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História Annoying Partner - Segunda temporada. Imagine Jihyo - Chapter twenty one


Escrita por: itzCamZ

Notas do Autor


Oi amigos.

Sim, eu sei que demorei, mas não foi minha culpa, eu juro. Mas agora estou de volta, dessa vez eu prometo de dedinho seguir a rotina de postagens.

Espero que tenham uma boa leitura.

Capítulo 22 - Chapter twenty one


- Ela?! - Disseram juntas e ao mesmo tempo, completamente espantadas.

- Sim, já me apaixonei por uma garota. - Seu olhar era o mesmo de quando era uma adolescente apaixonada. - O nome dela era Kim SeoHun, era alguns anos mais nova, mas isso nunca foi um problema, ela era madura até de mais para sua idade.

- Minha nossa! - Momo colocou a mão em sua testa, sua boca estava aberta, e (S/n) não estava muito diferente. - Como assim?

- Eu estava no terceiro ano da faculdade, quando fiz um trabalho em dupla com ela. Foi a primeira vez que conversamos, e descobrimos ter muito em comum. Depois desse dia, nossa amizade apenas aumentou, mas junto com ela, uma pequena paixão crescia também. - Repousou suas mãos em seu colo, suspirando. - Quando finalmente aceitei que estava apaixonada por minha melhor amiga, chorei por diversos dias, não queria lidar com a situação, em minha cabeça, eu estava cometendo o maior dos pecados.

- O que aconteceu? Você se confessou? Ela também gostava de você? - (S/n) estava completamente imersa nas palavras que sua mãe proferia.

- Eu nunca revelei meus sentimentos. - Um sorriso triste e arrependido ficou visível por poucos segundos na face da mais velha. - Foram dois anos escondendo de todos, até o ano de minha graduação, onde conheci o pai de Momo...

- Você se apaixonou pelo meu pai, e esqueceu a SeoHun? - Momo estava tão concentrada quanto sua irmã, nunca poderia ao menos imaginar algo parecido. Sua mãe, que sempre foi uma pessoa rígida e de pensamentos fechados, estava agora, em sua frente, confessando uma paixão. Por uma garota.

- Não exatamente. - Fez uma pausa para se lembrar do momento. - Ele começou a fazer parte do meu ciclo de amizades, e algum tempo depois, disse que nutria sentimentos por mim. - Sorriu por poucos segundos. - Eu fiquei espantada, e muito feliz, mas eu não tive coragem de dizer que sentia o mesmo, pois seria crueldade ficar com ele, enquanto meus pensamentos estavam focados em outra pessoa.

- Então, o que você fez? - As irmãs pareciam pequenas crianças curiosas, esperando o desfecho de um conto de fadas.

- Eu fiquei sorrindo igual boba, mas fui sincera e disse que não seria justo. Ele entendeu, mas ao invés de desistir, propôs um desafio para si mesmo. - Parou apenas para ver suas filhas de olhos bem abertos e totalmente concentradas a qualquer detalhe, não queriam perder uma mínima palavra. - Em um mês, ele iria me conquistar, iria ser melhor do que SeoHun, e iria ter meu amor. Ele cumpriu o desafio, me levou para encontros mágicos, disse coisas lindas, e conseguiu meu coração.

- Mas e SeoHun? - A Hirai mais nova perguntou rapidamente.

- Bem, continuamos muito amigas, apesar de tudo, nossa amizade era maior que qualquer coisa, perdemos contato com o tempo, mas tivemos muitos anos de muita diversão. E o mais irônico, ela apoiou meu relacionamento em todos os momentos, e vibrou como se fosse uma conquista própria, quando cheguei em sua casa com uma aliança no dedo. - Ao final, a Hirai mais velha lutava contra as lágrimas, que disputavam entre a saudade e arrependimento.

- Caramba. - Momo disse após segundos de silêncio.

- Anos depois, me reencontrei com a Kim em uma loja de conveniência. - As irmãs olharam espantadas. - Conversamos por muitas horas, e no final, descobri que ela também gostava de mim, mas nunca teve coragem para se confessar. - Sorriu tristemente.

- O que?! - (S/n) se levantou em um pulo. - Então vocês poderiam ter ficado juntas?!

- Vocês poderiam ter namorado, e tido uma vida lado a lado... que absurdo. - Momo estava em choque.

- Bom, talvez. Mas se estivéssemos juntas hoje, eu não seria totalmente feliz.

- Como não?! - Perguntaram juntas e ao mesmo tempo.

- Bom, eu não teria nenhuma de vocês. - A frase pegou as irmãs desprevenidas. Sem reação, fitaram o chão, refletindo.

Em todos esses anos, nunca escutaram palavras assim saindo da boca da Hirai mais velha. A ausência sempre foi um empecilho para a falta de diálogos e qualquer tipo de afeto. Ouvir algo do tipo agora, era no mínimo estranho, mas curiosamente, deixou as duas irmãs se sentindo mais leves e amadas.

- Eu só queria contar essa parte de minha vida, e por fim, dizer que me arrependo profundamente de todas as palavras que disse, e de todas as atitudes errôneas que. tomei. Eu fui uma grande hipócrita no final das contas. - A mais velha fitou suas filhas. - Eu peço perdão por ser uma péssima mãe, e por não participar de suas vidas, esse com certeza, foi meu maior erro. Espero de coração, que algum dia, vocês possam me olhar com amor.

- Mãe, nós te amamos, e muito. - Momo tomou a frente, segurando a mão de sua irmã no mesmo instante. - Mas foram quase vinte anos, sem qualquer tipo de relação, você era quase uma desconhecida. Entende que todos esses anos sem você, não vão ser perdoados em apenas um dia?

- Sim, filha. Eu entendo isso, e não se preocupem, eu espero o tempo que for. - Assim como as mais novas, segurava as lágrimas, mas não conteve o soluço preso em sua garganta, e se jogou nos braços de Momo e (S/n), fazendo algo que deveria ter feito há muito tempo atrás. - Espero que vocês possam ser felizes com Dahyun e Jihyo. Gostaria de me desculpar com elas também, mas quero fazer isso junto ao pai de (S/n).

- Seria bom. - (S/n) disse deixando o olhar cair para o chão, ao se lembrar da Park. - Mãe, meu pai sabe sobre SeoHun?

- Agora ele sabe. - Soltou um riso contido. - Até ontem, ele nunca soube quem era a pessoa por quem eu era apaixonada antes do pai de Momo. Hoje de manhã, contei tudo a ele.

- E como ele reagiu? - Momo perguntou.

- Ficou sem reação no início, mas entendeu que da mesma forma que amei SeoHun, amo ele. No final das contas

- Amor é apenas amor. - (S/n) completou a frase de sua mãe, ganhando um aceno positivo da mesma.

- Ele ainda precisa de tempo, mas também quer conversar com vocês, e se desculpar.

- Acho que tempo é a coisa que mais temos, esperamos por dezenove anos afinal. - Momo comentou cruzando os braços.

- É apenas para entender tudo isso, Momo. Ele vai se educar sobre o assunto, e muito em breve, vai conversar abertamente sobre com vocês, além de impor algumas regras...

- Regras? - (S/n) perguntou confusa.

- Bom, ele sempre considerou Momo como sua filha, apesar de nunca demonstrar, ele tem muito orgulho de você. - Olhou para a mais nova, que fitava a mãe com os olhos brilhando. - Por cuidar muito bem de sua vó, e construir sua vida sozinha e de forma totalmente independente. Nós temos orgulho de você. - Fitou Momo. - E de você também, nossa menina da América Latina. - Desviou o olhar para (S/n). - Ele vai querer conhecer melhor as pessoas que estão juntas das princesinhas dele.

Agora as duas irmãs estavam com os olhinhos brilhando e se sentindo completamente extasiadas, escutar isso após tanto tempo desejando, é algo mágico.

- Bom, novamente, espero que sejam muito felizes ao lado de quem amam. - Abraçou as filhas de forma carinhosamente apertada. - Vou voltar para o hotel, terminar de arrumar as malas.

- Vão viajar de novo? - Momo perguntou calma.

- Sim, vamos voltar para o Japão, e ficar um tempo por lá. Esperamos uma visita em breve.

- Quem sabe algum dia nós aparecemos por lá. - Acompanharam a mais velha até a porta.

- (S/n). - Chamou pela mais nova. - Converse com Jihyo, ela merece ao menos se explicar, independente do quão errada ela esteja. - A mais nova assentiu pensando seriamente nas palavras da mãe. - Posso esperar vocês no aeroporto?

- Claro, apenas nos envie o horário. - Momo abraçou a mãe uma última vez, e sorriu.

- Até mais, minhas filhas. - Disse ao entrar no elevador. - E não se esqueçam, vocês são meus maiores orgulhos. Eu amo vocês.

...

Um dia se passou após a visita de sua mãe, e da revelação bombástica da mesma. (S/n) ainda pensava nas palavras da mais velha, sorrindo consigo mesma, sobre como as coisas poderiam ser complexas. A brasileira estava jogada no sofá de seu apartamento, completamente entediada.

Ao seu lado, Jackson estava concentrado jogando em seu celular, enquanto fazia companhia para a mais nova.

- Jack, eu quero fazer uma tatuagem. - Disse simples, ganhando total atenção do amigo.

- Assim do nada? - Perguntou vendo graça na fala da mais nova.

- Eu sempre quis fazer uma. - Disse enquanto se sentava corretamente. - Mas sempre tive preguiça, porém, agora eu tenho um ótimo amigo para me acompanhar, e me ajudar a pagar.

- Então o meu único objetivo é ser o amigo que paga as coisas?

- Sim. - Disse dando de ombros. - Mas você é um pouquinho legal também.

- Só um pouquinho?

- Aham, bem pouco.

Riram juntos da conversa.

- Mas então, vamos ou não? - Jackson perguntou animado.

- Vamos. - A Hirai se levantou pegando seu celular em mãos. - Mas antes, vamos chamar uma pessoa que é viciada em tatuagens. - Fitou o Wang com um sorriso simples.

- Son Chaeyoung. - Disseram juntos, rindo logo em seguida.

- Exatamente, ela deve conhecer alguém confiável. - A brasileira comentou procurando o contato da coreana. - Tenta falar com ela. - Entregou o aparelho para o mais velho. - Vou subir e me arrumar.

- Beleza.

A Hirai subiu as escadas sem pressa, estava ansiosa, mas ao mesmo tempo, se sentia idiota.

Não conseguia parar de pensar em Jihyo, e isso já estava consumindo toda sua mente, estava ficando exausta de pensar tanto na coreana. Não sabia se seria uma boa idéia fazer algo radical para se distrair. Mas ao menos, iria fazer algo que sempre teve vontade.

Algumas hora depois, estava junto de Chaeyoung e Jackson em frente a um estúdio muito bonito, pensando na idiotice que havia feito ao decidir algo tão de repente. Por fora, demonstrava estar tranquila, mas na verdade, estava morrendo de medo.

- Ainda da tempo de desistir. - A Son disse de forma calma, tirando sarro da amiga.

- Não. - Disse rápida e simples. Não queria diálogos no momento, queria sair correndo para bem longe.

Entraram no local já sendo recebidos por uma mulher de longos cabelos pretos e ondulados, com um sorriso acolhedor em seu rosto.

- Chae! - Abraçou a mais baixa assim que viu a mesma. - Essa é a amiga quer fazer? - Perguntou fitando (S/n) que sorria nervosa.

- Essa mesmo. - Disse empolgada.

- Muito bem, como eu tenho o resto do dia livre, podemos decidir tudo com calma. - Pegou seu tablet em cima da mesa e convidou a brasileira para sentar ao seu lado. - Já sabe o que quer fazer?

- Sim, quero duas tatuagens, em dois lugares diferentes, uma delas vai ser colorida, e relativamente grande. - Disse certa de suas escolhas.

- Ótimo, antes de começar a fazer e editar os desenhos, quais lugares quer tatuar? - Perguntou animada com sua nova cliente. - Aliás, meu nome é Kim Hyuna.

- Prazer, Hyuna. - Sorriu para a outra. - Me chamo Hirai (S/n). - Apertaram as mãos rapidamente. - Eu quero fazer uma frase em meu dedo indicador, quero algo bem delicado e discreto. - A mulher assentiu. - E bem... eu quero fazer um desenho em em meu abdômem, mas tenho algumas cicatrizes, que ainda possuem pedaços bem pequenos de vidro na pele, posso fazer algo ou é muito arriscado?

- Consegue marcar com essa canetinha os pontos que estão com os cacos? - Perguntou pegando um marcador em mãos.

- Sim. - Confirmou.

- Ótimo, então faça isso. - Entregou o objeto para a mais nova. - Porém, não vou tatuar em cima de sua cicatriz, entendo que talvez queria esconde-lá, mas não quero ferir sua pele e causar algum problema, é uma região que está muito sensível.

- Mas então, por que pediu para marcar? - A brasileira perguntou confusa.

- Vamos fazer algo bem ao lado, que seja grande e se destaque mais do que as marcas, assim, quando alguém olhar, vai dar atenção apenas para o desenho. A canetinha é apenas uma precaução para não passar a agulha nessas áreas.

- Prefeito. - (S/n) disse empolgada.

Seu medo se foi rapidamente ao saber que poderia fazer algo em relação às marcas que trazem lembranças desagradáveis para si e inseguranças em relação à sua aparência física. Estava ansiosa e emplogada para mostrar a todos o resultado final.


Notas Finais


Explicando rapidamente, essas semanas eu tive diversos simulados, provas e trabalhos, todos presencialmente, então eu chegava em casa exausta e não conseguia produzir nada pelo cansaço. Não quero entregar qualquer coisa para vocês, então me foquei nos estudos para ficar livre por algumas semanas e trazer tudo na melhor qualidade.

Infelizmente foi uma situação que eu não tinha controle, não posso chegar e falar pro professor: "Aí parça, muda essa prova pra outro dia que eu tenho que escrever minha fic". Então realmente não consegui postar. Me desculpem.

Obrigada por ler, e nos vemos em breve.


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