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História Another Love - Esperar


Escrita por: cecistydiax

Notas do Autor


boa leitura! sz
esse da capa é o meu oliver ivanoff!

Capítulo 39 - Esperar


Fanfic / Fanfiction Another Love - Esperar

Assim que Lydia abre a porta, ela é imediatamente surpreendida com uma presença definitivamente inesperada no loft.

O coração dela se derrete no exato segundo que coloca os olhos em um pequeno filhote de labrador que corre em direção a ela.

Lydia, sem pensar duas vezes, após fechar a porta, se agacha para fazer carinho no filhote, enquanto Mitch se aproxima, já vendo os dois juntos.

-- Vejo que já conheceu o Champ – Mitch coloca as mãos na cintura, achando adorável o cachorro rendido aos carinhos de Lydia.

-- Mitch, ele é lindo!

Lydia o olha, logo se levantando com o filhote nos braços.

-- Eu estava na avenida, passei em frente a um pet shop que estava quase fechando e eu tenho que dizer, foi paixão à primeira vista.

Essa poderia ser mais um momento incrível, se não fosse pelo lembrete que alarma na cabeça de Lydia depois da conversa com Irene. O sorriso dela se desfaz tristemente, sendo visível pelo namorado.

-- Você não gostou? – Mitch pergunta.

-- Não, eu amei! – Lydia esboça um sorriso – Ele é lindo, mas... nós precisamos conversar.

Mitch franze o cenho, sentindo a preocupação na voz de Lydia.

Ela vai até o pequeno cercado que Mitch montou no loft, colocando Champ lá.

-- Eu deveria ter perguntado, eu... eu só queria fazer uma surpresa.

Lydia se aproxima, colocando as mãos nos braços do Mitch.

-- Eu amei, seu bobo – Lydia comprime os lábios.

-- O que aconteceu? – Mitch questiona, preocupado – Irene brigou?

-- Ela não gostou, mas eu acabei a acalmando – Ela conta – Senta aqui.

Quando Lydia o puxa para conversar e sentar no sofá, Mitch sente-se ainda mais angustiado.           

-- Mitch, nós somos um time – Lydia murmura, olhando fixamente nos olhos castanhos do namorado – Esses dias foram loucos, confusos, mas eu nunca esqueci da nossa parceria.

-- Porque você está falando isso?

-- Porque eu vou precisar fazer algo – Lydia conta – E eu realmente preciso do seu apoio.

Mitch está com a garganta fechada, tão nervoso que seus lábios se partem e seus olhos não conseguem manterem-se fixos em Lydia.

-- Mitch, olha pra mim.

Lydia coloca suas mãos no rosto do namorado, acariciando-o.

-- Eu tenho que voltar.

-- O que? – Mitch franze o cenho, confuso – Quer dizer, você vai dar uma chance a Annalise?

-- Eu não estou indo pela Annalise.

Uma frase é o suficiente para Mitch perceber do que se trata. O seu coração é amassado como um pedaço de papel e somente um deslumbre do que pode acontecer consegue causar isso nele.

-- Você não pode estar falando sério – Mitch murmura.

-- Amor, eu estou – Lydia diz penosamente, buscando amenizar – Mitch, a única maneira de descobrir provas mais concretas, de derrubá-los é de dentro.

-- E como você pretende fazer isso? – Mitch se levanta – Você vai usar do amor de Annalise?!

-- Ela pensa que eles são santos, Mitch! – Lydia franze o cenho, tentando argumentar – É uma forma de ajuda-la também.

-- Eles não vão acreditar em você!

-- Eles me querem lá! – Lydia conta, atraindo o olhar nervoso do namorado para ela.

-- E você vai.

-- Eu tenho que fazer isso, amor.

Lydia se levanta, caminhando até o namorado. Mesmo angustiado, Mitch olha nos olhos verdes da ruiva.

-- Eu não sei quanto tempo vai durar – Ela é sincera – Mas nós precisamos passar por isso e eu sei que você entende, Mitch.

-- Eu entendo – Mitch sussurra, segurando os pulsos dela – Mas é muito para digerir agora, Lydia.

Mitch afasta as mãos de Lydia, a deixando extremamente entristecida com o ato dele.

 -- Eu vou dar uma andada – Mitch avisa, pegando seu telefone em cima da mesa de centro – Quando eu voltar, nós conversamos, ok?

 Lydia compreende, assentindo com a cabeça.

Mitch comprime os lábios, se afastando da namorada.

De costas, Lydia escuta a porta bater, ficando completamente sozinha no apartamento.

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São Petersburgo, Rússia

Desde infância, Igor Ivanoff foi criado para conquistar o que quer a todo o custo. A falta de caráter, escrúpulos construíram um caráter que passa por cima de tudo, sem se importar com as pessoas que não estão de baixo de seu nariz.

A sede de dinheiro é o que o alimenta.

Em suas mãos, ele tem um frasco com o componente que usa em suas armas. Em suas mãos, Igor segura o seu objeto de fonte de dinheiro, por mais suja e cruel que seja.

Ao escutar o som da porta do seu escritório sendo aberta, Igor guarda imediatamente, já se deparando com Annalise vestida de roupão.

-- Sem sono? – Igor pergunta, encostando-se na sua cadeira acolchoada.

-- Não consigo parar de pensar na Lydia – Anna diz, fechando a porta.

É desconfortável para Igor ouvir sua esposa falar de alguém que tanto odeia.

-- Ela me parece ser uma boa pessoa – Igor ergue as sobrancelhas, irônico – Mas tenho certeza que um dia ela reconhecerá você como mãe.

-- Espero.

Annalise diz, desanimada.

Ela caminha até o esposo, sentando-se um pouco ao lado dele, encostada na mesa de madeira.

-- Você nunca me contou sobre isso, Anna – Igor dá de ombros – Porque?

-- Eu estava com medo de você me detestar, talvez – Ela esboça um sorriso – Uma viciada em drogas que entregou a filha.

-- Eu me apaixonei por você sabendo que nada mudaria isso, Annalise – Igor segura a mão da esposa – Nós poderíamos tê-la encontrado antes.

-- Eu me arrependo de ter não ter feito isso – Anna murmura – Eu realmente pensei que Grace cuidaria dela, que ela fosse capaz de amá-la, mas ela não foi capaz disso.

-- Grace é...

-- Minha melhor amiga de colegial – Anna responde – Ela e Joseph eram o casal mais bonito e apaixonado, então... porque não?

-- Ela realmente se parece com você, Anna.

Annalise o olha.

-- Eu queria que fossemos uma família – Ela diz – Joseph morreu, Grace a detesta. Eu realmente acho que ela pode ser amada aqui.

Igor assente com a cabeça, pensando em todos os benefícios que isso poderia leva-lo.

-- Eu também acho – Ele concorda, segurando a mão de Annalise gentilmente – E eu acho que um dia ela vai perceber como uma mãe é mais importante do que qualquer coisa.

Annalise sorri, aproximando-se e sentando no colo do esposo de lado.

-- Eu te amo, Igor – Ela sussurra – Eu não sei o que fiz pra merecer alguém tão bom.

O homem engole o seco, mais uma vez sentindo um soco no estômago.

Igor reconhece sua índole e sabe que não é bom como Annalise pensa.

-- Eu também te amo, minha americana preferida – Ele sorri, tocando o pescoço da esposa – Mais do que qualquer coisa no mundo.

Ela dá um longo selinho em Igor, saboreando o pequeno momento entre eles.

Momento esse interrompido pela entrada de Oliver.

-- Olha só os pombinhos reunidos! – Ele diz, sorridente, entrando sem fechar a porta – Vocês realmente são meu casal favorito.

-- Você está bêbado, Ollie? – Annalise se levanta do colo do esposo, indo até o filho.

Quando se aproxima, sente o cheiro forte de bebida.

-- Jesus Cristo – Ela se afasta – Vá tomar um banho.

-- Em um minuto, mamãe.

Annalise revira os olhos, sem evitar de achar graça.

Ela sai da sala, deixando pai e filho sozinhos.

-- Você nunca se cansa dessa vida, não é? – Igor cutuca, cruzando os braços.

-- Foi a vida que você me deu e aliás, eu não estou bêbado.

Oliver é seco, dando de ombros.

-- Você está preocupado em relação a Lydia – Ele continua – Sabe que eles vão voltar ao jogo.

-- Estou mais curioso, na verdade – Igor diz – Não sei se ela será capaz disso, principalmente sabendo que o bem-estar da mãe está em jogo. Lydia sabe que a verdade destruiria Annalise.

-- Você não tem vontade de contar?

-- E correr o risco de perde-la? – O pai de Oliver franze o cenho – Não, não tenho.

-- Eu acho que Lydia vai voltar – Oliver coça o queixo – Eu acho que ela é uma mulher desesperada por um amor materno.

-- Realmente conto com isso – Igor coça a garganta – Porque se ela for, para termos Lydia vai ser em um piscar de olhos.

-- Então – Oliver bate as mãos nos braços da cadeira, se levantando – Só esperar, não é?

-- Sim – Igor encara o fogo da lareira ao lado – Só esperar.           

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No colo de Lydia, Champ se entrega aos devaneios de um sono enquanto é acariciando pela nova dona calmamente.

O silêncio com o carinho o permite isso, enquanto o silêncio permite a Lydia pensar em Mitch e em como ele pode voltar.

É como se essa conversa fosse definitivamente essencial entre eles.

-- Eu o amo, Champ – Lydia diz, fazendo com que o cachorro abra os olhos – Eu acho que ele vai entender, não é?!

Champ faz um barulhinho, arrancando um sorriso de Lydia.

-- Também acho que vai.

Coincidentemente, ela se levanta apressada ao ouvir a porta abrir.

De pé, na porta, Mitch está escondido no seu capuz, mas ao perceber Lydia, ele o retira, assim como os fones de ouvido.

-- Então? – Lydia vai até o cercadinho de Champ, o colocando lá – Olha, Mitch... você gostando ou não, eu não vou mudar de ideia.

Mitch está sério e quando Lydia chega perto dele, o oxigênio dela se torna rarefeito assim que ele a puxa pela cintura e delicadamente, a encosta na porta do loft.

Ele coloca suas duas mãos no pescoço de Lydia, molhando os lábios.

Ela está nervosa, sabendo que o que ele fez pode ainda significar muitas coisas. Lydia está em expectativa pelo o que Mitch vai dizer.

Os olhos castanhos dele fitam todo o rosto de Lydia em uma espécie de câmera, guardando para si mais uma vez cada detalhe sutil do rosto de sua namorada.

Por um breve segundo Lydia vê o cenho dele franzir, como se prestes a chorar. Mas, Mitch respira fundo, mantendo a calma.

-- Eu acho que você deve ir – Ele sussurra – E eu estarei aqui te esperando.

O sorriso que Lydia dá vida é extremamente emocionante. Ela morde o lábio inferior, buscando segurar a enorme felicidade que é ter o apoio de Mitch.

-- Mas, por favor, Lydia... tenha cuidado – Ele encosta sua testa na dela, usufruindo de um silêncio antes de continuar – E prometa que você vai voltar pra mim.

-- Ei – Ela põe suas mãos nos braços dele – Lembra das milhões de vezes que eu disse que nós dois somos inseparáveis?

Mitch assente com a cabeça, esboçando um sorriso ainda entristecido. A ideia de não saber quanto tempo ficará sem ela e até mesmo o simples fato de ficar com ela ainda o assusta.

-- É porque nós somos, Mitch – Lydia franze o cenho.

-- Eu te amo tanto – Mitch murmura – Tanto, ruiva.

Lydia sorri, sentindo seus olhos marejarem.

Lembrar que isso é uma despedida a faz desejar ficar ali pra sempre, mas sabe que não pode dar ouvido as suas vontades agora.

-- Eu te amo, Mitch – Lydia segura os pulsos dele e quando ele afasta uma testa da outra, seus olhos emocionados se encontram – Eu vou voltar pra você e quando isso acontecer, nós vamos construir nosso futuro juntos.

O coração de ambos é uma mistura dolorosa de tristeza e confiança. A tristeza de encarar alguns dias sem um ao outro, sem saber como estão acarreta neles uma dor sem fim.

A confiança é o que os mantém firmes, confiando principalmente no amor que sentem um pelo outro e na força um do outro.

É isso que vai os manter firmes durante os dias que vão se passar.

-- Ok? – É ela que pergunta, fitando os olhos castanhos dele.

-- Ok.

Mitch esboça um sorriso confiante e um olhar mais ainda.

Sem mais aguentar a vontade que sente dela, é Mitch que une seus lábios ao dela, levando-os a um beijo completamente apaixonado e doloroso.

É uma despedida com um até logo, mas é extremamente difícil.

As mãos firmes de Mitch no pescoço dela aprofundam o beijo, em que sua língua é suavemente acolhida por Lydia.

O fogo que sobe nos dois é capaz de espalhar-se por todo o apartamento, deixando toda a atmosfera ao redor deles instigante e poderosa.

Sem afastar-se, as mãos de Lydia abrem o zíper do casaco de Mitch, retirando a peça com a ajuda dele.

Mitch a deixa presa na porta, permitindo total proximidade entre seus corpos.

O que os une é todo o amor que Mitch e Lydia sentem um pelo outro. É a conexão, é a extrema vontade de tornar essa noite eterna, sem lembrar o que vem depois dela.

As mãos quentes de Lydia que sobem pelo peitoral dele prendem-se no pescoço dele, enquanto as de Mitch a tiram do ch dão, no qual ela prende suas pernas na cintura dele.

Mitch desliza seus lábios até o pescoço de Lydia, que imediatamente fecha os olhos, deixando sua cabeça encostar na porta ao ser dominada por um arrepio forte.

O beijo dele na região é quente, provocando em Lydia uma excitação que a faz gemer baixinho, refém do estímulo.

Os dedos de Lydia se fincam nos fios escuros do namorado.

As intimidades deles clamam um pelo outro, já mostrando o sinal de necessidade.

Mitch se afasta da porta com Lydia, levando-a em seu colo até a cama deles. Com sutileza, ele a deita na cama, enquanto ele fica de joelhos.

Lydia o encara faminta, em expectativa pelo carinho dele.

Mitch retira seus tênis e logo depois, a puxa pelas pernas delicadamente.

O olhar dela é extremamente sensual, o encarando de cabeça erguida, enquanto seus cotovelos estão apoiados no colchão.

Mitch, lentamente, desfaz os dois laços na alça do vestido de Lydia, deixando cair os fios. É ela que abaixa o tecido, revelando seus seios já descobertos de qualquer peça íntima.

Ele morde o lábio inferior e mesmo parado, Mitch demonstra tanto desejo e fome pela namorada que a deixa completamente sem ar.

Lydia vai mais pra trás, deitando-se na cama e sob o olhar de Mitch, ela desliza o vestido pelo resto do seu corpo, ficando somente de calcinha.

A visão é uma obra de arte. Os fios dela espalhados pelo travesseiro, o corpo delicadamente exposto para Mitch e mais ainda, os olhos verdes dela tão entregues.

Mitch fica de pé para retirar sua bermuda e ao retornar, ele vai até a namorada, ficando por cima dela.

Ele prende as pernas dele em sua cintura, promovendo um contato extremamente excitante entre suas intimidades.

Sentir o membro dele duro faz Lydia morder o lábio inferior, já relembrando a sensação que é tê-lo a penetrando tão bem.

Mitch faz cotovelo de apoio, ficando um pouco de lado para acaricia-la na bochecha. O ato é romântico, extremamente até mesmo emotivo.

A troca de olhares entre eles é tão intensa que o mundo poderia acabar e nada mudaria isso. Eles morreriam assim, um olhando nos olhos por qual se apaixonaram.

O silêncio entre os dois é bonito, simbólico. Eles dizem tudo um para o outro sem nem mesmo darem voz a isso.

Delicadamente, Mitch a beija.

A vontade é gritante de ficarem ali pra sempre. Seus corpos colados, sentindo o suor, ouvir a respiração um do outro.

Lydia suga o lábio inferior de Mitch, destilando uma mordida que une novamente o beijo deles.

As mãos dela fincam nas costas dele, enquanto Mitch desliza a sua pela coxa dela.

-- Mitch...

A voz levemente rouca de Lydia o chama ao afastar-se do beijo.

-- Eu quero você – Ela sussurra – Agora.

Mitch fica novamente de joelhos e carinhosa, ele retira a calcinha de Lydia. Ela o observa fazer isso.

Quando Mitch retira sua cueca, Lydia o puxa, fazendo-o ficar por baixo.

Assim que as costas dele batem no colchão, ele sorri malicioso pelo ato da namorada. Tê-la no comando é mais do que satisfatório e excitante.

O cabelo de Lydia jogado para o lado, os olhos dela fechados enquanto senta lentamente no membro de Mitch, o gemido que sai de sua boca, o corpo dela exposto pra ele deixa o agente completamente a mercê da insanidade.

Ele é acolhido pelo interior dela e quando coloca suas mãos no bumbum dela, Mitch inicia um movimento principalmente comandado por ela.

Lydia rebola lentamente, enquanto suas mãos estão espalmadas no peitoral de Mitch. Os olhos dela fechados a fazem se concentrar ainda mais no prazer que sente.

Mitch morde o lábio inferior, explodindo de tesão por senti-la.

Lydia tira as mãos do peitoral dele e logo, ele leva as suas mãos nos seios de Lydia, enquanto ela inicia cavalgadas mais rápidas.

Lydia joga seu cabelo pro outro lado, fitando os olhos castanhos de Mitch com um desejo capaz de mover um mundo inteiro.

Mas, ela o puxa, colando o peitoral dele em seus seios.

Abraçados, o ritmo desacelera e olhando um nos olhos do outro, Mitch e Lydia saboreiam da enorme chama que arde entre eles.

Eles fazem amor e deixam seus olhos falarem isso um para o outro. A grande bolha criada entre eles os faz esquecer tudo ao redor, ligados somente um ao outro.

Lydia passa suas mãos no rosto dele, guardando para si mais uma lembrança com Mitch. Lembrar que não irá vê-lo por um determinado tempo a faz gravar ainda mais.

Ele junta sua testa na dela e juntos, Mitch e Lydia dão som a um gemido que é resultado do orgasmo que os dois se deliciam.

O suor de seus corpos de misturam, o quente é tão poderoso quanto um vulcão e as batidas do coração são como dois carros acelerados em uma pista.

-- Eu te amo, ruiva – Mitch sussurra, com seus olhos fechados.

-- Eu te amo, Rapp.

Lydia o olha, acariciando delicadamente o rosto dele.

-- Nunca esqueça disso.

O pedido dela sai em um sussurro quase embargado, resultado de uma repentina emoção que Lydia guardava dentro de si.

Mitch sorri entristecido, assentindo com a cabeça.

E urgentemente, ele a puxa em um abraço, desejando tê-la ali para sempre.

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(Way Down We Go --- KALEO)

As lágrimas deslizam pela bochecha de Lydia, enquanto ela observa Mitch dormir depois da noite de amor que tiveram.

 O cabelo bagunçado, os pequenos sinais no rosto, a barba um pouco maior e em seu corpo, pequenas cicatrizes das inúmeras vezes que foi atingido em operações.

 Antes de conhece-lo na praia em Saint-Tropez, Lydia estava completamente desacreditada. No primeiro segundo que colocou seus olhos em Mitch, ela sentiu seu coração acelerar e não era pelo fato de um estranho estar falando com ela na praia deserta.

Lydia nunca viu um homem tão magnético como Mitch. Ele roubou o seu fôlego e quando isso aconteceu, ela já sabia que aquilo significava algo.

Agora, tê-lo na mesma cama, tê-lo ao seu lado todos os dias é a certeza que ela havia desistido de ter.

Ela chora silenciosamente, guardando mais uma visão de Mitch, buscando abastecer todo seu coração para lembrar dele todos os dias antes de dormir enquanto estiver longe.

Lydia sabe que deveria olhar nos olhos dele e dar um até logo, mas ela sabe que não conseguirá. Ela sabe que é capaz de desistir de tudo e ficar nos braços dele.

Ela limpa suas lágrimas, dando um longo suspiro.

Com suas malas prontas, Lydia se levanta e vai até a mesa da cozinha, que já havia deixado a folha e a caneta para ela.

Ela se senta, já deslizando a caneta pela folha.

“Uma vez eu disse que você não iria se livrar de mim, então, não duvide que eu voltarei. Quando você ler esse recado, eu já estarei em um hotel o mais longe de você. Desculpe por não ser forte o suficiente para olhar nos seus olhos, porque eu sei que no mesmo segundo que olhá-los, ir jamais seria uma opção. Eu te amo e por favor, cuide do Champ ou te mato quando voltar.”

Lydia pousa a caneta novamente em cima da mesa, voltando a observar Mitch dormir na cama.

Ela se levanta e vai até Champ, dando um carinho no cachorro.

-- Cuide dele também, Champ – Lydia sussurra, sorrindo com a fofura do filhote.

Lydia se levanta, pegando suas duas malas e antes de abrir a porta, ela volta a olhar para o namorado. Mas, o longo suspiro que Lydia dá é a lembrança que ela tem que ir.

Quando ela sai, deixa-o sozinho e trinta minutos depois, com o recado em mãos, são as lágrimas de Mitch que deslizam.

           


Notas Finais


até o próximooo


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