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História Another day - George Weasley - It's a displeasure to see you


Escrita por: Malfoysgirl

Notas do Autor


Ei meus amores, vou ser rápida porque estou em aula kkkkkk. Mas espero que gostem.

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Até a próxima.

Capítulo 9 - It's a displeasure to see you


Fanfic / Fanfiction Another day - George Weasley - It's a displeasure to see you

 

Uma semana, haviam se passado sete dias desde que eu peguei George e Kate juntos, sete dias desde que eu pedi a minha demissão, sete dias de puro sofrimento que me impediam de ter um sono tranquilo. Sete dias sem dormir. 

Eu ainda tinha falsamente os  olhos fechados quando senti o caloroso sol acariciar meu rosto naquela manhã, o canto dos pássaros ficavam cada vez mais altos conforme as horas se passavam. O som das águas batiam na costa com calmaria, mas mesmo assim eu não havia conseguido pregar o olho. 

Eu fingia estar em um sono calmo e profundo quando Gui e Fleur entravam no quarto, conferindo se eu ainda estava dormindo. Logo após eles sairem eu abria os olhos novamente e olhava para o mar da grande janela. 

Ouvi passos se aproximando do quarto então eu logo voltei a fechar os olhos e simular um suspiro pesado seguido de um ronco. 

- Sei que não está dormindo, Mi Lady. 

Meus olhos se abriram rapidamente para ver Carlinhos entrar no quarto fechando a porta atrás de si. Ele estava em silêncio, segui seu olhar para a costa com uma expressão tranquila e amena. Ouvi o farfalhar de suas roupas e voltei minha atenção para ele. 

Ele olhava para mim com um certo receio, como se pedisse alguma permissão. Assenti para que ele pudesse se sentar na cama, e assim ele fez. 

- Ava... - O interrompi e me joguei em seus braços o abraçando o mais forte que eu podia. 

- Só me abraça Charlie. - Murmurei com a voz embargada. 

Foi o que ele fez. Deitei minha cabeça no ombro do ruivo com o olhar mirado na janela. O mar estava tão calmo, pequenas ondas se formavam na orla, em um dia estressante aquilo me traria paz, mas para aquele momento específico não parecia ser o suficiente. 

- Quer conversar? 

Seu timbre reverberou em seu peito fazendo meu corpo arrepiar. Me afastei dele e balancei a cabeça negativamente, sentindo os olhos pesarem lembrando de George. 

- Vamos descer. - Estendeu a mão. 

Fiquei relutante no início mas ele sorriu tão amigável, que eu não poderia dizer não a aquele pedido. 

- Gui e Fleur... 

- Não pode ignora-los, Ava. - Desviei o olhar para a porta e ele bufou risonho. - Estão no trabalho. 

Maneei a cabeça e o segui para fora do quarto. Conforme eu e Carlinhos descíamos as escadas, eu consegui sentir um vento gelado percorrer a casa me fazendo arrepiar e me agarrar ao cardigan surrado. 

- Não larga essa coisa, não é? - Apontou para o tecido vermelho desbotado. 

- Para, tem valor sentimental. - Ele riu. 

Avisei de que ficaria na área externa em uma das espreguiçadeiras o esperando, ele apenas concordou e saiu em direção a cozinha. Caminhei lentamente até a porta de correr que separava a área externa do corredor e a abri. 

- Que vento horrível. - Me agarrei mais ao casaco. 

Me dirigi até a espreguiçadeira e me sentei observando as gaivotas pousarem nos pilares de madeiras que adornavam o canto da costa. Fui interrompida com o som do tilintar de canecas e Carlinhos se sentou ao meu lado admirando a vista. 

- Quentinho e fresco. - Me estendeu uma caneca e eu agradeci envolvendo minhas mãos na porcelana quente. 

Enquanto eu usava da caneca para aquecer minhas mãos, o ruivo bebia o seu tranquilamente. 

- Há quanto tempo você estava aqui? 

Finamente o encarei depois de observar tudo o que a paisagem poderia proporcionar. Ele sorriu e se endireitou ao meu lado. 

- Desde que Gui e Fleur saíram para Gringotes. Gui. Só ontem eles me enviaram uma coruja contando o que aconteceu. - Explicou. 

Suspirei e voltei a encarar o mar dando finamente um gole no meu café. 

- E o que exatamente eles contaram para você? 

Ele permaneceu em silêncio. Levei isso como uma resposta para qual eu estava rezando para que fosse mentira. Carlinhos soltou uma expiração pesada e curvou o corpo se apoiando nos joelhos. 

- Você gosta dele, não gosta? 

Fiquei um pouco supresa com a pergunta mas logo me recompus. Não poderia negar, eu estava me apaixonando terrível pelo Weasley e aquilo estava me corroendo, pois só de lembrar dos gemidos de Kate meu estômago embrulhava. 

- Muito, Charlie. Muito. 

- Deve ter alguma explicação para o que ele fez Ava. George não... 

- Mas ele fez, Charlie. - O interrompi. 

Ele bufou e passou as mãos pelo cabelo visivelmente nervoso e sem sabe e o que dizer. 

- Eu sei que quer livrar a barra do seu irmão, mas eu olhei nos olhos dele, eu vi. Não há feitiço no mundo que o tenha obrigado a fazer aquilo. Ele estava lúcido demais.

Tudo parecia mais real conforme eu me lembrava. 

- Eu não consigo acreditar que George traiu você. 

- Não houve pedido para que denominássemos isso uma traição, Charlie. Ele fez uma escolha. 

- Muito burra, por acaso. 

Fitei o líquido preto escaldante quase intocado no recipiente que ainda aquecia as minhas mãos, bufei. 

- Mamãe vai fazer um jantar hoje, você vem? 

O encarei subitamente e respirei fundo, Carlinhos sabia da minha resposta mas mesmo assim ele não parecia estar disposto a ceder a um não. 

- Ava, mamãe te considera da família, mais do que nós filhos legítimos. - Ri. - É desse sorriso que eu gosto. 

Sorri mais uma vez mas a voltei a ficar seria pensando na possibilidade de encontrar George, e em qual seria a minha reação. 

- Precisa enfrentar isso, Ava. Passar por cima por mais que esteja doendo. - Tocou meu queixo delicadamente e sorriu adorável. - Eu estou do seu lado. 

Voltei a sorrir sem mostrar os dentes e acenei a cabeça concordando com seu pedido. Carlinhos rapidamente me envolveu em um abraço apertando meus ombros. 

... 

Narrador POV

Carlinhos havia ido embora sob restrições de que a garota deveria comer e tirar o dia para descansar antes de ir para a toca, e assim ela fez. Tirei o resto do dia para dormir o que não havia dormido durante a madrugada, organizou o quarto, tomou um banho e começou a se arrumar. 

- Ava. 

Os passos de Fleur foram ficando mais audíveis conforme ela subia as escadas, o som do salto dos seus sapatos batiam no assoalho da casa promovendo barulhos apressados e precisos. Estava desesperada para ver como Ava estava, e torcia para que Carlinhos tivesse ajudado a amiga a sair da cama. 

A francesa antes de abrir a porta semi aberta, deu uma olhada pela fresta vendo a morena vestida com um roupão, sentada na penteadeira alisando os cabelos com a escova de corpo prata que ganhara da avó quando pequena. 

Ava parecia longe do mundo real, tão perdida nos pensamentos que não percebera Fleur tomando a escova de suas mãos e começando a pentear seu cabelo molhado. A morena sentiu os pelos eriçarem com a atitude da amiga. 

De todos os carinhos que recebeu, a atitude de escovar seu cabelo era o melhor deles. 

Est tud bem? 

Fleur questionou receosa, mesmo depois de um dia que Ava havia passado com o cunhado, não sabia como se encontrava os sentimentos da garota. 

- Não, mas estou tentando. - Confessou. 

Mesmo triste, Fleur se sentia orgulhosa pela amiga estar tentando passar por cima da situação bastante complicada. 

- Aí estão vocês. - Gui sorriu com a cabeça para dentro do quarto. - Querida, vamos sair em uma hora. 

Fleur assentiu para o marido e voltou a escovar calmamente os cabelos negros de Ava que se sorriu em aprovação para os toques gentis da francesa. 

Ava repassava diversas vezes na sua cabeça as palavras de Charlie e, no fundo ela sabia que ele estava certo e ela precisava enfrentar isso como uma boa Lucttore. 

- Eu vou com vocês. - Disse decidida. 

Gui que havia se retirado voltou rapidamente com uma expressão surpresa, vendo a amiga se levantar e ir em direção ao guarda roupas e passar lentamente os cabides a procura da roupa certa. 

- Não vou demorar a me arrumar. - Sorriu mínima para o casal que retribuiu alegre. 

Je't aime, Mon petit frère. - Fleur beijou-a na  testa. 

Je t'aime de la même manière. 

Ela sorriu com animação e deixou o quarto a fechando atrás dela. Ava suspirou com força antes de voltar a dançar com os cabides pelo ferro do guarda roupa se perguntando se aquilo realmente era uma boa ideia. 

... 

- Ava, nós já estamos indo. - Gui alertou no andar debaixo. 

- Podem ir aparatando na frente, eu preciso pelo menos desfazer essa bagunça. - Eles riram. 

Ten cerrtez? - Perguntou preocupada se a amiga desistiria. 

- Total francesa. Em dez minutos eu estou lá.

O casal assentiu e deixou o chalé das conchas aparatando na toca. Ava andava pelo quarto fazendo com que o som das suas botas sejam os únicos a ecoarem no espaço. Prestes a descer, o som de algo bicando a janela chamou a sua atenção. 

Uma coruja grande com penas pretas, semelhantes a um corvo, bicava a madeira do lado de fora. A morena abriu a janela e puxou delicadamente a carta que o animal carregava no bico. 

- Obrigada. - Acariciou as penas lentamente. 

Após o carinho, a ave levantou voou e partiu na direção do sol que estava se pondo logo após sumindo pelas árvores. Ava se sentou no banquinho que tinha em frente a penteadeira e a deu uma olhada na carta antes de abri-la. 

Banco de gringotes, 19 de Dezembro de 2001. 

Ava respirou fundo e começou a ler. Depois de ler e reler pela terceira vez, largou a carta em cima da cama e sorriu animada, o que ela tanto esperava estava ali bem a sua frente. 

Abanou a cabeça lentamente esquecendo das coisas que a preocupavam. Com sua varinha em mãos, ela respirou fundo e aparatou em direção a toca. 

A noite estava começando a chegar, e a claridade se esvaia por dentre o céu escuro dando um tom alaranjado. Sorriu ao ver que todas as luzes da casa estavam acesas e mais ainda ao ouvir a voz de Molly que parecia repreender alguns dos filhos. Estar na toca a fazia bem, trazia um sentimento de afeto que não era tão habituada quando menor. Rapidamente a sua expressão caiu pensando se quando ela entrasse ele estaria ali a mesa. 

A cada passo ela podia ouvir a grama sendo esmagada pelos seus pés que a levavam até a porta dos fundos da casa. Desacelerando seus passos, ela deixou seu olhar cair no Ford Anglia estacionado no lado de fora da garagem. E todas as memórias do pequeno passeio de carro com George voltaram a sua cabeça. 

Flashback 

- Você é tão linda, Bouvier. - Ele passava a mão gentilmente pelas bochechas da garota com um sorriso de orelha a orelha. 

- Não seja modesto, Weasley. - Brincou apreciando seu toque áspero porém carinhoso. 

- Não existe modéstia para elogiar você, querida. - A selou. 

Sorriu e voltou a descansar a cabeça nos ombros do rapaz, aproveitando tranquilamente o carinho que suas mãos faziam ao subir e descer em suas costas.

Flashback 

Fungou desviando o olhar do carro evitando qualquer comentário que sua mente projetaria para contra ele. Voltou a andar até a casa onde era ouvido várias risadas e gritos alegres. 

- Boa noite. - Sorriu mínima da janela observando as pessoas que estavam na cozinha. 

- Ava querida, entre. - Molly abriu a porta para a garota e a envolveu em um abraço acolhedor. 

A matriarca se afastou da garota olhando fixamente em seus olhos. Por mais maquiagem que ela usasse era perceptível as olheiras escuras entregando o quão horrível suas noites estavam sendo. Levou as mãos gélidas e fofas até o rosto de Ava e acariciou carinhosamente, como uma mãe faria. 

- Está tudo bem com você? 

As voz de Molly era tão profunda e emitia severa preocupação que Ava sabia que não se tratava de uma pergunta retórica. Assentiu para a mulher sorrindo com exaustão. Antes que a mulher pudesse dizer mais alguma coisa, Gina apareceu na cozinha chamando a atenção das duas. 

A ruiva se aproximou da morena dando uma deixa para que Molly fosse olhar as panelas. Gina puxou a garota para se sentar na mesa afastadas da mãe. 

- Como você está estilosa. - A ruiva mais nova comentou abraçando Ava. 

- Você também está deslumbrante, Ginny. - Sorriu para a menor. 

- Não tanto quanto você. - Apertou suas mãos. 

Aquela altura do campeonato Gina estava sabendo de tudo e não fazia questão de esconder seu olhar chateado, só Merlin e George sabiam o quão grossa sua irmã fora com ele enquanto o repreendia. 

- Seus pais sabem? - Ela negou. 

- Escondemos isso deles, o que tem sido difícil já que as expressão do George não estão tão diferentes das suas. - Comentou. 

- Estou tão ruim assim? - Elas riram. 

- Ele está pior, acredite. - Ava comprimiu os lábios em uma linha reta e apertou a mão de Gina. 

- Onde estão os outros? - Mudou de assunto. 

- Eles estão na sala. - Disse. 

Ava se levantou puxando a ruiva com ela e colocou um sorriso no rosto na intenção de espantar as tristezas. 

- Vamos então. - Sentiu seu braço ser puxado e voltou a encarar Gina. 

- Ele também está lá. - Ava bufou. 

Diminuiu seu sorriso e mesmo assim puxou a ruiva até a sala onde risadas eram ouvidas. Ava estava na presença de todos os Weasley, incluindo Harry e Hermione e também Teddy que brincava com os cabelos de Hermione. 

Enquanto sua presença não era percebida ela rodou os olhos pela sala a procura do ruivo e lá estava ele, observando pela janelas o cair da noite que se iniciava. Ele parecia longe de seus pensamentos e tirou toda a sua atenção da conversa. 

- Tia Ava. - Foi envolvida pelos bracinhos de Teddy que estava no colo de Hermione e pulou para o colo da garota eufórico. 

George rapidamente voltou a consciência ao ouvir o pronunciar do nome da garota e observava de longe a garota mimando o pequeno no colo. Era de longe a melhor imagem que ele poderia ver em dias. 

Ava POV

- Como você está, meu anjinho? - Acariciei os cabelos laranjas de Teddy que sorria animado. 

- Bem titia. - Sorriu sapeca e se agarrou ao meu pescoço. 

- Quem trouxe ele? - Perguntei para Hermione que sorria para mim. 

- Andrômeda, depois de tantos protestos da Molly de que queria a presença de uma criança ela finamente trouxe ele. - Rimos. 

- Essa casa precisa de crianças. - A matriarca entrou na sala. 

Todos olharam para Gui e Fleur que ficaram levemente constrangidos e começamos a rir. 

- Não está na hora ainda mãe. - Molly revirou os olhos com o comentário. 

- Ava, já teve uma resposta de Gringotes? - 

Arthur perguntou abaixando seu jornal. 

- Arthur, deixe a garota. - Bateu com o pano no braço do marido atraindo nossas risadas. 

- Já sim, senhor Weasley. - Respondi sorrindo. 

Fleur e Gui me olharam confusos, apenas olhei para eles e dei de ombros. George no canto da sala me encarava e eu fazia de tudo para minha atenção não ir para ele e eu cair na tentação de perder meus sentindo. 

- Antes de vir pra cá eu recebi uma coruja do banco falando que eu poderia começar no ano que vem.  - Comentei. 

Ava iss é otim. - Fleur comemorou. 

- Eu disse que você iria conseguir. - Gui sorriu apertando mais a esposa no meu braço. 

- E você vai aceitar, não é? - Carlinhos perguntou se aproximando de mim e passando os braços pelos os meus ombros. 

Olhei de soslaio para George ele encarava com um olhar fumegante e os membros rígidos. Seus dedos entrelaçados um no outros, e os pés batiam na madeira do chão freneticamente. 

- Mas é claro, Charlie. Eu esperei isso por muito tempo.

- Então Gringotes é realmente o que você quer querida? - Molly perguntou. 

- Sim, Molly. - Aninhei Teddy que dormia calmamente nos meus braços. - Semprei sonhei em trabalhar em Gringotes.

Entreguei o menino para a senhora ruiva que subiu calmamente as escadas até um dos quartos para deixar o adormecido Teddy. 

- Por que não os dragões. A Romênia está cheia de vagas. - Carlinhos comentou divertido. 

- Eu já estou com 23 anos, Carlinhos. Mudar uma profissão não é tão fácil assim. - Expliquei brincando e ele riu. 

- Não é tão fácil, ou você está com medo? - Ele ergueu a sobrancelha me desafiando.

- Não começa. - Rimos.

- Deveria ter seu próprio restaurante, você cozinha muito bem Ava. - Rony sugeriu me fazendo rir levemente. 

- Você só pensa em comer Ronald? - Harry deu a voz pela primeira vez nos fazendo rir. 

- Ah, cale a boca. - Bufou contrariado.

- A eu não sei, não me vejo ganhando dinheiro atrás de uma fogão. 

- Logo todos na sala foram de dispersando aos poucos e tomando outros rumos antes do jantar, restando apenas eu e George na sala. Estava me incomodando ficar ali ouvindo nossos suspiros, então eu abri a porta e fui até a parte de fora da casa me sentando nas escadas de madeira. 

O vento ameno sacudia meus cabelos, apesar do ar gélido a calmaria que o barulho das árvores traziam eram tão satisfatórias. Ouvi o som da porta ranger e logo em seguida bater com o vento, e juntamente com ele o seu cheiro de fogos de artifício e canela que adentraram minhas narinas conforme ele se aproximava de mim. 

- Querida, podemos conversar? 

(...) 

 

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


Gostaram? Espero que sim.

Até a próxima
Titia ama vocês.


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