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História Another Love - Encruzilhada


Escrita por: cecistydiax

Notas do Autor


confesso que eu amo esse capítulo! boa leitura sz

Capítulo 6 - Encruzilhada


Fanfic / Fanfiction Another Love - Encruzilhada

Sentado no banco do metrô, Mitch cantarola baixinho Cigarette Daydreams.

Percebe o veículo diminuir a velocidade aos poucos, chegando na outra estação e atento, Mitch tira o fone de ouvido e o enrola no seu ipod.

Observa o metrô esvaziar e quando é na vez das pessoas entrarem, são poucos.

O último a entrar faz os olhos de Mitch se atentarem na figura que é seu alvo. Um homem vestido de maneira despojada, carregando com si uma maleta.    

Mitch presta atenção e é somente quando o metrô sai da estação, que ele se levanta para se aproximar do seu foco.

Mas, antes que pudesse chegar até ele, os olhos do homem olham diretamente nos de Mitch e em seus lábios, um sorriso malicioso é formado.

Em um piscar de olhos, Mitch é atacado por trás, fazendo-o sentir suas costas ferver em dor ao atingir uma barra de metal.

Finalmente, ele consegue olhar nos olhos de quem o ataca. Outro homem que desde o início, estava no mesmo metrô que ele, mas, que Mitch jamais pensou que fosse bandido.

O punho do homem se fecha para acertá-lo, mas, Mitch desvia e faz com que o soco que ia ser destilado contra ele, acertasse a barra de ferro com muita força, causando dor ao seu oposto. Ágil, Mitch agarra a nuca dele e três vezes, bate a testa dele na mesma barra, deixando-o desnorteado.

Mitch pega seu fone de ouvido no bolso e com rapidez, ajeita o fio em seus dedos e cerca no pescoço do homem, que tenta se debater contra o sufocamento, em vão. Mitch está irado, principalmente por ter sido pego de surpresa.

Somente quando ele deixa o homem desacordado, que ele pode finalmente respirar em paz.

Dentro do metrô, as pessoas o encaram completamente assustadas. Muitos em cima dos bancos, sem entender o que está acontecendo.

Na cadeira que o homem ocupava, somente o vazio.

— Filho da puta — Mitch murmura, passando seu braço na boca.

Ele se adianta para mudar de cabine, mas, quando a porta se abre, outro homem avança em cima de Mitch, indo junto com ele até a mesma barra de metal. As costas do agente mais uma vez é atingida e irritado, Mitch bufa.

— Você só pode estar de brincadeira.

 O homem o agarra pela cintura, tentando imobilizá-lo, mas, Mitch é esperto e dá uma joelhada na barriga do grandão, que continua sem se mover.

Por cima do ombro, Mitch percebe a arma do outro que derrubou, jogada no chão. É á única saída de Rapp e sabendo disso, ele se arrasta para o lado, sendo empurrado mais uma vez, só, que dessa vez, ambos caem no chão.

O homem careca fica por cima do agente, mas, antes que o punho dele encontrasse o rosto de Mitch, ele é mais rápido e pega a arma, atirando no ombro dele. Atingido pelo tiro, o corpo do homem pende pro lado, dando espaço para Mitch dá outra joelhada na barriga dele.

Quando o joga pro lado, Mitch fica de pé novamente e irritado, dá outro tiro, só que na perna do bandido.

Com a arma em punho, Mitch finalmente consegue passar para a outra cabine, também encontrando as pessoas completamente assustadas, vendo o agente caminhar armado atentamente pelo corredor.

Mitch está ofegante, porém, nunca se sente cansado.

A outra porta automática se abre e no meio da cabine, vê Lydia com a arma apontada para o homem que carregava a mala.

Ele está completamente ensanguentado, jogado no chão.

Os olhos castanhos de Mitch procuram pela mala.

— Aonde está a porra da maleta?! — Mitch questiona, fazendo Lydia olhá-lo assustada — Aonde está?!

— Alguém levou — Lydia, ofegante, responde.

Mitch encara a ruiva visivelmente irritado.

— Mas, eu coloquei um rastreador nela antes por segurança — Ela continua — Não se preocupe.

— Não se preocupar?! — Mitch cerra os olhos — Era muito melhor a gente ter pego ela antes!

— Desculpe se eu estava um pouco ocupada derrubando esse desgraçado — Lydia se irrita, colocando o salto da sua bota na garganta do homem jogado no chão.

Mitch desiste de argumentar e em silêncio, dá um longo suspiro.

 

——————————

 

        Saint-Tropez, França

 

Nem Mitch, nem Lydia acreditaram quando viram o rastreador seguir um trajeto de Nice para o lugar no qual se conheceram e passaram a noite juntos.

Assim que passaram as informações para Adrian, os dois seguiram destino até Saint-Tropez para buscar a maleta e ali estão, acompanhando pela tela do celular a movimentação que o rastreador os oferece.

— Aqui — Mitch aponta na tela do aparelho — Musée de l’Annonciade.

— Ótimo.

Mitch aperta o acelerador, passando o carro sport por uma das ruas da pequena vila, seguindo percurso até o museu de Saint-Tropez.

— Você acha que eles estarão esperando por nós? — Lydia questiona, olhando rapidamente para Mitch.

—  Provavelmente sim — Ele responde — Mas nós estaremos prontos.

 Lydia volta a olhá-lo, porém, dessa vez, Mitch devolve o olhar e imediatamente, a cumplicidade entre os dois é urgente. Ambos sabem que o envolvimento pessoal deles não é um dos melhores, mas, em campo, Mitch e Lydia mostram uma cumplicidade absurda.

Ele desvia o olhar, seguindo apressado pelas ruas.

Os minutos se passam e em uma freada brusca, Mitch para o carro de frente ao museu. Os dois descem, já com suas armas em punho.

— 15 minutos para fech… — O porteiro do museu se vira, travando a fala ao perceber os dois estarem armados — Fiquem o tempo que quiserem.

Mitch e Lydia se aproximam e é Lydia que empurra a porta, a abrindo.

Dentro, as poucas pessoas que estão se apressam para sair ao verem os dois entrando. Só fazem silêncio por um sinal de Mitch, que precisa manter as coisas precisamente silenciosas.

O lugar é realmente bonito. As paredes brancas, cheias de obras de arte, alguns pilares pequenos no chão com estátuas em cima, a arquitetura é bem simples, porém, elegante.

— Vamos nos separar — Lydia avisa, já seguindo para a direita.

Mitch observa ela se afastar e não evita de sentir uma pequena preocupação.

O agente continua indo reto, passando por cada uma das salas abertas.

Sem poder ter visualização de quem se esconde por trás das paredes, ao passar de um espaço para o outro, Mitch é pego de surpresa quando é atacado de lado. O homem voa em direção a ele e dá uma espalmada na arma do agente, que voa pra longe.

Mitch é mais rápido que o outro e por isso, o agarra pela gola da camisa e com força, o joga contra uma grande estátua, que se quebra em centenas de pedaços.

Outro homem aparece, o agarrando por trás. Tenta dar um mata-leão em Mitch, mas, ele simplesmente dá um espaço entre suas pernas, faz impulso e força e com rapidez, faz o corpo do homem passar por cima dele, caindo de costas no chão. Sem perder o contato com o braço dele, Mitch dá um jeito no membro do homem, que grita de dor.

A única coisa que Mitch escuta é o tiro e em seguida, ele é atingido pelo grande lustre que cai do teto. Mitch cai imediatamente no chão, sendo coberto pelos vidros. Ele sente alguns cacos em sua pele, algumas feridas serem formadas, mas, ele sabe que não tem tempo para sentir dor.

Desnorteado, Mitch fica sem reação ao ser agarrado pela gola da camisa, mas, esperto, ele agarra dois cacos de vidro e antes de ser tirado do chão, Mitch enfia cada caco em cada lado do pescoço do homem e com força, dá um giro no material cortante, rasgando a garganta do bandido de uma maneira brutal.

Ele tenta diminuir o jorrar do sangue ao levar as mãos no pescoço, mas, ele cai no chão, sendo observado por um Mitch visivelmente irritado e sem paciência.

Mitch pega sua arma de volta, voltando a caminhar pelo corredor.

Ele leva um susto ao ouvir uma pancada forte e ao se virar, vê o corpo de Lydia jogado no chão.

O agente se apressa para seguir até ela, mas, trava ao ver um de três homem apontarem a arma pra ela.

— Chega de brincadeiras — Um dos homens, que Mitch observa segurar a mala, passa no meio de dois — Vocês agentes da CIA sabem ser bem chatos quando querem, não é?

— Só me dê a mala e talvez vocês podem sair daqui vivos — Mitch murmura, os olhando por trás de sua arma.

— É justamente ao contrário — O mesmo diz.

Ele se aproxima de Lydia, agachando-se.

Antes que pudesse falar mais alguma coisa, o golpe de Lydia é rápido e com força, ela crava uma faca no peito do homem.

Os tiros são diretos para ela, mas, Lydia se protege com o corpo do homem que é atingido diversas vezes pelas balas. Mitch aproveita o segundo do foco dos homens em Lydia e sem pensar duas vezes, somente dois tiros derruba cada um deles.

Quando os tiros se cessam, Lydia empurra o corpo do homem pro lado.

— Minha blusa favorita — Ela reclama, vendo sua blusa completamente melada de sangue — Merda!

Mitch se aproxima, oferecendo a mão para ajudá-la a se levantar.

Lydia se vê relutante e ela não sabe o porquê. Mas, simplesmente agarra o braço dele, assim como ele o dela e com a ajuda de Mitch, ela se levanta.

— Obrigada — Ela agradece, ajeitando sua roupa — Viu? Estamos com a maleta.

A ruiva se abaixa para pegar a mala das mãos do homem morto.

Lydia a abre cuidadosamente e somente esse ato a faz sentir seu coração acelerar.

Dentro da maleta, ela vê um cronômetro em vermelho. Marca exatamente dez segundos.

Nunca, em dez segundos, Lydia viu sua vida ser limitada.

— CORRA!

Ela joga a maleta no chão e desesperadamente, Lydia e Mitch correm exatamente pelo fato de suas vidas dependerem de irem o mais longe possível da bomba. Os dois buscam chegar até a porta, que é a chance salvação deles. A única.

Assim que passam da porta, a explosão é forte. O barulho forte, a enorme onda de calor, o fogo vivo que se espalha os atinge, os fazendo voar pra longe, destruindo todo museu por trás deles e a última coisa que Mitch e Lydia sentem antes de tudo escurecer, é o medo de não terem a salvação deles.

 

———————————

 

        Nova York, EUA

        1 semana depois

 

Os sentidos de Mitch despertam, o fazendo finalmente sentir que está vivo. E mesmo vivo, ele ainda consegue sentir as dores pelo seu corpo.

Quando seus olhos se abrem, a luz do quarto é forte em sua visão e imediatamente, ao levar a mão no rosto, ele consegue ver seus braços com alguns fios, que levam a máquinas e por si só, Mitch reconhece estar em um quarto de hospital.

Mitch se agonia, não por estar hospitalizado, mas sim, ao lembrar perfeitamente do que aconteceu. A explosão, a pancada forte em sua cabeça antes de desfalecer, o quente o atingir e ainda mais, o fato de Lydia estar ao lado dele.

O medo o atinge exatamente como a mesma onda de calor, o consumindo por inteiro e inquieto, ele se senta na cama. A respiração dele se torna ofegante ao sentir uma grande pontada em sua barriga, fazendo com que um arfo de dor escape da sua boca.

— Merda — Ele pragueja, colocando a mão na barriga.

Ao abaixar o lençol, Mitch consegue ver um grande esparadrapo em sua barriga.

Angustiado, ele encosta sua cabeça na cabeceira da cama, buscando uma forma de acalmar-se. Mas, Mitch está completamente desesperado. É como uma grande nuvem negra.

A porta do quarto é aberta, revelando Ben que se surpreende ao ver o melhor amigo acordado. Apressado, ele coloca o copo de café em cima da bancada e corre para Mitch, feliz e ao mesmo tempo preocupado em vê-lo desperto.

— Você está bem? — Ben questiona, colocando a mão no ombro de Mitch.

— Aonde está a Lydia? — Ele pergunta imediatamente, agarrando o pulso de Ben — Ela está…

— Sim, ela está viva — Ben o acalma, mas ele sabe as circunstâncias que a ruiva ainda se encontra — Mas, ela ainda não acordou.

— Como assim, Ben?! — Mitch se agonia mais ainda, fazendo o coração do amigo se partir ao perceber o desespero dele — Me leve até ela.

— E-eu não posso, Mitch — Ben se explica, buscando acalmar Mitch fisicamente — Por favor, fique sentado, não sem mova mais, por favor.

— O que aconteceu? O que aconteceu depois da explosão?!

— Adrian mandou os reforços e eles tiraram vocês dois dos escombros, ambos desacordados — Ben diz, relembrando o desespero que sentiu ao lembrar da ligação que recebeu — Começaram o atendimento em Nice, mas, transferiram vocês dois pra cá dois dias atrás.

— Estamos em Nova York? — Desorientado, ele pergunta — E os caras que…

— Desde o que aconteceu as unidades estão em alarme, Mitch — Ben conta.

— Eu… eu preciso ver a Lydia.

Mais uma vez, ela é a única coisa que se passa na mente dele.

— Ela vai… ela vai acordar, não vai?

A maneira que a pergunta sai da boca de Mitch é de cortar o coração de Ben mais uma vez. De repente, é como se ele estivesse dois anos atrás ao lado do amigo, o vendo sofrer pela perda de Helena.

— Os médicos disseram que sim — Ben se senta ao lado da cama — Ela já está se recuperando do traumatismo e vai acordar.

Mitch respira fundo, passando as mãos em seu rosto.

— Por favor, Ben, faça com que eu consiga vê-la mais tarde — Mitch pede.

— Eu vou fazer o meu melhor — Ben é compreensivo — Mas, por favor, Mitch, descanse.

Ele assente com a cabeça, visivelmente ainda perturbado com tudo o que ouviu.

       

——————————

 

Pelo corredor, Mitch sente todos os olhares caírem sobre ele. Todo machucado, Mitch tem escoriações pelos braços, rosto, pernas e um ferimento com pontos na sobrancelha.

— Chegamos — Ben avisa, ao parar a cadeira de rodas na porta do quarto de Lydia.

Benjamin a abre, revelando um quarto muito mais cheio de equipamentos de hospitalização e na cama, Lydia desacordada com um grande tubo em sua boca e em seus braços e busto, alguns fios.

Os olhos de Mitch se entristecem ao vê-la tão debilitada. Consegue lembrar perfeitamente do olhar de desespero dela ao segurar a maleta em suas mãos, consegue lembrar de correr ao lado dela para fora do museu e isso quebra seu coração.

Mesmo em todas as discussões, Mitch não evita de lidar com a verdade. Ele realmente se importa com Lydia. Não há como negar.

— Quer que eu deixe você sozinho? — Ben questiona, parando a cadeira ao lado da cama de Lydia.

Em silêncio, ele somente assente com a cabeça.

A única coisa que Mitch escuta é a o barulho da porta bater, ficando completamente a sós com Lydia. E o fato de estar sozinho é o que ele precisava para se abrir, para simplesmente conseguir respirar e expor a dor que ele sente.

Um pequeno arfo de choro sai da boca dele, mas, urgentemente, Rapp leva a mão na boca.

— Porra — Ele fala baixinho, dando um longo suspiro.

Mitch leva sua mão até a mão de Lydia, que está gelada como uma pedra de gelo. Nos braços dela, arranhões e escoriações parecidos com os dele.

— Eu sei que você provavelmente não está me escutando, mas… — Mitch abaixa a cabeça, sufocado com as palavras que querem sair de sua boca — Eu menti, Lydia. Eu menti pra mim e pra você quando disse que me arrependo do que aconteceu naquela noite. E quando eu reencontrei você, foi quando aconteceu o que eu tive esperança de acontecer desde aquela noite.

Mitch segura mais firmemente a mão dela, olhando diretamente para o rosto da ruiva.

— Menti pra mim quando falei que ainda me sentia culpado, quando eu não me sinto. Não me sinto culpado pelo o que aconteceu, não mais e me desculpe por ter colocado isso em suas costas. Me desculpe por ser covarde o suficiente para negar o quão eu gosto de estar ao seu lado, ruiva. Eu não sei o que o futuro reserva pra nós dois, mas, por favor, acorde. Acorde porque agora eu vejo que você é a melhor parceira que eu já tive, que em campo nós podemos ser imbatíveis juntos.

Como um sopro de vento, o momento é interrompido com a entrada de alguém no quarto.

— Com licença, eu estou ocupado — Mitch se incomoda, olhando de canto de olhos.

— Mitch.

A respiração de Mitch pausa. Pausa exatamente como anos atrás, quando viu Helena levar aquele tiro. E da mesma maneira, ao ouvir a voz dela.

— Não — Mitch murmura baixinho, acreditando estar louco — Não é possível.

Mas, é quando sente a mão em seu ombro que ele percebe que não, ele não está louco. E quando se vira, Mitch vê alguém que jurava estar morta.

Helena Carter. Em carne e osso.

 

        2 anos e um mês atrás

 

O suspiro de Helena é finalmente o encontro com o oxigênio. O desespero dela é finalmente a confusão de sua mente em não entender o que diabos está acontecendo.

A última coisa que ela se recorda, é o tiro e depois disso, tudo fica escuro como uma profundeza obscura. Assim que sentiu a bala cravar em sua pele, Helena aceitou que aquele era o seu fim, olhando nos olhos de alguém que ama.

— Mas que porra — Ela é dominada por uma inquietude, se sentando na cama.

Ao passar a mão no ferimento, ela sente a ponta dos seus dedos encontrarem o áspero do esparadrapo.

— O que…

— Helena.

A voz de Irene a faz despertar do pequeno desespero, se sentindo aliviada por ouvir uma voz familiar.

Ainda desnorteada, os olhos dela somente focam na mulher quando ela está completamente próxima.

— O que aconteceu? — Helena questiona, ofegante — Aonde está o Mitch?

— Em Nova York — Irene explica.

— Aonde diabos eu estou?!

— Moscou.

— Mas que porra?! — Helena se irrita — O que caralho está acontecendo, Irene?

— Helena! — A diretora coloca a mão no ombro dela, buscando acalmá-la — Você precisa respirar fundo.

— Respirar fundo?! Eu levei um tiro! Pensei que ia morrer e quando acordo estou na porra do outro lado do mundo!

— Mitch acha que você está morta!

O que Irene diz faz com que a sanidade de Helena se racione. É como um grande silêncio, sem acreditar no que está ouvindo.

— Me leve até ele — Helena pede calmamente, mas, é como um grande balão prestes a estourar.

— Não posso, eu sinto muito — Irene diz e pela primeira vez, Helena consegue sentir isso nos olhos da diretora — Nós precisamos de você, Helena.

— O que? Porque?

— Alexander Ivanoff — Irene diz, sob a atenção ainda conturbada da agente — Há alguns meses ele vem fornecendo armas para alguns países, países bem conhecidos pelas guerras. Nos próximos meses, eu preciso de você infiltrada, Helena.

— Do que você está falando?!

— Que você tem uma escolha — Irene se afasta da agente — Aceitar essa designação e impedir a continuação das exportações, ou recusar e viver com o fardo de pessoas morrerem todos os dias.

— Você sabe que isso não está nas minhas mãos.

— Está em suas mãos ajudá-las, não todas, mais uma boa quantidade de habitantes.

Helena não consegue falar nada. Ela está em uma encruzilhada.

— Nós duas sabemos o quanto você sofreu pra chegar aonde chegou, de como você sempre colocou seu trabalho em primeiro lugar.

— Eu amo o Mitch, Irene — Helena sussurra, com seus olhos marejados, resultado da dor do conflito que a suga — Eu não posso enganá-lo.

— Você tem certeza disso?

O questionamento de Irene a faz engolir o seco.

Seu trabalho é algo que realmente, Helena lutou para ter. Fez a promessa de proteger as pessoas não importa o que seja e saber o poder da missão que está sendo designada, a agente se vê tentada.

— O que você me diz, Helena? — Irene cruza os braços, esperando pela resposta da morena.

Após um longo suspiro, a agente olha diretamente nos olhos da diretora.

— Estou dentro.


Notas Finais


sim, a helena tá viva e não vai ser só ela a complicar mapp rs como será que mitch vai reagir ao perceber que foi enganado? será que ele ainda vai cair nos encantos dela?
até o próximo!


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