1. Spirit Fanfics >
  2. Anomalia >
  3. Capítulo 20 - Á procura de um anti-vírus no meu celular.

História Anomalia - Capítulo 20 - Á procura de um anti-vírus no meu celular.


Escrita por: Duda_104

Notas do Autor


Voltei!!!!!

Quero agradecer a todos que favoritadas e cimentaram a fanfics. Apesar de serem poucos, ainda me deixa muito alegre e continuo do mesmo jeito. Vcs da incríveis!

Só consegui por a capa agora. Tem algumas coisas que eu preciso corrigir nela, mas tá aí!

Boa leitura!!!!! :) :D

Capítulo 21 - Capítulo 20 - Á procura de um anti-vírus no meu celular.



Ah, meu Deus. É que às vezes é difícil lembrar quem sabe a identidade de quem." 

- Felicity Smoak. 

******* 

Atenção alunos! Eu, como diretora dessa escola, os informo dos recorrentes acontecimentos e desaparecimentos na floresta. — a voz da diretora soou pelos corredores do colégio, atraindo aos poucos as atenções dos alunos — Foi constatado muitos desaparecimentos pela floresta e as vítimas ainda não foram encontradas. Peço que mantenham distância, pelo bem de vocês! A polícia está cuidando de todo caso!

Kim respirou fundo. Com certeza a polícia está cuidando de tudo. A polícia que provavelmente está sendo subordinada por Frank Adams. 

Praticamente eles estavam sozinhos. A não ser que alguém da polícia ou da guarda florestal, além de Joel, saiba mais sobre o que aquela cidade esconde. Kim massageou seus dedos por conta dos treinos de tiros de ontem. Apesar de Joel pegar um pouco pesado com eles, ela preferia assim. Ela estava ficando melhor e, pra ela, quanto mais rígido melhor. Com o tempo ela acredita que se acostumará. 

— Ficou incrível! — a voz de Jonas chegou aos seus ouvidos. 

Ela viu o olhar dele no seu armário aberto, de onde ela pegava alguns livros. Jonas via algumas fotos coladas na porta do armário dela, na parte de dentro, sendo suportadas por ímãs de arco-íris, unicórnios e animais. Principalmente animais. Nas fotos, Kim sempre escrevia embaixo "Kimberlly". E, pelas fotos que Jonas viu no concurso de fotografia da qual ela participou, eram do mesmo estilo. Quase sem o uso de efeito ou de Photoshop. Fotos da vista da floresta. Da vista de cima de uma árvore que tinha no seu quintal. E dela mesma, mas sem mostrar o rosto. O cabelo liso e loiro o tapava, esvoaçado pelo vento. Tirada num ângulo que ficava do lado de Kim, observando a vista. 

Kim endireitou o corpo, se segurando para não corar. Ela não costuma mostrar as fotos para as pessoas, com exceção do concurso de fotografia. Além de que, Jonas abriu um sorriso ao ver a reação do que considera, mais ou menos, amiga. Jonas olhou para a foto de Kim. 

— Não é nada... 

— É lindo! — ele elogiou de novo. — Por que não tira uma foto do seu rosto? 

— Porque eu não quero! — respondeu Kim — Eu prefiro ficar atrás da câmera mesmo! 

— Mas poderia, eu não sei... Ficar ás vezes na frente da câmera — Jonas olhou para dentro do armário de Kim, onde se situava a sua câmera de cor branca. Ele a pegou, mas Kim o impediu, segurando o seu braço. 

— Nem pensar, Jonas! Não quebre ela! Eu levei meses para comprar uma dessas! 

— Eu não vou quebrar — disse Jonas, afim de deixá-la mais tranquila. Kim o soltou, deixando uma careta de dor em Jonas. Ele massageou seu antebraço — Não precisava de tanta força! 

Kim sorriu de lado. Ninguém deveria tocar na sua câmera, especialmente Jonas, que se diz ter mãos quebradas. Mas, pela cara dele, sua força parecia ter sido algo mais sobrenatural. Preferiu afastar esses pensamentos. Jonas colocou o foco da câmera no rosto de Kim. A mesma pôs a mão na mente da câmera. 

— Só uma! — pediu Jonas. 

— Não é não Jonas! 

— Deixa eu tirar uma! Apenas uma! E eu não te enjôo mais! — propôs. 

Ela se deu por vencida, revirando os olhos. 

— Sorria! 

— Não exagera! 

Kim abriu um sorriso sem graça. Ao longe, uma pessoa observava a cena quando entrou no corredor. Jonas tirando varias fotos de Kim. Christopher achou aquilo... Estranho. O Senhor do Tempo e a Nerd Exibida juntos? Mudou para outro caminho, curioso para saber o porque dos dois estarem tão juntos ultimamente, coisa que seus amigos relataram. 

Jonas apertou diversas vezes para tirar foto, até que Kim pegou a câmera de volta. 

— Chega! Vai ocupar espaço no cartão de memória! — Kim guardou a câmera de volta no armário — Satisfeito? 

— Muito! — ele sorriu — Calma! Está parecendo a Rae! 

— Eu não sou mal-humorada! Bem, só quando acordo de manhã — questionou Kim. 

— Vocês duas estão sendo... Amigas? — perguntou ele, arrumando os livros do seu armário. 

A loira deu de ombros. 

— Eu não sei. Você sabe como ela é. 

— Até Michael está tentando — admirou Jonas — Eu não sei se ela quer ser amiga nossa também... 

Kim pensou um pouco. Ela se imaginou na situação de Rae. Alguém com pavio curto, com uma radiação fria na pele e que não consegue controlar. 

— Eu acho que faria a mesma coisa — disse. 

— Como assim? 

— No lugar dela! Eu acho que seria do mesmo jeito — esclareceu melhor — Mas olha, ela está se abrindo! 

Jonas ergueu a sobrancelha. 

— Do jeito dela! Mas está! 

Ele riu. 

— Bem, com tudo o que passamos, acho que deve ser previsível estarmos mais próximos — ele chegou a essa conclusão — Só falta ter um serial killer atrás de nós! 

— Nem fale disso, Jonas! Deus me livre um serial killer atrás de nós — comentou Kim, nem querendo questionar — Eu já pensei nisso também. Será que pode haver? 

— É uma possibilidade — teorizou Jonas — Há essa possibilidade da Vindicta ter uma coisa dessas! E ficaria aquele clichê de filme de terror! 

— Claramente alguém conhecido vai se revelar o assassino — uma voz se intrometeu na conversa. 

Jonas e Kim olharam para Owen, que estava a dois armários asfaltado deles. Dessa vez, ele usava uma camiseta do Slender Man. Kim tem que admitir que o estilo dele é bem diversificado. 

— Como? — ela perguntou. 

— Sabe, sempre que tem um assassino, se revela ser uma pessoa bastante próxima. — continuou ele — Geralmente é alguém muito próximo do protagonista e nunca quer matá-lo de primeira. Ele mata todos que estão ao redor para que ele fique com o peso da consciência. 

— E assim, se entregar para o assassino para que ele o mate logo antes que mate outras pessoas pois se sente culpado e quer proteger todos! — completou Jonas de imediato. — O assassino faz um jogo psicológico! 

Kim olhava para os dois com total surpresa e um pouco de medo. 

— Não vai ser uma surpresa um de vocês dois for o assassino — falou Kim. 

— Por que? — perguntou os dois em uníssono. 

— Vocês dois parecem saber muito sobre assassinos! — afirmou ela. 

— Desculpa ter me intrometido — se desculpou Owen, voltando sua atenção para o seu armário. 

— Não! É legal ter alguém que entende dessas como eu — observou Jonas — E não me chame de maluco e psicopata. 

— Somos dois — Owen respondeu — Eu gosto dessas coisas bizarras! 

— Olha só, Jonas! Você ganhou um amiguinho! — ironizou Kim, desviando os olhos. 

Seus olhos azuis caíram em uma garota que passava. Outra novata, mas esta veio bem antes de Owen, Michael, Luke e Katie. Seus cabelos mais encaracolados do que os de Sue chegavam um pouco mais abaixo dos seus ombros, mas com certeza, se estivesse liso, seria muito grande. As pontas estavam pintadas de um rosa choque. Vestia um casaco branco de linho, tapando uma cicatriz na sua pele morena — menos morena que a de Owen. Usava uma saia rodada preta e sapatilhas lilás por cima de uma meia listrada com cores rosas, azuis e roxas, chegando até os joelhos. 

Kim não questionou, mas admite que o estilo dela é mais... Diferente. Quando seus olhos de cor de âmbar cruzaram os de Owen, ela deu um sorriso pequeno, mostrando seu aparelho nos dentes. Ela abaixou a cabeça, parecendo tímida, e saiu daquele corredor. 

Mas Owen continuava a olhando. 

*** 

Até vir o último intervalo, Jonas e Owen não se desgrudaram. 

Kim teve que ir para uma aula diferente da deles, e preferiu deixar ambos com seu papo sobre serial killers. Jonas não se considera muito normal por gostar dessas coisas. Mas ele se sente fascinado. Atualmente ele não sabe, pois depois do que passou, tinha certas dúvidas se ainda era fascinado ou não. Mas, como nos filmes de terror, sempre tem algum expert em coisas sobrenaturais e serial killers. 

Mas o assunto mudou, indo para criaturas sobrenaturais. Jonas notou que Owen pensava o mesmo. Não quis se aprofundar muito no assunto serial killers nesses dias. 

— Cara... Esse lugar é enorme! — admirou Owen quando foram para o campus, pela parte onde tinha grama — Na minha escola, não era tão grande assim! 

— Pois é... Estudei aqui a minha vida inteira — comentou Jonas, também olhando ao redor. Ele mexeu no bolso da sua calça, tocando no seu relógio. 

Procurava pelo seu celular, então tirou o seu relógio para procurar melhor. 

— O que é isso? — Owen perguntou. 

— Meu relógio — respondeu Jonas. Á essa altura, nem liga em escondê-lo. 

— Posso ver? — pediu. Jonas franziu a testa em dúvida — Eu gosto de coisas antigas! Sabe, é uma mania que peguei da minha mãe! 

Jonas não queria, mas o que Owen poderia fazer? Deixar cair? Quebrar? Zombar dele? Jonas já derrubou seu relógio tanto quanto já derrubou seu celular. Ele já está quebrado. E todos zombam dele. Onde está a novidade? 

Owen passou o dedo pelo relógio, a medida em que Luke e Katie se aproximavam. 

— Oi — ela disse animada. 

— Oi — Jonas devolveu. Luke percebeu que ele estava acanhado. 

— Ei! Nós meio que temos um acordo de paz, não? — ele disse. 

Jonas assentiu com a cabeça. Sua vontade era de perguntar sobre seus pais. Sobre o que eles estavam fazendo ali. E se tinham alguma pista sobre os seus pais. 

— Então, soubemos que tem uma pizzaria perto daqui — começou Katie, emanando extrema nostalgia — E nós dois queríamos convidar você, Rae e Kim para... 

— O que é isso? — a fala de Owen os interrompeu. Ele apontou para algo do seu relógio. O nome cravado dentro do objeto. 

— Ah, é só... Um nome. 

Owen espremeu os olhos para identificar melhor. 

— O que está escrito? 

Luke também tentou decifrar. 

— Nada de demais! — Jonas deu de ombros com ar de desdém — Rip Hunter! 

Ele foi cortado por uma tossida de Katie, que havia se engasgado com a própria saliva. Luke teria rido se a situação não travesse uma supresa para os dois. 

Jonas e Owen olharam para eles. A Katie que antes estava nostálgica, agora estava de queixo caído. Luke pegou o relógio de Owen. 

— O quê? — exclamou ele. — Você falou... 

— Rip Hunter? — continuou Katie, já recuperada. 

— Sim... O que há com vocês? — Jonas perguntou, confuso pela reação deles. 

Olhou para Katie, que já começava a ter seu jeito atrapalhado e empolgante quando fica surpresa ou extremamente feliz. 

— Jonas, foi você quem escreveu isso? — Luke indicou seu relógio nas suas mãos. 

— Não! — respondeu ele — Já estava aí desde... Sempre! 

Jonas olhou para os dois, que o encaravam. 

— Você sabe quem é esse tal de... Rip Hunter? — Katie perguntou com extrema cautela. 

Discretos... Pensou Jonas. 

— Não! É só um nome! — ele continuou sem interesse. 

Luke lançou um olhar para a irmã. 

— Jonas! — ela falou. Mas não parecia chamá-lo — Jonas! É o nome dele! Ah, meu Deus! 

— É! É o meu nome! — Jonas falou lentamente, como se os dois irmãos Queen fossem crianças. 

— O que tem Jonas? — indaga Luke, ignorando ele completamente. 

— Eu fiquei pesquisando sobre todos das Lendas há dois dias... 

— Lógico! 

— E Jonas é o nome... — os olhos de Katie foram para Jonas e Owen — Quer dizer, eu não sei! Deixa pra lá! 

Luke devolveu o relógio. 

— Nos vemos depois! 

E os dois saíram. 

— Espera! Mas eles não falavam sobre a pizzaria? — perguntou Owen. 

— É... Falavam — disse Jonas. 

— Ai! 

Luke soltou seu braço das mãos de Katie, que o puxou para fora do campus e foram direto para os corredores. Sua irmã, quando ficava animada e nervosa, esbanjava um pouco de sua força originada dos treinos rígidos que seu pai lhe dava. 

— Não precisa me puxar! Eu estou te seguindo! 

Katie o guiou até o banheiro. Eles precisavam conversar a sós. 

— Ei! Espera! — ele exclamou, freando — Eu não vou entrar aí! 

Luke olhou para a porta do banheiro feminino. Katie suspirou e entrou. Poucos segundos depois já estava de volta. 

— Não tem ninguém! Vem logo! 

— Mas... 

Ele não pode questionar. Katie o puxou, de novo, com força. 

— Por que logo aqui? No banheiro das... Meninas? 

— Porque Jonas nos ouviu no armário do zelador e lá é muito óbvio — retrucou Katie. Respirou fundo, passando a mão nos cabelos loiros lisos. — Ah meu Deus! Não pode ser... 

— Você está falando? — relembrou Luke. 

Katie parou de frente para ele. 

— Há dois dias, eu fiquei pesquisando no notebook de Cisco sobre as Lendas. Sabe, caso encontrasse algo sobre Rae, Kim e Jonas — ela começou a gesticular com as mãos — Nick fez um favor por mim lá nos Laboratórios Star, e descobriu que... 

— Espera! Nick sabe sobre... Rae? 

— Não! — respondeu Katie, pensativa — Bem, ainda não! Temos que ter certeza, lembra? E do jeito que Nick é... Mas enfim, continuando! Descobri que aquele Rip Hunter... 

— O que controla aquela nave que viaja no tempo? 

— Esse mesmo! Ele teve um filho! — Katie se empolgou. — E adivinha o nome do filho? 

— Tá! O.k., o nome do filho dele é Jonas! Mas isso não justifica nada! 

— Luke, pare de ser tão tapado! Ele tem o nome dele cravado no relógio! — afirmou a irmã. — Isso é uma pista! 

Luke pareceu pensar um pouco. 

— Agora estou lembrado! Cisco pesquisou sobre a adoção deles! Até agora, só conseguiu a de Jonas! — ele falou — Jonas foi encontrado ha alguns anos atrás no meio da estrada, abandonado e ferido. A polícia disse que ele saiu da floresta e chegou em uma rodoviária. Ficou alguns anos em coma até acordar. 

Ele pensou mais alguns segundos. Suas feições mudaram. 

— O quê? O que foi? — Katie identificou a expressão de surpresa no irmão. 

— Nick disse que Jonas foi assassinado por Vandal Savage aos nove anos. E Jonas... 

— Foi encontrado quando tinha nove anos? — teorizou Katie, abrindo um sorriso. 

Luke retribuiu o sorriso. Katie pegou seu celular e discou o número de Oliver. 

— Pai? — ela chamou — Acho que já sabemos quem é o pai de Jonas!  

*** 

Se tinha uma coisa que fazia Kim abrir um sorriso na escola, é tirar boa nota em história. 

É a matéria que mais se dá mal, e acabou de tirar uma das notas mais altas. Foi um grande progresso de Kim, pois se esforçou bastante. Essa nota, comparada às anteriores, merecia uma comemoração. 

Caminhando pelos corredores, ela pretendia se encontrar com Rae. A mesma mandou uma mensagem, informando algo entre ela e Sue. Kim queria que ela falasse agora, pois ficaria à tarde inteira ocupada. Até que a avistou num corredor, debatendo algo com Michael. Ela andou para trás devagar, cautelosa. Achou melhor não interromper seja lá o que os dois faziam. 

Como já era hora da saída, foi para a entrada da escola. Sentou-se em um banco que havia bem em frente, onde muitos alunos também estavam ao redor. Começou a mexer no seu celular, procurando algumas coisas sobre os Wendigos. Sempre é bom estar ciente do perigo que está enfrentando, este é o lema que Kim quer seguir daqui pra frente. 

Pelo que havia lido em alguns sites, um incidente ocorreu no Monte Washington. As irmãs Hannah e Beth Washington desapareceram uma noite no chalé do local, pertencente á família delas. Estavam no chalé apenas elas e os amigos. Depois dos amigos delas darem suas queixas, disseram que fizeram uma brincadeira de mal-gosto com Hannah e esta correu para a floresta. Sua irmã, Beth, foi atrás dela e as duas sumiram, dadas como mortas. 

Um ano depois, o irmão delas, Josh Washington, convidou os amigos para voltarem ao lugar — ideia que Kim achou brilhante, voltar para o lugar onde as irmãs morreram — mas era uma armadilha. Algo envolvendo Josh tomar remédio controlados. Os sobreviventes também relataram algo como uma criatura nas florestas. O que chamam de Wendigos. 

— KIMBERLLY! — o chamado foi acompanhado de uma buzina. 

Kim levantou o olhar e se deparou com sua irmã a olhando de cara feia. Sua mãe adotiva buzinava para ela, impaciente. Provavelmente atrasada para o salão de beleza. Entrou no carro depressa, no banco dos passageiros. Hannah ficou no banco da frente, conversando com a mãe. Jason não estava presente faz alguns dias, pois entrara na faculdade. O orgulho da família! Após pensar isso, Kim revirou os olhos. Lógico! 

Deu pouco interesse para a conversa que se fez no banco da frente. Mexia no celular, estando prestes a ler um depoimento de uma tal de Sam, melhor amiga da Hannah, até que viu uma mensagem chegando. 

'Eu vi o que você fazia!'

Kim viu ser um desconhecido. Franziu a testa, indo para seus status. Estava apenas o número dele e nada escrito. Nem um oi. O que a impressionou foi o fato de, no lugar do número, estar escrito asteriscos. O que raios era aquilo? Ela se perguntou. 

'Soltando suspiros pelo professor Oliver Queen.'

Ela corou. 

~ Quem é? 

Kim esperou por uma resposta. A pessoa digitava. 

~ Rae? Jonas? 

Olhou ao redor por precaução. 

'Eu não sou a garota fria e o garoto com o relógio.'

~ Michael? 

Demorou a responder. Por algum motivo não muito específico, sentiu calafrios. Era só uma mensagem anônima. Podia ser qualquer um, ou até mesmo um hacker. Kim já cogitava a ideia de bloquear aquele contato. 

'Já te falaram que você é a cara da mãe?'

Ela estranhou. Se uma pessoa desconhecida achasse que Kim e a sua mãe, a que estava dirigindo aquele carro, eram parecidas então devia usar óculos. É notável as diferenças. Enquanto Kim tinha cabelos loiros e olhos azuis, sua mãe tinha o cabelo ruivo puxado para o marrom e grandes olhos cor de mel. 

'Não essa mãe!'

O desconhecido escreveu como se soubesse que aquela não era a verdadeira. 

Kim estava prestes a apertar no botão de bloquear, pois não era nenhum contato deles, até que ela enviou um vídeo, ao mesmo tempo em que mandava uma frase. 

'Mas é distraída às vezes.'

O vídeo era pequeno, de poucos segundos. Quando Kim o viu, era ela. Há poucos minutos atrás, sentada no banco em frente da escola e se levantando pois sua mãe adotiva chegou. 

'Sabe porquê sua irmã adotiva reclama tanto de você? Porque não tem os mesmos olhos azuis que você! '

Kim olhou ao redor, sentindo um pouco de desespero. 

'Você matou meu irmão!

Sua främmande!'

Ela respirou fundo. 

'Vai! Me bloqueia, Kimberlly!'

Kim tirou arquivou aquelas mensagens. 

'Isso não fará você escapar! 

Você não levou só o meu irmão! Levou também uma parte de mim! 

Você o atraiu para a morte!'

Ela apertou no botão de bloquear. A partir daí, ela desativou tudo do seu celular, se perguntando o que raios acabou de acontecer. 


Notas Finais


Espero que gostem!!!!!!

Entenderam o Easter egg????


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...