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História Anônimo - Bombas Explodem Na Casa Dos Stevens


Escrita por: mtt_davi

Capítulo 11 - Bombas Explodem Na Casa Dos Stevens


Fanfic / Fanfiction Anônimo - Bombas Explodem Na Casa Dos Stevens

O último sinal tocou no Iowa City High. Os alunos estavam dispensados. Robert, como não tinha nenhuma atividade extracurricular, foi até o estacionamento pegar seu carro e ir para casa.

            Quando ele estava saindo do saguão, ouviu alguém chamando por ele.

            — Robert!!! Ei, Robert, espere!!!

            Ele olhou para o local de onde a voz vinha. Haley estava lhe chamando.

            A garota veio correndo até ele.

            — Ei, Robert! Como está?

            — Bem — respondeu ele, sem muita explicação.

            — Ficou surpreso quando me viu de volta? — perguntou ela.

            Claro que sim, óbvio!

            — Um pouco — mentiu Robert.

            Haley passou as mãos pelos cabelos compridos e loiros.

            — Só quero dizer que eu mudei, ok? — ela abriu um sorriso. — Não sou mais aquela garotinha mimada e ciumenta.

            — Talvez esse tempo na França tenha feito bem para você — Robert concluiu.

            A menina concordou com a cabeça.

            — Eu só queria dizer uma coisa — falou Haley. Robert ficou um pouco nervoso. — Eu sinto muito por tudo que eu fiz.

            Uma sensação de alívio e misericórdia surgiram ao mesmo tempo dentro de Robert.

            — Tudo que eu fiz, foi muito egoísmo — admitiu ela, olhando para baixo. — Você pode me perdoar por tudo isso?

            Haley mantinha um olhar esperançoso no rosto. Robert queria perdoá-la. Mas como? Como ele podia perdoar ela por tomar controle de sua vida?

            — Você me perdoa, Robert? — repetiu Haley.

            — E-Eu... Preciso pensar...

            Ele saiu andando com suas coisas e entrou no carro, dirigindo em direção da sua casa. Robert não havia mentido para Haley. Ele realmente precisava pensar a respeito daquilo.

 

Assim, que abriu a porta de sua casa, Robert foi procurar pela mãe. Ele foi para a cozinha, e encontrou-a sentada na mesa, mexendo em seu notebook.  

            — Oi, mãe.

            — Olá, filho. Como foi na escola?

            Robert largou a mochila em cima da mesa e sentou-se também.

            — Normal — respondeu ele. — Como todo dia...

            Os dois ficaram em silêncio. Robert até pensou em contar para sua mãe que Haley estava de volta, mas depois da conversa dos dois no saguão, achou melhor esquecer a menina por um tempo. Um sinal barulhento de mensagem saiu do notebook da sra. Stevens.

            — Email novo — contou ela.

            Robert bateu os dedos em sequência na mesa. Estava um pouco entediado.

            De repente, o garoto viu os olhos da mãe se enchendo de água. Primeiro, pensou que era impressão, mas então, ela caiu aos prantos, e ele percebeu que algo sério estava acontecendo ali. A sra. Stevens começou a bater as mãos com força na mesa, e se virou para Robert, que estava sem entender nada. Ela se atirou nos braços do filho e o abraçou enquanto as lágrimas escorriam de seu rosto.

            — O que aconteceu mãe?

            Ela não respondia. Apenas continuava chorando.

            O menino virou a tela do notebook para si. Havia uma única aba aberta, a do email que sua mãe mesmo recebera. Ele abriu o email.

Querida Martha Stevens. É com grande pesar que revelo essa informação para você. Sei o quanto isso vai doer, pois tenho certeza que nunca é fácil lidar com coisas como essa. Entretanto, alguém precisava te contar isso, e melhor saber isso por mim do que por um desconhecido na rua. Como dica amigável, acho melhor você não deixar que ninguém saiba disso. Iowa City é uma cidade pequena. Logo isso se espalharia, e não acho que é o que quer. Não está me compreendendo? Dê uma olhada no vídeo, assim tudo fica mais claro. – ANÔNIMO.

            Enquanto sua mãe ainda chorava em seus ombros, Robert deu o play no vídeo que havia sido enviado junto com o email.

            O vídeo começou. Mark Stevens, o pai de Robert estava no vídeo. Era a sala de advocacia dele. Quem teria uma câmera na sala de advocacia do sr. Stevens? A ideia era assustadora. O vídeo foi rodando, até que uma moça de cabelos vermelhos entrou na sala. Ela não parecia ser muito jovem, mas era bonita, elegante. O vestido preto que ela usava definia seus quadris. Aparentemente, ela e o sr. Stevens se conheciam. Então, o pai de Robert se levantou da cadeira e foi correndo até a mulher. Os olhos de Robert se arregalaram. Os dois estavam se beijando!

            Mas que merda é essa?

            Robert ficou vermelho de raiva. No vídeo, os dois começaram a tirar a roupa um do outro. Quando seu pai estava sem camisa, Robert pausou o vídeo. Não queria mais assistir nenhum segundo daquilo. A sra. Stevens soltou um grito de raiva, enquanto continuava a chorar.  

            Era difícil para Robert acreditar no que tinha visto. Seu pai ia transar com outra mulher! Aquilo era nojento!

            O garoto segurou as lágrimas. Não queria chorar. Naquele momento, a raiva pelo próprio pai era enorme, maior mesmo até do que a raiva que tinha de todos os alunos que o zombavam.

            Robert acariciou a cabeça da própria mãe. Ela continuava a chorar, sem parar.

            — Por favor, Robert — disse a sra. Stevens com uma voz fraca em meio ao choro. — Não conte isso para ninguém. Nem para seu pai.

            Ele assentiu. A mãe se escorou no ombro do filho e escondeu o rosto.

            Anônimo. Quem era aquele Anônimo? Por que aquela pessoa estava querendo destruir a vida de Robert?

            Flashbacks rodaram na cabeça de Robert. Algo se tornou óbvio.

            Aquela pessoa de máscara. Era Anônimo.

            E quem fosse, estava colocando em prática seu plano de vingança.


Notas Finais


Quanta saliência sr. Stevens XD


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