1. Spirit Fanfics >
  2. Anomalia >
  3. Capítulo 59 - A herança de Joel

História Anomalia - Capítulo 59 - A herança de Joel


Escrita por: Duda_104

Capítulo 59 - Capítulo 59 - A herança de Joel


— Rae Woods! Conte-nos, tem alguma ideia de onde seu tio esteja? 

 

— Perdão, senhora, mas ela não está em boas condições de dar entrevista — Padre Jorge se intrometeu para a sorte de Rae, acompanhando-a para fora da delegacia. 

 

— O corpo dele não foi encontrado. Ele estava reagindo normal? — a repórter o ignorou 

 

Rae estava prestes a soca-lá se continuasse fazendo perguntas, mesmo que este seja seu trabalho. Padre Jorge a empurrou para seu carro e saíram dali. Ela havia acabado de ser interrogada. O desaparecimento foi descoberto ontem. Recebeu uma notificação no celular. Kim já havia roubado dinheiro dos pais e comprado passagens. 

 

— Isso tudo está interligado. Como Frank Adam tem os documentos de nossa adoção, a data de quando desaparecemos e como sabia de onde éramos? — se perguntava Kim ontem. 

 

— Ele sabe, Kim! Sabe quem são seus pais! 

 

— Mas por que ele quis saber? Olha só! Nationals City... É a cidade da Supergirl! E u vi a foto dela e... É parecida com a mulher do meu sonho! 

 

Eles aceitaram irem. Fugiriam de casa para irem a National City. Rae já ia protestar falando que aquilo era suicídio. Vindicta estava atrás deles, mas ela já teria os impedido. Além de eventos estranhos acontecerem: a mãe de Kim tinha dinheiro o suficiente para passagens de avião. Todos os voos para Coast City estavam lotados mas, milagrosamente, três vagas abriram de repente. O próximo voo seria amanhã de manhã. 

 

Rae se sentiu convencida a ir. Até depois da mensagem de Joel; Kelly encontrou algo no porta-malas, da qual escondeu dos policiais. 

 

"Saía da cidade, Rae. Encontre eles". 

 

Joel sabia que iria desaparecer. Então, ele fez aquilo mesmos sabendo das consequências. Idiota, pensou Rae. Joel queria que eles fossem. Talvez porque havia um perigo, da qual eles tinham que sair. 

 

Rae estava decidida. Iria embora daquela maldita cidade para saber mais sobre seus malditos pais. Tudo por Joel, para que seu pedido não seja em vão. Kim e Jonas tentavam ao máximo consola-la nesses dois dias até a viagem. Um turbilhão de pensamento vinham até Rae. Aqueles dois dias serviram-lhe como luto. 

 

Mas sabia no fundo que não podia ficar daquele jeito. Não podia se tornar uma menina melodramática e depressiva em meio à luta para viver contra a Vindicta. Ela, em hipótese alguma, não seria esse tipo de garota. Não vão deixar com que seus dramas atrapalhem a ação. Atrapalhem seu modo de pensar. Fácil era falar, difícil era fazer. Rae pensava isso toda vez que desabava em prantos nas cobertas do seu quarto, xingando Joel e agredia o travesseiro enquanto Billy e Ryuk assistiam a tudo. 

 

Até concluir definitivamente que não deixaria as emoções atrapalharem sua linha de raciocínio, Rae deitava toda noite sem nem tocar no Death Note, deitada entre os lençóis do quarto de Joel, o nariz captando o cheiro dele no travesseiro contaminando-o com suas frias lágrimas solitárias. 

 

*** 

 

Rae recebeu essa manhã o medalhão de Kelly. 

 

Uma peça retangular e metálica, com os dizeres 1971. Nunca soube o que queria dizer. 

 

Pobre Joel! Sentimos muito, mestre... Rae, desculpe. Infelizmente, está fora do nosso alcance termos uma solução para isso. 

 

— Valeu Billy. — Agradeceu, mesmo cabisbaixa, sem tirar os olhos do medalhão, sentada na mesa do seu quarto. 

 

Ryuk voou perto. 

 

Ele está vivo, Rae. Um cara como ele não seria derrotado tão facilmente. 

 

Ela assentiu com a cabeça. Rae sentia uma forte no peito. Da última vez que sentiu aquilo, foi com Samuel. Ela não sentia aquela dor há muito tempo. Joel desapareceu, sem deixar rastros, e levou consigo toda sua alegria. 

 

Samuel deixou seus discos do Bob Marley e o violão. Joel, aquele medalhão. Mas a,boa deixaram um vazio nela. 

 

Como ela queria odiá-lo. Como queria sentir mais ódio do que saudades. Por que ele era tão cabeça-dura? Pensava Rae. Por que ele é tão idiota? Por que ele gosta de fazer tudo sozinho? Por que era tão... 

 

Por que eu ainda tenho um grande amor paternal por você? 

 

Ela desabou em prontos. Parou de xingar Joel. O medalhão deslizou pela palma de sua mão. 

 

A porta tocou. Rae se apressou e abriu-a. Era Jonas, as malas prontas, a mochila cheia nas costas, pronto para fugir. 

 

Ela também estava. 

 

*** 

 

Era a segunda vez que Kim viajava de primeira classe. 

 

Sua mãe fez questão, quando foram para a Flórida, juntar dinheiro para viajarem com classe e como uma verdadeira família de porte rico. Sempre neurótica com isso. Kim, apesar de temer como reagiriam a falta dela, se alivia por saber que não a verá mais, o que lhe faz se sentir egoísta. 

 

Kim, Jonas e Rae saíram do avião, subiram em um ônibus, e se misturaram na multidão. A loira de olhos azuis leu a placa em cima escrito "bem-vindos à National City". 

 

— Se sente estranha de estar na sua cidade natal? — Jonas a fez pular de susto. 

 

— Um pouco. 

 

— Sinistro, não? 

 

Ela sorriu. 

 

— Foi mesmo uma boa ideia fazermos isso? Quer dizer... Foi muito radical. Nem pensei duas vezes... 

 

— Você quer voltar? — ele perguntou. 

 

Não tinha como. Eles já estavam ali. Tampouco ela queria voltar. Sua curiosidade é mais forte. Mas o medo também. Pelo olhar de Jonas, ele leu suas emoções. 

 

— Ei, não estamos ferrados... Bem, ainda não. 

 

Ela sorriu. 

 

Após rodarem a cidade usando um táxi, eles compraram dois quartos de um hotel para eles. Eles pararam em uma lanchonete para comerem alguma coisa. Jonas comia batata-frita como se o mundo acabasse em cinco minutos. Kim olhava ao redor. Notou que sua amiga se manteve calada, típico de Rae, mas com um olhar distante para a janela. Seus dedos tocavam a corrente do seu pai adotivo. 

 

Kim empurrou o sorvete que comia e deu-lhe uma colher. Ela já disse o que tinha de falar, agora era com Rae para ser forte e conseguir seguir em frente. Rae pegou a colher e comeu junto com a loira o sorvete. 

 

— Você está bem? — perguntou Jonas ao notar o olhar da garota com radiação. 

 

— Sim — respondeu — Não têm provas de que ele morreu, não é? 

 

Enfiou a colher na superfície gelada. 

 

— Joel está vivo — concluiu — A Alcateia ou Vindicta fizeram algo com ele. Mas tenho certeza de que... Ele continuará lutando. 

 

Jonas sorriu. Mas ainda via tristeza em seus olhos, e não pode culpa-la. 

 

Os olhos de Kim continuaram a olhar ao redor e pararam por curiosidade na TV que emitia o jornal. 

 

Ela deixou a colher cair. Seus amigos a olharam e seguiram seu olhar. 

 

— Pode aumentar por favor? — Jonas pediu a balconista. A mesma fez o que lhe pediu e a maioria das pessoas do local assistiam a notícia. 

 

— "Hoje de madrugada, um avião que sobrevoava a cidade teve um defeito nas turbinas. Como esperado, antes que a tragédia ocorresse, a heroína da cidade Supergirl salvou todos os passageiros que estavam dentro..." 

 

— É a sua mãe, Kim! 

 

— Nossa, Jonas! Eu ia morrer sem saber disso! — Rae sorriu irônica. 

 

— Licença que o papo é entre eu e ela! — retrucou Jonas retribuindo o sorriso irônico. 

 

Os ouvidos de Kim não se deram o trabalho de ouvir os rebates de Jonas e Rae, até os dois exclamarem alto. 

 

Para falar a verdade, Kim não sabia o que sentir. Aquela pode ser mesmo a sua mãe? A mesma pessoa que salvou vidas? 

 

*** 

 

Foi fácil entrar no enorme museu de arte. Sua mãe já esteve lá antes, mas nunca a tinha a levado. 

 

Kim, Jonas e Rae passavam pelos corredores de paredes brancas confusos com tantos quadros aleatórios. Kim aprecia a arte, mas não a ponto de apreciar desenhos tão complexos. Algumas pessoas ali viam a perfeição em um monte de rabiscos, entendendo a mensagem que o pintor quer passar através da obra. 

 

Ou viajar na maionese mesmo. 

 

— Kim, olha! — Rae apontou para um pouco mais distante deles, onde dois fotógrafos direcionam suas câmeras para um homem de terno de risca de giz e uma mulher. 

 

— É a Cat! — afirmou Jonas. 

 

Entre os papéis da adoção, uma mulher empresária, da CatCoe, financiou uma busca por Kimberlly quando esta desapareceu. Na época, fazia favores como dar dinheiro a caridade, coisa para ter uma boa impressão na mídia, mas, de tantos desaparecimentos, por que logo o dela foi de seu interesse? 

 

Não foi difícil reconhece-la. Cat abusava sempre de produtos para manter as rugas mais invisíveis. Formal e com porte poderoso, Cat parecia ser uma verdadeira dona do mercado de trabalho. Não é à toa que é temida e admirada por muitos. Kim sentiu até arma leve admiração por ela. Poucos chegam onde estava. Trocou algumas palavras com o homem e pôs os óculos escuros quando ele se foi. Olhou para uma pintura com cores fortes de vermelho, amarelo e laranja. O trio se aproximou. 

 

Kim parou do seu lado e ela nem se deu o trabalho de vê-la. Abriu a boca e a fechou cinco vezes, não sabendo o que dizer. Tentou cutuca-la, mas parecia muito desrespeitoso. Droga! Se esqueceu do seu sobrenome. Chamaria de senhorita o quê? 

 

— Com licença — Rae poupou-a. 

 

Cat os observou de cima a baixo. 

 

— Nós queríamos falar com você um instante... — começou Jonas tentando ser o mais formal possível perante a ela. Mesmo de óculos, Cat ainda dava impressão de que se fizessem algo de errado era só fuzila-los com o olhar. 

 

— Não faço entrevistas a estagiários nesse momento... 

 

— Mas é só por um segundo! — pediu Rae. 

 

Cat olhou-os bem. 

 

— Um — disse, virando-se para para a pintura. 

 

Rae suspirou frustada. 

 

— É algo extremamente importante... 

 

— O que jovens da sua idade estão fazendo aqui? — Cat interrompeu Kim — A menos que tenha uma mente tão aberta para entender isso! 

 

Kim olhou bem para a pintura. Ela sabia o que era aquilo. Rae e Jonas a cutucaram. Ela já viu aquela pintura na escola, e sabia de cor. Uma maneira de impressionar Cat. 

 

— Não parece que eu sou intrometida... 

 

Eles cutucaram de novo. Kim bufou, mas tinham razão. 

 

— É o Rastro de Fogo. É uma pintura que retrata a época da Santa Inquisição, quando queimavam as mulheres acusadas de bruxarias. — Explicou ela. Apontou para um amontoado branco e cinza mais acima — Aqui seriam as almas condenadas dessas mulheres, esvaindo-se de seu corpo deixando apenas cinzas e os ossos queimados. Aqui, os ossos queimados são esses retângulos. 

 

Cat a olhou escondendo a surpresa. 

 

— Para mim isso é o desenho de uma criança de cinco anos — murmurou Rae. 

 

— Não entendocomo conseguem viajar nessas coisas. 

 

— Então o que está fazendo aqui? 

 

— É uma palavra mágica chamada negócios, criancinha. Vai aprender isso na faculdade. 

 

Cat deusa costas para Kim, como se aquela conversa não tivesse a mínima importância e tivesse coisas melhores para fazer. Kim a seguiu e, quando percebeu, Cat fez um sinal para os seguranças. Kim correu até o elevador, onde Cat iria para o segundo andar da exposição, e pôs as mãos entre as portas antes que se fechasse. 

 

— Espera, por favor! 

 

— O que você quer? — dessa vez, ela se assustou quando Kim segurou as portas do elevador. 

 

Dois seguranças pegaram Kim pelos braços ao vê-la resistir. 

 

— É sobre Kara Danvers! — ela gritou ao ser puxada pelos seguranças. — Ela trabalha com você e... 

 

A mão de Cat bloqueou a porta novamente. 

 

— Esperem um pouco! — ordenou aos seguranças. Ela deu passos a frente — O que quer com Kara Danvers? — permaneceu séria. 

 

Kim pegou o desenho que refez da mulher do seu bolso. Era arriscado, mas tinha que tentar. Cat estava um tanto atenta quando ouviu o nome dela, o que levantou suspeitas para Kim. 

 

— É essa aqui. 

 

— Eu sei como é ela, criança que me esqueci o nome. 

 

— Kim! 

 

— Queremos falar... Algo importante sobre ela e... A família dela. — Jonas se enrolou com as palavras. 

 

— Você disse que seu nome é Kim? — Cat abaixou os óculos. 

 

— Kimberlly — corrigiu ela. 

 

Cat a olhou dos pés a cabeça. 

 

— Meu nome é Kimberlly... Kim... Kimberlly. Meu nome é Kimberlly, mas me chamam de... 

 

— Vai com calma Kim — sussurrou Rae. 

 

— Isso já sei, Kim! Quero saber o porquê que querem saber sobre Kara Danvers! 

 

Rae se aproximou e mostrou um papel da notícia do desaparecimento de Kim. 

 

— Soubemos que Kara Danvers teve duas filhas e perdeu uma por desaparecimento — disse ela enquanto Jonas tentava entender o raciocínio de algumas pinturas — Estamos procurando por ela... 

 

— Porque você é a filha dela? — ela perguntou sarcástica, como se fossem criancinhas de dois anos. 

 

— Eu? Não... 

 

— Então é ela? — apontou para Kim — Por que tanto interesse no caso do desaparecimento da filha de Kara Danvers? 

 

As duas se entreolharam. 

 

— Curiosidade — mentiu Kim. 

 

Cat balançou a cabeça em concordância, mas desconfiada. 

 

— Seu nome é mesmo Kimberlly? 

 

Ela assentiu. 

 

— Interessante! — murmurou. Pôs os óculos dentro da bolsa — Bom, foi bom falar com você, Kim e Rachel! 

 

— É Rae... 

 

Cat já saiu antes que ela terminasse de falar. 

 

— Mas espera! Cat... 

 

— Olha, Kimberlly! 

 

— Kim... 

 

— Não, não! Não me contrarie! É uma péssima ideia — a aconselhou — Eu não sei o que você e seus amiguinhos estão tramando e nem quero saber. Se querem ver Kara Danvers que não seja por mim. Tenho cara de pombo correio por acaso? 

 

Kim assentiu com a cabeça, convencida de que Cat não se abriria tanto assim depois daquela. Se afastou o suficiente para que nenhuma pessoa a ouvisse. Ligou para Kara e encarou os adolescentes. 

 

— Alô? Cat? 

 

— Quem mais seria? 

 

— O.k... O que quer? 

 

— Tem três adolescentes aqui procurando por você — informou-a — Dizem que conhecem Mabel e uma deles se chama Kimberlly. Comparado ao seu trabalho, não é algo que se deva ser esquecido. 

 

— Kimberlly? — Cat notou desconfiança na voz dela. 

 

— Kira, se for um daqueles seres repugnantes, por que estão atrás de mim e como sabem quem eu sou? Bem, impossível ninguém saber quem eu seja. — Falou com seu modo diferente de chamar o nome de Kara. 

 

— Onde estão? 

 

— No Museu de Artes de National City. 

 

— Olha, Cat... São só adolescentes, certo? 

 

Cat encarou-os de costas. Uma garota loira conversando com um garoto segurando um relógio de bolso e o manuseando nervosamente e uma garota de preto dos pés à cabeça e com luvas em um dia ensolarado. 

 

— Kara, se arrisca mesmo a falar isso com as coisas que você enfrenta no seu "cotidiano"? 

 

Aquilo a convenceu. A atenção de Cat se desviou quando viu uma garota bem familiar, em um local que seria a última coisa da qual ela viesse. 

 

— Kim? 

 

A loira se virou. 

 

— Você? — as duas falaram ao mesmo tempo. 

 

Rae ficou preparada, pondo a mão na cintura, segurando o revólver. Jonas no seu relógio. Alguns seguranças vigiavam o quarteto com desconfiança. 

 

— O que estão fazendo aqui? 

 

— O que você está fazendo aqui? — Kim perguntou de volta — Especialmente em um museu? 

 

— É que a Cat... — Mabel tapou a boca impulsiva — Como saíram de Bakerville? Não tinham as... 

 

— Anomalias? Bem... Saímos tranquilamente e sem a Vindicta nos perturbar — ela olhou para Rae e Jonas incerta — Eu vim aqui para... 

 

— Ver os pais — falou Jonas por ela, vendo a dificuldade dela de admitir isso — Saímos de Bakerville para buscarmos respostas dos nossos pais. 

 

— Joel desapareceu, Frank Adams nos descobriu e quer nossas cabeças e está tendo umas coisas estranhas conosco — disse Rae. Os olhos da morena brilharam. 

 

— Você quer mesmo vê-los, Kim? — indagou Mabel — Porque eu posso te levar para eles agora mesmo! 

 

Cimento invisível cobriu os pés de Kim. Os ossos enferrujaram e perdeu a voz. Ela queria mais do que tudo falar sim. Mas pensou nas consequências. Seria mesmo uma boa idéia vê-los agora? Não precisaria de um preparamento para não ficar vermelha na frente deles? Ou gaguejar? Cuspir enquanto fala? Ou não conseguir agora de falar? Ou perder a voz na hora? 

 

— CORRAM! 

 

Eles olharam para a direção dos gritos das pessoas correndo desesperadas. Não perderá, tempo e correram até a saída. Kim ousou em olhar para trás e viu o Killer Bat. Qual será a fraqueza dele? 

 

Um amontoado de pessoas passavam pela saída. Nem os seguranças seguravam o serial Killer. Rae e Jonas as puxaram para um canto para não serem pisoteados vivos. Jonas grunhiu de dor após trombar contra um quadro e fazê-lo cair. 

 

— É ela! — Mabel olhou para o vasto corredor com pessoas correndo, ouvindo paredes sendo destruídas. — Supergirl! 

 

— M-Mas como? 

 

Mabel fixou seus olhos em uma parede, como se visse algo por trás dela, e ficou boquiaberta. Correu na direção contrária. 

 

— O que ela vai fazer? — gritou Rae sacando seu revólver. 

 

Kim pouco se importou e correu para ela, seguindo seus passos. Jonas e Rae se olharam. 

 

— Depois nós somos os "anormais"! — resmungou ele, seguindo ela. 

 

Quando chegaram no salão central, parte dele estava destruído. Escombros no lado direito, pinturas rachadas ao meio e, no lado esquerdo, Supergirl flutuava poucos metros acima, os olhos brilhando em uma luz vermelha pronta para liberar os lasers, mas incapacitada de fazer isso com a refém que Killer Bat fez. 

 

Kim encarou a heroína. Era mais alta e poderosa pessoalmente. Mesmo que mostrasse força, coragem e determinação, estava confusa com o inimigo. Mas sua mente ia mais além. 

 

Era idêntica ao desenho. Era a sua mãe ali, batendo de frente com o assassino que tanto assustava a filha. Sem saber que ela estava logo ali, admirando a mãe.



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...