História Anxious - Jungwoo NCT - Não negue o que é meu

-Não me interessa se os meninos estão na sala... Eu quero te foder agora! – tive meu corpo prensado contra a parede do seu quarto, no dormitório do NCT 127, sentindo as mãos ágeis de Jungwoo me apertando e seu joelho espaçando minhas pernas, da maneira que queria.

Jungwoo era de fato muito ansioso, do tipo que queria as coisas na mesma hora, do seu jeito. Aquele seu jeitinho calmo e sempre tranqulo, era apenas quando tudo estava sob controle, da maneira que ele achava que tinha que estar.

Sua ansiedade não era segredo para ninguém, e qualquer um poderia vê-lo assim, seja num NCT daily, num stage ou num show, suas pernas e braços não paravam, ele se mexia o tempo todo! Reflexo de sua ansiedade...

E claro, no nosso namoro isso não poderia ser diferente.

-Noona... Relaxa, só me deixa sentir você um pouco... – suas palavras, naquele tom calmo e perfeitamente ensaiado, tudo para esconder a agitação real que ele estava sentindo, a agitação que ele era.

-Jungwoo, Mark e Jaehyun não vão nos esperar o resto da noite. – tentei sair do seu aperto, mas Jungwoo era bem mais forte que eu e por deus... Eu já estava molhando só de sentir sua respiração quente no meu pescoço e sua mão, acariciando meu seio por cima do tecido fino do vestido. E para piorar, acabei não conseguido segurar um gemido, causa de suas carícias em meu corpo.

-Dane-se! Eu quero... - disse e avançou com ainda mais intensidade.

Mas os meninos estavam com fome e de repente a porta do quarto que Jungwoo e Jaehyun dividiam se abriu e Mark entrou furioso por ela.

-Ah man... Noona, você precisa controlar o hyung! Estou com fome e Jaehyun está quase dormindo no sofá!

Jungwoo riu soprado, meio cínico e me soltou, me deixando meio tonta e completamente vermelha, já que há segundos, ele estava com as mãos no meus peitos e a boca no meu pescoço.

-Vocês são uns bastardos mesmo...

-Woo, já deu, vamos jantar. Nossa reserva é para daqui meia hora!

Falei evitando olhar para os dois garotos, ajeitei minha roupa e seguimos para o restaurante.

Eu agora era manager do grupo e ainda por cima, namorava Jungwoo. Nosso namoro começou quando eu ainda era staff do grupo, mas essa é uma outra história...

O fato, era que ser manager do 127, controlar esses garotos, gerenciar suas agendas e ainda por cima, esconder da mídia um relacionamento com um dos membros, era muito cansativo. Mas valia a pena... e como valia.

As vezes os meninos queriam sair para comer, se distraírem, essas coisas, e como estávamos num período de folga deles, podiam fazer o que quiserem, desde que um manager ou staff estivesse os acompanhando. Hoje Mark, Jaehyun e Jungwoo pediram para comer churrasco coreano, eles queriam boa comida num restaurante legal. Fiz a reserva e agora, estávamos quase no restaurante. Fizeram questão que eu os acompanhasse, especialmente por causa de Jungwoo, eles sabiam que eram raras as vezes que fazíamos programa de casal, enfim.

Tudo estaria muito bem, se Jungwoo não estivesse emburrado do meu lado.

-Qual é Woo, a fome é tanta que está fazendo você ficar de cara feia? - Jaehyun disse brincando, sentado no banco de trás do carro, ao lado de Mark.

-Me erra Jaehyun, estou com fome sim, mas não de comida – resmungou baixinho, mas alto o suficiente para todos ouvirem e me deixar completamente constrangida.

Finalmente chegamos no restaurante e fomos direto para nossa mesa reservada, o mais longe possível das outras mesas.

Fizemos nossos pedidos e logo nos acomodamos. Eu ao lado de Jungwoo, Mark e Jaehyun na nossa frente.

Os meninos estavam animados, amavam sair para comer, fazer coisas fora daquele dormitório. Jungwoo era o único calado, quieto demais para o meu gosto, logo ele, sempre muito falante e brincalhão.

Logo que serviram nossas bebidas, Mark e Jaehyun foram se servir das comidas no buffet, enquanto esperávamos o nosso bulgogi.

-Heléne noona, vamos nos servir – falou Mark já se levantando e sendo acompanhado por Jaehyun.

-Claro, eu também já vou – quando fui me levantar, senti a mão de Jungwoo segurando meu pulso e me mantendo sentada. Esperei os meninos se afastarem para perguntar.

-O que foi? Você também não vai se servir?

-Vou... mas primeiro irei me servir aqui. - disse baixinho, com aquele típico sorriso doce nos lábios e aquela falsa inocência, tão característica sua.

De repente, por baixo da enorme toalha branca da mesa que estávamos, senti a mão direita de Jungwoo, muito habilmente, se enfiar por baixo do meu vestido e começar a retirar minha calcinha pelas laterais.

-O que... Jungwoo, para! O que você está fazendo? - perguntei, tentando aparentar calma, segurando sua mão.

-Quietinha, eu vou tirar sua calcinha, vou guardar no meu bolso e você vai se levantar e se servir. Eu vou depois. - disse sorrindo, como se estivesse falando sobre o clima e não sobre me deixar sem nada por baixo de um vestido curto demais para isso.

-Você está ficando louco? - disse num tom de espanto.

-Heléne, se controle, Mark está voltando e eles não podem perceber nada. Controle suas expressões e principalmente, seus gemidos... não vou esperar até voltarmos para casa. Agora se levante e deixe a peça cair no chão, vá se servir normalmente.

Jungwoo gostava de adrenalina, de se arriscar, de sempre tentar estar no controle, especialmente nas situações mais perigosas e arriscadas.

E eu sempre entrava na dele... aquele perigo de sermos pegos, me deixava excitada, e ele sabia, ele me conhecia.

Portanto, me remexi suavemente e Jungwoo conseguiu retirar minha calcinha, me levantei devagar e a peça caiu no chão, no exato momento que Mark se sentava novamente à mesa. Dei uma olhadinha, para me certificar que o tecido não havia enroscado na sandália e saí, indo na direção do buffet, me sentindo completamente nua. Olhei para trás a tempo de ver Jungwoo derrubando um garfo propositalmente, com toda certeza para pegar a calcinha e colocar no bolso de seu jeans.

-Está tudo bem noona? - Jaehyun me perguntou quando passou por mim, com uma expressão preocupada.

-Uhum, por que?

-Está vermelha...

-Ah...deve ser o calor, essa roupa é muito quente.

Droga. Eu era péssima em disfarçar certas coisas.

Tentei meu máximo para não demonstrar nervosismo, principalmente quando Jungwoo passou por mim e esbarrou propositalmente seu corpo no meu.

-Desculpa... - cínico! Filho da mãe!

Voltamos para nossa mesa e começamos a comer, Jungwoo parecia bem mais relaxado, rindo e brincando com os outros dois. Tensa estava eu, sem saber o que ele faria a seguir.

De repente, muito discretamente ele abaixou a mão e segurou a minha, até então, tudo normal, Mark e Jaehyun sabiam que ele fazia isso, pra gente ficar de mãos dadas quando saíamos.

Mas então senti seus dedos sobre meu joelho, e muito lentamente sua mão subiu pela minha coxa, massageando a carne do jeito que ele sabia que eu gostava. Como eu ainda estava com a mão abaixada, tentei segurar a sua, impedindo que continuasse, mas Jungwoo simplesmente pegou minha mão e levou pra cima da mesa.

Jaehyun e Mark perceberam e se olharam, mas continuaram comendo e conversando.

Jungwoo voltou sua mão na minha coxa, olhando ao redor, observando se mais ninguém tinha visto, além dos dois na nossa frente, que permaneciam imparciais as atitudes de Jungwoo.

Sua mão voltou a subir pela minha coxa, afastando com os dedos minhas pernas, tentei resistir e não fazer o que meu namorado maluco queria, mas seria pior, já que bem provavelmente veriam a força que ele fazia com o braço. Espacei minimamente minhas pernas e continuei comendo e conversando (tentando manter naturalidade, mas bem provavelmente eu já estava vermelha).

No começo pensei que ele ia apenas me instigar, brincar com o perigo do momento, portanto respirei fundo e deixei que me tocasse levemente. Mantive a melhor expressão de nada está acontecendo, continuando minha conversa com os meninos sobre a agenda, enquanto sentia os dedos de Jungwoo brincar perto da minha virilha, sem tocar na minha intimidade.

-Noona, a gravação de amanhã permanece como foi nos informado, certo? – Jaehyun perguntou no exato momento que Jungwoo escorregou os dedos por toda minha intimidade.

Ofeguei com o toque e vi Jaehyun corar toda sua face, nos olhando assustado. Mark abaixou a cabeça e continuou comendo, com o rosto quase dentro do prato.

Olhei para Jungwoo e ele estava sorrindo, aquele sorriso sem mostrar os dentes, olhando pra frente, tomando um pouco de seu vinho.

Limpei a garganta e tomei um pouco da minha água e continuei a conversa.

-Sim, da mesma forma, mesmo horário. Apenas não serei eu que irá junto, mas Jinae.

-A noona tem outro compromisso? – Jungwoo perguntou, me olhando com aquela cara cínica, como se não estivesse com os dedos na minha intimidade.

-Sim, amanhã tenho reunião com alguns produtores, coisas de rotina.

Tentei ao máximo controlar minha voz, mas tinha total noção do quão baixa ela saiu, mais como um gemido do que qualquer coisa.

Jungwoo deslizava seus dedos com habilidade, espalhando minha excitação, me torturando no meu limite. Segurei com força os talheres e simplesmente parei de comer, olhando para frente e para o nada. Jaehyun e Mark não nos olhava mais e Jungwoo permanecia o mais natural possível, sorrindo e comendo com uma única mão.

Engoli seco e abaixei a cabeça, apoiando a testa na minha mão, evitando gemer quando Jungwoo esfregou em círculos meu clitóris. Eu respirava com dificuldade e sabia muito bem que os meninos na nossa frente sabia o que estava acontecendo.

-Tome uma água Helene, você parece que não está se sentindo bem – Jungwoo disse e eu imediatamente o olhei com indignação, vendo pela visão periférica que tanto Jaehyun quanto Mark, estavam vermelhos e agora nos olhavam vidrados.

Eu não disse nada e nem deu tempo de beber a água, pois logo senti dois de seus dedos me penetrar. Acabei afogando com minha própria saliva e tossindo compulsivamente, soltando um gemido vergonhoso demais. Ainda bem que nossa mesa ficava bem distante das demais, e somente Mark e Jaehyun haviam escutado.

-Noona, você... Você Está bem? – Mark perguntou, tentando disfarçar, já que o garçom parou do nosso lado, querendo saber se eu precisava de algo.

-A senhorita precisa de água? Está tudo bem? – o garçom perguntou e mais rápido que pode, Jungwoo retirou sua mão debaixo da mesa e levou o copo de água até minha boca.

-Está tudo bem, a noona apenas se afogou com a comida, tome Helene, bebe um pouco de água.

Sua mão que antes estava me tocando, agora pairava sobre a mesa e seus dedos brilhavam com minha excitação, eu estava quente, necessitada e querendo matar Jungwoo.

Jaehyun e Mark olhavam fixamente de mim para a mão de Jungwoo e não sei se foi para me provocar, ou para provocar os outros dois, sei lá, mas depois que bebi a água e o garçom saiu, Jungwoo colocou o copo sobre a mesa e muito discretamente passou as pontas de seus dedos úmidos nos lábios, os lambendo em seguida.

-Essa comida está maravilhosa – falou e senti meu ventre fisgar. Acabei juntando as coxas e fechando os olhos, tentando o máximo não surtar ali mesmo.

-Com licença, preciso ir ao banheiro. – Jaehyun disse e se levantou quase correndo, indo na direção dos banheiros.

Mark balançou a cabeça negativamente, rindo soprado.

Jungwoo acabou sua refeição e eu tentei comer um pouco mais da minha, mas agora, eu precisava era de outra coisa. Ele havia me deixado muito excitada, e tinha conseguido se vingar de mim, por eu não ter deixado que me tocasse antes de sairmos de casa. Mark e Jaehyun estavam em silêncio e já haviam acabado suas refeições.

-Podemos ir? – perguntei após pagar a conta deles.

-Claro. – Mark respondeu e todos nós nos levantamos.

Quando chegamos na porta do restaurante, prontos para irmos até o carro, tive uma ideia.

-Jaehyun, Mark, se importam de irem de táxi? Preciso resolver um problema. – disse e escutei a risadinha soprada de Jungwoo atrás de mim.

-Sem problemas noona e por favor – Mark se aproximou de mim e falou baixinho – maltrate esse bastardo, ok?

Jaehyun riu e Jungwoo xingou Mark baixinho, já entrando no táxi na porta do restaurante.

***

Já dentro do carro e num local bem longe e deserto, estacionei o veículo e conferi se estávamos sozinhos.

Pulei para o colo de Jungwoo e falei com raiva.

-Você ficou louco?

-Não negue para mim o que é meu.

-Você me paga, filho da mãe...

Juntei nossos lábios e dali eu só sairia depois que saciasse a vontade que ele havia me deixado.