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História Anne With Ann "E" - Para sempre ( EM REVISÃO ) - Capítulo 69- Felizes para sempre.


Escrita por: CarolMirandaS2

Notas do Autor


Boa leitura a todos ❤️ o capítulo terá segunda parte.

Capítulo 69 - Capítulo 69- Felizes para sempre.


Fanfic / Fanfiction Anne With Ann "E" - Para sempre ( EM REVISÃO ) - Capítulo 69- Felizes para sempre.

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Na pequena casa nos arredores de Avonlea naquela manhã, Diana corria a procura de grampos.

Muriel estava sentada na penteadeira aguardando pacientemente que ela voltasse enquanto Marilla ajustava seu véu. Diana voltou e junto com ela uma a uma, timidamente suas ex alunas entraram. Anne deu três batidinhas na madeira da porta e ela sorriu para os reflexos atrás de si.

Marilla sorriu também e se retirou, com a desculpa de verificar algo no andar de baixo. Ruby a contemplou maravilhada e exclamou:

_ É a noiva mais linda desse mundo! 

Anne concordou e disse:

_ Realmente. Não consigo expressar em palavras Senhorita Stacy. Se um dia eu for uma noiva, quero me parecer com a senhora.

Ela riu e agradeceu:

_ Obrigada meninas. Vocês estão igualmente encantadoras.

Josie se sentou na cama e sorriu se lembrando da antiga simpatia:

_ Algo antigo.

_ Algo novo - continuou Jane.

_ Algo azul.

Lembrou Tilie. E nesse momento Muriel tirou uma pequena e solitária flor azul clara do coque. Prissy entrou na brincadeira dizendo:

_ Algo emprestado.

No fim todas completaram ao mesmo tempo:

_ E uma moeda de prata no pé direito do sapato.

Assim ela mostrou a pequena moeda de prata, que ainda não havia posto no sapato. Se entreolharam, e logo gargalhadas preencheram o quarto, nesse momento Marilla voltou e anunciou:

_ A carruagem já chegou. Temos que ir.

Anne soltou um muxoxo e perguntou:

_ Logo agora?

_ Sinto muito. Mas todas vocês tem de estar na igreja cedo.

As outras protestaram, arrancando um sorrisos involuntários de Muriel e Marilla, porém obedientes, deixaram o quarto. Antes de sair  também Marilla se despediu:

_ Nos vemos na igreja? 

_ Com toda a certeza.

Respondeu Muriel com o olhar iluminado. Se virando novamente para o espelho suspirou e prendeu o último grampo.

Longe dali, na fazenda Blythe Sebastian Lacroix corria de um lado para o outro. Desceu as escadas em afobação completa descalço e sem o terno, Gilbert o observou passar por ele com uma expressão confusa enquanto abotoava os punhos da sua camiseta.

Ele parou de frente para o espelho, resmungou algo incompreensível e por fim desabou no sofá exclamando:

_ Desisto! Essa porcaria de gravata me odeia!

Estava totalmente atrapalhado.

Ele sorriu para o amigo, e já pronto, se dirigiu a ele:

_ Vamos, eu te ajudo. Até parece que é a primeira vez que se casa Bash.

Gilbert se aproximou e deu o nó "impossível" com perfeição, enquanto o outro homem encarava o teto dizendo:

_ Isso deve ser o destino Blythe. O universo está mandando sinais de que essa cerimônia não deve acontecer.

Ele revirou os olhos, estendendo e o ajudando a vestir o terno:

_ Não seja dramático! Era só uma gravata.

Agora em tom de zombaria continuou:

_ Você reclama tanto que parece a noiva!

_ Muito engraçadinho! 

Sebastian estreitou os olhos. Quando terminaram, um silêncio estranho reinou. Involuntariamente, olharam para as caixas no canto.  E Gilbert foi o primeiro a falar,  com um sorriso triste agora um pouco mais sério:

_ Essa fazenda vai ficar vazia sem você. 

O outro sorriu de volta e respondeu:

_  Posso confessar uma coisa? Eu não me importaria de continuar escutando sua cantoria irritante. 

Gilbert riu do comentário. E ele continuou, a voz saindo levemente estranha pela vontade de chorar:

_ Brincadeiras a parte, você sabe que já é parte da minha família.

Quando disse isso, abriu os braços e logo em seguida ambos se abraçaram. Já afastado, Sebastian limpou o canto do olho disfarçando como pode a lágrima e falou em deboche:

_ Pronto. Satisfeito? Agora estamos parecendo duas mariquinhas Blythe.

Gilbert balançou a cabeça e se dirigiu até o gancho próximo a porta pegando as chaves e dizendo:

_ Vamos logo. Você precisa chegar primeiro para esperar a Senhorita Stacy e não ao contrário.

_ Só vou terminar de por os sapatos eu não demoro.

_ Te vejo lá fora!

Naquela manhã de inverno, os flocos caiam devagar como uma dança ensaiada para o amor. Prestes a criar o clima perfeito, colorindo o universo de um branco surreal que era capaz de provocar calmaria e acalentar os olhos de um espectador.

A pequena capela, minuciosamente decorada, abrigava os convidados amigos e conhecidos. Rachel estava na primeira fileira a direita com o senhor Lynde ao seu lado, logo atrás a família Andrews na segunda fileira.

No outro lado estava Anne com Marilla e Mathew a sua esquerda, e Diana e a família Barry a sua direita. A própria Diana observou em silêncio a cena que se desenrolava: sua mãe Eliza tentava conter a pequena Mine May que seguia inquieta perguntando:

_ Eu quero saber quando isso vai acabar logo! Eu quero comer o bolo! Ou pelo menos me deixe ir até o salão para pegar um docinho mamãe!

Suplicou fazendo um bico enorme. Eliza suspirou e apertou sua mão respondendo:

_ Mas será possível?! Sossegue ou vai estragar sua roupa! Venha deixe-me ajeitar esse laço.

A menina se virou de costas emburrada e cruzou os braços enquanto a mãe amarrava novamente a fita de cetim nas suas sedosas mechas loirinhas. Quem a visse de fato pensaria estar vendo um anjo, as asas costuradas no manto dourado pelas fiéis da paróquia para vestir os alunos menores que fariam parte do coral, lhe caíram como uma luva. Diana olhou com atenção a carranca da irmãzinha concluindo em pensamento que: "realmente, de anjo só possui as asas".

Ela terminou e se afastou indo se misturar com os coleguinhas "querubins" enfileirados no outro lado da igreja que seguiam ensaiados sob o comando da diretora da escola, a única capaz de manter o hiperativo grupo afinado e harmônico o suficiente.

Diana voltou os olhos para o lado encontrando a expressão entediada do seu pai. A  convivência com Wiliam Barry era cada vez mais difícil, e no momento ele parecia estar ali somente para manter as aparências de homem da comunidade. Cansada de o encarar, prestou atenção em Anne ao seu lado, agora genuinamente preocupada com a expressão abatida da amiga e lhe deu uma cotovelada:

_ Anne! Disfarçe pelo menos ou finja um sorriso. Parece até que estamos num enterro, sei que Gilbert vai estar aqui hoje mas não é o fim do mundo.

Sussurrou. Anne a olhou e forçou o melhor sorriso que podia dar no momento, pedindo:

_ Perdão. Não consigo evitar.

Diana lhe olhou pela última vez e se retirou a deixando só com os seus pensamentos. Ainda sentada Anne vagou o olhar pelo altar distraidamente até que encontrasse outro olhar paralelo ao seu. O objeto dos seus pensamentos por obra da coincidencia parecia ainda mais injustamente bonito naquele dia.

De pé, parecendo não notar  o quanto própria era presença marcante, sussurrou algo a Sebastian no altar, provocando o riso dos dois. Então virou para a frente e assim passou a encara-la por longos segundos, todos os tipos de emoções atravessavam seu rosto deixando Anne incomodada e ao mesmo tempo frustrada por não conseguir desviar sua atenção daquela situação tão intensa.

Se remexeu na cadeira sentindo-se exposta. O ardor já começava a lhe subir as faces e ela conhecia esse frio na barriga. Seria seu destino terminar sempre em uma igreja trocando fagulhas pelo olhar com Gilbert Blythe como se não houvesse amanhã? 

Não teve tempo para achar essa resposta. Logo o coral começou a entoar a marcha nupcial. Todos os presentes se puseram de pé e olharam para a porta em expectativa. A noiva estava prestes a entrar.  






Notas Finais


IMPORTANTE; se vocês sabem a simpatia de casamento da série entrem em contato comigo, eu não sei se coloquei certo 😂 por via das dúvidas vou assistir o episódio em que aparece de novo. Perdão pelos erros de português ✨❤️ e até o próximo.


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