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História Antes de você chegar - Mulher Feita.


Escrita por: romana_66

Capítulo 14 - Mulher Feita.


Fanfic / Fanfiction Antes de você chegar - Mulher Feita.

Atena não resistiu a vontade e antes de chegar no quarto empurrou Renata contra a parede, passou suas mãos por todo seu corpo, os seios dela eram grandes e diferente dos seus não cabiam na palma da mão, aquela foi uma dificuldade que ela adorou ter, sem conseguir controlar seus impulsos, Atena levou sua boca até eles e começou a chupá-los com força, fazendo-a gemer baixinho de forma safada, tinha vontade de passar a noite toda fazendo aquilo, colocou uma de suas mãos dentro da calça dela e com dois dedos começou a penetrar no ritmo das chupadas.

— Para alguém que está ficando com uma mulher pela primeira vez, até que você aprendeu rápido - Renata mordeu os lábios olhando a língua de Atena brincar com o bico dos seus seios.

A maneira como a voz de Renata soava era meiga, mas muito provocativa, Atena sentia seu sexo molhar toda sua calcinha só de ouvi-la, cada segundo que passava tinha mais vontade de tomar conta do corpo dela, quando percebeu que ela iria gozar parou.  Renata ficou inquieta, resgumou em protesto.

— Tira a calça - ordenou Atena.

A mulher lhe devolveu um olhar safado e em seguida fez o que ela pediu, Atena ficou admirando o corpo dela por alguns segundos, era perfeito, todo natural e delicado, sua pele clara era marcada por várias pintas e sardas, as pernas grossas e levemente torneadas, óbvio que Atena já tinha visto o corpo de suas amigas, conhecia bem a anatomia feminina, mas o que lhe deixou fascinada era que Renata não era nenhuma menina inexperiente, ela era uma mulher feita.

— O que foi pequena? - Perguntou Renata ao ver os olhos atentos de Atena percorrer seu corpo.

Atena suspirou fundo e encarou os olhos pretos de Renata.

— Você é linda - sussurrou.

Renata levou seus lábios em direção aos dela, mas Atena lhe enganou, quando eles estavam prestes a se tocarem ela desviou e se ajoelhou, lançou um olhar provocativo a mulher, e em seguida afastou suas pernas, enfiou sua língua dentro dela e começou um delicioso vai e vem, Renata cravou os dedos nos cabelos de Atena e segurou com força, estava enlouquecida de tesão sentindo a boca tão delicada da garota fazer aquilo. Enquanto saboreava o gosto da mulher Atena lançava olhares provocativos e maliciosos a ela, acelerou o ritmo da sua língua e a fez gozar em sua boca.

Atena beijou todo seu corpo enquanto percorria o caminho para o pescoço dela, enfiou os dedos dentro de sua boca e os passou nos lábios de Renata para que ela pudesse sentir seu próprio gosto, as duas trocavam olhares longos e provocantes. Renata mesmo sensível com o prazer incontrolável que acabava de ter, jogou o corpo da menina contra a parede, fazendo -a ficar de costa para si, a pressionou com toda força. Atena gemeu baixinho ao sentir a pele suada e quente dela tocar seu corpo, em um pedido silencioso para sentir os dedos de Renata o mais rápido possível dentro de seu sexo ela abriu as pernas, aquela cena era tão gostosa de se ver, o desejo de Atena escorria de forma abundante entre meio as suas penas, Renata torturava a garota com sua demora proposital, queria vê-la enlouquecer, pedir para ser penetrada.

— Por favor - Tentou levar os dedos dela até seu sexo, mas Renata não deixou.

Atena ficou ali retorcendo seu corpo de desejo, enquanto sentia a respiração ofegante de Renata em seu ouvido, seu sexo pulsava de tanta vontade, virou sua cabeça para trás e a beijou, descontando toda aquela tortura que a mulher estava lhe fazendo passar, com era bom sentir a língua dela revirando sua boca, então sentiu ela escorregar seus dedos até seu sexo e começar a estocar forte. Atena gemeu alto, revirou os olhos, Renata segurou seus cabelos para que ela não virasse o rosto para frente, queria ver as expressões da menina, sofrendo de prazer, colocou mais um dedo dentro dela e se deliciou ao ouvir um gritinho abafado que seus lábios soltaram. Atena estava tão molhada, mas mesmo assim sentiu seu sexo arder, não quis parar, queria ter Renata à todo custo, o peso dela lhe imprensando quase a esmagando contra a parede estava delicioso, os dedos dela entrava e saia cada vez mais rápido fazendo ela ter sensações que nunca antes havia experimentado, gozou intensamente para Renata, gemendo de forma safada e desejando tê-la sempre. Virou-se para trás e se jogou em seus braços, estava exausta, com sono, sentia as pernas tremerem.

— Vem - Renata sussurrou em seu ouvido e lhe conduziu até o quarto.

Atena se jogou em sua cama e a puxou pelo braço, fez Renata deitar ao seu lado, mas aquilo não era o suficiente, com a mulher tão perto ela sentiu necessidade de se deitar em cima dela, apoiou seu rosto no peito, entrelaçou suas pernas nas dela e agora sim estava pronta para dormir, Renata riu baixinho da atitude da menina.

— Pequena, me deixa ligar o ar - Sussurrou.

— Depois você liga -Atena sentia suas pálpebras pesarem.

— Vai começar a ficar calor -Tentou Renata outra vez, mas Atena adormeceu.

Não sabia por quanto tempo dormiu, mas quando despertou viu que Renata tinha razão, sua pele estava completamente suada, por mais que a casa fosse rodeada por árvores, não era o suficiente para barrar o verão do Rio de Janeiro, ainda mais com a troca de calor constante de seus corpos.

— Renata...?- Chamou baixinho.

— Oi - A mulher respondeu imediatamente, parecia estar acordada fazia um tempo.

— Liga o ar?

— Finalmente, nem consegui dormir - Riu.

— Por que não me acordou?

— Não quis atrapalhar seu sono - Renata lhe deu um selinho, em seguida se levantou, e foi até o outro lado do quarto onde estava o controle do ar.

Atena se sentiu aliviada quando a temperatura do quarto começou baixar, Renata acendeu o abajur e voltou a deitar ao seu lado, as duas ficaram se encarando por um tempo, em silêncio.

— Você já chegou a beijar o Thiago? - Renata resolveu puxar assunto.

— Não... quer dizer ele roubou um selinho meu quando cheguei aqui.

— E você gostou?

— Não, foi apenas um selinho - riu.

— E se fosse um beijo? - Insistiu.

— Ele teria levado um socão no estômago.

Renata sorriu e suspirou fundo.

— Você pensou em mim depois daquele beijo? - Atena perguntou

— Pensei - Sussurrou.

— Por que não me mandou mensagem? Eu olhava as notificações do meu celular a todo momento.

— Porque era inviável eu fazer uma coisa dessas, aliás ainda é.

— A gente já conversou sobre isso - Atena arqueou as sombracelhas.

— Com certeza, comigo no meio das suas pernas ouvindo seu gemido gostoso, não tem como falar não- sorriu.

— Bom esses foram os meus termos e você concordou - piscou para ela.

— Você foi desleal não acha, pequena? -Renata começou a acariciar seu rosto.

Atena tinha os olhos semicerrados sentindo o toque.

— Eu acho que foi totalmente justo, se você achou errado tinha que ter falado "não" na hora.

Renata riu, achava divertido aquele jeito afrontoso que Atena tinha.

— Agora falando sério Renata - Ela abriu os olhos parecia ter despertado de um transe.

— Deixa ir acontecendo, é sempre bom ter cautela, a nossa situação é complicada.

Atena lhe deu um beijo demorado, que aos poucos foi ficando cada vez mais provocativo e quando viu já estava em cima do corpo da mulher outra vez.

— Meu amor, você não quer jantar? Ingerir algumas calorias é sempre bom.

Atena começou a rir, cobriu o rosto dela de beijos.

Durante o jantar elas conversaram sobre várias coisas e depois de um longo banho na banheira voltaram para o quarto. Pela manhã se despediram e cada uma entrou em seu carro, Renata tinha que estar na redação às 14h, e Atena precisava retomar seus estudos para segunda parte da prova da ordem, já que tinha passado pela primeira.

 

Ao chegar em casa não se surpreendeu com ausência do pai, lutou para se concentrar nas matérias, mas às vezes era difícil, pois sua mente trazia as lembranças da noite anterior lhe fazendo reviver aquelas sensações gostosas. Quando a noite caiu ela resolveu ligar para Lara que insistiu para que Atena lhe acompanhasse no pagode, ela odiava, mas tinha que conversar com sua melhor amiga. Quando pisou os pés na sala, deu de cara com seu pai que estava de pé mexendo no celular.

— Aonde é que a madame desaparecida vai com esse short curto?

— Vou sair com Lara - Ela olhou para o short preto que usava, não achava ele tão curto assim.

— Estava fazendo o quê na zona rural?

— Como? - Atena sentiu seu coração disparar no peito.

— Você esqueceu de desconectar o GPS do carro do meu tablet, antes que você diga que eu te espionei - revirou os olhos.

— Espionou sim, já que entrou no GPS para olhar onde eu estava.

— O tablet é meu, eu entro no lugar que eu quero, se não quisesse ser descoberta tinha que ter se atentado à isso- Sorriu com ironia.

— Pai você é insuportável - Ela também sorriu com ironia.

— Você é ingrata filha - Ele fingiu uma expressão de tristeza.

— Cade suas namoradas? Vai lá com elas e me deixa - Deu as costas e caminhou até a porta.

— Não vai me dizer onde estava? - Insistiu.

— Deixa de ser invasivo - Atena se virou para trás novamente, estava com medo de aquilo ser mais um dos jogos de seu pai.

— Eu só fiquei preocupado, você sumiu...

— Pai, deixa de se fazer de sonso, eu te liguei e disse que ia dormir fora.

— Disse que ia dormir fora uma noite e não duas.

— Tanto faz — Disse Atena com nítida irritação na voz — Desde quando resolveu se importar?

— Atena, você querendo ou não ainda é minha filha, corre perigo, ao contrário do que você pensa eu me preocupo.

— Eu estava com o meu namorado — Disse com impaciência e depois revirou os olhos — Posso ir?

— Namorado? - Alexandre franziu a testa.

— É pai, já ouviu falar? Ou não é da sua época?

— Eu achava que você era lésbica minha filha.

— O quê? - Atena arregalou os olhos.

— Ah para! Atena todo mundo acha isso, você sempre foi delicada como um coice de mula toda vez que algum homem chega perto de você.

— E você chegou à essa conclusão sem ao menos vir me perguntar? - Perguntou com indignação.

— Para mim, tanto faz o que você faz ou deixar de fazer com o que tem aí no meio dessas perninhas, só não quero ser avô, odeio criança.

— Vai se ferrar pai - ela bateu forte a porta ao sair.

Desceu a escadaria do complexo resmungando coisas contra seu pai, mas depois caiu na real e voltou para trás, abriu a porta com força, Alexandre estava sentado no sofá da sala, Pardal e Marcão estavam ao seu lado.

— Quer saber pai?

— Ai meu Deus lá vem - Alexandre coçou a testa esperando pelo terremoto.

— Eu gosto de mulher mesmo, e você não tem nada que se meter na minha vida particular, eu não me meto na sua - Apontava o dedo para o pai enquanto falava.

Pardal e Marcão seguravam a risada ao ver a confusão.

— Tudo bem criança, eu não estou nem aí, sua vida sexual não me interessa, eu vou adorar ver seu coraçãozinho de pedra ser destroçado por alguma delas - Sorriu com satisfação.

— É porque você não sabe fazer direito, por isso leva chifre - Ela balançou os ombros provocando o pai.

— Atena, você é abusada minha filha - Alexandre se levantou do sofá.

Ela não pensou duas e saiu correndo, ouviu as gargalhadas de Pardal e Marcão de longe. Quando chegou no pagode Lara já estava entediada lhe esperando.

— Achei que você não viesse mais - Disse a menina.

— Desculpa tive que voltar no meio do caminho para falar com meu pai - suspirou fundo.

— Problemas?

— Não, ele basicamente me perguntou se eu gostava de mulheres - Ela pegou o copo da mão da amiga e deu um gole na cerveja.

— Não brinca? E o que você disse? - Lara tinha o queixo caído em surpresa.

— Eu disse que não, porém depois voltei atrás e disse que gostava sim e que não queria ele se metendo na minha vida.

— E ele?

— Falou que não está nem aí, o que não é nenhuma novidade.

Atena se sentou em uma mesa com Lara e contou da noite que teve com Renata.

— Atena, tanta mulher bonita no mundo você vai se meter logo com essa - Lara estava apreensiva.

— Mas eu quero é essa, não quero outra.

— Você nem experimentou outra, essa mulher tem o dobro da sua idade.

— Isso que é gostoso - Mordeu os lábios lembrando de Renata.

— Amiga, ela vai envelhecer bem mais rápido que você.

— Eu não ligo - Tinha o olhar apaixonado e sonhador.

— Atena? — Lara deu um tapa em seu braço — Acorda desse surto, isso vai dar uma confusão de nível mundial.

— Lara, ela é muito bonita sério.

— Criatura ela é mais velha que seu pai, eu estou chocada - Lara deu um gole na sua cerveja.

— O jeito que ela conversa é tão calmo sabe? Eu me sinto tão bem ao lado dela.

— Amiga, você está apaixonada.

— Será?

— Óbvio — Lara afirmou de forma exaltada — Caramba que chá forte foi esse ela te deu?

Atena continuou encarando o nada e se lembrando das coisas que fez com Renata. Acabou bebendo de estômago vazio e sobrou para Pardal que teve que lhe carregar nas costas até o quarto. 

— O que aconteceu Pardal? - disse Alexandre que acabava de chegar no quarto.

— Polaquinha bebeu vodka de estômago vazio e capotou - disse o homem.

— Caramba! A Atena já tem 25 anos, daqui a pouco tempo vai ser uma advogada, precisa parar com essas atitudes.

— Deixa ela patrão, é só uma menina, ainda vai aprender muito, sacou? - Pardal deu dois tapinhas no ombro dele e saiu do quarto.

Alexandre ficou por um tempo lhe observando dormir, quanto mais o tempo passava mais Atena ficava parecida com a mãe.
 


Notas Finais


Proxima atualização: quinta feira ou amanhã, não sei 🤣🤣🤣


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