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História Any Colour You Like. (HIATUS) - Capítulo 41


Escrita por: expressionism

Notas do Autor


He-he-hey galera! Perdão pela demora e eu espero que o capítulo esteja bom para vocês.
Cinco beijos hiper amorosos de Jashin e StarClan.
{ *Yayoi Kusama é sim uma artista japonesa da vida real e eu já tive a gratificante experiência de ir na exposição de arte dela. Ela é uma artista realmente fantástica.}

Capítulo 41 - Capítulo 41


14 de setembro, Konoha. (19:45 p.m.)

Trabalhos e mais trabalhos, era o que me definia no momento. Química, física, história, português e biologia, tudo isso em apenas um fim de semana. Meus amigos provavelmente estavam também fazendo os trabalhos, mas eu acho que os únicos que não estavam passando pelas minhas dificuldades eram Sasori e Itachi, já que meu namorado é inteligente e meu amigo que guarda meus segredos sempre faz os trabalhos nos dias quais são mandados. Não era uma boa ideia fazer trabalhos em um sábado à noite e ainda escutando música para me distrair, o problema é que algumas vezes eu ficava distraído pensando no além e não fazia nem duas questões de nenhum trabalho. 

Andei sabendo que Sasuke e Sakura andaram tendo algumas dificuldades no relacionamento e isso me preocupou um pouco, fiquei informado por conta de Naruto. Contei isso para Sasori mas ele não parecia estar em um dia muito bom quando eu contei, por conta disso ele agiu de uma forma um pouco grossa comigo e eu não esperava que eu fosse ficar tão decepcionado, recebi algumas mensagens dele pedindo desculpa por ter agido de tal forma, mas ignorei-as (não por maldade, apenas haviam muitos trabalhos para serem feitos e eu não havia feito nem metade deles). Infelizmente não deu para ignora-lo por muito tempo.

Danna <3

(online)

"Desculpe por ter sido rude contigo na quinta.

Chiyo estava me enchendo o saco de manhã e eu havia ficado com as palavras dela em minha cabeça.

Ei, você está aí?"

"Estou fazendo trabalho, podemos conversar depois, ok?"

"Você não está bravo comigo, não é?"

"Não, olha Danna, eu realmente preciso fazer os trabalhos.

Eu havia apenas fica um pouco decepcionado e não quis falar com você ontem por vergonha, nada demais."

"Eu achei algo demais quando você ficou se remoendo de ciúmes pensando que eu ia voltar com Sakura. KKKK

Me poupe, Deidara.

Agora vá fazer seu trabalho. Eu amo você."

"Eu também te amo."

Menos um problema na cabeça e agora que eu estava mais tranquilo eu podia fazer meus trabalhos com um pouco mais de atenção.

16 de setembro, Konoha. (11:10 a.m.)

Sasori e eu estávamos sentados no chão do pátio enquanto nos beijávamos, até sermos interrompidos por uma ligação vinda de meu celular. Por surpresa era minha mãe me ligando, a conversa começou bem com ela fazendo a típica pergunta se eu estava bem e comigo assentindo a sua pergunta e foi naquele momento qual eu resolvi que iria contar sobre meu relacionamento com Sasori, eu me sentia bem e ele também, apenas não sabia como meus pais iriam reagir sobre o fato que o filho deles é gay.

Não são todos os pais que aceitam a sexualidade dos filhos e comigo não foi diferente. Enquanto eu gaguejava durante a ligação, o ruivo segurava em minha mão, na qual era apertada firmemente na minha. Chegava ser embaraçoso contar que eu sou gay para eles e quando finalmente admiti sobre meu relacionamento para os dois a ligação ficou muda e comecei a ser julgado por eles que falavam "como assim você namora um garoto?" "você não é macho não?".

Desliguei na cara deles e tentei segurar minhas lágrimas para que Sasori não pudesse ver, era uma dor horrível de não ser aceito por aqueles nos quais você amou e criaram-te, infelizmente escolhemos nossos próprios caminhos e meus pais não queriam que eu escolhesse esse caminho. 

Me levantei rapidamente antes que o ruivo pudesse perceber minhas lágrimas, eu não queria contar o que havia acontecido à ele seria um pouco triste até demais, tentei ser um pouco forte e olhar na cara dele que estava com uma expressão confusa e preocupada com minha situação.

- Eu estou bem, un. - Menti com um sorriso falso.

- Você não está bem. - Retrucou pegando em minha mão, foi naquele instante no qual as lágrimas cobriram meu rosto.

- Eles não me aceitaram, un. - Falei enquanto Sasori me abraçava.

- O que eles disseram à você? 

- Coisas... Coisas nas quais me destruíram e eles nem perceberam. - Deitei minha cabeça em seu ombro, cobrindo sua pele com mais e mais lágrimas.

Eu não achei que ia ser tão duro assim, talvez se meus pais conhecessem Sasori, mas eu acho que mesmo assim eles continuariam sem entender. É difícil ser aceito pelos pais e também aceitarmos eles, temos visões diferentes do que é certo e errado, mas a questão é: por que não podemos ser felizes com quem escolhemos amar? Sempre a mesma regra: "homens são feitos para as mulheres e vice-versa". Bem, isso não funciona assim no meu mundo, nem no de Sasori.

Me afastei um pouco do ruivo e olhei profundamente em seus olhos castanhos, os analisando. Falei que poderíamos conversar depois sobre isso, pois naquele momento eu não estava me sentindo nem um pouco bem. O quê seria de minha relação com meus pais agora?

(13:20 p.m.)

Contei à Itachi e Kisame o que havia acontecido e o que meus pais haviam me falado, o Uchiha me disse que isso seria apenas uma fase de rejeição já que eles sonhavam que eu seria hétero para sempre e me casaria com uma mulher, teria filhos com ela e passaria os restos dos meus dias junto à ela (parece que não foi assim, não é mesmo?).  

- Já contou à Sasori o que seus pais te falaram? - Kisame me perguntou enquanto caminhávamos até um shopping perto da escola.

- Não exatamente, eu fiquei meio sem-graça de contar, un. - Admiti.

- É como deixa-lo esperando e Sasori odeia esperar. - Disse Itachi colocando um pouco do seu cabelo para trás.

- Eu apenas não quero magoa-lo, eu me sentiria péssimo, un. - Falei com um pouco de tristeza.

- Ei! Ei! Se anime! Quer tomar um sorvete? Quem não fica feliz tomando um sorvete?! E que se foda os seus pais, o importante é você ser feliz e quando eu digo ser feliz, eu quero dizer ser feliz com Sasori. - Disse Kisame nos puxando até o McDonald's. - Vocês vão querer de qual sabor?

- Chocolate, Sasori gosta de sorvete de chocolate... - Falei quase num sussurro.

- Pelo amor, Deidara, olha, você pode falar com ele depois. Agora vamos tomar sorvete. - Disse o garoto de pele azulada já passando a língua sobre os lábios.

Meu sorvete derretia a cada vez que eu pensava nas palavras de meus pais e em Sasori preocupado comigo, sem falar que para me alegrar ainda mais Itachi disse que Zabuza havia passado quinze questões para casa 'pro dia seguinte. E eu já estava em um perfeito estado.

---

Ao chegar em casa eu fui fazer os deveres da escola e depois responder algumas mensagens que haviam me mandado no WhatsApp. Havia uma mensagem de meu pai lá.

Pai

(online)

"Você vai voltar para casa, pode terminar o ano em Iwagakure."

"O quê?

Não mesmo."

"Escute aqui, Deidara, você não vai ter um relacionamento com esse garoto.

Não foi assim que sua mãe e eu te criamos."

"Eu sou feliz com Sasori."

"Você realmente confia nele? Ele apenas vai te usar, Deidara."

"Você e minha mãe nem os conhece.

Não fale o quê não sabe, Sasori não é quem vocês pensam que é."

"Apenas queremos seu bem."

"Se vocês realmente quisessem meu bem não teriam falado aquilo no telefone.

Não teriam me julgado.

Eu amo Sasori e não, isso não me faz menos macho. Na verdade, isso me faz mais homem do que qualquer um que saí traindo suas mulheres por aí. 

Eu sou capaz de amá-lo não interessa o que acontecer. 

Ele me faz sentir-me único e especial."

"Isso são apenas besteiras de um adolescente."

"Eu tenho dezenove anos, não preciso de tê-los controlando minha vida.

E eu vou lutar e provar que minha sexualidade não interfere em minha masculinidade. Meu amor por Sasori é mais forte do que suas críticas."

"Já chega, você vai voltar sim para casa."

"Eu não vou. 

E eu vou seguir meu caminho agora."

Eles não iriam conseguir fazer-me mudar de caminho, Sasori é único para mim. Se ele me fazia feliz, então eu deveria me defender e defender ao meu amor por ele.

20 de setembro, Konoha. (16:30 p.m.)

Eu e o ruivo fomos numa exposição de arte de uma artista japonesa chamada Yayoi Kusama*, andávamos de mãos dadas enquanto ele dizia que seria uma boa experiência para tentar esquecer o que meus pais haviam falado para mim, eu ainda não havia contado à Sasori o que eles haviam falado, no momento eu estava com vergonha e um pouco depressivo ao lembrar que meus pais iriam me obrigar a voltar para casa.

---

A exposição havia sido fantástica, entramos em vários salões e vimos várias pinturas de arte. Havia tudo sido maravilhoso, mesmo assim não me deixei de brincar:

- Pode ter sido realmente muito bom, mas isso não significa que a arte é uma explosão, un!

- É bom ver seu sorriso de novo, mas arte continua sendo algo eternal. - Brincou me dando um breve selinho. - Vai querer beber alguma coisa? - Entrelacei meus braços em seu pescoço observando seu breve sorrisinho.

- Acho que só um café. - Falei dando-lhe mais alguns selinhos. 

Fomos até um café, ainda no museu, nos sentamos e fizemos o pedido, mesmo que Sasori não fosse beber ou comer.

- Não vai querer me contar o que aconteceu agora? - Segurou em minha mão sobre a mesa, fazendo algumas cócegas nos lábios dela.

Ri desajeitadamente e suspirei, fiquei um pouco pensativo, mas o contei.

- Sasori, eu não quero ir embora e te deixar, ou deixar ao pessoal, un. - Corei.

- Deidara, vai ficar tudo bem, eu prometo, olha não precisa se preocupar. Eu posso tentar falar com eles ou até mesmo a Chiyo pode tentar convence-los, eu apenas não quero que você vá embora. 

Recusei a ajuda, eu queria provar sozinho e não incomodar Danna com aquilo, seria demais para mim e principalmente colocar a avó dele no meio. Não, eu não podia aceitar sua ajuda, mas ele continuou insistindo e eu continuei recusando sua ajuda.

Fomos andando até minha casa, eu colocava minha cabeça no ombro baixo de Sasori que chegava até ser um pouco desconfortável de andar, mas tudo para passar meu tempo ao lado do meu ruivo. Entramos em casa enquanto ele me beijava com rapidez e lentamente roçava seu nariz no meu, podíamos nos beijar milhares e milhares de vezes, seria como se nunca pudéssemos parar e na hora eu nem lembrava de mais nada, minha atenção era voltada apenas em Sasori que me preenchia de longos beijos e selinhos. 

Mexi um pouco em sua franja não muito longa e fui observando cada vez mais o seu cabelo ruivo enquanto cheirava meu pescoço timidamente, soltando uma risadinha e me fazendo corar com tal ato. Fui surpreendido com uma leve mordida na região que me fez suspirar.

- Desculpe, não consegui me segurar muito. - Riu e olhou para mim, que logo seu rosto seguiu até minha nuca. 

- Você parece um gatinho passando o nariz em minha nuca, chega ser engraçado, un. - Falei enquanto ele chegava perto de mim para me beijar novamente.

Sasori ia passar a noite em minha casa, ele acarinhava meu cabelo enquanto estávamos deitados em minha cama, cobertos pelo cobertor quentinho e aconchegante, dava para ouvir meu celular vibrar na mesa do quarto, provavelmente eram ligações de meus pais mas eu não atenderia naquela hora. Fiquei por cima dele e distribui vários e longos selinhos em quase toda sua face enquanto suas mãos invadiam meu corpo e faziam um acarinhar gostoso em minhas costas.

- Ficou sabendo que Pein vai começar a organizar as coisas da festa? - Me perguntou olhando dentro de meus olhos, eu adorava quando ele fazia isso.

- Não, un. Ele vai precisar de nossa ajuda?

- Claramente sim. - Falou me dando alguns selinhos.

Me deitei novamente ao lado dele observando-o adormecer ao meu lado.

​21 de setembro, Konoha. (10:45 a.m.)

Sasori me acordou e logo em seguida me deu um beijo na testa, eu me sentia tão bem e vivo ao lado dele, fui ler algumas mensagens enquanto ficávamos agarrados na cama, Danna podia ver as mensagens enquanto deitava o queixo em meu ombro.

Pai

(online)

"Por que não atendeu as ligações antes?"

"Eu estava ocupado"

"Deveria estar transando, não se faça de inocente, Deidara."

Sasori riu do que meu pai havia escrito.

"Sasori está rindo do que você falou. Kkkkkk"

"É simplesmente vergonhoso isso."

"Lá no fundo você ainda me ama, pai.

Admita isso logo, não é tão ruim assim ter um filho gay."

"Realmente. 

É horrível, nem consigo imaginar o que meus colegas de trabalho iriam falar caso soubessem."

- Seu pai é um babaca, Deidara. - Disse Sasori me fazendo rir.

- É, eu sei, un.

Ele pegou meu celular e antes que eu pudesse pega-lo de volta, Sasori havia enviado uma mensagem.

"Bem-vindo à decada de 2000.

Onde é normal seres do mesmo sexo se atraírem."

- Sasori! - Li a mensagem e a continuei:

"Não interessa o que seus colegas de trabalho dizem, você já ouviu a frase: "O importante é você ser feliz"?

Eu acho que não, pai."

"Deidara, de um jeito ou de outro você vai voltar para casa e sem essa praga do seu namorado.

Você vai ser hétero e ponto."

- "Deidara mimimi hétero. Mimimimi praga do seu namorado." - Sasori ironizava as frases dele e fazia-me rir muito. 

Ficamos um pouco em silêncio enquanto eu pegava na mão dele e a analisava cuidadosamente, me aconcheguei ainda mais em seu colo e ficamos imitando meus pais por um certo momento, rimos muito de nossas imitações.

- Deidara, brat. - Ele chamou minha atenção por um certo momento.

- Hum? - Murmurei.

- Você promete não me deixar? 

Olhei fixamente para ele e assenti.

- Eu vou fazer o meu possível, un.

- Mas e se não ser certo? 

- Então... Então... Hum... Eu posso deixar você se intrometer, apenas tenha cuidado com o que falar caso isso aconteça, un. Eu não quero perder você, por favor.

Ele concordou e me deitei em seu corpo, sentindo o seu pouco e aconchegante calor. Sasori passava a mão sobre minha coxa enquanto nos agarrávamos deitados na cama. E foi naquele momento, enquanto eu sentia a respiração quente dele eu poderia jurar que não havia algo mais precioso do que tê-lo ao meu lado.
Sasori fazia meu mundo girar e torná-lo mais colorido todos os dias. Ele realmente havia se tornado todas as cores que eu gosto.

 

"Medindo um dia de verão,
Apenas descubro que ele se torna cinza
As horas, elas me trazem dor
.

-

Tangerina, Tangerina

Vivendo a reflexão de um sonho;

Eu era o seu amor, ela era minha rainha

E agora entre mil anos." 

           - Tangerine. Led Zeppelin.


Notas Finais


Apenas lembrando que a fanfic vai acabar ou no fim de novembro ou no de dezembro, então é... Já está bem próximo. Que preguicinha de acabar a fanfic, estou gostando tanto de escreve-la, awnnn. <////3
(Sabe aquela sensação de querer ver o seu OTP fazendo coisas fofas e se beijarem o tempo inteiro? Se sim, prazer, eu. - Uma pessoa que vive pensando no Deidara e no Sasori até antes de dormir). (⁎⁍̴̀﹃ ⁍̴́⁎)♡
Abraços de quebrar a coluna de Jashin e StarClan, meus amores. (♡´❍`♡)*✧ ✰ 。*


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