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História Antes a moda do que o amor - Antes de tudo, o amor (Final)


Escrita por: madeofsweet

Notas do Autor


OLÁ GENTE!
É com muito pesar que chegamos aos finalmente.
Estou muito feliz por ter chegado até aqui e queria agradecer muito quem acompanhou essa fic.

Obrigada mesmo!
Boa leitura <3

Capítulo 24 - Antes de tudo, o amor (Final)


Fanfic / Fanfiction Antes a moda do que o amor - Antes de tudo, o amor (Final)

{K. Ji Yong ::

Abro a porta e me deparo com a responsável pelo vídeo, Min-Chung.

– Muita coragem sua aparecer na minha frente. – virei de costa deixando a porta aberta, caminhei pela suíte até sentar na mesa de jantar.

– Eu... eu não tive escolha, fui ameaçada. – a voz normalmente cínica dela soava triste.

– Ameaçada? Sério que você quer que eu acredite nisso, Min-Chung? Não quer que eu acredite que foi puro ego feminino? – soltei sarcástico, sem a mesma calma de quando abri a porta.

– Sim, eu fiquei com raiva depois de jeju, mas eu não faria isso com você.

Bati as mãos com raiva na mesa quase me descontrolando. – Machucar a Alice é o mesmo que me machucar e não finja que não sabia.

– Eu não fiz de propósito, eu fui ameaçada... –

– Já chega, vai embora, Min-Chung, desapareça da minha frente. Já te ouvi demais. – levantei da mesa, e peguei seu braço com raiva e a arrastei até a porta, até quando ela começou a chorar.

– Não, Ji Yong, espera. Tem algo que eu preciso te falar. Preciso te contar tudo. Por favor, me escute. – falou soluçando – Deixe eu tentar, tentar pelo menos reparar o meus erros.

Por algum motivo, eu a soltei.

– Tudo bem... eu vou te escutar.

Ela se sentou a cama e de cabeça baixa começou a chorar.

– Foi tudo culpa do Yon...e minha também. Por inveja, eu aceitei participar do planos dele. Quando eu descobri que eu não ia ser a modelo principal...decidi arruinar o vestido, mas Yon ouviu meu plano e ao invés de me dedurar... disse que me ajudaria alegando que a modelo podia acabar com sua imagem sendo inexperiente, então assim ela levaria a culpa de tudo caso o desfile desse errado. No começou você a odiou mas por algum motivo, você se aproximou dela... e quando descobri a identidade dela, eu contei para o Yang e o Yon e planejamos o que aconteceu no MV... –

Furioso eu continuava a ouvir andando de um lado para o outro. – Claro! O plano era perfeito! Sabe que eu sou ciumento e perfeccionista.

–Sim... Se Alice visse esse seu lado... ela ia te largar e todos ficaríamos... quer dizer nós, ficaríamos satisfeitos. Yang, por você está longe dela, eu pelo mesmo motivo e Yon, inicialmente eu pensei que também seria por causa de trabalho até eu ver ele te mandar ameaças e ver o quão satisfeito ele ficava por saber da mínima possibilidade de te destruí. Então quando eu voltei de jeju, ele veio atrás de mim, pois, disse que queria dar um fim de vez nisso... E foi isso que eu vim te contar além de tudo que eu já te falei... – começou a soluçar desesperada.

– O que ele planejou? Me conta – segurei em seus ombros assustado com tamanho desespero.

– Ele disse que era pra eu divulgar o vídeo que em troca ele acabaria com a Alice pra mim – fiquei estático na hora – Mas eu neguei eu juro... Mas ele apontou a arma pra mim, mostrando quem ele realmente era...falou que ia arrancar de você tudo, o mesmo que você fez com ele no passado. Quando ele soube da coletiva, ele me mandou novamente outra mensagem me ameaçando e que hoje ele mataria a Alice e eu corri aqui pra tentar impedir ela de ir.

Min-Chung se acabava de chorar enquanto o desespero apertava no meu peito depois de ouvir tanto absurdo, Alice estava em perigo eu tinha fazer alguma coisa. Pensei em pegar o carro e voar até lá, mas eu tremia de medo do que aquele psicopata podia fazer. Num impulso desesperado, peguei o celular e liguei para o Taehee.

O celular chamou, chamou, chamou e nada. Olhei pra TV e ela ainda falava, pensei que pelo menos enquanto ela estivesse no ar podia tentar impedir alguma tragédia. Liguei várias vezes e até ouvi os aplausos e ver ela saindo do local. Gelei inteiro, o nervoso tinha tomado conta de cada espasmo do meu corpo, voltei para o celular e disquei o número dela. Quando ela atendeu foi um alívio.

– Alice! Alice! Graças a Deus, você está bem? Cadê o Taehee, você precisa sair daí o mais rápido possível.

– Taehee disse que já estamos indo... o que está a acontecendo?

– Depois eu te conto mas por favor vem pra cá... Alice?

Ouvi um barulho estrondoso pelo o telefone o que me deixou mais desesperado.

–Alice, me responde, Alice!

Só ouvi sua respiração profunda no telefone. E ela não disse mais sequer uma palavra.

– Olá GD. – era ele com uma voz rouca assustadora – Adivinha, só? Alice e eu vamos dar uma voltinha por aí! Até te chamaria pra ir junto, mas você não está aqui. Porque não vem encontrar com a gente? Quem sabe ainda dá tempo de você despedir da sua namoradinha.

– Seu... Seu... desgraçado, não toque nela. – e ele desligou. Rapidamente, passei as mãos na chaves do carro e sai sem olhar pensar meia vez.

{ O. Alice ::

– Por favor, não me machuque.

Tinha formado um nó na minha garganta de medo. Yon estava louco, descontrolado, com uma arma apontada para mim.

– Shiiiiiiu, eu não vou te machucar, você vai fazer isso sozinha, agora vamos.

Com violência, Yon agarrou o meu braço e colocou a arma na minha cabeça, sem se importar com nada ele passou por toda equipe que terminava de arrumar o local da coletiva, incluindo Taehee que pensou em correr até ele.

– Nem pense em se aproximar, Tae. Se não estouro a cabeça dela aqui.

Deu uma risada sinistra e saiu do prédio parando de frente a legião de repórteres que esperavam minha saída, assim como a equipe todos ficaram assustados, sem saber o que fazer.

– Coréia, vocês não ligariam se eu matasse essa idiota que nos enganou, não é? Mas eu não vou fazer isso, não sou assassino. Ela vai fazer isso sozinha. Se querem saber como isso vai acabar me sigam.

Depois do seu discurso de ódio, ele me arrastou, machucando meu braço para um carro onde eu fui forçada a pegar o volante e dirigir para minha própria morte. Vários carros e helicópteros nos seguiam durante o trajeto, um trajeto pouco conhecido por mim. Enquanto eu, só chorava com medo por mim, com medo pelo Ji Yong e principalmente por não saber o que podia acontecer.

Sobre a famosa ponte Donjak eu descobri qual seria meu fim, Yon, ainda com a arma apontada pra mim, me fez andar até a beirada e subi na grade, me dando uma vista assustadora do Rio Han.

– Povo da Coréia, agora veremos essa impostora pagar por nos ter enganado. Em instantes ela pulará, assim como ela deseja fazer de livre e espontânea vontade.

– NÃO ALICE, NÃO FAÇA ISSO.

Vi Ji Yong gritar entre lágrimas, se debatendo, tentando se soltar de todo jeito dos braços dos seguranças. Aquilo só fez minha tristeza aumentar, e as lágrimas saírem sem cessar. Ali seria o meu fim. Mesmo com muitas pessoas ao redor ninguém podia fazer nada por mim. Até os policiais estavam encurralados.

– Vejam, agora está na hora do show. Vamos querida, pule. – ouvi ele mexer no gatilho da arma fazendo minha voz sumir de vez. – Está na hora.

Eu olhava para baixo e o balanço do rio me deixava tonta, era meu fim e eu tinha que ter coragem pra encarar mesmo sabendo que era injusto. Fechei os olhos em lágrimas, juntei o ar e a coragem no pulmão. Quando enfim que senti a hora certa bater, senti meu braço ser segurado.

– Alice! Por favor não pule. – Ji Yong me puxou para de volta da ponte me abraçando com força, ignorando completamente o perigo.– Eu não posso deixar você ir, eu não posso.

Ele repetia essas palavras sem parar e eu me aconchegava meu corpo, que fazendo mandando embora a minha aflição.

Dois tiros foram disparados, mas para o alto. O pesadelo ainda não tinha acabado, estávamos rodeados de pessoas presenciando o que poderia ser o nosso fim.

– Então, os pombinhos decidiram morrer juntos – riu – Que pena, GD eu realmente ia poupar sua vida se não tivesse interferido.

Ele não me soltou por nada, nem pela as ameaças do Yon. Porém seu corpo tremia como o meu.

– Mas como eu sou bonzinho e não quero ser preso. Alice, você ainda tem chance de salvar a vida do seu amado.

– Não escute ele Alice, se for para alguém morrer, morreremos juntos.

GD me soltou um pouco do abraço vendo Yon se aproximar e colocar a arma na cabeça dele.

– Vamos Alice, é sua vida ou a dele. – disse raivoso

– Não escute ele, Alice.

– CALA A BOCA! – Yon gritou e fez ele soltar do meu corpo. – Última chance, vou contar até dez.

– 1...

Aqueles segundos pareciam os mais dolorosos da minha vida.

– 2...

Eu não podia deixar que a vida dele fosse tirada na minha frente.

– 3...

Eu não viveria apenas em luto, mas com a culpa de ter tirado ele de uma nação.

– 4...

Já estava decidido.

– 5...

Se uma vida tivesse que ser perdida, que fosse a minha.

– 6...

Isso é indiscutível.

– 7...

Juntei minhas últimas forças e levantei. Andei meio tonta até onde eu estava inicialmente, na beira da ponte.

Me virei para ele para dar minha última olhada. Tentei sorrir e então disse aquelas palavras que era a razão do meu sacrifício.

– Ji Yong me perdoe. Eu amo você.

Como o sopro do vento me corpo foi lançado para fora da ponte e arremessado no rio Han. Ouvi gritos de desespero até tiros enquanto eu afundava no rio. Até minha consciência chegar no fim.

[...]

{K. Ji Yong ::

Mais uma vez eu olhava no espelho e encarava o meu reflexo todo arrumado. Ajeite o cabelo e sorri. Peguei as chaves do Bentley, dando um beijo de despedida na minha irmã. Fiz o caminho do elevador até a garagem como todos os dias e sai do condomínio.

Circulando por Seul, seguindo o meu trajeto costumeiro dos últimos meses, parei em uma floricultura onde havia uma senhora como proprietária. Todos os dias ela me atendia simpática, tanto que já sabia meu pedido decorado, um buquê de lindo de girassóis. Mas hoje ainda era mais especial, meu aniversário estava esperançoso e sentindo que coisas boas aconteceriam.

Logo então, voltei ao meu trajeto até chegar no destino final que era o grandioso e moderno hospital Central de Seul. Subindo andares até a UTI, bati na porta do quarto que estava recebendo a visita da equipe médica para exames rotineiros.

– Bom dia, doutor. – disse entrando no quarto.

– Oh, bom dia GD. Você por aqui hoje? Não é o seu grande dia hoje? Falando nisso, parabéns.

O médico sorriu com a prancheta na mão enquanto terminava de anotava algumas coisas na mesma.

– Obrigado, doutor. Eu já posso ficar aqui?

– Claro, já estou terminando.

– Bom dia meninas. – disse as enfermeiras que auxiliavam o doutor.

– Bom dia, oppa. – elas responderam em coro sorridentes.

– Ji Yong - ssi, achamos que não viria hoje por ser um dia especial. – uma delas falou

– Por ser um dia especial que eu queria de estar junto dela, como todos dias.

– Ah claro, entendemos, afinal ela é muito especial pra você também. – disse o doutor – Bom, agora vamos deixá-los a sós daqui a pouco eu volto aqui para conversamos.

– Obrigado, doutor.

O doutor e suas enfermeiras deixaram o quarto me deixando sozinho com ela. Fui até ao criado mudo e coloquei mais girassois dentro do vaso que ficava ao lado da cama.

– Bom dia meu amor. Como passou a noite? Eu passei bem, espero que você também.

Olhei seu rosto sereno, tanto que pra mim era como se tivesse dormindo.

– Alice, hoje é o meu aniversário. Queria que você estivesse acordada para que pudéssemos ir pra Jeju comemorar só eu e você.

Dizendo isso, me acomodei na poltrona que ficava do lado da cama. Apoiei os cotovelos nas coxas e fiquei a olhando. Depois dela ter pulado, a polícia conseguiu atingir o Yon que faleceu no local e uma equipe de bombeiros pulou logo em seguida dela para tirá-la da água. Depois de longos minutos conseguiram encontrar ela mas já tinha perdido a consciência pela falta de oxigênio o que a deixou em coma. Faziam exatos 6 meses que ela estava nesse estado. No primeiro mês foi horrível, Alice superou várias vezes a morte por muito pouco. Seu pulmão estava muito frágil e respirava por aparelho. E eu estava deprimido, mas não deixei de passar um dia sequer com ela, mesmo com o trabalho, mesmo que eu tivesse que ficar 1 hora só aqui, não deixei de vê-la.

Quando começou o segundo mês, Alice mostrou melhora e seu pulmão já estava começando a se recuperar tanto que já não precisa de aparelho para respirar, mas sempre tem alguém aqui a olhando de noite isso quando eu não passo a noite aqui.

– Tenho certeza que logo logo estaremos juntos de novo. – peguei sua delicada mão e a acariciei.

– Com licença. – Taehee apareceu na porta com um vaso de girassois na mão – Ah, você já tá aqui.

Assim como eu, Tae, Briana e Miaka não deixaram se ir visitá-la um dia sequer. Claro que sempre rolava implicância entre eu e Tae.

– Lógico, achou que eu estaria aonde?

– Dormindo, afinal hoje é seu aniversário.

Taehee e eu voltamos a ser amigos depois de uma investigação da polícia descobriu todos os crimes do Yon, inclusive as sabotagens que levaram a demissão do Tae. Descobri também a razão de tanto ódio. Vingança, segundo as descobertas, era para Kim Yon ser contratado pela YG se eu não tivesse aparecido. Mesmo não ter dito, concluíram que ele queria o que era pra ser dele. Destruir a YG e principalmente a mim era sua missão de vida.

– E deixar a Alice nas suas garras?

– Oh Ji Yong, estou ofendido. Garras? Por um acaso está me comparando a você?

Sarcástico como sempre Taehee sorriu.

– Pelo jeito os marmanjos já estão trocando elogios.

BB apareceu na porta acompanhado por Miaka.

– Ji, parabéns – como a mesma empolgação ela abraçou meu pescoço por trás.

– Obrigado BB. Pelo menos você é sensível. Não é igual uma certa pessoa que gosta de me ofender todos os dias.

Miaka também me parabenizou e assim aquele quarto já estava lotado de gente.

– Tae, seja legal com GD pelo menos hoje. Não sei como vocês vão voltar a trabalhar juntos de novo. – soltou Briana sem notar.

Taehee arregalou os olhos e eu fiz o mesmo.

– O que? Como assim trabalhar juntos? – perguntei ao Taehee.

– Pelo jeito ele não sabe ainda. Tae, tá na hora de contar. – Miaka disse arrancando uma risada debochada de B.

– Digamos que eu vou ser seu manager por algum tempo. – coçou a nuca.

– Quem decidiu isso? – perguntei indignado enquanto as duas riam.

– Eu, ué! Até onde eu sei o emprego é meu. Yang veio atrás me pediu perdão etc... CEO Lee também concordou também

– Então o Taehee orgulhoso, aceitou fácil a desculpas?

– Isso não é da sua conta, Ji Yong. E não fique muito feliz, porque quando ela acordar, eu volto ficar só com ela.

– Aishh... ninguém merece...

Taehee como eu virou o rosto.

– E vocês? Somos algum tipo de atração de circo? – perguntei para as senhoritas.

Briana ria sem parar de braços cruzados e Miaka apoiava a mão na barriga enquanto secava as lágrimas.

– Com certeza – Miaka falou com dificuldade

– E você ainda tem dúvida? Imagina vocês dois juntos de novo.

Assim como eu, Taehee era orgulhoso, não viraríamos piadas facilmente.

– Já fizemos isso antes, esqueceu? Vamos voltar a ser com o éramos antes.

Concordei com ele mesmo sabendo que seria quase impossível.

– Ah claro! Até a Alice sabe que isso é impossível, né amiga? – Briana olhou para Alice deitada e sua expressão ficou triste, fazendo todo o clima entristecer – Amiga, você vai ter muito trabalho com esses dois...sentimos sua falta, volta logo.

– Tenham fé – De repente o médico entrou no quarto – Ela vai voltar, já que os últimos exames mostraram melhoras. Só talvez demore mais do que o planejado.

[...]

– SURPRESA!

Não podia acreditar no que estava acontecendo, todas as pessoas que eu amo reunidos na cantina do hospital, família, amigos até o Yang estava naquele lugar peculiar. Passei por vários abraços queridos me parabenizando.

– Vocês são demais, me enganaram direitinho. – abracei Seungri que era o último da fila.

– Sabíamos que você não ia estar muito animado e que não ia querer sair do hospital. Então porque não? – falou TOP passando o braço por cima do meu ombro.

– Vocês estão bem casal assim, vou até tirar uma foto. – Ri abusado tirou realmente uma foto. Tentei acertá-lo com um chute, mas o safado se afastou.

– GD não liga, ele tá com ciúmes porque você não está abraçado nele. – debochou TOP

– É esse o problema maknae? Não tem problema, tem também tem pra você.

Soltei de TOP e comecei andar em direção do maknae que dava passos desesperados pra trás. – Não, hyung! Nem vem.

Ri foi salvo por meus pais que aparecem com um bolo cheio de velas cantando parabéns. Pagaram as luzes e todos cantaram em coro acompanhado por palmas. Confesso que fiquei emocionado, até escorreu algumas lágrimas.

– Faz um pedido antes de assoprar a vela GD. – alguém no meio dos convidados gritou e foi o que eu fiz, fechei os olhos com força, juntei minhas mãos e fiz meu pedido com todas minhas forças.

{ O. Alice ::

– Omo! Ela está acordando! Fiquei aqui vou chamar o doutor.

Minha visão estava embassada, parecia que eu estava acordando de um pesadelo.

– Alice, Alice? Consegue me ouvir?

Achei que estava sonhando, mas aquilo era real. Senti um toque na minha mão e quando meus olhos abriram por completo, havia uma mulher desconhecida na minha frente. Por algum motivo eu não estava morta.

– Onde... Onde...

Senti muita dificuldade de falar e meu corpo estava muito pesado para me mexer.

– Calma. Não se esforce tanto, o doutor está vindo.

Concordei com a cabeça e comecei analisar o lugar, aparentemente era um quarto de hospital, mas minha cabeça ainda estava confusa.

– Alice! Você acordou! – um homem de jaleco entrou confirmando o fato de eu estar no hospital – Por favor tragam os equipamentos para fazer os exames básicos.

– Devemos avisar os amigos dela?

– Não, esperem até que eu examine ela, pode ser muita coisa pra ela agora. – falou o médico – Por favor, fique uma na porta pra evitar que entrem agora, diga que estou fazendo uns exames mas não contem que ela acordou ainda.

Enquanto isso fiquei olhando eles conversarem, no começo meus pensamentos estavam confusos e aos poucos comecei a compreender a situação.

Não demorou para as enfermeiras voltarem com os equipamentos doutor, enquanto ele me examinava elas tiravam algumas agulhas que estavam aparentemente soros que estavam em mim.

– O... que... aconteceu... comigo?

– Alice, você esteve em coma 6 meses depois que pulou daquela ponte. Foi por muito pouco que você sobreviveu. Mas agora está tudo bem, claro que você tem que se recuperar ainda para voltar a fazer as coisas normalmente.

– E o Ji Yong... doutor? Como... ele... está?

– Ele está bem, não se preocupe. Aliás daqui a pouco... – conferiu o relógio –...ele deve estar aqui. Ele não saiu do seu lado um dia sequer. Me surpreendeu, pois ele é um idol. Você deve ser muito importante.

De tudo que ele me disse saber que ele estava bem com certeza, era a coisa que mais me deixava feliz e também de saber que estava ao meu lado. Minha ansiedade de vê-lo só aumentava.

– Agora, descanse um pouco. É estranho pedir isso, mas relaxe até que seus amigos venham te ver. A enfermeira Kim, vai te fazer compania.

Doutor ligou a tv e andou até a porta, a abriu e quando foi sair virou-se novamente para mim.

– A propósito, acho que o GD vai ganhar o maior dos presentes de aniversário esse ano.

{K. Ji Yong ::

Era 21 hrs, e eu estava me despedindo dos convidados da festa e em seguida, ajudando ajeitar as coisas na cantina junto com Taehee, Miaka, B, e os membros do BigBang. Era minha primeira festa que acabava antes do pôr-do-sol e numa cantina de hospital. Estranho, mas pelo menos eu não ia ter ressaca. Depois de tudo arrumado pegamos um pouco de café e sentamos para conversar um pouco.

– Hyung, vai dormi aqui hoje?

Dae perguntou e eu concordei com a cabeça em resposta enquanto dava um gole no café.

– Não passe a madrugada acordado e se cubra antes de dormir. Hospitais são gelados. – falou TOP, fazendo todo mundo olhar pra ele – Que foi? Eu acho. – deu de ombros.

– Pode deixar. Mesmo sendo estranho

– E não fique doente também mesmo estando no hospital. – falou Tae.

– Vocês estão parecendo minha mãe. – riram – Vou ficar bem.

– Tudo bem hyung, confiamos em você. – maknae falou colocando o braço ao redor dos meus ombros. – Agora vamos ir embora pra você descansar.

Me despedi dos membros, tanto eu e o resto da turma subimos até o quarto de Alice, onde encontramos uma enfermeira na poltrona e Alice dormindo do mesmo jeito. A enfermeira pediu para que fizéssemos silêncio por causa da hora. Trocamos algumas palavras quase sussurrando e depois que todos foram embora, arrumei a cama ao lado da dela e só peguei no sono muitas horas depois de olhá-la.

Na manhã seguinte eu acordei cedo, fui até Alice fiquei olhando para o seu rosto sereno rezando para que ela acordasse logo. Passei as pontas de leve nos seus cabelos depositei um beijo na sua bochecha.

– Bom dia amor, não vejo a hora de você acordar.

Sorri e fui para o banho tomar um banho, quando sai do banheiro o doutor estava lá olhando ela.

– Bom dia GD, dormiu bem?

– Sim.

– E seu coração, está bem?

Estranhei a pergunta.

– Claro.

– Ótimo, porque a qualquer hora você poderá ter uma surpresa. Daqui a pouco vão trazer o café da manhã espero que esteja com fome.

Continuei estranhando o jeito dele, sentei na poltrona e ele saiu. Liguei a TV e fiquei assistindo anime, por algum motivo eu adorava assistir de manhã.

– Você ainda gosta assistir anime. Esse episódio é muito bom.

Essa voz. Fiquei tão perplexo que não conseguia virar para ver se não era coisa da cabeça.

– Bom dia, meu amor.

– Alice... – quando a vi acordada e sorrindo, fiquei tão feliz que meus olhos começaram a transbordar de lágrimas. Fui até ela e segurei sua mão, e ao contrário dos últimos meses ela segurou minha mão de volta. Comecei a chorar sem parar de alívio e felicidade e a abracei. – Finalmente acabou a minha espera. Você está aqui comigo de novo.

– Bom dia GD... – a voz do Taehee entrou no quarto acompanhado de Briana e Miaka que conversavam. Ambos ficaram mudos assim que notaram a situação.

– Gente... Alice acordou... – falei sem parar de chorar. Quando os três se juntaram ao abraço.

– Gente... vocês estão me sufocando...

[...]

{O. Alice ::

Um mês depois eu sai do hospital, Ji Yong e eu estávamos em Dolce Vita, segundo ele para descansarmos um pouco do mundo. Não dormimos em quarto separados e não desgrudamos um minuto sequer um do outro. Essa noite não seria diferente, pois fazia um ano em que conversamos aqui e eu o chamei de Playboyzinho arrogante. Então ele disse que tinha planos especiais para hoje.

– Ji Yong... já chegamos? – falei sendo guiada por ele, já que o mesmo tinha vendado os meus olhos

– Não seja impaciente Alice. – ouvi sua risada encantadora em seguida

– Difícil, você tá fazendo muito mistério.

– Calma, Calma, já chegamos.

Ele tirou a venda do meus olhos e estavam em um acampamento que ficava atrás da Dolce Vita. Tinha uma barraca grande, uma fogueira e uma mesinha de churrasco já posta.

– Tchan-ram! O que achou?

– Incrível.

– Queria muito acampar, e porque não com você e nessa noite linda e estrelada.

Olhei o céu e realmente estava lindo cheio de estrelas no céu, coisa que eu não tinha visto em lugar nenhum.

– Vamos comer? Depois prometo que ficaremos olhando as estrelas. – disse ele que já estava sentado na mesa começando a assar as carnes.

– Vejo que você andou treinando. – Comentei e ele riu.

– Mas é claro! Tudo tinha que ser perfeito, principalmente eu.

– Mas você já é. – falei e depois me senti envergonhada quando ele me olhou e sorriu – Mesmo com esse cabelo de planta florescente. – rimos, e ele passou a mão no próprio cabelo.

– Ei! Você disse que tinha gostado.

– Mas eu gostei.

– Mas você também é perfeita. – tentei disfarçar a vergonha mas era totalmente impossível. – Eu sou a plantinha e você o tomate.

Virei o rosto de vergonha e ri. Ele riu também enquanto voltava a dar uma de super churrasqueiro. Não demorou muito para comermos até quase explodir. Em seguida, Ji Yong teve a ideia de deitamos na grama para olharmos o céu. Ele esticou o lençol perto da fogueira, colocou travesseiro e ainda apareceu com uma coberta.

– Acho que isso foi planejado também. – ele riu e deitou primeiro, estendendo um dos braços para o debaixo do meu travesseiro .

– Mas é claro. Planejei cada passo dessa noite. Agora vem que eu quero te agarrar um pouco.

Eu estava sentada quase deitando quando ouvi isso, o que fez eu olhar pra ele o repreendendo.

– Tá bom, agarrar só depois na barraca, agora vem.

Ji Yong puxou o meu braço me fazendo deitar. Logo, me aconchego no seu corpo, minha mão abraçava sua cintura e minha cabeça deitava no travesseiro, mas bem próximo do seu rosto. Estávamos tão bobos que não parávamos de sorrir e a noite estava tão linda e aconchegante que eu não queria estar em outro lugar e Ji Yong me fazia não querer estar com mais ninguém, só com ele.

– Alice, estou muito feliz. – virou para o meu lado e selou os meus lábios.

– Eu também, obrigada por tudo. Essa noite foi incrível.

– Foi mas não acabou. – de repente, ele ficou de joelhos na minha frente. E eu apoiei a cabeça com o cotovelo, o olhando confusa. Ele tirou um anel do bolso e segurou com os dedos das duas mãos. – Alice, seja minha pra sempre. Case comigo! Não… – balançou a cabeça nervoso – Você quer se casar comigo?

De todas as peças que o destino podia me pregar, a que eu estava vivendo era a mais feliz de todas, eu o amava e negar a ele era como abrir mão do amor da minha vida.

– Eu seria louca se disesse que não. É claro que me caso com você.

Eu nunca escolhi me apaixonar, mas o que destino me proporcionou era muito mais do que isso, era meu amor verdadeiro, o início dos meus felizes para sempre ao lado do Kwon Ji Yong.

Fim.


Notas Finais


Espero que tenham gostado!
Obrigada por lê <33

Até a próxima ou nos vemos na Não me TOP!
BEIJOOS


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