eu não posso fazer mais nada....ele que quis assim e eu sou obrigado a respeitar a decisão dele.

Bobby: Eu sei, mas se ele não voltar rápido, nós temos que ir atrás dele, Dean. (Argumentou nervoso).

Dean: (Com ar pesado)....Pode ficar sossegado Bobby, nós saberemos antes disso, se os demônios pegarem ele, esteja certo....eles serão bem rápidos em querer falsamente negociar a vida dele pela minha....(Suspirou e voltou a olhar para o mar a sua frente).

Bobby: (Deu um soco no ar)....Mas que droga, Sam ! Que imbecil cabeça dura.....(Extravasou consigo mesmo a revolta que sentia pela teimosia de seu garoto, que se colocou em perigo daquela forma).

Antes que Bobby chegasse de volta na mansão, subindo devagar pelo pequeno caminho feito entre as pedras, deixando Dean onde estava na praia, ouviu um barulho estridente, um alarme contínuo e extremamente alto, que anunciava que estavam sendo atacados, que a propriedade estava sendo invadida. E mesmo sem saber desse detalhe ainda, foi pego, rapidamente, pelo braço por um vampiro que estava protegendo o entorno da casa.

Vampiro: Venha, abaixe a cabeça, estamos sendo atacados.....isso...(Apontou ao redor)....é um alerta para o ataque de demônios, têm que ficar dentro da casa, entendeu?.....(O vampiro olhou em seus olhos, mostrando a seriedade do momento, e Bobby se deixou conduzir apressado, após assentir com a cabeça)...ótimo....vamos rápido....(O vampiro concordou e saíram em disparada à mansão).

O vampiro conseguiu deixar Bobby dentro da mansão em segurança, em meio a toda correria de vampiros transformados ao redor dela, e dos barulhos ensurdecedores de tiros e gritos. Bobby olhava atento pela janela da frente, com sua adaga que mata demônios em punho, e viu ainda quando Ludovico se colocou de frente a mansão, parcialmente transformado com seus enormes dentes amostra e seus olhos vermelhos cor de sangue.

Dean assim que ouviu o alarme soar, sufocou com o aperto em seu coração, porque se Sam estivesse em perigo, agora teria que esperar, até que minassem aquele ataque de demônios na sua casa. Respirou fundo e quando olhou em direção a mansão que ficava num nível bem acima de onde estava, viu dezenas de demônios se materializando de fumaça negra à corpo físico, igual a de um humano, se pondo ao redor da mansão. Dean teve certeza, que aquele não seria um ataque pequeno. Ficou observando alguns segundos, já contabilizando mentalmente a quantidade de demônios que se multiplicavam rapidamente. Se transformou e subiu a enseada pelas pedras, para surpreender os demônios que estivesse na varanda onde tinha ficado durante horas daquela mesma madrugada. Dirigiu seu último pensamento a Sam, rezando para que ele estivesse bem, e para que tudo se resolvesse sem que ele fosse envolvido naquilo tudo, não queria que ele sofresse, de nenhuma forma, e nem mesmo que visse a guerra, pois seria novamente um massacre, uma carnificina, no que dependesse dos vampiros, que tinham sede de acabar com todos os demônios em volta da Terra, se pudessem.

Dean mesmo deixando sua besta interior lhe dominar, guardou seu pensamento em Sam, para lhe dar forças para lutar com mais determinação, e mesmo de longe, naquele momento, o proteger de ver aqueles atos horrendos que a guerra traria, sem saber, que atos horrendos já estavam sendo praticados contra Sam, seu amor, guardado em seu pensamento e em seu coração enquanto lutava.

 

CONTINUA...


Notas Finais


Amigos,

Mil perdões pelo capítulo pesado,
mas faz parte.

Muito obrigadaaaaaa por comentários lindos, e
podem criticar, que eu aguento.

BJSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


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