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História Anne With Ann "E" - Para sempre ( EM REVISÃO ) - Capítulo 50


Escrita por: CarolMirandaS2

Notas do Autor


Bem vindos a mais um capítulo . Boa leitura a todos e comentem se assim desejarem ♥️✨🌻

Capítulo 50 - Capítulo 50


Fanfic / Fanfiction Anne With Ann "E" - Para sempre ( EM REVISÃO ) - Capítulo 50

•°•°°•°•°

_Eles chegaram.

Anne se levantou e abriu a porta do quarto sendo assistida por Kakweet. Entraram um a um, Colle, Rubby e Diana que cumprimentaram amistosamente as duas e sem cerimônias tomaram cada um lugar para se sentarem.

Diana na cama com uma almofada no colo e Rubby na espreguiçadeira próxima a janela ao lado de Colle. Kakweet permaneceu na cadeira da escrivaninha e Anne começou a andar de um lado para o outro enquanto falava:

_ Bom, devo dizer que estou tão perdida por chama-los aqui tão as pressas como vocês. Na verdade Kakweet queria nos falar algo e agora que estamos todos aqui... Acho que não tenho mais nada a dizer.

Se sentou também. Kakweet permaneceu séria e olhou para as próprias mãos no colo como se o que fosse falar tivesse algum peso. Algo que deveria ser posto para fora imediatamente mas que exigia certa dificuldade para isso. A olhavam em expectativa. Por fim falou:

_ Eu vou embora de Green Gables. Preciso sair de Avonlea.

O choque que se sucedeu perdurou por alguns minutos em que os outros se entreolharam. Diana largou a almofada e perguntou:

_ Mas por que? O que houve?

_ Não gostou daqui? Eu fiz ou falei algo? Eu sei que as vezes eu falo demais...

Dessa vez era Anne quem tinha a palavra ainda tentando achar um motivo. Kakweet a interrompeu gentilmente e disse:

_ Não é nada disso. Eu amo Green Gables, amo sua família e adoro ter a sua amizade Anne.

Ela sorriu nessa parte como se sentisse alívio. Kakweet continuou;

_ E é por isso que preciso partir.

Seus olhos agora estavam marejados porém se manteu firme e não chorou em nenhum momento. Calmamente explicou tudo dês do pequenique mal sucedido com Billy onde encontrou senhor Bayron, a suspeita sobre o ataque a Mattew, até às últimas ameaças no centro de Avonlea onde o próprio confessou tudo e quando voltou para casa inquieta com a sensação falsa provocada pelo pânico de que era seguida. Os rostos presentes iam alterando as expressões a cada momento conforme Kakweet ia contando. No fim o silêncio foi necessário novamente para que cada um absorvesse a situação. No entanto Rubby foi a primeira a falar:

_ Até onde você já foi com Billy Andrews? Digo, eu sei que se envolveu com ele para saber mais sobre Mr. Bayron mas daí até ele te convidar para saírem ou te imaginar mantendo intimidades com...

_ Francamente Ruby!!

Diana se irritou.

_ De tudo o que Kakweet disse até agora a única coisa que absorveu foi o possível flerte com Billy Andrews?

Kakweet fez uma careta, com certeza o que houve com Billy passou de um flerte inocente, chegou a beijos de tirar o fôlego de qualquer espectador, e a um quase compromisso. Mas essa informação era irrelevante agora, brincando com os fios  de linha soltos da manga do seu vestido falou:

_ Me envolvi com Billy na tentativa de me aproximar de Mr. Byron e conseguir provas , mas cauculei mal. Não medi as consequências, não pensei que talvez ele buscasse vingança assim que me encontrasse. Me sinto uma idiota, escondi até meu nome verdadeiro pra evitar algo assim e cometi esse deslize, agora ele sabe minha localização e sabe onde venho me escondendo, não é mais seguro que eu fique em Avonlea, não quero pôr mais ninguém em risco.

Anne parecia inconformada. Tentou argumentar;

_ Você não precisa ir, o que houve não foi sua culpa. Podemos achar uma solução, podemos ter mais cuidado tomar medidas de segurança, não sei.

Kakweet estava inflexível:

_ E viver com medo Anne? Pode até ser que vocês sigam a risca isso , não saiam de casa sozinhos ou evitem caminhar a noite pela cidade, tranquem melhor suas janelas, mas como vamos pedir para que os outros que não sabem o perigo que correm façam o mesmo? 

Anne se calou pensando. Para em seguida falar novamente;

_  E para onde pretende ir? Seu emprego está aqui, na casa da senhora Lynde, como vai se manter sozinha? 

Kakweet estremeceu por dentro. Anne tinha razão, mas sua carapaça de orgulho e medo a fez dar uma resposta da qual nem a própria estava convencida:

_ Eu dou um jeito.

Diana suspirou preocupada, Rubby abaixou a cabeça sem ter o que dizer. Por fim Colle que ouvia atentamente esticou a mão e tocou o ombro de Kakweet sugerindo:

_ Você se importaria de vir ficar por um tempo comigo e tia Josephine em Charlotte Tow?

Diana ergueu os olhos e todos prestaram atenção em Colle que não parecia nem um pouco de brincadeira. Kakweet virou na sua direção um pouco perplexa e disse:

_ Fala sério?

_ Sim.

_ Tem certeza que não vou incomodar?

Colle segurou o riso e passou o braço ao redor dela respondendo:

_ Jamais. Eu e tia Josephine vivemos sozinhos em Charlotte Tow, ela me acolheu quando eu mais precisei, a casa é um exagero de grande e tem empregados desnecessários, Diana não me deixa mentir sobre a bondade dela.

Ela sorriu e confirmou o que o rapaz dizia:

_ Como sobrinha não tenho o que reclamar Kakweet. Tia Jô iria adorar você e iria te receber com todo carinho, assim como recebeu Colle .

Diana parecia tão sincera, a idéia era tentadora. Colle tinha se mostrado um ótimo amigo até o momento e guardou seu segredo tão bem como qualquer um ali, conviver sob o mesmo teto que ele e ainda permanecer em um distrito próximo a Avonlea era perfeito, e não faria mal:

_ Eu aceito. 

Colle abriu um sorriso maior ainda e pegou as mãos de Kakweet entre as suas. Rubby riu satisfeita, tinham achado uma solução, todos pareciam felizes , a única que permanecia com um pé atrás era Anne que descruzou os braços cedendo:

_ Ok. Se quer tanto assim se livrar de mim saiba que eu aceito. Mas teremos que conversar com Marilla primeiro e explicar a situação ,certo?

Kakweet concordou com a cabeça embora no momento não fazesse idéia do que diriam a Marilla e Mattew. Rubby se levantou indo na sua direção e a abraçou dizendo:

_ Vou sentir saudades!

Ela riu e devolveu o gesto:

_ Eu não vou mudar de país. Vou estar a um trem de distância.

Colle observou-as e se manifestou:

_ Só espero que não se importe de esperar um pouco até que eu fale com tia Josephine, no momento é impossível já que estou passando esse fim de semana com meus pais em Avonlea, caso contrário nem estaria aqui. Provavelmente só vamos resolver isso na segunda.

Kakweet deu de ombros :

_ Por mim tanto faz. Obrigada ,de verdade.

Ainda conversaram algum tempo antes de irem embora, Rubby fez Kakweet prometer que contaria se Billy beijava bem. Ela se limitou a mudar de assunto rapidamente negando saber responder algo assim com certeza.

Quando saiam e estavam todos a caminho da sala, deram de cara com Gilbert no corredor . Anne o olhou surpresa e pulou na sua direção o abraçando com força pelo pescoço.

Ele ficou desconcertado com aquela demonstração de afeto diante dos amigos que os olhavam divertidos, porém a abraçou também, e ela exclamou:

_ O que faz aqui Gil? Não disse que viria!

Gilbert explicou que tinha vindo somente por cortesia pois tinha se oferecido para acompanhar de perto a recuperação de Mattew. Se voltou para os outros cumprimentando-os, quando parou em Kakweet não soube como deveria chama-la e ficou confuso.

Anne percebendo isso se aproximou do seu ouvido e disse baixinho:

_ Não se preocupe. Eles sabem.

Assim sendo Gilbert soltou a respiração e finalmente falou:

_ Bom dia Kakweet.

_ Bom dia Gilbert.

Rubby recolheu as barras do vestido e disse:

_ Bom, já estávamos de saída. Vamos?

_ Vamos- Concordou Diana.

Kakweet ajeitou o cabelo e olhou para os três sorrindo:

_ Eu acompanho vocês até a porta.

Colle gritou de longe:

_ Até mais!

_ Até.

Respondeu Gilbert. Se sentiu finalmente confortável quando Anne o disse que não precisava pronunciar o nome "Hanna" , pois detestava mentir e nem de longe tinha talento para fingir as coisas quando ficava nervoso. 

Acompanhado dela, entrou no quarto encontrando Matthew agora bem melhor, sentado na cama com o curativo na testa, embora ainda não pudesse andar sem ajuda por conta da coluna. Quando o viu entrar, o velho homem falou alegre:

_ Bom dia Gilbert.

_ Bom dia senhor Cuntbhert. Vim examinar esse braço, e fazer alguns exames de rotina. Como tem passado?

_ Bem.

O diálogo se encerrou por alguns segundos enquanto Gilbert punha o esteoscopio e pegava suas coisas. Até que derrepente Matthew fez sinal com as mãos para que ele se aproximasse.

Intrigado ele obedeceu e o outro cochichou:

_ Poderia dizer a Anne e a Marilla que eu já estou bem? Quero ir para o celeiro. Não aguento mais ficar nesse quarto o dia todo.

Gilbert riu e Anne pôs as mãos na cintura exclamando:

_ Eu escutei isso Matthew! Não finga que eu não estou aqui! Não se envergonha? Mal pode andar e quer "ir para o celeiro"

Terminou tentando engrossar a voz em uma imitação fajuta que arrancou mais algumas risadas de Gilbert. Se recompondo ele explicou pacientemente:

_ Perdão senhor Cuntbhert. Como seu médico e genro, não posso permitir que cometa exageros, mas agradeço pela confiança. Eu prometo fazer o possível para que o senhor visite o seu celeiro em breve. Até lá, se contente com breves voltas pela casa.

Matthew suspirou derrotado e estendeu o braço para que a tala fosse retirada.

Durante o caminho de volta, Diana e Rubby seguiam calmamente pela estrada depois de se despedirem de Colle que havia tomado outro rumo.

Agora conversavam. Diana casualmente puxou assunto:

_ Falou com Moody depois daquele dia? Ele chegou a ler sua carta?

Ruby retirou as luvas suspirando e as pôs na bolsinha de mão bordada, respondendo;

_ Ele nem se manifestou. No trem a caminho de Avonlea quando voltavamos do Queen's na sexta não o vi no vagão. Ontem fiz pães doces e fui levar para ele. A senhora Sprougeon me atendeu dizendo que o filho dela não estava. Será que Moody está fugindo de mim Diana?

Terminou a fala com um olhar apreensivo e num fio de voz. Diana se compadeceu da amiga e tentou anima-la;

_ Não pense bobagens. Moody te adora dês de que estudávamos juntos. Foram apenas coincidências, ele nunca ignoraria uma carta tão linda ainda mais de você! Quando for a hora ele vai te procurar.

Ruby conseguiu sorrir, ainda que meio tristonha e se despediu quando chegaram na curva da estrada.

Diana acenou de longe a vendo sumir de vista. Em seguida fechou sua sombrinha pronta para seguir adiante, quando foi violentamente puxada para atrás de uma árvore.

Quase gritou de susto, sua boca foi tapada para impedir o ato e imediatamente ela reconheceu o cheiro que invadia seus sonhos todas as noites. Jerry.

Mais calma, ela deixou que sua postura amolecesse nos braços fortes dele e ouviu a risada:

_ Onde pensa que vai assim tão bonita? 

Diana se afastou um pouco falsamente emburrada:

_ Você me assustou sabia?

Jerry tocou seu nariz carinhosamente e pediu:

_ Perdão. Vi que você ficou sozinha e não resisti.

Ela tocou o rosto dele e deixou que seus dedos ajeitassem a franja sempre macia e bagunçada respondendo;

_ Está perdoado. E se quer saber, posso até estar bonita mas você sempre vai ser irresistível aos meus olhos.

Jerry deu um sorriso grande e respondeu;

_ Merci. Fico lisonjeado com isso. Mas queria te chamar para irmos aproveitar o resto desse domingo de um jeito melhor. O que acha?

_ Acho perfeito. Mas precisamos conversar.

_ Sobre?

Perguntou ele de volta, mais concentrado em afastar o cabelo negro de Diana para ter acesso ao pescoço feminino. Ela cautelosamente respondeu:

_ Já marquei a data para o jantar com a minha família. Vai ser daqui a três dias. Pretendo estender a minha tarde livre no Queen's e voltar somente no outro dia para que possamos fazer isso.

Jerry enrijeceu e parou de beija-la ficando em silêncio e com o olhar baixo. Diana triste por vê-lo daquele modo ergueu seu queixo e disse:

_ Não fique assim. Por favor. Isso já foi adiado demais não acha? Não quero que eles saibam por terceiros.

Jerry soltou um longo suspiro e pegou a mão dela beijando sobre a delicada luvinha branca e disse:

_ Tudo bem. Você tem razão, eu estou bem em relação a isso, eu só torçi muito para que  essa hora não chegasse.

Diana riu e colou suas testas dizendo;

_ Vai dar tudo certo. Eu prometo.

Jerry quase sentiu raiva naquele momento por Diana prometer algo assim, ao mesmo tempo freou esse sentimento ao constatar que nem mesmo ele tinha poder sobre o amanhã. Preferiu sorrir afinal, viver o agora de paz que compartilhavam parecia ser o melhor a se fazer.






Notas Finais


Entra em revisão mais tarde. Comentem e perdão pelos erros de português ou coerência.❤️ Até o próximo ❤️


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