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História Anomalia - Capítulo 58 - O novo nome de Albert


Escrita por: Duda_104

Capítulo 58 - Capítulo 58 - O novo nome de Albert


Kim ainda sentia sensações estranhas quando se lembrava daquele local. 

 

Temia que Joel pudesse entrar em alguma armadilha quando ele se ofereceu para examinar o local. Quando voltou, graças a Deus ileso, Joel afirmou não ter encontrado nada. Até encontrou a pulseira dela, mas nada. 

 

Kim voltou para casa, fingindo nada ter acontecido a ela para os pais. Sua mãe a forçou a ir para o local onde ocorrerá o desfile. Estava tendo o ensaio. Ficou olhando ao redor, vendo várias garotas se arrumando e enchendo o rosto de maquiagem. Ao longe, avistou Sue. Esta não a encontrou e nem queria que a visse. Frank Adams ainda estava na sua cabeça, relembrando-a da ameaça que fizera. Ele não parecia nem um pouco um pai preocupado em proteger a filha, de acordo com ela. Kim tentou desviar a atenção para o que acontecia ao seu redor. 

 

Aprendeu a nunca desvalorizar concursos de beleza como fazia antigamente. Em vez de sentir ódio, preferiu sentir compreensão e parabenizar as concorrentes e as ganhadoras que podiam conquistar jurados com a beleza. Mas ela acredita que não é só da beleza que deve conquistar os outros. 

 

Kim aprendeu a não achar que toda pessoa que gosta e frequenta concursos de beleza sejam mimadas e esnobes. Claro que existem, mas não pode generalizar. Mas, naquele lugar, era difícil para Kim achar alguém que não fosse assim. Talvez poucas ali não, mas a maioria ficava reclamando de boca cheia de sua aparência, algumas querendo chamar atenção, outras querendo dar uma de humildes. Pode até respeitar, mas não é de concorrer. Como ela odeia aquele lugar... 

 

— Desmanche essa carranca, Kimberlly! 

 

Ela rangeu os dentes. Odeia também quando sua mãe se dirige a ela como Kimberlly, usando um tom de voz de ordem. Ela continuou do lado da cabeleireira, com quem batia um papo e contava o dia-a-dia uma da outra, passando o secador nos seus cabelos loiros. Kim tentava não fazer uma careta toda vez que sua pele esquentava ou o ar quente parava no seu rosto. Como as outras garotas aguentavam aquilo? 

 

Olhou sua mãe pelo espelho da penteadeira onde estava sentada. Graças a Deus não era como ela. Será que a sua mãe biológica seria daquele jeito? Ela esperava que não. Pensando nisso, levou-a a pensar em Jonas e no seu pai. Algumas semelhanças entre os dois ela se lembrava... Seria bom se pudesse descobrir se tinha com os seus também? 

 

— Finalmente a pus para se maquiar e participar disso. Se ela ao menos fosse mais vaidosa... Venceria tantos prêmios! — sua mãe dizia. 

 

— No início é assim mesmo! Elas depois se acostumam! — garantiu a cabeleireira — Você vai amar, Kimberlly. Será tão boa quanto a sua mãe foi anos atrás. 

 

— Se Mack ao menos não estivesse tão focada nos estudos... Pelo menos temos os troféus conosco. 

 

— Com fé em Deus, Kim também irá ganhar o seu! 

 

Kim não se segurou e revirou os olhos. Elas por acaso perguntaram se era isso o que ela quer? A cabeleireira tudo bem, mas a mãe? Quando pensa nisso, Kim se lembra que ela não é sua mãe biológica. Se sente idiota em sentir alívio disso. 

 

Quando terminou, ficou sentada em frente à penteadeira sozinha. Sua mãe deixou-lhe claro para não mexer no cabelo. Encarando a si mesma, irreconhecível e artificial, a sombra de Sue a cobriu. 

 

— Por que você, Jonas e Rae estão escondendo algo de mim? 

 

Ela se virou confusa. Mas Sue não permitiu que ela argumentasse contra. 

 

— Liguei e mandei mensagens para vocês e nada. Aconteceu alguma coisa? 

 

Kim balançou a cabeça negativamente e tentou argumentar. Mas Sue preferiu continuar usando a voz. 

 

— Aconteceu alguma coisa e não querem me contar... Tudo bem, é algo da Vindicta. Mas... Não é algo do meu pai, certo? Eu ouvi uma conversa estranha dele com seu advogado sobre três jovens... Que ele já deu um jeito neles! 

 

— Acredite, Sue. Nós... Não podemos — olhou para os lados, se precavendo de que ninguém estivesse as ouvindo. 

 

— O.k., valeu... — mesmo dando de ombros, Kim notou que ela ficou um pouco triste — Só queria entregar isso a vocês. Invadi o escritório do meu pai de novo e... Ele sabe algo sobre vocês três. 

 

Pegou do bolso de sua calça jeans rasgada papéis dobrados. 

 

— Ele sabe algo sobre vocês. Algo sobre seu passado. E... Seus pais biológicos. 

 

Kim a olhou surpresa. Por que ela falou aquilo? 

 

— E, honestamente, melhor dar uma boa olhada. E... Se fosse vocês, iria atrás deles. 

 

— Valeu... 

 

— De nada. — Disse — Por ter contado a você! 

 

Ela não tinha muita intimidade com Sue como melhores amigas, mas podia dizer que são amigas. Kim, mesmo assim, se sentiu estúpida e triste por Sue. Ela fazia a mesma cara como seu pai. Seriedade. Quando se afastou, avistou-a próxima a saída, e teve um vislumbre de decepção. Kim pensou se aquela decepção também se dava por ela estar descobrindo o mundo a sua volta. Como seu pai era um cretino. E como as pessoas que mais confiava deram-lhe as costas e as que menos esperava abriu os braços e deu-lhe conforto. 

 

Kim leu todos os papéis. Os da adoção dela, de Jonas e de Rae. Parece todo mundo está interessado na pasta de adoção deles e do passado. O que raios o passado vai ajudá-los agora? São caçadores, como os irmãos, que ela leu em um livro na casa de Joel, Winchester. Seja quem sejam. São heróis por acaso para terem a solução para o que enfrentavam? 

 

Mesmo que pudessem ter explicações sobre os dons dos três — o Rotzum/relógio de Jonas, a radiação, premonição e se comunicar com corvos de Rae, e os poderes de Kim — não seriam capazes de deter a Vindicta, certo? Kim que a resposta fosse sim, mas, infelizmente, não era. 

 

*** 

 

— Qual é o seu problema, Joel? 

 

— Será que pode por favor deixar eu me concentrar? 

 

Rae apressou os passos para alcançar o lobisomem até a caminhonete. Ouviu o bater das asas de um bando de corvos. Entre eles, supôs que poderia estar Billy e Albert. Como corvos podem terem nomes de humanos? 

 

— O que a Alcateia quer com você? O que aqueles idiotas querem... 

 

— É assunto meu e deles! 

 

— Ah, então se eu faço algo às escondidas com Jonas e Kim levo um sermão. E você... 

 

— Chega, Rae! — Joel a interrompeu, jogando a bolsa em fiapos com força na caminhonete. Rae sabia que o que havia cetro havia se partido ao meio. Encarou o rosto de Joel com os olhos entreaberto por causa das nuvens nubladas sobre eles. Aquele cenário, junto de uma brisa gelada, era basicamente um costume naquela região — Rae, você não é um lobisomem para saber coisas da Alcateia! Sabe disso! Por que estão tão... 

 

— Porque eu fico preocupada, seu... 

 

— Parece que o jogo virou — Rae percebeu que estava fazendo o mesmo que ele. Se preocupando. Por um momento, Rae notou que ele também sentia o que ela sentiu quando Joel estava prejudicando sua saúde e vida para proteger a dela. — E eu sei o que estou fazendo! Você gosta é de entrar de cabeça sem pensar nas consequências... 

 

— Mas é isso o que está fazendo! — disse, não acreditando nas suas ideias. 

 

— Rae, escuta — Joel perdia a paciência. Ajoelhou-se e encarou os olhos castanhos de Rae — O Padre Jorge vai cuidar de você aqui, está bem? Não é nada de demais... 

 

— Não gosto quando as pessoas falam isso, porque é uma das mentiras mais contadas no mundo. E, se está tudo bem, por que ele vai ficar comigo? 

 

— Porque existe uma certa bruxa, sabia disso? — brincou ele sem sorrir. — Eu volto, está bem? Pus sopa no fogão. Quando anoitecer, esquente e tempere. Só não... Incendei a casa com você e o padre dentro. 

 

Rae sorriu. Mas a alegria não ocupou o lugar da preocupação. 

 

— Quando voltar, vamos falar sobre o que Sue mostrou a Kim. Sabe... Eles podem ter a resposta. 

 

— Vice quer que eu vá a Central City? Mas... Joel... Só me fale... 

 

— Rae, chega! 

 

— Só me diga, qual a gravidade do problema? 

 

— Eu tenho que ir! — afirmou, levantando-se e avistando o padre se aproximando. 

 

— Obrigada por me ouvir... 

 

— Argh! Obrigada por me compreender — abriu a porta e pôs a chave na ignição. Olhou para o padre e os dois trocaram algumas palavras, mas antes, Rae saiu depois de cumprimentar o padre. 

 

Pouco tempo depois, ouviu o som da caminhonete saindo e se distanciando. 

 

— Ele vai ficar bem, Rae — garantiu o padre. 

 

— Eu espero que sim — olhou para a expressão meiga e nobre do padre. — Você sabe o que ele está passando? 

 

Ele negou com a cabeça. 

 

— Pode parecer angustiante para você, Rae. E também um sentimento de ódio por não saber do que ele está enfrentando, mas... Fique sabendo que quando ele se envolve com a Alcateia, ele quer resolver isso sozinho — se aproximou lentamente da mesa enquanto Rae enchia um copo d'Água — Pois sabemos o que houve com Joel na Alcateia, e apenas ele sabe o quanto que eles são extremamente radicais e perigosos com suas decisões. Depois da noite no barco... Joel não aguentará perder ninguém. 

 

Pôs dois livros e a Bíblia em cima da mesa. 

 

— E você acha mesmo que é apenas mais uma na vida de Joel? 

 

Rae sabia que não. O padre via isso no seu olhar. Ele tem essa estranha habilidade que, por incrível que pareça, não é algo sobrenatural. Quando criança, ao desenvolver a radiação, ele via os olhos dela suplicando por ajuda. E sabia que, em breve, Rae estaria implorando para morrer. Mas ele sabia que a garota podia ter um futuro promissor se a família estivesse ao seu lado. Por isso ajudou Samuel. Por isso ajudou Joel quando ela precisava de consolo depois da morte do outro. Por isso que não desistiu de ajudá-la. 

 

— Não. Eu não sou. 

 

Ele sorriu. Rae sorriu de volta. 

 

— Quer chá? 

 

Assentiu. 

 

— Aprendeu a fazer chá, certo? 

 

Ela riu. 

 

— Um pouco... — pegou panela e o chá em saquinho — É água mineral ou com gás? 

 

Padre Jorge percebeu que teria que teria de evitar um incêndio ali. 

 

Pouco tempo depois, Rae disponibilizou a TV ao padre Jorge e foi para seu quarto enquanto assistia e tomava seu chá. 

 

Começou a escrever no seu Death Note sua música. Na mesma hora, pensou em Michael. Instantaneamente, desviou a mente dele. Nada de Michael. Nada de Michael. Nada de Michael... 

 

Olá, mestre Rae! 

 

Rae sentia um certo poder quando ouvia em pensamentos Billy a chamando de mestre Rae, mesmo ignorando seus pedidos humildes de não fazer aquilo. Até que ela se lembra de que um corvo estava a chamando de mestre. O corvo com machucado no bico, Albert, pousou na mesa dela. 

 

— Oi Billy — de repente, não ligava mais em deixá-los ali. Mas prefere não chegar perto deles tão cedo assim. 

 

Caso esteja pensando, não pode se livrar de nós por enquanto. 

 

— Por que não? 

 

Estás em perigo, mestre Rae. Não sairemos de perto até estar com o estado de espírito livre e sentir liberdade de novo. 

 

— Sentirei liberdade quando tiver opção de não se levantar no começo do dia para professores encher minha cabeça de assuntos diferentes. — Contou. Os dois gralharam. Rae pensou ser risada. Uma risada bem estranha — Fale... Quer dizer, façam isso baixo! O padre está aqui e assistindo TV! 

 

Perdão, mestre Rae. 

 

— Então... Até Vindicta me deixar em paz, vocês ficarão comigo? 

 

Enquanto nosso mestre estiver em perigo, sim. Mesmo não tendo poderes e lutarmos, ajudaremos-a o que for. 

 

Se você não mandar ordens, eu pelo menos estarei observando tudo como um telespectador, sem influenciar até que você queira. Até a sua morte também. 

 

— Valeu Albert... 

 

Ele estremeceu. 

 

Outra coisa que deve saber, mestre Rae, é que tem a opção de escolher novos nomes para nós. É isso o que ocorre quando mudamos de dono. 

 

— O.k... — Rae preferiu não questionar. — Vocês... Querem continuar com esses... 

 

Não! 

 

Mestre Rae, ele não gosta do nome Albert. Ele e o antigo dono não se davam muito bem... 

 

Calado! Não quero me lembrar daquilo! 

 

— E qual nome você quer? — perguntou Rae, mal acreditando que está escolhendo um nome para um corvo falante. Logo percebeu que se confundira. O corvo de bico ferido era Albert. Definitivamente, ele e o dono não se davam bem. 

 

Você escolhe, mas por favor, um bom. 

 

Algo que você goste, se quiser. 

 

Não! Por favor, sem ser sobre esse caderno aí! Não quer me chamar de Death Note! 

 

Rae olhou para seu caderno letal. 

 

— Não acredito que vou pensar em um nome para um corvo! 

 

Injustiça da vida, Rae! Segue em frente, garota! Apenas escolha! 

 

— Paciente você! 

 

Digo o mesmo de você! 

 

Uma cortada de um corvo? O que está acontecendo com a sua vida, Rae? Pensou ela. Fuzilou o corvo com o olhar um pouco brava. Ela abriu um sorrisinho. Não um sarcástico ou irônico. 

 

Um de fangirl

 

— Se quiser, Billy, pode permanecer com seu nome! Gosta dele? 

 

Sim, sim! 

 

Ele ama o nome dele resmungou Albert. Mas ele não se chamaria mais Albert. 

 

— Já que ama seu nome, pode ficar com ele Billy — este disse um obrigado formalmente e aliviado. — Billy até que combina com você, não acha... Ryuk

 

Hã? os dois perguntaram. 

 

— Ryuk! Seu nome será Ryuk! Não gosta de ficar observando? Ser um telespectador? Então... 

 

Que droga de nome é Ryuk? 

 

— Do Death Note. 

 

Você é doente! Nem conheço esse cara! 

 

— Não é cara, mas o.k. E não é necessário você conhecer se quiser. Eu quero e posso te chamar de Ryuk! 

 

Ryuk era um personagem que, digamos assim, gosta de ver o circo pegar fogo. É um deus da morte que não quer influenciar em nada. Apenas observar e sair do tédio. Essa foi a descrição que Rae disse a eles. Rae sempre quis apelidar seu animal de estimação de Ryuk. Mas suas condições físicas e sobrenaturais a incapacitavam de ter um animal de estimação. Podia escolher L, Kira nem de longe... Mas sempre quis um Ryuk na sua vida, apesar da aparência assustadora. 

 

Billy voou até Rae. Esta se assustou e ameaçou se afastar, mas Billy pousou inocentemente ao lado da cama. 

 

Obrigada por nos acolher, mestre Rae. Estou eternamente grato por permanecer com esse nome. 

 

— Não precisa me chamar de mestre Rae, Billy. Apenas Rae — ela corrigiu calma. Estava feliz por finalmente dar o nome Ryuk para alguma coisa. 

 

Rae pegou a maçã que nem fez questão de dar uma mordida. 

 

— Querem? 

 

Ryuk voou até a fruta. Rae deixou em cima da mesa e Ryuk começou a devora-la junto de Billy. Mas Billy pegou um pedaço pequeno da fruta. Já Ryuk, a devorava como se fosse um monstro. Outro motivo para dar esse nome... 

 

— Rae! 

 

Padre Jorge a assustou quando invadiu o quarto de Rae. Olhou para os corvos e depois para ela. 

 

— O quê? 

 

— É Joel! — disse. 

 

*** 

 

Jonas empurrava as pessoas que o empatavam para a cena do desaparecimento. 

 

Quando empurrou as duas últimas pessoas, um policial o bloqueou. Mas padre Jorge falou com ele e convenceu-o a levá-lo até um carro de polícia. 

 

— Que bom que chegou, Jonas. 

 

— Ela está bem? 

 

— Está sim... Fisicamente — respondeu. Aquilo fez Jonas sentir calafrios. 

 

Havia recebido a mensagem de Kim enquanto tomava banho. Mal se enxugou e a água grudou nas suas roupas. E sua cueca estava desconfortavelmente molhada, mas tentava andar como se estivesse normal. 

 

Ele a viu ao lado de Rae. Kim ainda estava arrumada. Mas, naquele momento, ela não ligava para o que vestia. Não ligava estar irreconhecível. Apenas ligava para a amiga, com quem mantinha uma expressão indiferente. Jonas se aproximou e parou na frente das duas. 

 

— Rae! 

 

Esta estava no capô do carro de polícia, sentada ao lado da loira extremamente arrumada. Sua cabeça baixa, encarando Kelly, a médica-legista, checando o perímetro com outro policial. Ela também estava tentando ser forte, pois emoções não podia, atrapalhar seu trabalho. Examinava a caminhonete batida contra a árvore, armas jogadas no chão e sangue. Kelly coletou o sangue e encobertaria a anomalia nele. 

 

Já Rae, encarava a poca de sangue já seco. Jonas previu que ela sabia que não foi apenas uma batida de carro. Não um repentino desaparecimento. Sabiam do que se tratava. Ao lado da peça de sangue seco, um pequeno papel sendo coletado e jogado em uma bolsa fina por Kelly. 

 

"Eu avisei". Era o que estava escrito. 

 

— Rae — ele se ajoelhou — Rae... 

 

Kim o olhou. Prova de que nem falou com ela. Rae não falou com ninguém. Ela derramou uma lágrima. Um frio mais intenso irradiando dela. Por um segundo, Jonas teve a impressão de que sua pele estava pálida e traços azuis escuros pelo rosto. Ao alto, corvos voavam. Jonas sabia que não eram corvos normais. E sim os companheiros dela. 

 

— Isso estava jogado no chão — Kelly disse, se aproximando e dando-lhe discretamente o medalhão. Mas não deixou-a deixar suas digitais nele — Eu... Vou examina-lo... E pensei que quisesse ficar com ele. 

 

Rae assentiu e Kelly engoliu em seco, virando-se para os policiais que tentavam a convencer a parar com aquilo e deixar outra pessoa cuidar daquele caso. Mas ela insistia. 

 

— Ele disse que ia voltar — murmurou — Ele é tão... Teimoso e idiota... 

 

Sua voz foi ficando trêmula. Já não podia mais falar sem chorar. 

 

— De todos os lobisomens do mundo... Por que tinha que ser um tão teimoso e idiota... 

 

Rae desabou. Ela não se importa de chorar em público. Pois todos já estão cientes de que ela estava abalada. Seus melhores amigos a abraçaram, sentindo a sua dor. 

 

Em meio à dor, a tristeza e sofrimento, Rae fez sua decisão, por Joel: compraria as passagens e partiriam para fora de Bakerville.



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