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História Antithesis - Snacissa - Penseira


Escrita por: nxrcisa

Capítulo 11 - Penseira


Fanfic / Fanfiction Antithesis - Snacissa - Penseira

Era uma noite cansativa e longa para Narcissa e Severus. Mas felizmente, estava perto da hora de dormir.

Narcissa já havia voltado para seu quarto, mas não tinha perdido tempo algum em se trocar ou tomar um banho. Ficara sentada por longos minutos na janela perto de seus aposentos, de pé, encostada no batente, observando o céu. Não tinha sono, ou se quer vontade para se deitar.

Sentia algo estranho, algo muito estranho. Como se algo estivesse chamando-a, precisava ir até a floresta. Mas não agora, nem todos tinham ido se deitar, poderia se deparar com qualquer um nos corredores.

- Olá! - Não percebera quando Severus se aproximou

- Pensei que já estivesse dormindo - Mentiu

- Tive que resolver umas coisas antes, e você, já está tarde! - Ele dizia com a voz sedosa, como preocupado

- Eu gosto do céu neste horário, é tão... brilhante! - Ela olha para a janela, fascinada com o que via, sem perceber que Severus não tirara os olhar dela - Um dos poucos momentos que tenho sozinha, em paz

- Você está linda!

- O que disse? - Vira seus olhos para o bruxo, em confusão

- Eu disse que você está linda! - Ele não tinha expressão alguma, dizia em um tom de veludo e honesto

- Você nunca me elogiou! - Parecia supresa

- Você nunca me deixou! - Narcissa não tinha respostas, não sabia o que dizer, estava apenas boquiaberta com o que acabara de ouvir - Boa noite, Narcissa!

Severus se virou para seus aposentos, sumindo da vista da professora, que permanecia estática.

Ele estava surpreendendo, não poderia negar, mas desvaira-se esses pensamentos de sua mente quando lembrara do que vira há minutos antes. Severus não tinha esquecido Lilian, não poderia ser nada além de elogios, nada além de elogios comuns que uma pessoa faria a noite, não?

A madrugada chegara, todos haviam ido dormir, mas Narcissa precisava ver o que lhe incomodara. Correu até a floresta proibida, novamente. Quando estava prestes a pisar nos primeiros galhos no chão da floresta, uma mão a puxou, impedindo de tal ato.

- Não faça isso!

- O que você tá fazendo aqui, Severus? Anda me seguindo em todos os lugares agora?

- Se continuar indo para lugares perigosos sozinhos no meio da noite, sim, eu vou te seguir - Puxava seu braço novamente - Agora, vamos!

- Você não manda em mim, seu imbecil! - Balança seus braços para soltar-se, mas ele não permitira - Severus, me solta agora!

- E para que? Pra você entrar nessa floresta escura e perigoso no meio da madrugada? E sozinha? Você tá maluca?

- E você é o que? O meu herói que vai me salvar dos perigos da floresta, Severus Snape?

- Eu não vou te deixar entrar nessa floresta, Narcissa, sabe os perigos que existem - Ele não a deixa escapar por nada, segura seus braços mais próximos a si - Eu não vou deixar Lucius te machucar de novo, Narcissa!

- Espera! O que? - Narcissa para de resistir, o que faz Severus soltar seus braços - Como você...? O que você sabe?

- Eu sei que Lucius anda te ameaçando, Narcissa! Não sei porque, nem com o que, mas você não pode deixar isso acontecer

- Isso é...inacreditável! De repente você ficou obcecado por mim e resolve me seguir em todos os lugares para ser o que ando fazendo, Severus? Quer saber...vai se fuder! - Narcissa gira seus tornozelos com rapidez e entra na floresta antes que ele pudesse fazer qualquer coisa - E não me impeça, independentemente do que aconteça! - Ela grita para Severus que a seguia aos longos passos

- Narcissa, espera, você não pode...

As palavras de Severus foram cortadas quando avistara Lucius distante. Tinha certeza que ele não tinha o escutado, pois estava ao lado de Narcissa que não se movia. Não poderia interferir, nem Merlin saberia o que Lucius faria se soubesse que outra pessoa sabe sobre ele além de Narcissa.

- Boa noite, meu amor! - Lucius rodeava Narcissa, com seu padrão tom de deboche e falsa gentileza - Como você está bela hoje, se arrumou desta forma só para me ver?

- Vai se ferrar, Lucius! - Dissera entre os dentes

- Isso é o modo de falar comigo, Narcissa? Tem sido muito mal educada, ultimamente!

- O que você quer, Lucius? Eu já disse que preciso de só mais um tempo, eu a encontrei, eu só preciso...

- Crucius! - Lucius não dera tempo para Narcissa se defender

Narcissa sentira suas pernas se quebrarem, todas as suas forças saírem de seu corpo, deixando apenas todos os seus insuportáveis gritos de dor serem ouvidos.

Severus via toda aquela cena de longe, às escondidas, queria ajuda-la, deveria ajudá-la, mas não podia, Lucius poderia mata-la se fizesse. Ele não podia fazer nada, e isso o matava por dentro.

- É melhor se comportar, Narcissa, ou você sabe exatamente o que vai acontecer com nosso querido filho, não é mesmo? Isso que você está sentindo não é nada comparado ao que irá sentir quando eu torturar e matar seu filho bem na sua frente, e totalmente por culpa sua, que foi incapaz de realizar um simples favor para mim. Seja rápida, Narcissa! Seu tempo está acabando.

Lucius desaparece em fração de segundos, juntamente a dor de Narcissa.

- Narcissa! - Severus sai às pressas da moita que se escondia

- VÁ EMBORA! - Ele para ao ouvir seus gritos - Só...me deixa sozinha! - Desata a chorar, deixando Severus confuso ao que poderia fazer

- Narcissa, me deixa te...

- Por favor! - Ela diz quase sem som - Ele não vai voltar, eu posso ir embora sozinha

- Se não voltar em dez minutos, eu volto para te buscar - Diz em um tom acolhedor, não querendo deixá-la

Severus não era irresponsável, não havia ido embora, ficara aos cantos, olhando Narcissa de longe, para ter certeza que nada iria aparecer. Ela sabia se virar, ela inteligente e esperta, mas o floresta às madrugadas era algo perigoso até mesmo para o ser humano mais forte e poderoso.

Ambos estavam em seus quartos, pensando sobre o que acabara de acontecer. Lucius tinha razão, a maldição doía menos do que pensar na possibilidade da morte de seu filho.

O dia finalmente chegara. Narcissa e Severus haviam acordado com uma surpresa ao lado de suas camas. Uma carta, uma carta de Dumbledore.

"Compareça à minha sala às 9h, precisamos conversar!

Com carinho, Dumbledore!"

Narcissa já havia dado sua primeira aula pela manhã, enquanto Severus ainda corrigia suas provas supresa que havia dado aos alunos, de novo.

9h!

- Queria falar conosco? - Narcissa se pronuncia ao adentrar à sala do diretor

- Sim! Podem se sentar, por favor! - Os professores se sentaram a grandes poltronas localizadas à frente da mesa - Aceitam balas de limão? - Ambos pegam uma bala, por educação - Bom, os chamei aqui para falar sobre ontem a noite - Eles se entreolham - O baile ficou incrível! Até os alunos que estão sempre reclamando de tudo elogiaram. Meus parabéns! Você fizeram um ótimo trabalho.

Ambos pareciam aliviados ao Dumbledore mencionar somente ao baile. Agradecidos e felizes pelo elogios.

- Acho que vou colocar vocês para organizarem as próximas festas!

- NÃO! - Em um unisom, os professores convidaram que era melhor deixar as organizações para os outros professores

Tinham saído da sala de Dumbledore, ambos em silêncio. Nenhum deles gostaria de tocar no assunto da noite passada.

Ainda não tinham tomado café da manhã, varados de fome, foram direto para o saguão principal, provavelmente teriam várias opções do que comer. Sentando na mesa dos professores, uma porção de pratos, incluindo panquecas, bacon, pudim e até biscoitos de abóbora, apareceram em suas frentes.

- Bom dia, minha querida! - Richard apareca ao lado de Narcissa, que não tinha o percebido chegar, diferente de Severus, que mesmo do outro lado da mesa, conseguiu avistar o professor, o fazendo virar os olhos - Está belíssima nesta manhã!

- Hm...obrigada! - Sorria sem graça

- Eu vim te agradecer pela noite passada, você estava simplesmente incrível! - Sorria malicioso, beijando as mãos de Narcissa, que não parecia muito confortável com a situação

- Noite passada? Mas não aconteceu nada noite passa...

- Foi muito bom te ver, minha querida! Até mais! - Não deixando Narcissa terminar sua frase, Richard sai do saguão aos pulos

Quando Narcissa olha para seu lado, Severus havia sumido. O que houve esta vez?

Após terminar seu café, decide procurar por Severus. Não saberia o que dizer, mas precisava vê-lo.

A poucos passos, avistou a sala do professor de poções, não estava exatamente aberta, mas era possível se ver uma brecha do que acontecia ao lado de dentro.

Narcissa aproximou-se a curtos passos, apenas para espiar. A sala estava vazia de alunos, mas Severus estava sentado a sua mesa, cabisbaixo e..."Chorando?".

"Severus Snape chorando?"

Era a cena mais inesperada que poderia assistir. Ela realmente tinha um coração. Mas...por quê?

Narcissa esperara Severus sair de sua sala. Quando ele finalmente o fez, ela entrou às espreitas. Ao se aproximar de sua mesa, viu um pequeno lenço em cima do móvel de madeira. Um pouco nojento, mas poderia descobri algo com isso.

A penseira!

Poderia derramar algumas lágrimas sobra a penseira.

Narcissa não perdeu seu tempo, havia aproveitado que Dumbledore havia saído e correu para sua sala. Felizmente, havia ajudado o direitor a limpar aquela sala várias vezes, então sabia onde estava a maiora das coisas, coisas que Dumbledore muitas vezes esquecia.

Não havia ninguém, entrou e logo trancou a porta.

1 gota fora suficiente.

Mergulhou seu rosto sobre a penseira e toda sua volta mudara totalmente.

Finalmente poderia entender...


Notas Finais


Titia ama vocês, obrigada por lerem!
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