História Anonymous - TAEGI - (31) Min Yoongi

- Eu nem te vi na festa. – Hobi tinha um sorriso largo no rosto apesar da expressão sonolenta por trás da máscara que usava e dos óculos, certamente ele havia perdido as horas e não deu tempo em pôr as lentes e por isso estava com óculos. Ele não gostava muito deles, ficava se achando feio como se em algum momento da vida isso já tenha acontecido.

- Seokjin não quis ir e tive que fazer uns exercícios de química. – sorri tirando uma mecha de cabelo que caiu em seu rosto – Mas conta, como foi?

- Não foi tão legal. – choramingou de uma forma engraçada – Você não acha isso um pouco estranho? Tipo, nós dois? Eu pensei muito em nos dois esses dias e por mais que eu te ame, eu não sei se conseguiria ter um relacionamento outra vez. Consegue me entender?

- Absolutamente. Nossa relação se desgasto mais rápida do que imaginamos, foi bom enquanto durou, agora vamos seguir sozinhos.

- Sim, estou feliz por nos dois sermos maduros o suficiente para lidar com isso sem maiores aflitos. – com isso ele tocou delicadamente em meu rosto acarinhando de leve enquanto sorria. Seu sorriso era tão incrível que até por baixo da máscara era capaz de ser visto.

- Yoon-Hyung! - escutei o Namjoon por mim fazendo tanto eu quanto o Hoseok se assustarem com seu grito inesperado – O que estão fazendo?

- Oi, Nam. – esperei ele chegar perto e logo senti um beijo carinhoso sendo depositado entre meus cabelos. – O Hobi e eu estávamos conversando, por quê?

- Nada, só achei estranho. – deu de ombros e logo em seguida passou o braço livre por cima do meus ombros me puxando levemente pra perto de si. Estranho, muito estranho. – Conversam sobre o que, posso saber?

- Não era nada. – Hoseok tomou a frente na conversa soltando um suspiro longo como se estivesse de fato cansado – Eu vou indo, Yoon, depois a gente conversa, tudo bem? Tchau, Namjoon.

- Tchau. – Nam, enfim sorriu, acenando exagerado enquanto meu ex-namorado ia embora em direção a nossa sala de aula – Vai tarde.

- Não fale assim dele, está me ouvindo – acertei um tapa leve no seu abdómen dele tomando distância. – O Hobi, independetente de qualquer coisa, é meu amigo e eu tenho um carinho especial por ele. Não me faça ficar entre vocês dois, por favor, porque eu também tenho um carinho especial por você e seria muito ruim ter que ficar no meio disso. Entendeu?

- Desculpa, hyung.

- Não precisa se desculpar, certo? Só não faça mais, por favor.

- Prometo.

Ele carregava um botão de beisebol que parecia bastante pesado e quando perguntei o porquê daquilo ele disse que era pra se defender. Kim Namjoon, é, sem sombra de dúvida, a pessoa mais sem noção que eu, Min Yoongi, em todos os meus dezoito anos de vida já conheci. Mas era igualmente encantados, não nego.

Quando o sinal tocou ele se despediu com um abraço forte, mesmo ao ponto de me tirar do chão e minhas costelas estralarem pela força aplicada no lugar. Antes de entrar na sala de aula, pude ver ele cochichando com Kim Taehyung perto da porta da classe deles, eles sorriam uma para o outro e quando Taehyung percebeu que eu estava olhando virou o rosto e me lançou uma piscadela quase imperceptível. O que me rendeu quase um infarto, só para deixar claro. Porra, aquele garoto era muito lindo.

 
Dongsaeng: “Lhe enviou uma imagem” *Imagem da mídia*

Dongsaen: Olha a foto que eu acabei de tirar enquanto você ajeitava seus sapatos.

Dongsaeng: Eu não consigo parar de olhar pra essa sua bundinha linda, baby.

Dongsaeng : Você está mais lindo que o normal hoje.

Dongsaeng : Mais gostoso.

Dongsaeng : Mais fodível.

 
Dongsaeng : Você está tão delícia que eu até toparia ser o passivo.

 
Eu: Dois passivos em uma cama não rola, querido.

Dongsaeng : Vai ser muito mais prazeroso ser o ativo.

 
Dongsaeng : Por que você não descobre logo?

Dongsaeng : Eu lembro/assisto daquele vídeo o tempo todo.

 
Dongsaeng : Minhas mãos não estão mais dando conta.

Eu: Faz quanto tempo que você não transa?

Eu: Parece um desesperado.

Dongsaeng : Menos de uma semana.

Não, eu realmente gostaria de dizer que aquilo não me afeto em nada, mesmo. Mas seria uma mentira tão mal contada que chegava a ser vergonhosa. Era tão patético dizer aquilo, tão, mais tão patético que minha garganta travou e eu quis chorar de pura raiva de ser assim.

Eu estava com ciúmes dele, e saber que ele tinha estado com alguém daquela forma alguns dias atrás fazia eu querer chorar enquanto amassava a cara dele no soco. Céus, eu nem o conhecia, por que eu tinha que ser assim? Por que eu podia simplesmente não ligar?
 

Eu: Ótimo...