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História Annoying Partner - Segunda temporada. Imagine Jihyo - Chapter thirty six - Final


Escrita por: itzCamZ

Notas do Autor


Oi amigos.


Espero que tenham uma boa leitura...

Capítulo 37 - Chapter thirty six - Final


Point of view Park Jihyo

Felicidade.

Não havia nenhuma outra palavra para descrever o que eu estava sentindo. Meu peito estava repleto de alegria e amor. Fora tantos anos sentindo um vazio dentro de mim, como se fosse impossível preencher com outra coisa, se não a solidão.

Tudo aconteceu de forma muito rápida em minha vida, tive de fazer escolhas que me afetaram negativamente e até hoje preciso lidar com as consequências. Saí da casa de meus pais sem nenhum rumo, indo para a capital sem o mínimo de conhecimento sobre a vida adulta.

Conheci uma pessoa que a princípio, mudaria minha vida completamente, e de fato, isso aconteceu... mas não da forma como eu esperava. Sofri um de meus piores traumas e até os tempos atuais, pesadelos me assombram, por motivos claros, a quantidade de vezes em que tenho esses tipos de sonhos, diminuiu consideravelmente. Devo agradecer unicamente às minhas amigas e minha brasileira, elas foram as responsáveis por me livrar de um labirinto escuro, solitário e traiçoeiro.

O sentimento de estar em uma família, que me ama, apoia em várias situações, e me protege, é simplesmente incrível. Meus pais também são importantes, mas são os únicos parentes sanguíneos que tenho contato, tios, tias, primos, não tenho contato com nenhum deles, mas também não faço questão, as pessoas que realmente preciso já estão ao meu lado.

- Em que tanto pensa? - Fui tirada de meus devaneios com a voz doce e tranquila de minha noiva.

- Apenas pensando na minha família. - Respondi simples, ajeitando os óculos escuros em meu rosto.

- Oh. - Acenou e voltou sua atenção à estrada.

Faltava pouco mais de uma hora para chegar no litoral, eu amava a praia pois a brisa e areia me faziam lembrar da infância, e principalmente, eu estaria perto de meus pais.

Uma música animada soava pelo carro, com certeza, uma das coisas que eu mais gostava era escutar músicas. (S/n) possuía uma playlist que era exatamente como ela, extremamente agitada.

As batidas das músicas eram fortes e ainda que eu não entendesse a maioria das letras, me ariscava no inglês.

- Eu sei que nós ainda temos muito tempo, mas posso arriscar que seu desejo é que a cerimônia seja na praia. - Sorri com o comentário da mais nova, ela estava certíssima.

- Ainda bem que você já me conhece muito bem. Mas acrescentando apenas um detalhe, a lua de mel vai ser no Brasil. - Falei fitando o perfil da mais nova, vendo a mesma abrir a boca, ela também estava de óculos, mas pude perceber seus olhos arregalados.

- O quê? - Perguntou parecendo desacreditada.

- Isso mesmo, quero conhecer o máximo possível do seu país, não pense que vai ser só sexo. - O rosto da minha noiva se contorceu e uma cor rubra se alastrou.

- Você virou uma tarada. - Resmungou com o rosto vermelho.

Não pude evitar, soltei uma gargalhada alta. Eu amava deixar ela com vergonha, ainda mais usando temas mais íntimos e pesados.

- Você me dá motivos. - Provoquei mordendo o lábio inferior.

- Como assim, ficou doida? - Suas mãos apertavam fortemente o volante, mostrando sua indignação.

- Eu tenho uma verdadeira gostosa do meu lado, como não vou ter pensamentos impuros? - Falei com tranquilidade, sendo totalmente sincera.

- Park Jihyo! - Ela definitivamente não sabia lidar com situações assim, e isso me rendia uma ótima diversão.

- Mas é verdade! - Soltei outro riso. - Você me deu um dos melhores orgasmos da minha vida. Impossível não querer outras experiências.

- Bom saber, porquê eu sou a única que vai te proporcionar isso. - Essa última frase fez uma idéia estralar em minha mente, disfarcei um pequeno sorriso perverso.

- Naturalmente, você é a única que eu desejo. - Respondi aumentando o volume do rádio, a tempo de uma nova música começar.

- Dor e sofrimento. - Escutei a brasileira proferir, mas não entendi absolutamente nada.

- O quê? - Perguntei confusa.

- A música que está tocando é do Fifth Harmony. - Sua voz ficou triste de repente.

- E o que isso significa? - Continuei sem entender.

- Hojes o grupo delas completa nove anos, fazem três que o grupo se separou definitivamente. - Comentou fazendo um biquinho triste. - Era meu grupo favorito, as músicas delas me ajudaram muito.

- Ah, espero que algum dia elas possam fazer algo juntas novamente. - A mais nova concordou e começou a cantarolar seguindo a letra.

Eu apenas sorri e apreciei a voz angelical de minha garota, ela realmente era perfeita em todos os aspectos.

...

Às viagens feitas até Busan se tornaram tão habituais, que cada uma já sabia o que fazer.

Logo após arrumar as malas e roupas, cada dupla saía para comprar os suprimentos necessários até o último dia.

Eu e (S/a) eramos responsáveis por arrumar a cozinha e sala, basicamente tirar o pó e passar um pano para deixar o chão limpo, já que todas preferiam andar descalço pela casa.

Era rápido, pois os móveis eram pequenos e o chão de cerâmica, o mais difícil era ver (S/n) com uma regata branca, que colava ao seu corpo à medida em que o suor escorria, sim, ela era uma verdadeira gostosa.

Em algumas vezes ela me pegava olhando para seu corpo, mas simplesmente dava de ombros e continuava a limpar, demorei mais do que o esperado para terminar de passar o pano, pois ficava de minuto em minuto provocando a mais nova, confesso que era a parte mais divertida.

Não estou acostumada a ver a Hirai brava, foram poucas às vezes em que ela ficou sem paciência, mas agora era uma questão de pura travessura, incomodar a mais nova até ela explodir. Sei que ela nunca faria nada para me machucar, até porquê, minhas intenções são de provoca-lá em outro sentido.

- Aish, Hyo. - Fechou os olhos quando eu passei o pano molhado por suas pernas, fazendo a mesma levar um susto.

- O quê? - Perguntei me fingindo de inocente.

- Cínica. - Apenas resmungou e voltou a andar para um lado e para o outro.

Segurei a risada, e também voltei aos meus afazeres.

Nayeon chegou poucos minutos depois com Jeongyeon, trazendo refrigerantes, achocolatados - com certeza para (S/n) -, alguns energéticos e latas de bebidas alcoólicas.

- Sério, quem gosta de água com gás? - A coreana mais velha reclamava enquanto guardava as bebidas na geladeira.

- Eu gosto. - Jeong respondeu simples e começou a ajudar a namorada.

- Você é estranha. - Fez uma careta.

- Unnie, para você, todo mundo é estranho. - (S/n) comentou rindo levemente.

Eu apenas apreciei aquele som maravilhoso, eu parecia uma bobona olhando para a brasileira, mas quem liga? Estou olhando para o amor da minha vida.

Não poderia perder a chance de mais uma provocação, então mudei o assunto:

- Por que você nunca me chamou de Unnie? - Perguntei fingindo estar nervosa, e cruzei os braços.

- Por quê você nem olhava na minha cara? - Falou como se fosse óbvio, eu já conseguia ver um olhar de irritação pelas perguntas constantes. - E quando nós finamente criamos um laço, já estávamos quase namorando.

- E daí? - Arquiei as sobrancelhas.

- E daí que eu não iria chamar a pessoa que eu estava pegando de Unnie. - Respirou fundo, eu não tiro a razão dela, estava quase duas horas fazendo comentários e perguntas irritantes, provocando a fera com uma vara curta.

- Respeito é sempre bom sabia? - Dei as costas e fui para a dispensa guardar os produtos de limpeza, (S/n) ficou plantada na sala sem entender.

- Thomas, aceite que ela tem mais respeito por mim. - Nayeon falou, e dessa vez eu realmente a fitei com um olhar bravo.

- Fique quieta. - A coreana riu e subiu para terminar de arrumar suas coisas em seu quarto.

Momo chegou com Dahyun e Boo vinha logo atrás. O cachorrinho já estava totalmente familiarizado com todas, então veio correndo em minha direção.

- Oi, bonitão. - O canino latiu e lambeu meu rosto.

- Ele gosta de passear igual à mamãe. - Momo pegou o mesmo no colo fazendo uma voz fina.

- Realmente, em cada lugar ele queria cheirar e ficava quietinho na hora de tirar foto. - Dahyun comentou rindo e colocando algumas sacolas em cima da grande mesa.

- Vocês esquecem muito rápido das coisas. - Tzuyu anunciou sua chegada com mais sacolas. - Ele fez xixi em cima da minha calça. - A taiwanesa reclamou.

Sana riu escandalosamente, a mais nova revirou os olhos e negou com a cabeça.

- Ele é só um bebezinho. Né filho? - Momo claramente se apegou ao pequeno, pois já demonstrava amar o cachorro com todas as suas forças, Dahyun não ficava para trás.

- O quê vocês compraram? - Minha brasileira perguntou me abraçando por trás, foi difícil, mas não esbocei reação e não segurei suas mãos como sempre faço.

- Apenas alguns petiscos para o nosso luau, carvão e soju. - Sana respondeu.

- Credo, vocês são todas umas alcoólatras. - (S/n) resmungou e eu tive que rir da forma como ela proferiu.

...

Faltava pouco para anoitecer, tudo estava pronto para a nossa pequena festa, então eu e a Hirai decidimos sair um pouco até o horário do luau se iniciar.

Fomos com o carro até uma estação rodoviária, ela era muito bonita e diversos ônibus estavam estacionados, possuía uma grande fonte de pedra, e motivo principal para que eu pedisse uma pausa em nosso caminho. Uma foto naquele local iria ficar linda.

- Pede 'pra alguém tirar, se for assim a gente não sai daqui nunca. - Reclamei com a brasileira.

- Aish. - A mais nova caminhou timidamente até uma moça que parecia tranquila, fui logo atrás.

- Com licença... - Tocou o ombro da mulher hesitante, tive vontade de rir.

Segurei a risada, mas no mesmo instante, vi minha noiva fechar a expressão e ficar rígida.

- Só pode ser brincadeira. - Bufou e pegou minha mão. - Vamos para outro lugar, Hyo.

Não contestei, estava no mesmo estado, meu sangue ferveu apenas em ver a silhueta tão conhecida.

- Esperem. - A voz soou baixa, a mulher abaixou a cabeça.

(S/n) parecia relutante, mas ficou parada no lugar.

- Nós temos pressa. - Falei mais séria do que antes.

- Eu... só queria me desculpar. - Franzi o cenho e senti a brasileira apertar minha mão com mais força.

- Agora? Um pouco tarde, não? - A voz de minha noiva se tornou ríspida, era claro seu incômodo.

- Sim, me perdoem por tudo, sei que fui uma completa idiota, e a única errada nessa história toda. - Fungou audivelmente. - Estou indo para o aeroporto, vou pegar um voo para a França. Nunca mais precisarão me ver novamente.

- Fico aliviada. - (S/n) possuía seu maxilar pressionado com força.

- Espero que você continue sendo essa pessoa incrível que você sempre foi, Jihyo. - Fitei a coreana surpresa. - Não espero que volte a ser minha amiga, mas agradeço por todos esses anos de amizade, sou sincera quando digo que você era minha única amiga.

Não disse nada, até porquê, não tinha o quê ser dito de minha parte, estava magoada por perder uma amizade de forma tão intensa, e suas palavras de desculpas não seriam suficientes.

- E você, quero que continue sendo essa menina incrível, que sempre faz de tudo para ajudar aqueles que precisam, sendo fiel e carinhosa com aqueles que ama, e sempre sendo esse raio de sol que ilumina o caminho de todas as pessoas, Jihyo tem sorte de ser sua namorada.

- Noiva. - Corrigi.

- Oh... noiva, certo. - Suspirou. - Me apaixonei por sua personalidade tão única, e espero que continue sempre agindo dessa forma, você ainda tem uma longa caminhada.

Franzi meu nariz ao escutar a coreana dizer que se apaixonou por minha brasileira.

(S/n) acenou positivamente, não fez nenhum comentário de mal gosto, e manteve a postura ereta, sem vacilar nenhuma vez.

- Viva sua vida, esqueça dessa fase, é sua nova chance. - A Hirai começou a falar. - Um dia irá amar uma nova pessoa, respeite ela e dê o amor necessário, sem criar intrigas. Amor gera amor, não estrague as coisas de novo, seja sempre sincera, e cuide de quem você gosta, até mais, Lee Hi.

Deixei um último aceno e segui junto da Hirai para o carro. Ela não aparentava estar tão tensa.

- Desculpe, não conseguimos a foto. - Fez um biquinho.

- Tudo bem, amor. - Deixei um selinho em sua bochecha. - Nós podemos vir amanhã.

- Ah, claro. - Sorriu carinhosa.

Ao que tudo indicava, (S/a) não queria falar sobre o encontro repentino, então presumi que o último diálogo encerrou de vez qualquer assunto relacionado a coreana. Isso de certa forma me deixava aliviada; era o fim de um ciclo muito complicado.

- Vamos passar em alguma loja de presentes? Quero dar alguma coisa para seus pais... - (S/n) corou ao final da frase.

Meus pais adoram minha noiva, ela é extremamente respeitosa e conquistou eles de primeira vista. Quando contei que estava noiva, eles comemoraram como se fosse uma conquista própria.

- Awn, que fofinha, vai presentear os sogros? - Apertei suas bochechas.

- Aish.

...

Era hora de colocar meu plano em ação!

Coloquei um vestido branco, soltinho e confortável, mas era curto, muito curto, por baixo, coloquei um biquíni preto.

(S/n) estava jogada na cama, jogava um jogo qualquer em seu celular. Estava com uma camiseta de Tzuyu, que ficava gigante em seu corpo, e um pequeno shorts preto. Estava linda.

- (S/a), qual eu uso? - Perguntei para a mais nova mostrando um batom nude em uma mão, e um lip tint vermelho em outra.

- Esse. - Apontou para o batom nude.

- Certo, vou usar o vermelho. - Voltei para dentro do banheiro.

- Você 'tá impossível hoje mulher. - Coloquei a mão em minha boca para abafar a risada.

Como Mina havia insistido muito, eu e (S/a) ficamos esperando dentro de casa, até que ela autorizasse nossa ida até a praia, ela disse que a festa era em comemoração ao nosso noivado. Eu não reclamei, óbvio.

- Minari mandou mensagem, está pronta? - Confirmei e passei meu perfume antes de sairmos de casa.

Atravessamos a rua e já conseguíamos ver uma pequena fogueira na areia, era um local onde muitas pessoas acampavam, então era seguro.

Algumas toalhas estavam estendidas em volta e uma pequena mesa estava enfeitada com pétalas, a comida estava em alguns potes e as bebidas no pequeno cooler.

- Que lindo! - (S/n) soltou minha mão e correu até Daniel, que estava de costas e pulou no mesmo, fazendo ambos irem ao chão.

- (S/n)! - O mesmo reclamou e começaram uma pequena corrida, Boo também começou a correr e latir atrás de ambos.

- Parem de correr, crianças. - Soyeon advertiu enquanto fazia careta de nojo para o prato com salada.

Aproveitei a distração da Hirai e me sentei ao lado de Sana.

- Preciso de um favor. - Expliquei tudo o que eu queria fazer e a japonesa concordou prontamente sorrindo.

Fiquei ao lado da mais velha, a brasileira estranhou, mas foi se sentar ao lado de Tzuyu, que já sabia o quê eu planejava.

- Quem quer jogar vôlei? - Lisa perguntou animada.

- Eu! - Sana levantou a mão junto de Dahyun, Momo e minha noiva.

- Vai Sannie! - Aplaudi a mais velha sorrindo.

Pelo lado do olho, pude ver (S/n) mordendo a parte interna de sua bochecha, se mexendo inquieta.

- Vem também, Hyo. - Segurei a mão esticada da japonesa e fui em direção ao seu time.

- Yah! - (S/n) gritou mas eu não me virei para ela.

Ficamos em times separados por conta da Chou, que foi mais rápida em se posicionar.

- Vou ser o juiz, sem roubos ein. - Daniel pegou um pequeno apito ao lado da rede. Provavelmente veio junto com o resto dos equipamentos.

Meu time ficou assim: Sana, Tzu, Nayeon, Chaeyoung, Rosé e eu.

O time adversário estava com (S/a), Momo, Lisa, Soyeon, Mina e Yuqi.

O jogo começou acirrado e continuava assim até o momento, meu time estava perdendo por cinco pontos, e a culpa era de (S/n), ela era uma ótima jogadora e estava dando trabalho junto de Lisa e Momo.

Sana me olhou e sorriu travesa, confirmei e retirei meu vestido ficando apenas de biquíni, imitando a maioria das garotas.

O choque em (S/n) foi perceptível no segundo em que voltei para meu posto, ela mordeu seus lábios fortemente e proferiu um xingamento, só percebi porquê estava olhando atentamente para a mais nova.

Não ganhamos o jogo, mas nada importava quando minha noiva fazia o máximo para disfarçar que estava me secando.

O clima do verão chegava com força máxima, e ainda que já se passasse das dez da noite, a brisa quente ainda nos rodeava, mesmo assim, (S/n) e Soyeon disseram que seria melhor não entrar no mar, pois a maré estava subindo junto a lua.

Ficamos assando alguns marshmallows e jogando conversa fora, Sana sempre dava um jeito de se aproximar e cochichar algo em meu ouvido, na maioria das vezes, para dizer o quanto Tzuyu era linda.

(S/a) estava mais quieta, fazia piadas e brincadeiras com Daniel, mas a seriedade sempre retornava para sua face.

Dei uma alta gargalhada com o comentário de Sana, que pediu para que eu olhasse para Soeyon, com isso, pude ver a coreana queimando alguns vegetais que estavam dentro de seu sanduíche, a fumaça vinha para cima dela, causando uma cena cômica.

Tudo estava tranquilo, até a minha nova fazer sua jogada.

Ela tirou a grande camiseta, revelando o shorts extremamente curto, e a parte de cima de um biquíni também preto.

Foi a minha vez de ficar sem reação. Meu mundo parou, a brasileira voltou para a rede, iria disputar 1x1 contra Daniel.

Aparentemente não foi só eu que fiquei extasiada, algumas das meninas olhavam para o abdômen de minha brasileira.

(S/a) se mantia firme fazendo academia, consecutivamente, sua cintura estava mais fina e sua barriga chapada e definida, ainda mais que a última vez. Não era nada exagerado, como o de algumas atletas que realmente se dedicam a isso, mas era o suficiente para tirar o meu fôlego.

A tatuagem da rosa se destacava em sua pele, trazendo um charme adicional.

- Yah, parem de olhar para a minha noiva! - Briguei com Sana e Chaeyoung, que não estavam sendo nada discretas.

- Com todo respeito, Jih. Ela está muito gata. - Olhei incrédula para Nayeon, logo em seguida para Yoo, mas a outra apenas confirmou a sentença de sua namorada.

Revirei os olhos e cruzei os braços, pude notar um sorriso ladino surgir nos lábios da brasileira. Mordi o interior de minha bochecha contendo um resmungo.

- Pay me bitch! - Escutei (S/n) gritar e esticar a mão na direção de Daniel, que relutante, tirou alguns wons de sua carteira.

- Na próxima eu ganho. - Voltou a se sentar na toalha esticada.

Quando voltei meu olhar para a mais nova, travei novamente, sua respiração estava descompassada e o suor escorria por todo seu corpo.

- Fecha a boca, vai entrar mosca. - Sana provocou e eu notei que realmente estava com minha boca aberta.

- Parabéns, (S/a). - Congratulei a mais nova pela vitória, queria chamar a sua atenção.

- Obrigada. - Disse simples direcionando um pequeno sorriso, mas logo em seguida, foi se sentar ao lado de Lisa e Rosé.

Bufei mais uma vez, a idiota havia virado o jogo.

...

- Obrigada pela noite, pessoal. - (S/n) agradeceu com um sorriso singelo.

- Nós que agradecemos. - Nayeon retribuiu mostrando seus dentes de coelho.

- Boa noite. - Desejei a todas, recebendo alguns acenos e outras respostas, até mesmo Boo passou no meio de minhas pernas e latiu.

Meia noite, me sentia exausta, meus músculos doíam pelo esforço com a bola de vôlei, e pelo tanto de vezes que corri junto de Boo e as outras meninas na areia. No entanto, não iria negar que o maior sentimento, era o de decepção, comigo mesma, eu não consegui executar um simples plano de provocar a minha noiva, sinceramente Jihyo, esperava mais de você.

Subi as escadas lentamente, suspirando a cada passo, eu queria tanto ter uma noite com minha noiva. Quero poder aproveitar ao máximo, agora que finalmente tenho segurança e me sinto confortável.

Não fazia a mínima idéia de onde estava (S/a). Ela sumiu quando foi trancar o portão.

Todas as luzes da casa estavam apagadas, inclusive as do meu quarto, mas isso não era nenhum problema, pois a lua fazia um ótim papel com seu brilho intenso.

Já havia tirado a areia de meu corpo, então só me restava deitar na cama, e dormir.

Entrei no cômodo branco, e as cortinas claras balançavam com a pequena brisa, a varanda do quarto estava aberta, deixando com que o som das ondas se quebrando preenchesse o local, fechei os olhos inspirando profundamente, e então, senti um perfume muito conhecido.

Escutei a porta se fechar e antes que pudesse me virar, mãos firmes agarraram minha cintura. Um beijo delicado foi depositado em meu pescoço e os braços firmes deixaram o aperto na cintura para se rodearem em volta de meu corpo, trazendo uma enorme sensação de segurança.

- Quais eram suas intenções me provocando daquele jeito, Park? - Sua voz rouca invadiu meus ouvidos, trazendo arrepios.

- Então quer dizer, que você foi afetada pelo meu plano? - Sorri perversa. Estava feliz por saber que havia conseguido o que tanto queria.

- Com toda certeza. - Os beijos desceram para meus ombros, ainda cobertos por uma camiseta qualquer de pijama.

- E o que vai fazer em relação a essa situação? - Suspirei quando as mãos delicadas entraram por dentro do tecido fino, iniciando uma pequena massagem em minhas costas.

- Acredito que vou ter que resolver esse problema. - Lambeu o lóbulo de minha orelha, arrancando um pequeno grunhido. - Mas você terá que fazer silêncio, não queremos incomodar o sono de outras pessoas... ou devo dizer, as atividades biológicas.

- Hum, tenho certeza que você irá. - Me virei para observar a brasileira. - Mas eu também quero me divertir, Hirai. - Deixei meus lábios a centímetros de distância. - Ou pensa que eu esqueci... da sua ousadia de tirar sua camiseta?

A mais nova colou nossas bocas em um beijo rápido e árduo, minha língua brigava por espaço junto da sua, mas dessa vez, o controle seria meu.

(S/n) custou a deixar o comando, mas se rendeu quando minhas unhas arranharam sua barriga. Sorri no meio do ósculo, ao perceber que seu ponto fraco, não era o pescoço ou nuca, como o de muitas pessoas, mas sim, seu abdômen.

Minha língua fazia um ótimo trabalho, explorando cada parte da boca deliciosa de minha noiva.

O ar se fez necessário, mas não deixei que isso afetasse. Desci para o pescoço da latina, dando leves mordidas e pressionando a pele macia. Seus suspiros ficavam cada vez mais altos e intensos, me deixando cada vez mais animada.

A posição já estava começando a me incomodar. Guiei a mais nova em passos cegos até a cama, onde meu corpo caiu sobre o de (S/n), de um jeito em que meus seios ficaram sobre os da mais nova, fazendo o primeiro gemido da noite sair de ambas as partes.

Não queria perder tempo, puxei a camiseta da mais nova para cima, e a joguei em qualquer canto do quarto, parei meus movimentos apenas para apreciar a combinação perfeita: minha noiva com um conjunto preto de peças íntimas, sua respiração desregulada, a boca entre aberta vermelha e inchada, seu cabelo caia bagunçado sobre sua testa. Eu poderia ficar horas apenas observando, tudo era tão perfeito.

Mordi meus lábios, contendo a vontade de atacar a mais nova com chupões e mordidas. Minhas mãos foram automáticas até a barra de minha camisa, fazendo a peça ir de encontro ao chão.

Os olhos de (S/n) reviraram ao fitar meus seios descobertos, suas mãos prendiam o lençol em baixo de si com força.

Toda aquela cena foi suficiente para fazer meu baixo ventre contrair, meu íntimo estava esquentando e eu sentia que poderia derreter a qualquer momento. Essa era a sensação que Hirai (S/n) me proporcionava.

- Ver você apenas com uma calcinha vermelha, deveria ser um pecado. - Comentou com sua voz tensa e embargada de desejo.

Apenas sorri e contornei sua tatuagem com minhas unhas, que estavam curtas.

Deixei que meu joelho ficasse ao meio de suas pernas, e pressionei sem força a região sensível, arrancando um gemido manhoso da mais nova.

Eu estava em êxtase apenas em ouvir esse som maravilhoso. Eu queria mais.

- Vamos logo, Jihyo. - Falou com a voz arrastada. - Eu preciso de você.

Tive que fechar minhas pernas, eu estava ficando em um estado crítico.

- Calma, meu amor. - Mantive a postura. Me deitei sobre seu corpo chegando a altura de seu abdômen, enquanto minhas mãos procuravam o feche de seu sutiã. - Nós temos a noite toda. - Lambi a extensão de sua clavícula, e voltei a morder seu pescoço.

Nossos seios se roçaram novamente, fazendo uma fricção deliciosa.

- Hum, Jihyo. - Soou como um alerta.

Nada respondi, apenas deslizei meus dedos pelos mamilos rígidos, fazendo a mais nova se contorcer e revirar os olhos.

Inconsciente, seu quadril se elevou, buscando algum tipo de contato e alívio. Coloquei minha coxa entre suas pernas, e resmunguei ao sentir sua excitação molhar a minha pele.

Minha língua trabalhou intercalando entre o seio esquerdo e direito da latina, suas mãos buscavam por qualquer coisa para apertar, enquanto seus olhos se reviravam.

- Jihyo! - O tom aumentou junto de seu gemido, que rasgou sua garganta.

- Eu já disse para você ter calma, Hirai. - Comecei uma trilha de beijos descendo para suas coxas, beijando cada uma delas, brincando entre sua virilha.

Olhei para cima, meu olhar se fixando com o da Hirai.

Puxei o tecido fino com meus dentes, raspando os mesmos o mais levemente possível sobre a região, deixando a mesma totalmente nua e entregue para mim.

Eu não possuía a mesma experiência para falar coisas como ela, por isso, me dediquei aos atos.

Ainda com os olhares conectados, minha língua deslizou por todo seu íntimo, circulei sua entrada e voltei para dar atenção ao clitóris inchado.

Sua excitação escorria por suas pernas, e eu conseguia ver seus músculos se tensionando.

Levei dois de meus dedos até sua boca, e a mesma chupou os dois com gosto.

Depositei um último selinho antes de substituir meus dedos no lugar de minha boca.

A Hirai se contorceu e arqueou suas costas, gemendo meu nome, trazendo música para meus ouvidos.

Meus dedos deslizaram para dentro, escorregando com facilidade, ainda tendo um aperto gostoso.

- Hyo... - Meu nome saía de sua boca com desejo, fazendo minha calcinha ficar encharcada... como se já não estivesse antes.

Arqueava meus dedos de vez em quando, acertando seu ponto de maior prazer.

Ficava oscilando a velocidade de minhas estocadas, sentindo todo meu corpo reagir junto ao de minha brasileira.

Os sons eram baixos e roucos, fazendo com que meus olhos revirassem de desejo.

Minha boca voltou a maltratar seu pescoço, sem se importar com as marcas que iriam nascer.

Aumentei a velocidade cedendo aos pedidos manhosos da mais nova, sentindo seu corpo ter espasmos que se intensificaram cada vez mais. Minha outra mão passeava por todo seu corpo deixando leves arranhões.

- Eu... - Não conseguia formular a frase, deixando claro que estava perto de seu clímax.

Iniciei um ósculo um pouco bruto, tentando de alguma forma, estender ainda mais o prazer.

Seu interior apertou meus dedos com mais força, e seu líquido finalmente escorreu por entre meus dedos.

(S/n) ainda tremia e contorcia levemente seu corpo, sua respiração estava ainda mais pesada, seus olhos estavam fechados e eu levei meus dedo até minha boca, me deliciando com seu gosto único.

Deitei meu corpo por cima da brasileira, minhas pernas estavam fechadas com força, meu íntimo implorava por atenção, mas eu iria focar apenas em minha garota.

Ficamos em silêncio por um curto período, estava quase fechando os olhos para me entregar ao sono, mas estava impossível com o incômodo no meio de minhas pernas.

Levei um susto enorme quando (S/n) inverteu as posições, ficando por cima de meu corpo, ambas estavam fervilhando.

- Isso não vai mais ser necessário. - Seus dedos brincaram com o elástico do tecido fino, e sem exercer nenhuma força, rasgou ao meio. - Naquele estado, já era perda total. - Sorriu mordendo os lábios.

Sentou em meu colo, ficando pouco a cima de minha virilha. Seus olhos estavam focados em meus seios.

- Você ama eles, não é? - Perguntei vendo toda sua luxúria transparecer.

- Sim, eu poderia me enterrar neles sem nenhum problema. - Me fitou como uma verdadeira predadora, e eu... a presa mais deliciosa.

- Não entendi porquê ainda não o fez. - Pronto, um segundo foi necessário para sua língua passar no vale entre meus seios, sua boca brincava e mordia meus mamilos sensíveis. Tudo era muito bom, eu me sentia encostando no céu.

Nada impedia meus gemidos de saírem, até porquê, era impossível conte-los.

Meu corpo tremeu quando seu dedo indicador passou por minha extensão, fazendo um grunhido ficar preso em minha garganta.

- Meus dedo vão escorregar. - Pressionou meu clitóris, trazendo uma onda de prazer gigantesca. - Você está tão molhada... tudo isso é para mim?

Suas palavras só faziam com que minha excitação aumentasse. Eu não sabia até o momento, mas minha nova perdição era ter (S/n) me estimulando com dirty talk.

Seu nariz passou por meu pescoço, inspirando pesadamente.

- Me concede a honra de lhe fazer minha novamente? - Perguntou com seu olhar mais brilhante que uma galáxia inteira.

- Eu sempre fui toda sua. - Selei nossos lábios, já deslizando minha língua para dentro de sua boca, suas mãos foram para minha cintura, fazendo pressão no local.

Enlaçei seu pescoço com meus braços, trazendo a mais nova ainda mais perto, precisava sentir seu corpo colado ao meu.

Seus dedos foram sorrateiros até minha entrada, e realmente escorregaram para dentro, quebrei o beijo para jogar minha cabeça para trás, gemendo audivelmente.

- Você recebe meus dedos tão bem. - Sua boca foi novamente para meus seios, se deliciar com os mesmo.

A mistura era perfeita, fazia com que tudo a minha volta se resumisse apenas em: paixão e prazer.

Seus dedos faziam um ótimo trabalho, entrando e saindo no ritmo perfeito.

Eu gemia manhosa sem conseguir me controlar, (S/n) me beijava para tentar abafar os sons, mas não estava sendo suficiente.

- Tudo bem, amor. - Beijou minha clavícula repetidas vezes. - Pode deixar eles saírem, deixe que todos saibam que você é minha, pode gritar meu nome à vontade.

Fiz exatamente o quê foi mandado, quando sua língua encontrou meu ponto sensível, urrei em prazer, chamando por seu nome.

Seus movimentos eram tão intensos, mas ao mesmo tempo, tão amorosos. Nada poderia substituir esse momento.

Eu me sentia amada em cada célula, deixando que a pessoa que amo me fizesse sua, da forma mais apaixonada possível.

Eu conseguia sentir que estava perto de meu limite, (S/a) também percebeu, pois sorriu e sua mão livre se entrelaçou com a minha. Sua boca voltou a se colar em meus lábios, e sua intimidade se chocou contra a minha.

Foi nesse momento em que eu vi estrelas.

Nossos corpos se movimentavam em sincronia, junto de nossos gemidos.

Eu já não possuía mais forças para nada, mas meu quadril ainda se arqueava buscando mais contato.

(S/n) tinha gotas de suor escorrendo por sua pele, a luz da lua iluminava sua silhueta fazendo com que eu ficasse ainda mais boba e apaixonada.

- Eu te amo. - Disse com a respiração falha, precisava compartilhar o que sentia.

Meu ápice estava cada vez mais perto, eu iria gozar como nunca antes.

- Eu te amo. - A Hirai também disse. No momento exato em que atingimos nosso ponto máximo de prazer.

Nossos líquidos se misturavam e escorriam por nossas pernas.

(S/n) ainda teve forças para me limpar com sua língua. Como eu estava sensível, o gemido saiu arrastado e ainda mais manhoso.

A mais nova voltou a se deitar em cima de meu corpo, puxando um fino lençol branco consigo.

Me sentia flutuando em uma grande bolha, estava com certeza no paraíso.

Nos abraçamos sentindo todo o cansaço vir com força.

Meus olhos pesavam muito, e sem ter mais nenhum pingo de disposição, me entreguei ao sono.

- Boa noite, Hyo.

- Boa noite, (S/a)...

...

Meus olhos arderam quando raios de sol começaram a invadir o quarto. O arrependimento veio na mesma hora, deveria ter fechado as cortinas, assim, poderia aproveitar mais tempo nos braços de minha noiva.

Me espreguicei esticando minhas pernas e meus braços, sentindo meu corpo dolorido.

A careta de sor se desfez no mesmo instante em que me lembrei da noite anterior. Um sorriso grandioso se expandiu pelo meu rosto.

- Seu sorriso é a coisa mais linda do mundo. - Me virei para poder observar a mais nova, que estava com os olhinhos inchados, assim como sua boca.

- Há quanto tempo está acordada? - Perguntei me sentando na cama e cobrindo meu corpo desnudo com o lençol fino.

- Há provavelmente uns quarenta segundos. - Riu com sua voz rouca.

- Nós estamos sem voz. - Comentei ainda sorrindo.

- Me pergunto o porquê. - Levantou pegando uma camiseta na mala ao lado da cama. Eu me arrepiei apenas em escutar a rouquidão.

Suspirei ao notar que dessa vez, o estrago havia sido ainda maior, mas todas as marcas poderiam ser cobertas com a roupa, apenas o pescoço ficaria a mostra.

Me levantei imitando os passos da brasileira, e quando me olhei no espelho, fiquei tonta.

- Você vai comprar uma base nova para mim. - Resmunguei vendo que a maioria dos roxos e vermelhos estavam espalhados por meu pescoço, clavícula e abdômen. Não iria poder usar biquíni com todas essas marcas.

- Você não cansa de reclamar? - Perguntou parecendo impaciente. Abri minha boca em descrença. - É brincadeira! Eu compro quantas bases você quiser.

- Quer apanhar já cedo? - Arquiei uma sobrancelha me encostando na pia.

- Eu não reclamo se apanhar de uma mulher bonita igual você. - Seu sorriso sem vergonha me atingiu.

Preferi não responder, pois tinha certeza absoluta que não iria sair do quarto se continuasse com o diálogo.

- Quero ir nas pedras, onde nós tiramos aquela foto. - Falei começando a passar maquiagem em toda minha pele.

- Faz tempo que não vamos lá. - Concordei concentrada. A mais nova riu. - Vou deixar você terminar o trabalho.

Revirei os olhos, imaginando como iria fazer questão de marcar cada centímetro do corpo da mais nova, nas próximas vezes.

Quando terminei, olhei o horário pela primeira vez, me assustando.

Eram pouco mais de seis horas.

(S/n) já me esperava na porta do quarto, com a chave do carro em mãos e os pertences para ir à praia.

Descemos às escadas de mãos dadas. Encontrando Momo e Dahyun comendo algumas torradas com creme de avelã.

- Acordadas essa hora? - (S/a) perguntou enquanto pegava algumas garrafinhas d'água.

- Estamos indo dormir agora. - Momo falou coçando os olhos. - Passamos a noite na praia.

- Não quero nem saber o quê fizeram. - Comentei vendo Dahyun ajeitar a postura e segurar um sorriso nervoso.

- Eu que não quero saber, após uma festa de noivado, acho que às duas protagonistas aproveitaram muito bem a noite. - A Kim falou tentando desviar a atenção

- Claro que não! - Momo berrou. - Já disse que minha irmãzinha não faz esse tipo de coisa.

- Acha que ela nunca vai fazer? - Perguntei curiosa.

- Acho. - Deu de ombros. - Ela é muito preciosa para isso.

- Ah... - Segurei um sorriso perverso, mas infelizmente, a Hirai mais velha notou.

- Park Jihyo... eu vou avisar apenas uma vez. - Se levantou e ficou a centímetros de distância. - Se você tirar a inocência de minha irmã... eu te quebro.

- Momo... - (S/n) possuía uma expressão culpada em seu rosto, mas também divertida. - Eu já tenho mais de dezoito anos...

- Não interessa. Assunto encerrado. - Momo voltou a comer sua torrada.

Eu e minha noiva caminhamos até a porta, e quando faltavam apenas alguns passos para o portão, não pude deixar de gritar:

- Sinto muito, Momo. Sua irmã não é mais tão inocente há muito tempo! - Corri para dentro do carro, vendo a japonesa vir andando depressa em nossa direção.

- Como é? - Perguntou alto chegando cada vez mais perto.

- Não ligue 'pra ela Momori. - (S/n) sorriu amarelo pela janela, e saiu com o carro com certa velocidade. - Você se supera a cada dia.

Comecei a rir enquanto a latina negava indignada.

...

O vento batia em meu cabelo, fazendo o mesmo balançar em todas as direções, e o mesmo acontecia com (S/n).

Estávamos nas pedras enormes que ficavam á beira do mar, as ondas colidiam quase na mesma altura, mas não tinham velocidade o suficiente para nos atingir.

Uma sensação enorme de nostalgia me atingiu quando lembrei do ano anterior.

No mesmo local, minha namorada fazia declarações para mim, e agora, estamos aqui novamente, dessa vez, noivas, e ainda mais apaixonadas.

Aproveitei o silêncio para relembrar de todas as coisas que já passei ao lado da Hirai, e sorri quando tive certeza de que faria tudo de novo se fosse preciso.

Ambas aprendemos e evoluímos muito com cada acontecimento de nosso relacionamento. Ainda que houveram momentos mais delicados e tristes, também tiramos lições e aprendemos a lidar com cada situação. Nada seria possível se não fosse exatamente da forma que foi.

Eu devo muito a cada uma das pessoas que fazem parte de minha nova família, mas devo ainda mais, a (S/n.)

Essa menina irritante me mostrou os melhores lados da vida, me tirando de um poço escuro e vazio, e me trazendo para um mundo real, cheio de luz e amor.

Meu coração acelera apenas em lembrar de seu nome, e tudo fica mais leve e feliz com sua presença. Essa brasileira é o motivo dos meus sorrisos e lágrimas mais sinceras. Eu espero um dia, poder retribuir um pouco de todo o que ela já fez por mim.

Eu não seria nada mais que uma escrava de meus próprios pesadelos, se Hirai (S/n) não fosse tão irritante, ao ponto de me fazer dar uma nova chance ao amor.

Tenho apenas vinte e quatro anos, sou jovem e ainda tenho muito o quê aprender, mas vou passar por qualquer obstáculo se minha (S/a) estiver comigo.

Sorri ao olhar a mais nova, que olhava admirada para a paisagem ao nosso redor. Definitivamente, ela é a mulher de minha vida, e eu amo ela. Eu seria capaz de roubar a lua se fosse para faze-la feliz.

- (S/a). - Chamei a mesma, ganhando sua atenção. - Você é muito chata, mas eu te amo mesmo assim.

- Você é uma teimosa, coração de gelo, resmungona, mas eu também te amo mesmo assim.

- Idiota. - Revirei os olhos antes de puxar a mesma para um beijo.

Cada célula de meu corpo reagia ao toque de nossos lábios, cada beijo trocado era uma nova experiência, e isso me deixava em êxtase.

- Obrigada por não soltar a minha mão, e por continuar sempre ao meu lado, vou ser eternamente grata. - Fiz carinho em sua bochecha, vendo a mesma corar, e me lembrar da primeira vez em que nos vimos. - Eu prometo ficar ao seu lado. Para sempre.

Selei a promessa com um beijo profundo.

- 'Pra sempre é muito tempo. - Se deitou em meu peito, e passei meus braços por seu corpo, aconchegando a mais nova. - Mas por você, eu também faço de suas palavras, as minhas: prometo ficar ao seu lado, até o infinito.

Sorri com a declaração, e deixei que o momento ficasse registrado em minha mente.

Hirai (S/n) era uma menina muito especial em minha vida, poderia ficar horas e horas falando sobre todas as suas qualidades, e em como aprendi a amar cada um de seus pequenos defeitos, mas dentre todas as coisas, a minha favorita, é o fato de que Hirai (S/n) seria para todo o sempre

  A minha parceira irritante.


Notas Finais


Eu não queria me estender aqui, mas é impossível.

Durante esses meses, eu quebrei totalmente a rotina de postagens, e na maioria das vezes, fiz isso de propósito. Eu não queria que postar Annoying Partner se tornasse uma obrigação, então não deixei que isso acontecesse, e fiz cada capítulo em seu devido tempo, fazendo com que essa fosse a minha maior diversão por todo esse período.

Eu não tenho palavras o suficiente para agradecer cada um de vocês, que me acompanharam até aqui nessa jornada. Eu fui extremamente feliz durante todos esses meses, e tudo isso, apenas por causa de vocês. É uma honra produzir conteúdo para pessoas tão incríveis assim. Eu sei que ainda faltam algumas coisas para acontecer, mas fiz isso de propósito.

Encerro aqui, a grande saga de Annoying Partner, com o coração apertado. Muito obrigada por tudo, vocês me fizeram uma pessoa muito amada e feliz.

Autora se encontra em prantos, e desejando profundamente que cada um que está lendo - independente de comentar em todos os capítulos ( como meus fiéis leitores), ou ser um fantasminha -, que seja muito feliz, se cuide e sinta-se abraçado com muita força.

Amo vocês.

Obrigada por ler, e nos vemos em breve.


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