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História Another Love - Visco


Escrita por: cecistydiax

Notas do Autor


esse capítulo tá lindo! espero que gostem sz

Capítulo 23 - Visco


Fanfic / Fanfiction Another Love - Visco

1 semana depois

23 de dezembro -- Filadélfia, Pensilvânia

Colocando o pequeno enfeite na árvore de Natal, Lydia consegue se lembrar do seu último natal em família. Fazem tantos anos, mas nada apaga o único momento que cordialidade entre ela e sua mãe.

Era exatamente colocando o enfeite na árvore simples, pequena, que Grace simplesmente acariciou o cabelo da filha e esboçou um sorriso.

“Está lindo, Lydia”. A mulher disse e naquela noite, Lydia não conseguiu pregar os olhos.

-- Está lindo, Lydia.

A ruiva leva um susto ao ouvir quase as mesmas palavras. Dessa vez, é Linda Rapp que surge por trás de Lydia, esboçando também um sorriso carinhoso.

-- Você está bem? – Linda pergunta, percebendo o pequeno pulo que Lydia deu.

-- Sim – Ela molha os lábios, colocando outro enfeite na árvore – Estou bem.

-- Fiquei feliz que aceitou vir passar o Natal conosco – Linda diz, também pegando os objetos para ajudá-la a enfeitar – E mais feliz ainda por ter me perdoado pela forma que eu a tratei.

Assim que colocou os pés na casa da mulher, Lydia foi recebida de uma maneira completamente diferente pela sogra. Linda pediu milhões de desculpas, também lamentando a morte de Helena.

A morte de Helena, que continua a martelar na cabeça de todos, principalmente na de Lydia e Mitch.

Desde aquela noite, os dois possuem a sensação que algo não está certo ainda, que a falta de carinho entre os dois é o luto, ainda entristecidos por tudo o que aconteceu.

Ambos respeitam o espaço um do outro.

-- Como eu poderia dizer não? – Lydia esboça um sorriso, olhando rapidamente para Linda – Obrigada por me convidar, mrs. Rapp.

-- Você pode me chamar de Linda, você sabe disso – A mãe de Mitch diz, atenta no que faz – Me perdoe perguntar, Lydia, mas, e os seus pais? Você não gosta de passar o Natal com eles?

Lydia a olha, mas logo abaixa o lugar, percebendo a pergunta sair com tanta ingenuidade da boca de Linda. Porém, Lydia não se incomoda.

-- Fazem dez anos que eu não vejo minha mãe – Ela conta, atraindo rapidamente o olhar de Linda para ela – E pela última vez que soube do meu pai, ele estava em uma reabilitação.

-- Eu... eu sinto muito – Linda franze o cenho, verdadeiramente surpreendida com o que Lydia diz – Eu não consigo imaginar o quão é difícil.

-- Era... difícil, na verdade – Lydia dá um sorriso desanimado – Ao passar do tempo eu me acostumei. Eu aceitei, eu acho.

-- Você não tem vontade de reencontrá-los?

-- Não – Lydia responde, admirando o belíssimo e delicado enfeite em formato de estrela que ela pega em suas mãos – Quer dizer, meu pai, sim.

Enquanto ela coloca delicadamente o objeto, Linda a observa. E a mesma não consegue descrever a certeza que a domina que ao seu lado, ela tem uma mulher realmente forte.

E imediatamente, Linda sente-se feliz por Mitch tê-la.

Gwen surge pelo corredor, carregando com si um boneco do Superman.

-- Gwen, querida, devagar – Linda pede, percebendo a velocidade que a garota corre pela sala – Você pode se machucar.

-- Desculpe, vovó – Gwen desacelera, parando ao lado de Linda – Porque não arrumou a árvore antes?

Linda sorri, achando graça do questionamento tão adulto de sua neta.

-- Perdi a noção do tempo, Gwenny – A mulher entrega um enfeite na mão da neta – Sua vez, coloque-o.

Lydia observa a neta e avó juntas, colocando mais um detalhe na árvore de Natal.

Todas as escutam a porta da sala ser aberta, revelando a figura de Arthur e por trás dele, Mitch entra, ambos carregando várias sacolas.

-- Papai! – Gwen corre em direção ao pai, o abraçando na cintura – Você trouxe o meu chocolate?

-- Você me abraçou para saber do chocolate? – Arthur olha para a filha, que esboça uma gargalhada sapeca – Espertinha.

-- Eu que lembrei a ele – Mitch entra na conversa, fechando a porta com o pé – Então deveria ser a mim que você deve abraçar, mocinha.

Gwen não pensa duas vezes antes de abraçar o tio, que se inclina para dar um beijo na cabeça da sobrinha.

-- Venha, deixe que eu levo.

Linda pega as sacolas de Mitch, indo para a cozinha ao lado de Gwen e Arthur, que imediatamente engata uma conversa com a mãe sobre a confusão em comprar um peru de Natal.

Mitch observa os três no corredor e finalmente, pousa seus olhos castanhos em Lydia, que ainda decora a árvore pacientemente.

Ele não evita de sorrir ao vê-la de uma maneira tão delicada e o modo que ela se concentra cem por cento para o que faz, aquece o coração dele com urgência.

É inevitável não pensar em como as coisas esfriaram entre eles desde a morte de Helena. Jamais o sentimento, algo que Mitch e Lydia sabem e por isso, entendem o espaço um do outro.

-- Eu tenho que dizer... – Mitch se aproxima da ruiva, que se mantém atenta na decoração – Natal é uma das minhas épocas favoritas do ano e ainda mais vê-la enfeitar uma árvore, bom... acho que se tornou a única.

Lydia sorri ao ouvir a simples cantada de Mitch.

-- Eu vou dar nota nove para o que você acabou de dizer – Lydia finalmente coloca o último detalhe que faltava, respirando fundo.

-- Porque não dez?

-- Está faltando algo nela – Lydia o olha, dando de ombros.

-- O que seria?        

Mitch se aproxima ainda mais, a abraçando por trás.

Ele dá um longo cheiro no pescoço de Lydia, desfrutando do perfume doce e agradável que ela usa.

-- Um beijo.

Mitch sorri, a virando de frente para ele.

Cada vez que seus olhares se cruzam, eles são capazes de transformar tudo em pó ao redor deles. Exatamente como se ninguém existisse, somente Mitch e Lydia.

As mãos de Mitch pousam delicadamente no pescoço da ruiva e com o polegar, ele acaricia a bochecha dela, sem deixar de admirar mais uma vez a beleza da agente.

-- Você está certa.

 O sussurro de Mitch segue-se de um delicado beijo que ele dá em Lydia.

Eles não aprofundam o ato, simplesmente saboreiam a delicadeza do repentino momento entre eles. Um simples momento que os relembra que o sentimento que eles possuem pelo outro vive, não importa quanta dor e luto esteja no coração deles.

Ao afastarem seu lábio um do outro, Mitch e Lydia deixam seus olhos fechados, apreciando o silêncio.

-- Eu senti falta disso – Lydia sussurra, passando suas mãos nos braços de Mitch cobertos pelo tecido de lã.

-- Eu também – Mitch diz, sorrindo de canto.

Os dois se afastam, olhando-se.

-- Como você está se sentindo? – Lydia pergunta.

-- Bem, eu acho – Mitch comprime os lábios – Às vezes eu não quero acreditar que é real, que... ela simplesmente se foi.

-- Eu sei – Lydia assente com a cabeça – Eu ainda... eu ainda consigo senti-la em meus braços, eu... eu tenho a sensação que eu deveria tê-la impedido.

-- Ei – Mitch reforça suas mãos para Lydia olhá-lo – Não se culpe, por favor.

Lydia respira fundo, apertando os braços dele involuntariamente.

-- A única coisa que devemos fazer é encontrar Igor e fazê-lo pagar pelo o que fez – Mitch continua – Eu sei que não vai ser fácil chegar até ele, mas eu tenho certeza que conseguiremos.

-- Como... como você consegue se manter tão firme?

-- Porque eu sei que é assim que ela iria querer – Mitch responde, dando um sorriso quase entristecido.

Mitch dá um longo beijo na testa de Lydia, que rapidamente sente-se confortável e protegida no carinho dele.

-- Tia Lydia!

Ouvir Gwen chamar tia de Lydia surpreende a ambos, que se afastam para olhá-la.

-- Ela te chamou de tia? – Florence sai do corredor – Bom, Lydia Martin, seja oficialmente bem-vinda a família.

Lydia sorri, abaixando-se para brincar com Gwen.

Em pé, Mitch percebe que ainda falta uma coisa para oficializar.

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Subindo as escadas, Lydia diminui ao observar os porta-retratos colados na parede. Fotos de Mitch e Arthur juntos pequenos, fotos de Linda com os filhos, da tia Audrie, são tantas fotografias que Lydia se perde com tanta beleza nos retratos.

Em uma delas, Lydia acaricia a figura de um pequeno Mitch Rapp vestido em roupa de homem aranha.

Ela continua a subir as escadas e no corredor, ao passar na porta do quarto, vê Florence arrumando o caminho de Gwen. Rapidamente, a ruiva se aperfeiçoa e admira.

-- Ela ama tranças – Florence diz naturalmente ao perceber a chegada de Lydia no quarto – Acho que meus dedos já estão programados para isso.

Lydia sorri, se aproximando das duas.

-- Meu pai que costumava fazer minhas tranças – Lydia conta.

-- Arthur não consegue de jeito nenhum – Florence diz, dando um beijo longo da filha – Pode ir brincar, querida.

Atenta na sua boneca, Gwen simplesmente desce da cama, já saindo do quarto e deixando as duas a sós.

-- Uma coisinha tão pequena... – Florence sussurra, encarando o vazio que Gwen deixa no quarto – E capaz de despertar em mim uma força que eu nunca senti antes.

-- Ela é incrível – Lydia comenta, sorrindo ao lembrar do jeito espivetado de Gwen.

-- Quando eu descobri que estava grávida... eu tinha somente vinte anos, eu só respirei fundo e surtei quando vi o positivo. Eu pensava que Arthur ia enlouquecer, algo do tipo, mas... ele simplesmente segurou minha mão e disse que nós teríamos o bebê mais lindo do mundo.

Lydia sorri, achando verdadeiramente lindo o que Florence conta.

-- Eu estava no auge da minha juventude ainda, mas olhando para ela... eu não consigo imaginar nada melhor do que a minha Gwenny.

-- Engraçado, não é? – Lydia franze o cenho – Mitch é mais velho e foi Arthur que foi pai primeiro.

-- Mitch não conseguia parar de gritar quando soube que ia ser tio – Florence relembra, sorrindo – Ele e Helena não paravam de beijar minha barriga.

Lydia não se incomoda, mas, muda de expressão ao ser lembrada de Helena.

-- Desculpe, eu... – Florence a olha.

-- Está tudo bem – Lydia sorri de canto.

-- Ele te ama, Lydia.

Lydia a olha, sentindo seu coração imediatamente bater mais rápido ao ouvir o que Florence a diz.

-- Eu vejo algo diferente no olhar dele – Florence continua – Algo que eu nunca vi antes... algo mais puro.

A ruiva esconde uma mecha de cabelo atrás da orelha.

-- Nunca, nem por um segundo duvide do amor dele por você, Lydia – Florence sussurra – Helena faz parte do passado dele, assim como muitas pessoas que passam em nossa vida... nós simplesmente não podemos apaga-las de nossa história.

-- Eu sei – Lydia abaixa o olhar – Às vezes eu não consigo acreditar que finalmente eu estou sentindo felicidade.

-- Como assim?

-- Minha vida inteira eu me sentia rejeitada pela minha mãe – Lydia comprime os lábios, percebendo uma fagulha de tristeza acender-se dentro dela – E quando eu encontrei alguém, por muitos anos, eu me sentia necessária, amada, mas, em uma noite... puf, não mais.

Lydia respira fundo.

-- Mitch faz eu me sentir segura – A ruiva sussurra, sob a atenção de Florence – E isso eu nunca senti antes.

Florence sorri, balançando a cabeça.

-- Ouvir você dizer isso... eu literalmente me vejo há seis anos atrás, quando eu conheci Arthur. Algumas vezes eu tenho vontade de esganá-lo, mas... quem não sente?

Lydia ri, sendo acompanhada por Florence. E sentadas na cama, as duas embarcam em uma longa conversa.

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São Petersburgo, Rússia

Assim que escutam o som da velocidade de um carro, todos os seguranças da gigante mansão de Ivanoff já reconhecem esse barulho.

Oliver Wright.

Assim que para e sem se importar aonde, Oliver desce de seu carro estupendo de carro, carregando com si uma garrafa de whisky quase vazia.

-- O que vocês estão olhando? – Oliver estende os braços, encarando os homens vestidos de pretos – Ótimo – Ele dá de ombros ao mais uma vez se gabar pelo fato de ninguém o contrariar.

O rapaz de vinte e cinco anos, cabelos loiros, olhos tão azuis sobe as escadas visivelmente tonto.

Antes que pudesse empurrar a grande porta, ela é aberta pelo mordomo da casa, que encara Oliver pasmo pelo estado do rapaz.

-- O que?! – Oliver cerra os olhos – Cadê ele?!

Sabendo de quem fala, o mordomo apressa-se para responde-lo, mas, a voz familiar no topo da escada o impede.

-- Pensei que você iria parar de beber.

É Igor Ivanoff que desce as escadas calmamente, nem por um segundo tirando seus olhos azuis do rapaz.

-- Você é um tolo de acreditar nisso – Oliver leva a garrafa na boca, dando um longo gole do líquido.

Igor se cala, ainda descendo os degraus. Quando se aproxima, o encara duramente, mesmo que Oliver jamais se intimide com isso.

-- Senti sua falta, meu filho.

A expressão séria de Igor se transforma, esbanjando uma certa felicidade de estar com seu filho. O sorriso do russo é leve, singelo, enquanto é seu olhar que transmite algo maior do que qualquer coisa.

Igor leva sua mão na nuca de Oliver, encostando sua testa na dele.

Ali no afago do pai, Oliver sorri.

-- Eu também – Ele sussurra – Eu soube sobre o que aconteceu.

-- Eu finalmente matei a desgraçada que matou seu tio – Igor se afasta, dando um longo suspiro – Eu acredito que eles vão sair da nossa cola.

-- A CIA? – Oliver ergue a sobrancelha, dando uma risada irônica – Quer dizer... Mitch Rapp?

-- Você tem medo dele? – Igor franze o cenho.

-- Eu enfiei uma faca nele, pai – Oliver fica sério, sentindo-se ofendido pela pergunta – E você realmente acha que eu tenho medo dele?

-- Justo – Igor dando de ombros – Que venham, então. Ninguém vai encostar um dedo no nosso império, Oliver.

O rapaz assente com a cabeça, passando seu olhar ao redor.

 -- Aliás, aonde está a mamãe?

 -- Esperando por você.

 Igor o puxa, o abraçando de lado e enquanto sobem a escada, tudo que sai da boca de pai e filho são planos indubitavelmente maldosos.

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24 de dezembro

Logo após a ceia, todos voltam para a sala em grande clima de celebração, espalhando suas vozes por toda a casa e dando boas risadas.

-- Hora de abrir os presentes! – Audrie, tia de Mitch e Arthur diz animadamente, sentando-se no sofá.

Todos assistem Gwen receber seus presentes animadamente, celebrando cada um com entusiasmo.

Sentado no sofá, Mitch percebe Lydia desaparecer da sala e rapidamente, caminha para ver aonde ela está, passando pela árvore e pegando o que comprou para ela. Ao perceber a porta aberta, ele anda e a vê parada, olhando pra cima.

-- Um visco – Lydia sussurra, assim que Mitch se aproxima e fecha a porta da casa – Adorável.

[Tom Odell – Another Love]

Mitch dá um sorriso de canto, também olhando a planta decorada na entrada da casa, enquanto esconde a pequena caixa atrás de si.

-- Todo natal, eu e Arthur corríamos pra ver o papai e a mamãe se beijarem de baixo de um visco – Mitch relembra, sendo invadido pelo sentimento de nostalgia.

Mitch olha para Lydia, que continua a admirar a linda decoração. Ele percebe que ela vai além disso, que existe algo escondido nessa simples admiração que Lydia tem.

-- Eu comprei algo pra você – Mitch sussurra.

Lydia o olha, surpreendida com o que ele lhe diz.

-- Mitch... – Ela desvia o olhar – Não precisava.

-- Nem sequer comece, agente – Mitch respira fundo, revirando os olhos.

Ela sorri de canto, mexendo a cabeça em negação.

-- Me deixe contar uma história – Mitch pisca o olho para Lydia -- Dois anos atrás eu conheci uma linda e adorável ruiva, sentada na areia da praia, reclamando que algum bicho a havia mordido.

Lydia sorri, porém, mais especialmente ainda, com os olhos.

-- Nós dançamos, conversamos, rimos pelas ruas de Saint-Tropez e eu simplesmente a vi parar na porta de uma loja de artigos. Naquele momento, eu senti o tempo parar ao meu redor quando a vi encarar uma pequena caixinha de bailarina.     

A ruiva sente um arrepio por toda sua espinha ao se emocionar não só por ele se lembrar de algo tão simples, mas, também pelo o que o objeto significa.

-- Eu tenho que dizer que invejei o olhar que você deu – Mitch brinca, admirando o sorriso que Lydia dá.

Calmamente, Mitch mostra o presente que estava escondido.

Os olhos de Lydia se arregalam sutilmente ao perceber do que se trata.

-- Feliz Natal, meu amor.

Mitch entrega nas mãos de Lydia o presente, que encara aquilo completamente emocionada.

Ela desembala o presente e quando tem o objeto de cor dourada em suas mãos, Lydia a abre lentamente. Dentro da caixinha, a bailarina ganha vida e gira enquanto a música instrumental toca.

Lydia é invadida por uma onda capaz de desmontá-la ali.

Aos seus dez anos, Lydia tinha uma caixinha de bailarina na cabeceira de sua cama. Todas as noites, ela dormia olhando para a boneca e ouvindo o som da música.

Um dia, pela primeira vez, Grace brigou tão seriamente com a ruiva que lançou o objeto contra a parede, quebrando-se em inúmeros pedaços, assim como o coração da filha, que chorou a noite inteira.

-- Eu não sei o que isso significa pra você – Mitch sussurra, também olhando para o objeto – Mas ver o brilho no seu olhar de antes e agora é algo que eu quero para o resto da minha vida, ruiva.

Lydia aperta seus olhos, derramando uma lágrima.

Ela respira fundo e finalmente, seus olhos verdes emocionados encaram Mitch, transmitindo toda a sua comoção com o ato tão simbólico e genuíno dele.

-- O significado já não importa mais – Ela toca o rosto dele, acariciando a bochecha dele – O que importa é que me dando isso... você transformou uma lembrança triste em uma das mais lindas da minha vida, Mitch.

-- Você... você realmente gostou, não foi?

Lydia sorri com a repentina insegurança que surge na pergunta dele.

-- Se eu gostei?! – Ela diz – Essa é a coisa mais linda que alguém já fez por mim.

Outra lágrima rola por sua bochecha e imediatamente, Mitch se aproxima dela, tocando o pescoço de Lydia.

-- Eu te amo, Lydia Martin – Mitch sussurra, enchendo o coração de Lydia com ainda mais emoção com as palavras – E aqui, debaixo desse mesmo visco que eu vi os meus pais amarem um ao outro, eu estou pedindo você em namoro.

Lydia sorri, deixando ainda mais relevante o marejar incontrolável de seus olhos.

Delicadamente, Lydia encosta sua testa na de Mitch, desfrutando de um silêncio.

-- Eu te amo, Mitch Rapp. E aqui, debaixo desse mesmo visco que você viu seus pais amarem um ao outro, eu aceito o seu pedido de namoro.

Mitch sorri e finalmente, uma lágrima rola em suma bochecha, queimando delicadamente por onde ela passa.

-- Feliz Natal – Lydia sussurra, esbanjando um sorriso tão cheio de felicidade que o tempo para ao redor deles.

E mais uma vez, Mitch e Lydia selam o seu amor ao se beijarem de baixo de um visco, saboreando toda a emoção e o passo que eles acabaram de dar em sua relação.

Mas, repentinamente, ao ouvirem o celular de Lydia tocar, os dois se afastam.

-- Merda – Lydia reclama, revirando os olhos – Quem deve ser?!

-- Eu te espero lá dentro, ok?

Mitch dá um longo selinho na namorada e afasta-se, deixando-a sozinha.

Na tela, um número que Lydia nunca viu antes e enquanto observa a caixinha de bailarina, ela atende o telefone.

E as palavras que são ditas a ela são exatamente como bolas de canhão caindo sob sua cabeça.

           


Notas Finais


eitaaaaaaaaaa, quem será no telefone?
gostaram do pedido de namoro mapp? confesso que achei muito lindinho!!
até o próximo amores sz


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