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História Anônimo - Comida Sempre Ajuda A Pensar Melhor


Escrita por: mtt_davi

Notas do Autor


Esse capítulo veio cheio de descobertas, povo! Se preparem!

Capítulo 21 - Comida Sempre Ajuda A Pensar Melhor


Fanfic / Fanfiction Anônimo - Comida Sempre Ajuda A Pensar Melhor

Após a terrível experiência na delegacia, Luana decidira convidar Benjamin e Robert para irem até o Iowa Pit’s e tentarem relaxar um pouco. Os três estavam agora sentados no restaurante. Apesar de não ser muito tarde, já estava escurecendo.

            Um garçom veio atender os três.

            — O que gostariam de pedir? — o garçom veio com um bloquinho de anotações na mão. Então ele viu que Benjamin estava ali. — Oh, sr. Benjamin! Não sabia que estava aqui!

            Benjamin abriu um sorriso rápido para o garçom.

            — Certo, para vocês três é por conta da casa — decidiu o garçom. — Quem é amigo do sr. Benjamin é meu amigo.

            — Vou querer um prato de espaguete com molho branco — pediu Robert.

            — Eu também — falou Luana, com preguiça de procurar outra coisa no menu.

            — Para mim pode trazer uma porção de batatas fritas belgas — desejou Benjamin, que provavelmente já conhecia todos os pratos que existiam no restaurante.

            O garçom anotou em seu bloquinho e entrou na cozinha.

            Luana respirou fundo. Ela não tinha mais falado sobre aquilo com seu irmão, e estava sendo difícil guardar um segredo tão grande do pai. Entretanto, ela sabia que ficar em silêncio seria o melhor para a família. A garota não queria gerar problemas.

            — Eu não consigo acreditar que pensam que eu matei meu próprio irmão — disse Benjamin, abalado. — Como o detetive Slater pode ser tão cruel a ponto de jogar isso na nossa cara?

            — Não podemos culpar ele — Luana colocou o cabelo atrás da orelha. — Anônimo armou para nós. Fez uma armadilha perfeita, e nós caímos diretinho!

            — Fico pensando quem teria uma mente tão perturbada para fazer uma coisa assim — sussurrou Robert.

            Luana ficou em silêncio, e os garotos também. Precisavam pensar. Quem era Anônimo? Por que Anônimo era Anônimo?

            — Eu continuo achando que Nolan está fazendo isso — Robert apoiou os cotovelos na mesa. — Ele é muito inteligente, e sem dúvidas quer se vingar de mim! Faz todo o sentido! — a cada palavra, Robert ia perdendo o fôlego por falar rapidamente. — Ele também estava perto do beco logo depois que encontramos o corpo de Franklin!

            — Amor, Nolan não tem motivos para me perseguir, e acredito que também não tenha motivos para perseguir Benjamin! — exclamou Luana.          — Precisamos pensar, além disso.

            Luana percebeu que Benjamin silenciou-se. Para um menino falante e inteligente como ele aquilo significava duas coisas: Ou ele estava pensando ou estava triste. Mas no caso, ela imaginou que fossem as duas coisas.

            — Robert, você comentou conosco que tinha visto alguém de capuz preto e máscara branca ontem de manhã na frente da sua casa, certo? — Robert assentiu. — Nós deduzimos que fosse Anônimo. Que horas você viu isso, Robert?

            — Não sei que horas. Mas sei que mesmo tinha começado a chover.

            Benjamin bateu com as duas mãos na mesa. Ele tinha descoberto alguma coisa.

            — Alguma coisa aqui não está encaixando — continuou Benjamin. Luana e Robert manteram os olhos fixos nele, esperando alguma explicação que ele daria. — Ontem de manhã, quando começou a chover, Anônimo esteve em minha casa, e deixou isso no meu quarto.

            Ele tirou do bolso um papel, e entregou para Robert. Robert observou e entregou para Luana.

            Luana viu do que se tratava. Era uma foto de Benjamin e Franklin. Em cima do rosto de um dos dois, ela não sabia qual, pois eram idênticos, mas entendeu que era Franklin, havia um ‘X’ vermelho.  Atrás da foto estava escrito ANÔNIMO.

            Céus. Que coisa horrível.

            — Mas então, como Anônimo teve tempo de ficar me observando em frente da minha casa e depois colocar isso em seu quarto? — perguntou Robert para Benjamin.

            — É aí que quero chegar — os olhos verdes de Benjamin reluziam. — É impossível que Anônimo tenha feito isso sozinho! Não há fórmula que permita uma única pessoa estar em dois lugares ao mesmo tempo! Mas tudo muda, quando se trata de dois indivíduos!

            Luana soltou um gritinho de animação. Aquilo fazia muito sentido.

            — Você está querendo dizer que Anônimo não é uma pessoa só, certo Benjamin?

            — Exato!

            O mesmo garçom de antes trouxe-lhes seus pedidos.

Enquanto comia seu espaguete com molho branco, Luana ficou animada. Eles estavam começando a descobrir coisas importantes. Eles estavam próximos de Anônimo. Pelo primeiro momento desde que receber a primeira mensagem, Luana tinha uma noção do que realmente estava acontecendo.

— Se nossa dedução estiver certa, então talvez Nolan possa sim estar envolvido com isso — Robert já tinha terminado de comer.

            Benjamin concordou com a cabeça enquanto continuava a comer suas batatas fritas belgas.

            — E quem mais poderia estar envolvido nisso? — Benjamin questionou. — Pensem em alguém que vocês acreditam que guarda rancor de vocês.

            Luana pensou no seu último dia. Ela realmente costumava irritar muitos colegas. Ou ela falava mal da roupa de uma menina, ou dizia para um garoto o quanto ele estava escrotamente fedendo. Entretanto, existia sim uma pessoa que ela zombava todos os dias. Alguém que ela sentia prazer em humilhar na frente dos outros. E agora ela estava pagando por aquilo.

            — Monique Jackson — respondeu Luana. — Monique com certeza guarda muito rancor de mim. Talvez porque eu não costumo tratar ela muito bem... Na real, nada bem...

            Robert mexeu-se na cadeira, um pouco desconfortável.

            — O que houve, amor? — Luana tinha percebido o desconforto do namorado.

            — Bem, ontem eu estive falando com Monique — contou ele.

            — Oh! Como é? — o tom de voz de Luana demonstrava ciúmes. — O que você fazia conversando com a Monique?

            — Calma, linda, ela apenas me emprestou o guarda-chuva dela para eu não me molhar — disse Robert. — Continuando, eu conversei com ela, e quando toquei no assunto da festa no galpão, ela ficou um pouco... Estranha.

            Mais do que ela já é? Isso é possível?

            Luana percebeu seu pensamento. Por coisas como aquela que Anônimo estava a perseguindo. Ela precisava parar de ser tão arrogante.

            Benjamin estralou seus dedos. Ele parecia inquieto.

            — Aconteceu alguma coisa, Benjamin? — Robert perguntou.

            — Sim. A verdade é que tanto Monique e Nolan estavam na minha festa no galpão. Ambos podem ter sequestrado meu irmão.

            Mais uma vez os três ficaram em silêncio. As pistas estavam em suas frentes. Eles deviam encaixá-las.

            — Os dois são Anônimo... — falou Robert com os olhos arregalados.

            — Não temos certeza ainda — corrigiu Benjamin. — Mas sem dúvidas, os dois são grandes suspeitas.

            — Vamos ter que ficar de olho nos dois — afirmou Luana. — E tentar tirar o máximo de informações que conseguirmos.

            Robert e Benjamin assentiram. Assim, os três com os pratos já vazios levantaram-se para irem embora. Mas claro, antes de sair, deviam assinar seus nomes no livro de visitas do Iowa Pit’s. Era uma tradição única do restaurante. Todo cliente que saísse dali depois de comer uma refeição devia assinar seu nome nas tabelas das páginas. Provavelmente a finalidade era controlar o número de clientes que andavam freqüentando o restaurante, afinal cada dia a tabela era trocada.

            Luana foi a primeira a assinar seu nome no velho livro. Ele ficava em cima de uma estante, próximo da saída do restaurante.

            No cabeçalho, estava a data do dia. Luana passou pelas células da tabela já preenchidas com vários nomes dos clientes daquele dia. Ela achou uma célula vazia próxima do final da folha e assinou seu nome completo.

            Entretanto, assim que terminou de escrever seu nome e quando estava prestes a largar a caneta, observou bem o que estava escrito na célula acima da sua: ANÔNIMO.


Notas Finais


Espero que tenham gostado, me desculpem pelo título escroto, mas o conteúdo foi feito com carinho! Bjss :*


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