1. Spirit Fanfics >
  2. Anomalia >
  3. Capítulo 33 - Robôs bizarros são atrações para crianças.

História Anomalia - Capítulo 33 - Robôs bizarros são atrações para crianças.


Escrita por: Duda_104

Capítulo 34 - Capítulo 33 - Robôs bizarros são atrações para crianças.


Fanfic / Fanfiction Anomalia - Capítulo 33 - Robôs bizarros são atrações para crianças.

 

O que não lhes faltavam eram dúvidas e confusões. 

Aparentemente e inexplicavelmente, os três ouviram o que eles tinham para falar. Jonas olhou para eles, ainda sentado no sofá, já que Kim andava de um lado para o outro inquieta e Rae estava de braços. 

— Deixa eu ver se entendi! Você é o vigilante mascarado — dizia ele apontando para Oliver — E você veio para essa cidade por causa dessas coisas... E porque você teve uma vibração... 

— O que é uma vibração? — Rae perguntou a Kim. 

— Digamos que seja uma... Visão! Eu tive... Visões dessa cidade porque... 

— Ele é um vidente! — continuou Joel decidido, mesmo sabendo não ser isso. 

— E por que está nos contando isso? — Jonas continuou com suas dúvidas abertas. 

— Porque nós sabemos das coisas que acontecem nessa cidade e... Katie, Luke e Michael nos avisou que vocês estavam estranhos com tudo isso... — até Jonas percebeu que suas feições não o convenciam — E seu tio concorda! 

— Joel... 

— Rae, eles falam a verdade! — assegurou — Mesmo não indo com a cara deles, não estão mentindo! Só queriam esclarecer isso! 

— E confiou em nós para falar que é um justiceiro que protege sua identidade? 

— Nós escondemos essas coisas sobrenaturais e já temos gente que sabe a verdade! Acha mesmo que somos bons para guardar um segredo? — Jonas concordou com Kim. 

— Mas é melhor que vocês escondam! — como se mudasse de máscara, Oliver soou ameaçador e sério. 

— Ei, fica calma — ele mexeu no ombro de Rae — Você sabe que se fizessem alguma coisa eu saberia. 

Joel os olhou frio. 

— E tenho certeza que não... 

— Mas até você concorda com isso? — ela voltou a perguntar. Joel suspirou. 

— Rae, eu tenho certeza... 

— Mas... 

— Eu disse que tenho certeza! — reforçou ele. — Quero conversar com vocês três a sós! 

Depois de captarem a mensagem, deixaram o cômodo a posse de Joel, Kim, Rae e Jonas. 

— Como você sabe que estão falando a verdade... 

— Aquele garoto com a camisa do Big Bang Theory fez vibração em mim! 

— Mas Joel... — Jonas também questionou ao lado de Rae. 

— Me escutem agora! Querem mais inimigos no encalço de vocês? — ele se irritou, curvando alguns centímetros na direção deles, cobrindo-os com a própria sombra — Vocês se lembram da garota que morreu? Eu sei que estão achando estranho... E garanto não estar hipnotizado ou algo do tipo... 

— Nós sabemos! Mas é que... Isso é tão estranho... — disse Kim com incerteza. 

— Vocês têm aulas com Katie, Luke e Michael, não é? — o trio assentiu — Fiquem... 

— De olho neles! Já sabemos — suspirou Rae — Jonas fica jogando cartas com Luke nos intervalos, Michael e Katie estão seja lá fazendo o quê com Kim... 

— Você, lógico... 

— Qual é o problema nisso? 

— Nada... — retrucou Joel. 

— O.k., está bem — Kim se deu por derrotada, assim como eles, virando-se para eles. — Não temos tantas escolhas! 

— Nós vamos guardar seu segredo! — prometeu Rae meio ranzinza. 

Oliver assentiu com a cabeça. 

— Bem que eu te disse! 

— Como assim? — indagou Joel. 

— Ela contou no caminho pra cá que achava que Oliver seria o Arqueiro! — explicou Jonas. 

— E por que achava isso? — Oliver ficou de frente para ela de braços cruzados, achando aquilo intrigante. 

Kim segurou a língua para não falar do que houve na cabana onde Frank Adams escondia seus corpos. 

— Você veio de Starling City e, pelos jornais da cidade, anunciaram que Oliver Queen voltou de um naufrágio. Depois disso, começaram a relatar a aparição do Arqueiro. 

— Você é bem observadora — elogiou Oliver surpreso. 

— Vão para os fundos pegar as escopetas! — ordenou Joel com desdém como se fosse algo normal de se dizer. 

— Escopetas? — Cisco franziu a testa. 

— Algum problema? — Joel abriu os braços, fazendo Cisco se encolher um pouco. 

— Não, nenhum! — ele engoliu em seco. 

— Nós também já temos que ir! — Oliver fez um sinal para que Katie, Luke e Michael o seguissem. 

Rae, Kim e Jonas o obedeceram e saíram. Oliver e Cisco pararam do lado do carro meio hesitantes. 

— Quer dizer que isso vai ficar enterrado? — Joel parou para ver a vista da floresta, com as mãos na cintura de modo autoritário. 

— Nós também não temos escolha! — Oliver se aproximou dele. — Como acha que eu me sinto? 

Joel o olhou. 

— Você parece... Indignado. Por causa disso? 

— Não tem ideia do que isso significa! 

— Algo grandioso — ele sorriu meio amargo — Disso está na cara! E os pais deles... — franziu a testa. 

— Sabe que eu não posso falar! 

— E sabe que não vou focar nisso agora, não é? Acha que temos poucos problemas? — devolveu Joel — Não saíam da cidade, fique de olho nos seus filhos e fiquem longe da floresta! 

Oliver o olhou com um pouco de curiosidade. 

— O que tem na floresta? 

— Você me ouviu! 

Ele revirou os olhos. Enquanto isso, Rae e Jonas faziam a mesma coisa que Oliver. 

— Vocês acabaram de ser enfeitiçados e querem se meter mais ainda nisso — Kim abria os braços enquanto falava com incredulidade. 

— Vocês foram atacados por um vampiro, e adivinha onde foram parar! — Katie abriu os braços também soltando um sorriso de deboche. 

— Nós estamos com vocês, o.k.? Depois desse tempo todo, ainda nos veem como inimigos? — perguntou Michael. 

— Cara, olha as coisas que estamos passando! — Jonas ficou na frente dele — Até uma pulga pode ser nossa inimiga! 

— E ninguém é confiável para vocês? Sabemos de tanta coisa... 

— Tipo? — Jonas arqueou uma sobrancelha a Michael. 

— Bem, podíamos saber mais coisas sobre vocês se... Andássemos juntos — supôs Luke. 

Rae, Jonas e Kim se entreolharam. 

— Vamos lá! Podemos parar com esse clima estranho entre nós? 

Eles tiveram de concordar com Katie. 

— Podíamos tentar... — Kim olhou apreensiva para Jonas. 

— Eu não sei. Você vai? 

— Por favor, Kim! — Katie pediu com cautela. 

— Vocês dois decidem — Rae cruzou os braços. 

— Rae... 

— O que aconteceu com Melanie foi porquê ela ficou próxima de nós, mesmo que nem tanto — Rae disse. 

— Se vocês também ficarem próximos... — Jonas gesticulou as mãos. 

Katie, Luke e Michael se olharam e riram. O outro trio se olhou confuso. 

— Ah meu Deus... Não faz nem um mês que descobriram tudo isso e já acham que sabem de tudo! — Katie falou entre risadas. 

— Isso nem passa perto do que já vimos na vida! — concordou Luke. 

— Não passa perto? — questionou Rae. 

— O que vocês já passaram? — perguntou Kim. 

— Coisas, Kim! — Michael segurou seus ombros — Muitas coisas! 

— O pai deles é um vigilante mascarado. Lógico que já viram muitas coisas. — supôs Rae. 

— Sim... — os três responderam aos mesmo tempo. 

— Honestamente, seja lá o que passaram... Eu tenho o pressentimento de que o estamos passando... — Rae ficou desconfortável — Não é pouca coisa! 

Eles se entreolharam de novo, engolindo em seco. 

— Katie, Luke! — chamou Oliver. 

— Nós temos que ir — falou Katie — Então... Nos vemos na escola! 

Os três saíram, deixando pairar dúvidas na cabeça de Rae, Kim e Jonas. 

*** 

O ar meio frio daquela pizzaria circulou seu corpo. 

Há algum tempo, soube que Edward Chase, o padrasto de Jonas, poderia ser dono daquela pizzaria que acabara de inaugurar naquela cidade, vinda da cidade grande. Foi daquele lugar que Kim mandou o endereço. Surpreendentemente, avistou ela, Jonas, Owen e Sue. Sentou-se na mesma mesa que a deles. 

Eles não pediram nada. Percebeu Kim olhando ao redor estranho, e não a culpava. Pensou se teria a mesma sensação que ela tinha. Um clima pesado e estranho, quase sendo sobrenatural e com uma carga negativa. Não sabia descrever de onde vinha aquela sensação, e não havia motivos de tal lugar emanar aquela aura. Um ambiente com algumas crianças no centro, da qual Rae agradeceu mentalmente por eles escolherem uma mesa mais afastada delas. Já foi para aquele lugar antes, ano passado, para a festa de sua irmã. Não ficou muito tempo, pois só pegou uma pizza para ela e Joel e saiu. Mas já desconfiava que aquele lugar era estranho, principalmente a atração principal. 

Animatronics de animais. Uma galinha ou pato amarela na direita, com um babador que não foi lavado há um bom tempo e segurando um cupcake. Um coelho à esquerda roxo, trazendo-lhe péssimas lembranças especialmente a Kim. E, no centro, um urso marrom com cartola e um microfone. Soube que havia a Cova do Pirata, onde ficava o quarto animatronic. Foxy, o pirata, ao lado de Bonnie, Chica e Freddy. Os olhos deles a assustavam, pois pareciam transmitirem algo além de mecanismos. Soube que o interior deles era sujo por conta do mal-cheiro. 

Mas ela admite que a pizza é a única coisa boa daquele lugar. Então vale a pena. 

— Sobre o que queriam conversar? — falou Rae apoiando os cotovelos na mesa. 

— Eu queria reunir vocês — Owen se pronunciou. Parecia melhor do que antes. — Em relação com o que está acontecendo! 

Eles se calaram ao ver que a conversa era séria. 

— Eu meio que queria fingir que nada disso acontecia. Que a Vindicta não atrapalhasse em nada nas nossas vidas e que fosse problema apenas de vocês três — admitia ele — Mas depois do que aconteceu com Melanie... 

— A culpa é nossa! — Jonas se culpou — Ela ficou próxima de nós, eu fiquei perto dela e graças a mim teve um colapso... 

— A culpa é de nós três — negou Kim. 

— Calem a boca e me deixem falar! — ele disse num tom calmo — Melanie é uma telepata — Owen continuou pausadamente como se só assim conseguissem entendê-lo — Ela sempre, sempre, teve colapsos. Já confrontou monstros e passou por muita coisa. O que aconteceu com ela, pode acontecer comigo porque sou um oráculo. Por mais que meu poder esteja... Enferrujado e não tenho prevenido a morte de Melanie... Vindicta pode entrar naquela porta e incendiar todo esse lugar. 

Rae olhou para eles, e até Sue estava atenta. Nem sequer questionou que estava envolvida em algo que não quer se envolver. 

— Ela planeja algo para nos deixar vivos. E... Eu tenho de confiar em alguém. Melanie morreu — ele se curvou na cadeira — Só me resta vocês! 

— O que quer dizer com isso? 

— Isso vai parecer clichê, mas temos que ficar juntos — suspirou Owen irritado — Confiar um no outro é tudo o que nos resta! Se querem mesmo deter a Vindicta... 

— Deter? — Sue quase gritou. 

— Lutar contra ela? Eu mal durmo a noite com o armário aberto quanto mais enfrentar uma bruxa vingativa! — afirmou Jonas. 

— Pare de ser medroso... 

— Eu sou medroso! Falo mesmo! Não sou mentiroso! Não tenho coragem, não tenho força... Nenhum de nós três temos! Sem ofensas! 

— Você não mentiu — murmurou Rae — Não temos nada de especial... 

— Nada de especial? — perguntou Sue incrédula. — Você tem uma radiação fria, ela tem visões e ele um relógio mágico! 

— Até onde sei, não tem uma escola para aprendermos a usar isso! O que eu tenho não é uma benção! — falou Rae se mexendo na cadeira. Freddy começava outra música — É uma maldição que me fez ser abandonada não só pelos meus pais, mas do resto do mundo! 

— O que minha visão pode favorecer a isso? 

— Cara... Comparados a Vindicta, nós somos como formigas — alegou Owen tentando convencê-los — Nós também não estamos sozinhos! E nenhum de nós é um herói! 

Sue, Rae, Kim e Jonas cruzaram olhares. 

— Por isso que eu acho que deveríamos ficar juntos — continuou ele — Temos um lobisomem do nosso lado que está ensinando vocês a atirar! 

— Então acha que... Deveríamos fazer um time? — previu Sue. 

— Não, time não! 

— Mas Kim... — Rae ia protestar. 

— Não! Eu topo! Só não quero que o nosso grupo seja um time! Me lembra muito esportes — Kim se explicou — Clube? Liga da Justiça? 

— Já existe! — disse Jonas com desdém. — Clube? 

— Vou fingir que não ouvi isso! — Owen revirou os olhos. 

— Então no nosso "clube" só vai ser nós! — declarou Sue. 

— Você também? — perguntou Rae olhando-a surpresa. 

— De que adianta eu me afastar? Depois do que aconteceu com Melanie e o meu pai, o próximo pode ser qualquer um! — afirmou ela decidida — E, bem, minha vida social e familiar já foi estragada! Não custa nada eu fazer novos... — a voz dela travou. 

— Amigos? — até Jonas não acreditava no que falava. 

— Vai com calma que eu não conheço vocês direito! — ela disse. — Mas... Talvez! 

— Elas toparam! — ele olhou para Jonas e Rae. 

— Lógico que sim! — Jonas sorriu — Seria legal fazer amigos! 

— Concordo — Kim sorriu. 

— Tanto faz! — Sue revirou os olhos. 

Os olhos de todos cravaram nos de Rae, que mexia na sua luva pensativa. Quando notou os olhares deles, ela se recompôs. 

— Rae, sei que você gosta de ficar na sua, mas... 

— Tô dentro! — ela interrompeu Jonas. 

— Sério? 

Ela assentiu com a cabeça. 

— Eu já fiquei tempo demais com vocês! E agora vou ficar mais — disse — Só não façam aquela coisa de por as mãos uma em cima da outra e gritar o nosso grito de guerra! Isso é bizarro! 

Por alguns segundos, eles ficaram olhando para a cara do outro sem saberem o que dizer. 

— Vamos criar um grupo no celular? 

— Pra quê? — indagou Sue a Owen. 

— Se tiver algo acontecendo, nós falamos! 

— O.k.! — concordou Jonas alegre. 

Rae sorriu, percebendo que bateria o recorde de dois grupos no celular além do de sua turma. 

— Querem uma pizza? Dizem que a daqui é boa! — surgiu um sorriso em Kim. 

— Eu sou testemunha — Rae disse. 

— É só eu que acha esses robôs sinistros? — perguntou Sue guiando os olhos aos animatronics. 

Freddy terminou a sua apresentação, seguida de aplausos de crianças e gritarias. Os animatronics, com seus movimentos robóticos e paralisados, acenavam para elas, até que uma hora encontraram os olhos do grupo. E não de modo discreto. Foi como se os reconhecessem. E eles sabiam disso. 

— Alguém quer um pastel em vez disso? — sugeriu Jonas. 

— Sim! 

Quando todos responderam ao mesmo tempo, se levantaram e afastaram-se do local, seguidos pelos olhares dos animatronics e as crianças queriam à loucura com eles. 

*** 

— Eu estou indo te buscar! — dizia determinado enquanto pressionava o aparelho contra seu ouvido, sem tirar sua atenção da estrada. 

— Eu não preciso de você, pai! É sério! — exclamou um garoto do outro lado da linha — E não é só porque eu não quero que você venha, tem muita coisa acontecendo... 

— Eu sei, Mike! Sei bem o que estão passando e acredite em mim... Já passei por coisas piores! — garantiu o homem. 

— Por que você quer vir? Me diz, por quê? 

— Eu não autorizei você fugir com seus amigos para uma cidade estranha... 

— Você não se importa com isso! Quem é você para falar uma coisa dessas, porque nós dois sabemos que não é bem assim que as coisas aconteceram nesses anos! — retrucou Michael de volta. — Eu não preciso de você! Eu nunca vou querer precisar de você! 

— Tarde demais! Já entrei em Bakerville! — falou com desdém. Ele parou num sinal vermelho. — Michael, eu faço isso também pela sua tia! 

— Então teria sido melhor ela vir no seu lugar! 

A ligação acabou. Ele guardou o celular com raiva. 

— Francamente, por que eu quis vir? 

— Porque você o considera como um sobrinho! 

— Vocês dois vão brigar, ele vai sair e mandar você ficar longe dele! E eu ganho dor de cabeça quando ouço o grito de vocês dois! — resmungou Mick. — Quem diria que Leonard Snart seria um péssimo pai tanto quanto o avô de Michael foi? 

Snart o olhou. 

— O que tem de demais nessa cidade além desses show de horrores? — questionou Snart ao pisar no acelerador quando a luz verde apareceu e ir direto para as ruas de Bakerville. 



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...