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História Another Side - Desejo Secreto


Escrita por: CuteAngelical

Notas do Autor


VOLTEI!!!
O presente de vocês será mais um cap de 3000 caracteres.
Alerta: Você chora? Vai chorar.

Capítulo 7 - Desejo Secreto


Julie ficou o encarando por alguns minutos. Não sabia o que dizer naquele momento, era como se de uma hora pra outra tivesse esquecido de tudo. Depois de um tempo, o rapaz simplesmente seguiu caminho a ignorando. Afinal, os dois não se falavam por motivos pessoais e ela não estava disposta a puxar assunto.

Por mais que se esforçasse, Julie não estava conseguindo parar de pensar em Nathaniel. Estava se achando tola, não sabia porque se preocupava tanto, não tinha nenhuma ligação pessoal com ele. Teve o domingo inteiro para tentar descobrir e conseguiu. No fundo, ainda sentia inveja de Glasses por ter tido algo que ela talvez jamais terá.

Na segunda-feira de manhã, finalmente estava conseguindo tirar esse peso de sua consciência. Acordou cedo e foi para a escola como qualquer outro dia normal. Encostou-se em seu armário com sua face metade coberta por seus longos cabelos castanhos e começou a ler um dos seus livros favoritos, Mr. Mercedes.

Aos poucos os outros alunos foram chegando e quando já estava distraída conversando com Liz, escutou uma conversa entre um grupo de pessoas.

– Agora vira a direita...

– Vão achar que você é cego e que nós dois somos idiotas.

– Mas nós três somos quase irmãos, temos que nos ajudar uns aos outros.

– Irmãos o caralho, eu estaria muito melhor sem vocês.

– Agora é só seguir em frente.

Ao olhar quem era, Liz foi a primeira a gritar. Mesmo sem ver o rosto, o reconheceu pela a voz.

– GENTE, ELE É AQUELE CARA QUE FAZ VÍDEOS DE JOGOS QUE É SUPER LEGAL!!

– Liz, eu acho que você precisa se acalmar um pouco. – disse Julie colocando a mão sob o ombro da garota.

– Não estou mentindo! – exclamou ela retirando o capuz dele.

– Ah, oi pessoas. – disse Nathaniel sem ao menos olhar na cara das pessoas ao seu redor.

Não gostava muito de contato pessoal se isolou das pessoas para ficar mexendo no celular. A última pessoa a chegar dessa vez, seria Glasses que estava vindo correndo e com mais raiva do que na semana passada.

– É SÉRIO MESMO QUE VOCÊS NÃO CONSEGUEM FICAR CALADOS POR UM MINUTO! DAVA PRA ESCUTAR DO OUTRO LADO DA RUA! – exclamou Glasses chutando a porta.

– Não sei se notou, mas você é a única que está gritando aqui. – falou Andrew.

– Cala a boca vai!

Quando passou por Nathaniel, sentiu ele puxando o seu braço com atitude. Talvez se tivesse sido outra pessoa teria a empurrado, no entanto, sentiu uma estranha sensação de leveza.

– É falta de educação passar pelos outros e não cumprimentar, sabia?

Os dois começaram a fazer um estranho aperto de mão e foram encarados pelos outros, exceto por Julie de forma esquisita.

Liz já estava desconfiando de que ela sabia de alguma coisa, estava elaborando umas mil teorias dentro de sua cabeça.

– Liz, acho que é melhor irmos pra sala... – sugeriu Julie.

– Será que ele é Ex dela? Não pera... e se ela gostava dele porém ele ficou amigo da Glasses e... não, e se...

– Ele é melhor amigo da Glasses há 10 anos. E não, eu nunca tive nada com ele, nem mesmo amizade.

– 10 anos?! Então eles são amigos de infância... Não sei como ele aguenta. Mas enfim, o que é que você tem contra ele?

– Nada, é só que...

Julie se encontrou em um beco sem saída, não queria admitir que sentia inveja da amizade dos dois. Apesar de ter um grande ciclo de amigos, principalmente homens, sabia que todos só ficavam ao seu lado porque era bonita e possuía um status de popularidade nas redes sociais. Admirava muito o fato de que Nathaniel era amigo de Glasses sem se importar com o quanto as pessoas a odiavam ou se sua popularidade era grande como a dele.

Felizmente, conseguiu desviar o assunto. As duas se lembraram do evento que ocorreria no final de semana e que ainda tinha muita coisa para organizar até lá, os alunos iriam ter parte da tarde para ajudar na organização. O que faria com que a aula terminasse mais tarde.

Dessa vez, todos estavam impacientes. Ninguém estava afim de estudar em uma manhã de segunda-feira e quando as aulas do primeiro turno finalmente acabaram, tinham que organizar parte das coisas para o evento.

Glasses não ajudar pois em sua mente, logo que se não ia, não deveria fazer favores aos outros. Como consequência, saiu mais cedo e teria um tempo livre de 30min antes de gravar um vídeo novo e editar outro mais antigo para o seu canal.

Ao andar pela a calçada, sentiu um cheiro de cigarro. De início, achou que estava vindo da lixeira, entretanto, estava enganada. Ao andar um pouco mais, sentiu o cheiro ficar mais forte e não tão longe, flagrou Nathaniel fumando.

– VOCÊ TÁ LOUCO?! – gritou ela jogando o cigarro do rapaz no chão.

– Quer um?

– Tá de sacanagem com a minha cara?! Você vai morrer se continuar fazendo isso.

– Relaxa, fumando de 5 a 10 por dia. Da pra chegar inteiro aos 30 anos.

– Já posso lhe arranjar um caixão?

– Pode ser do Mario ou do Luigi? Se você não achar, tudo bem, pode colocar os meus recordes em jogos estampados no caixão. Pode ter colchão também? Passar a eternidade deitado numa madeira deve ser desconfortável pra caralho. – respondeu Nathaniel fazendo uma voz de criança.

– Não me lembro de te ver fumando, tá nessa faz quanto tempo?

– Desde da última vez que nos vimos, você sabe, quando a Julie me delirou após ter estragado o visual dela com uma mistura de farinha estragada e papel higiênico.

– Não fale como se eu não lembrasse. Julie quase me matou naquele dia, fez um drama idiota só por causa de um vestido.

– Só por causa do vestido? – perguntou ele.

– Sim... – respondeu Glasses não entendendo o questionamento.

– A Julie estava triste porque o cara que ela iria ficar faltou naquele dia e eu te beijei na frente dela, acha mesmo que ela não ficou magoada?

Naquele momento, a garota ficou mexendo no celular para disfarçar o que estava sentindo. Não era que tinha se esquecido, muito pelo contrário, para ela era como se tivesse sido ontem. Mas por algum motivo, estava tentando esquecer aquilo há muito tempo.

– Você tá bem? – perguntou Nathaniel mexendo no cabelo de Glasses.

Aham.

– Foi mal, esqueci que você não gosta de se lembrar de coisas passadas.

– Não é bem isso, é outra coisa. Esquece.

Ao olhar a hora no seu celular, Glasses percebeu que os dois tinham conversado por 3 horas. Por sorte, não tinha nenhum compromisso importante naquele dia. Quebrando o clima, ela se despediu e avisou que só teria outro tempo livre como aquele nas sextas e sábados.

Ela não sabia, mas Liz tinha visto tudo. Não conseguia acreditar que suas hipóteses estavam certas, nem ela tinha levado si mesma a sério. Após a saída de Glasses, foi correndo até o colégio para contar tudo a Julie.

– Eu vi a Glasses conversando com ele.

– Quantas velas você segurou durante esse tempo todo?

– Umas 15... espera, o que?

– Não posso negar que eles parecem um casal... – afirmou Julie.

– Você já sabia? – questionou Liz.

– Depende...

– Por que nunca me disse que eles tinham se beijado? Eu iria morrer achando que a Glasses era BV.

– Eu não achei que fosse algo relevante...

– Eles são namorados?

– Na verdade, isso jamais poderia acontecer. Lisa é proibida de namorar e/ou manter relações pessoais muito fortes com alguém. – disse Julie com um olhar triste.

– Por que não?

– Ela vive para dar resultados, precisa ser a melhor e provar para os outros que é digna de tudo o que tem. Relações pessoais poderiam atrapalhar nisso, seu desempenho iria cair e assim se tornaria inútil e deixaria de ser alguém na visão deles.

– Glasses seria punida por isso? – questionou ela.

– Existem vários tipos de punições que ela pode receber. Podem remover as melhores lembranças dela e só deixarem as ruins, podem acabar doando ela para algum canalha rico a escravizar. Porém, em casos extremos, seria desativada antes do prazo, seu corpo e mente seriam modificados e dariam lugar a outra pessoa.

– Não me parece ser algo tão ruim. Digo, se o cara rico só a fizer de empregada doméstica só seria um trabalho árduo, nada demais.

– Por que quer saber disso? – perguntou Julie.

– Mesmo que seja triste e tals, não posso deixar que ela fique nos diminuindo toda a vez que fala conosco. Mas pra retribuir, eu preciso saber uma coisa...

– O que seria?

– Me diga o que eu posso fazer para magoa-la.

– Mas ela não tem sentimentos, e se tiver, não acho que sejam muitos e...

– Por favor, não estou fazendo isso somente por mim. Quero fazer por você também.

– Se quer realmente deixa-la triste, brinque com o emocional dela. De preferência em um dia que tudo estiver dando errado, mas já vou avisando, quando ela se recuperar vai vir com tudo pra cima de você. Mesmo que seja por algo simples.

– É tão fácil assim?

– Difícil é suportar as consequências, nem consigo imaginar o que ela faria.

– Talvez ela adquira empatia e sei lá, vai que ela muda drasticamente de um dia pro outro. – falou Liz sendo otimista.

– Acho meio impossível, mas se é isso que você tanto deseja...

 

Depois de longos dias, a tão esperada noite chega. Liz tinha passado a semana inteira ensaiando as músicas e treinando a sua voz, tinha colocado muito esforço e foco no que iria fazer. Scarlet, Julie e Mary tinham passado as tardes anteriores cuidando do figurino e ajudando os outros alunos com a decoração.

Glasses chegou no local um tanto tarde, as primeiras apresentações já estavam acontecendo. Ela veio com o vestido azul escuro que era o único que tinha, achava tal peça fresca demais para seu estilo. Por não está com o seu jaleco, a tatuagem que tinha no ombro era visível. Não era uma tatuagem complexa, simplesmente estava escrito “Crystal Castles”.

Não tinha vindo por vontade própria, no futuro teria que ir para uma festa também então achou menos mal vir para a da escola. Alguns alunos tentaram fazer ela descer da arquibancada da quadra mas parecia não adiantar, a cada vez que alguém tentava dizer a ela que estavam se divertindo, mais ela se afastava.

– Deixem a Glasses, ela é chata mesmo. – provocou Liz.

– Não é porque você se esforçou que todos somos obrigados a aplaudir.

– Se não foi pra se divertir com a gente, por que é que você veio? – questionou ela.

– Porque eu quis. Afinal, esse colégio não é seu.

– Como você consegue ser tão antipática? Não consegue pensar em ninguém que não seja você mesma, nem mesmo sentir empatia por outras pessoas.

– Quer saber, eu não obrigada a ser amiguinha de todo mundo e ficar fingindo que gosto da companhia de todos vocês. Se eu pudesse nem estaria nessa escola. – afirmou Glasses deixando o ginásio.

– Isso vai lá, se tranque na sua bolha de novo.

– ME DEIXA!! – gritou a garota jogando um copo de vidro em direção a Liz.

Glasses saiu do lugar de passo apressado, só queria sumir do mundo naquela hora. Estava andando tão de pressa que acabou ralando o joelho no meio do caminho. Carregava sempre um kit de primeiros socorros consigo então colocou uma faixa no seu joelho e seguiu em frente. No meio do caminho, encontrou Nathaniel que pretendia ir para a festa da escola.

– Não pensei que tivesse ido para a festa. Não é muito a sua praia. – lembrou Nathaniel.

– Eu só fui porque não tinha alternativa melhor. – afirmou ela.

– Me obrigaram a ir porque o Ben e a Leticia estão lá, ser o mais novo é uma merda. Se bem que...

– No que você está pensando? – perguntou Glasses

– Se bem que não seria uma má ideia você nos mandar pro futuro e...

– Nem vem, lá também tá uma porcaria.

– Se for pra gente ficar se lamentando, que pelo menos seja em um daqueles lugares surreais que seus “amigos” te convidam.

– Tudo bem mas... vai ser um segredo.

Em questão de segundos, foram parar em frente a uma boate e logo foram abordados por Tara. A moça alterava a cor do cabelo quase sempre, era colega de trabalho de Glasses e sempre a convidava para as suas festas que aconteciam quase todos os dias.

– Eu sabia que algum dia você viria para uma das minhas festas! – exclamou a moça.

– Bom te ver enquanto você ainda não está caindo de bêbada. – disse Glasses.

Tara abriu as portas para eles e fez questão de apresentar tudo que tinha naquele lugar, era um local 5 estrelas então tinha tudo do bom e do melhor. Parecia pequeno por fora mas era enorme por dentro, por incrível que pareça, Glasses se sentia mais à vontade perto de pessoas que ela não convivia muito.

– Não sabia que aqui tinha máquinas caça-níqueis.

– Eu te falei que não era tão ruim assim.

– Acho que a única coisa ruim é esse cheiro insuportável de álcool. – afirmou Glasses.

Percebendo que a garota iria começar a achar defeito em tudo, Nathaniel começou a ingerir gás hélio de um balão que estava ao seu lado. O que fez com que sua voz ficasse parecendo a de um esquilo. Glasses não sabia daquele efeito então começou a rir sem parar, aquela deveria ser uma das primeiras vezes que estava rindo de algo que não era a desgraça dos outros.

– Você vai explodir de tanto rir... sério mesmo que você não sabia disso? – perguntou o rapaz.

– Quando eu não estou estudando, eu estou trabalhando. Não tenho tempo para coisas fúteis. Bom... retirando hoje. – respondeu ela alterando o tom de voz e o humor rapidamente.

– Então já que você raramente sai de casa, tem que ver os fogos. – sugeriu Nathaniel puxando-a para o lado de fora.

Glasses estava um tanto nervosa, tinha um certo medo de multidões de pessoas e além disso, não conseguia diferenciar o barulho de fogos do som feito por tiros. Então sempre que notava que iriam soltar fogos de artificio, fechava os olhos e tapava os ouvidos.

– Por que você tá agindo assim? – questionou ele.

– Vão atirar em alguém. – afirmou Glasses.

– São fogos, não tiros.

– Duvido que já tenha visto de perto. – retrucou a jovem.

– Você também não.

– Isso não quer dizer que eu esteja errada.

– Mas também não quer dizer que esteja certa.

– Ok, então... como é que são os fogos? Digo, eu sei do que são feitos mas... nunca cheguei a ver.

– O barulho parece de tiro mesmo, mas solta umas faíscas coloridas no céu. – respondeu Nathaniel apontando para uma estrela.

Antes que Glasses pudesse dizer algo, os fogos começaram. Não disse uma palavra sequer, os seus olhos estavam focados nas tais “faíscas coloridas” que apareciam no céu. Estava tão concentrada que ignorou os grupos de pessoas que mal se davam bem, mas queriam tirar fotos juntos para ganhar likes e que além disso, brigavam por tudo.

A garota estava prestes a ter um surto de felicidade, porém antes que pudesse contestar isso. Se sentiu interrompida pelo amigo ao ser puxada para perto dele. Uma parte dela já sabia o que iria acontecer, outra fazia de tudo para negar os fatos. Queria dizer um milhão de coisas naquele momento, mas resolveu ficar calada. Suas mãos tremiam só de imaginar as consequências.

Sabia bem que Nathaniel estava interessado nela, sabia que se deixasse ele beija-la iria acabar se deixando levar pelo o seu desejo. Então na hora que o rapaz pegou sua mão e se aproximou do seu rosto, se afastou e disse:

– Desculpa Nath, mas eu só te vejo como amigo.

Em seguida, o abraçou fortemente como se fosse dar adeus. Parecia normal, mas estava sentindo um enorme arrependimento. Pela a primeira vez em sua vida, não estava concordando com as leis rigorosas que tinha. Estava fazendo o possível para engolir o choro, achava chorar um ato vergonhoso, mesmo se estivesse sozinha.

Ela então pegou a máquina do tempo, que também tinha função de teleportar para lugares e cômodos, e os mandou pra casa. Foram acabar exatamente no seu quarto, estava tão arrependida que não conseguia olhar para Nathaniel. Dessa vez, não iria conseguir fugir de sua angustia tão facilmente.

De início, ficou ignorando a existência do rapaz. Foi pra cama sem sequer trocar de roupa, ficou se virando por uns 30 minutos até perceber que a sua consciência pesada não a deixaria dormir. Então se sentiu obrigada a usar a ajuda de seus “amigos”. Um de seus robôs recebeu o chamado e a trouxe seus frascos de remédio.

Iria fazer uma overdose deles, vez ou outra até misturava com algumas drogas para conseguir um efeito mais imediato. Nathaniel poderia até ser egoísta ás vezes, entretanto, jamais iria conseguir ignorar tal ato vindo de Glasses.

Antes mesmo da garota colocar as mais de 15 pílulas na boca, Nathaniel fez com que todas se espalhassem pelo o chão do lugar. Lisa ficou furiosa com aquilo e começou a gritar com ele.

– ESSES ERAM OS ÚLTIMOS QUE EU TINHA!! TEM IDEIA DO QUANTO É DIFICIL ARRANJAR ESSES COMPRIMIDOS?!

– Mas você não precisa deles! – exclamou o rapaz.

– O que você sabe sobre mim?! Passamos 3 anos sem nos vermos e você ainda acha que tem moral pra alguma coisa? – perguntou ela.

– Se eu estou dizendo isso é porque te conheço o suficiente e sei que não precisa disso.

– Como pode afirmar isso com tanta certeza? – questionou Glasses prestes a começar a quebrar as suas próprias coisas.

– Porque você era feliz sem eles.

- SIM, EU ERA!! Eu era muito feliz quando jogava videogame ao seu lado, quando eu comia chocolates de 5 em 5 minutos, quando a gente ia ver filmes todo o mês, eu fui feliz até quando me ensinou que sorvete apesar de ter um sabor artificial é muito bom. Porém eu deixei de ser assim que a pressão sob mim aumentou, adquiri compromissos, fazer provas a cada 2 semanas, chegando ao ponto de errar questões de propósito para não entrar em faculdades que não me dariam o menor prazer. – afirmou ela tentando encolher seu corpo.

– Deveria parar de dar ouvidos a aqueles caras que ficam colocando rastreadores no seu pulso. – disse Nathaniel enquanto a abraçava pelas costas.

– Se continuar tratando as pessoas assim, vai acabar de coração partido.

– Vejamos, ao menos que você atire em mim. Nada pode partir meu coração. – afirmou ele trocando um sorriso com Glasses.

A garota se encontrava um pouco mais tranquila, porém a sua magoa não iria sumir. Ficou uns 15 minutos falando consigo mesma e antes de adormecer, olhou para o micro rastreador que tinha no pulso e falou:

– Eu sabia que iria doer, só não imaginei que seria tanto.


Notas Finais


Obrigada por leem!


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