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História Ao Balançar da Mudança - 01 - O Cheiro do Fracasso


Escrita por: K-a-s-Y

Notas do Autor


Rokutinha é essa fofura nas costas da Nezuko. Sério, não aguento um neném de franjinha mó fofo, parece o Rock Lee KAKSKKZKSK TADIN

A gente aqui vendo uma família fez, sabendo que vai dar caca depois. Triste T^T

Bem, eu disse que ia reescrever e mudar praticamente os primeiros capítulos inteiros...o primeiro e o segundo foram divididos para ter mais capítulos e pq é MT coisa pra reescrever, não aguento kkkk

Eu nem ia postar agora, mas meus amigos quiseram, ent 🤷 vou atender aos desejos dele como um bom anjo que eu sou (só que não) kkkk

Mais informações nas notas finais <3

Boa leitura! ❤️🤧

Capítulo 1 - 01 - O Cheiro do Fracasso


Fanfic / Fanfiction Ao Balançar da Mudança - 01 - O Cheiro do Fracasso

Por K-a-s-Y


Capítulo 01 — O Cheiro do Fracasso


[...]


Era mais um dia normal, como qualquer outro. O chão estava coberto de algo macio e fofinho de coloração branca que caía sem parar do céu. Neve. Estava nevando, nublado, e as nuvens cobriam o sol, permitindo apenas que os doces e gloriosos flocos de neve caíssem no chão, exibindo ao mundo sua beleza encantadora.


Em uma certa casa pequena de madeira localizada numa montanha, haviam quatro pessoas do lado de fora sorridentes. Uma família que deveria ser feliz e unida, porém, estavam discutindo.


— Não! Não! Não vou deixar a Nezuko ir no meu lugar. Já disse que estou bem, muito bem, saudável! — protestou o menino, cruzando os braços e erguendo a cabeça para demonstrar sua decisão absoluta. — Além do mais, ela- — ele parou de falar, começando a tossir e tentou cobrir a boca com o punho fechado, tentando, em vão, cessar a tosse.


— Tanjirou! Você não pode ficar do lado de fora. Está nevando e essa sua febre só vai piorar se continuar aqui. Vá se deitar e se cobrir bem, não queremos que você piore! — a menina, menor que Tanjirou, mandou, esboçando um olhar bravo que nada condizia com seu rosto naturalmente adorável.


— Nezuko está certa, meu filho. Você precisa descansar. Um dia não fará diferença alguma, é só por hoje. Ela vai voltar quando você menos esperar. — a mulher de rosto jovial se aproximou de Tanjirou, pôs uma das mãos ombros do garoto, já que a outra estava ocupada segurando uma criança no colo, e sorriu para o mesmo — Obedeça sua mãe e entre em casa.


— Mas...eu sou o mais velho aqui, eu que deveria cuidar de vocês e ir vender carvão. Não posso expôr Nezuko ao perigo! E se ela cair? E se for sequestrada? E se ela se machucar? Céus, e se ela acabar se perdendo? — disparou inúmeras perguntas a mulher, que sorriu para a preocupação para com sua irmã.


Ela delicadamente passou suas mãos no rosto do filho, acariciando o mesmo e sentindo a maciez da pele clara do garoto


— Ela vai ficar bem, Tanjirou, afinal, ela é sua irmã, e minha filha. — seu sorriso aumentou — Fique em casa até se recuperar, sim? Enquanto isso, Nezuko tomará conta de vender os carvões.


— Isso! E prometo que vou vender todos! — ela sorriu, assentindo incessantemente com a cabeça


— Nezuko-nee-san vai vende tuuudo! — Rokuta, o irmão mais novo da família, sorriu, levantando as mãos para o alto e começou a rir após arrastar a letra "u".


— Tudo bem...só me prometa que ficará bem. — o garoto de feição preocupada cedeu, olhando agora para os belos olhos róseos da irmã, que sorriu.


— Eu prometo que ficarei bem, não se preocupe. — Nezuko garantiu após dar um longo abraço no irmão — Agora entre em casa ou sua febre vai piorar e nós não queremos que isso aconteça, irmãozão.


— Estamos contando com você, irmã, volte em segurança para casa. — ele assentiu, beijando a testa da mais nova e se despedindo com um aceno, entrando na pequena casa de madeira.


— Boa sorte, minha filha. — a mãe deles acariciou-lhe levemente seus cabelos escuros, desfazendo o coque malfeito na cabeça da garota. — Volte bem.


— Obrigada, mãe. — acenou de leve para sua mãe e irmão mais novo, enquanto partia em direção a cidade. E teve tempo de escutar Rokuta dizer mais alguma coisa antes de, enfim, descer a montanha.


— A nee-chan vai voltar, não vai? — perguntou inocentemente, acariciando com as mãos gordinhas a face da mãe.


— Sim, meu querido, sua irmã vai voltar, não se preocupe. — a mulher respondeu com um olhar distante. — Por algum motivo, estou apreensiva…


[...]


Enquanto isso, dentro da casa da família Kamado, algumas horas depois de Nezuko ter descido para a cidade mais próxima, já de noite, Tanjirou estava sentado em uma cama improvisada no chão, abraçado a suas pernas que estavam cobertas por um fino cobertor branco. Ele apoiava o queixo entre os joelhos por cima da única coisa que o impedia de sentir muito frio. Estava preocupado com Nezuko, isso era um fato indescritível e qualquer pessoa notaria isso vendo-o olhar para uma janela a cada segundo que se passava, ansiando por ver a irmã mais nova chegar sã e salva.


Preocupado, ele mordia de leve o lábio inferior. A preocupação com a garota não passava. Deus, ele só queria estar bem e saudável. Detestava quando acabava ficando doente e dando trabalho a sua família, sendo que era ele quem deveria cuidar de todos. Embora escondesse bem por trás de um sorriso para quem passava para ver se ele estava bem, Tanjirou não estava nada bem. A cada minuto que passava, ele sentia uma dor incômoda no estômago, mas não por estar passando mal


O motivo era outro: porque estava com um mal pressentimento. Algo aconteceria. Algo ruim.


E isso se concretizou minutos depois, quando ouviu um alto grito vindo do lado de fora e, em seguida, o cheiro de sangue.


“Sempre que a felicidade é quebrada...há cheiro de sangue”


Tanjirou, ao ouvir os gritos, se apressou em se levantar com Rokuta, coberto com os cobertores brancos, dormindo calmamente ao seu lado, e abriu o armário com esforço para não derrubar o mais novo, e o colocou lá dentro, certificando-se de que ele ficaria bem lá.


Estava com um mal pressentimento e a primeira coisa que faria era proteger sua família.


Depois de ajeitar seu irmão mais novo no armário e o cobrir bem com as cobertas, ele beijou a testa de Rokuta, Tanjirou tirou cuidadosamente seus brincos de hanafuda e os colocou nas mãos do irmão – para caso algo acontecesse com ele – e fechou a porta. Ele suspirou, observando suas mãos abertas sobre a porta de madeira. Mais e mais ele ouvia gritos e Tanjirou já estava suando de preocupação. Trincando os dentes, ele correu até a porta de correr e a abriu, logo dando um passo para trás, de boca aberta, abismado. 


A cena que ele via era, sem dúvidas, a pior que já viu em toda sua vida. O cheiro de sangue invadia suas narinas, e seus olhos viam com precisão as paredes manchadas de sangue e os móveis jogados ao chão. Em poucos segundos que levou para proteger Rokuta e aquilo aconteceu.


Sentiu ânsia de vômito. Um enjoo repentino. Isso após olhar ao fundo daquele pequeno corredor e ver, por cima de alguns móveis, seus irmãos mais novos e, apoiada em uma estante, sua mãe. De olhos arregalados, Tanjirou começou a chorar. Estavam todos mortos.


— Mãe...Hanako...Shigeru...Takeo...— sussurrou — O que...o que aconteceu?


— Oh, ainda há um sobrevivente. — uma voz atrás de si murmurou. O tom rouco da voz da pessoa, que ele identificou como um homem, o assustou, e a respiração próxima ao seu ouvido o fez sentir um arrepio, e a única coisa que ele fez foi correr.


Desesperadamente. Correu pela sua vida e pela vida de Rokuta. Se ele morresse, quem iria ajudar seu irmão escondido em um armário? Correu sem ao menos olhar para trás, negando-se a ver a faceta de seu inimigo. Do assassino que tirou a vida de sua família


Porém, Tanjirou não passou da porta.


O homem, após utilizar de suas garras atingindo-as no peito do garoto, se abaixou, vendo a neve branca ser consumida pelo vermelho carmesim. Ele observou Tanjirou cuidadosamente, e o ruivo fez o mesmo, olhando para o homem alto usando uma capa negra esvoaçando ao vento. Um chapéu branco que estava em sua cabeça, caiu por conta do vento forte e Tamjirou viu os fios negros cacheados e os olhos róseos tornando-se vermelhos.


O garoto o fitou assustado. Agora que já estava no chão, a adrenalina passava aos poucos e ele sentiu a dor horrenda em seu peito.


— Era uma bela família, mas é uma pena que tenha sido assassinada, não? — o homem sorriu — Vocês morreram com tão pouca quantidade de sangue. Não acho que consiga criar algum demônio que tenha aptidão para conquistar o sol nessa família, infelizmente...Adeus, Kamado-kun.


Tanjirou arregalou os olhos. Aquele homem claramente sabia sobre a sua família. Ele era um conhecido? Então, porque os matou?


Aquele homem de chapéu branco e vestes escuras sorriu mais uma vez, com os olhos rosados brilhando em um vermelho carmesim. O desconhecido foi embora logo depois.


Tanjirou, com a pouca força que lhe sobrou, rastejou para dentro da casa em busca de Rokuta, que não foi notado pelo homem, já ouvindo o choro alto da criança que havia despertado. Tanjirou de esforçou para alcançar o irmão, mas ele não enxergou mais nada. A escuridão tomou por completo.


[...]


— Que droga! Eu estou atrasada! Muito atrasada! — Nezuko repetia a si mesma enquanto corria o mais rápido que conseguia para sua casa, subindo a montanha branca com agilidade.


Havia passado a noite na casa de um homem que morava na parte de baixo da montanha, afastado da cidade, pois ela acabou vendendo carvão até tarde. O velho a fez dormir em sua pequena cabana, alegando ser perigoso sair a noite por conta dos "Demônios comedores de homens", o que ela definitivamente achou estranho. 


Talvez morar sozinho não fizesse bem a ele. Se ele poderia entrar nas casas, o que a impedia de ser morta naquela mesma noite? A frase final proferida pelo vizinho estranho a deixou ainda mais curiosa. "O Matador de Demônios irá matar esse demônio para nós", após ela ter dito que eles morreriam de qualquer jeito.


Subiu a montanha com pressa assim que amanheceu, já identificando de longe a sua casa e, também, um ponto esverdeado na porta de entrada, além de algo vermelho no chão. Quando se aproximou completamente, arregalou os olhos com a visão que teve. Em frente a porta arrombada, jogado ao chão debaixo de uma poça de sangue, Tanjirou estava desmaiado e Rokuta, envolta dos cobertores quentinhos, dormia profundamente em seus braços.


Ele havia saído do armário e, sem noção do que havia acontecido, viu seu irmão mais velho "dormindo" do lado de fora e, após não receber atenção dele, decidiu dormir em cima do irmão, e Tanjirou, inconscientemente, o abraçou. Rokuta também não notou a respiração fraca do irmão, tão pouco viu sua família morta, afinal, eles estavam bem ao fundo da casa.


— O QUE ACONTECEU? – a menina gritou completamente apavorada e se aproximou dos irmãos, se ajoelhou no chão e começou a chacoalhar o corpo inerte do irmão mais velho na falha tentativa de acordá-lo. – Quem fez isso?...


Nada. Nem um sinal de que acordaria. Ela se desesperou ainda mais 


E Nezuko cometeu o pior erro de toda sua vida. Ao olhar para dentro da casa, ela viu cada membro de sua família jogado aos escombros dos móveis da casa, cobertos de sangue, com os rostos sem vida, os olhos abertos opacos. O sangue dominava o interior da casa e sua família estava morta.


Suas pupilas se dilataram em completo terror. Medo dominava completamente suas feições.


— Não...não...mãe, Hanako, Takeo, Shigeru...T-Tanjirou...Rokuta...o que acontece com vocês? – perguntou abismada. – O que aconteceu enquanto eu estive fora?


Foi quando ela sentiu duas respirações, uma normal e regulada, e outra baixa e fraca atrás de si, e olhou naquela direção, se apressando até os irmãos e aproximou o ouvido do rosto de casa um, vendo que seu irmão mais velho, Tanjirou, respirava com dificuldade e Rokuta, que parecia morto, respirava normalmente. Havia dormido. Seus olhos se acenderam e ela rapidamente o olhou. Ele ainda estava vivo! Nezuko, emocionada, começou a chorar. Pelo menos alguém ainda estava vivo.


Rokuta, como se notasse o desespero da irmã, abriu os olhos e tentou escapar das mãos pálidas do irmão. Nezuko se aproximou e cuidadosamente o retirou dos braços de Tanjirou, pegando-o no colo. Com cuidado e com o rosto banhado de lágrimas, ela entrou na pequena casa e pegou algumas cobertas para cobrir ainda mais o irmão. Estava frio demais para ele.


— Rokuta...pelo menos você está bem. — a garota suspirou, beijando a testa do irmão e logo o colocou amarrado em suas costas como sempre fazia. — Adeus...e me desculpem...– ela sussurrou culpada, dando uma última olhada em sua família, logo saindo da casa e, com dificuldade, passou os braços por debaixo dos braços do irmão e o segurou, em seguida, começou a correr com pressa em direção a cidade mais próxima.


— Os únicos que estão vivos são o Tanjirou e o Rokuta. Nii-san não parece estar bem, na verdade, está fraco demais e o peito dele não para de sangrar. — Nezuko pensava assustada, aumentando a velocidade.


 Talvez, se Nezuko se apressasse para a cidade, o doutor consiga salvá-lo. Apesar de estar com poucas forças devido ao esforço que era apoiar o irmão em seus braços, mais o peso de Rokuta em suas costas.


Após uma longa correria pela montanha, entrando na floresta seca, Nezuko não vacilou. Pelo contrário, ela aumentou o aperto em Tanjirou e apressou o passo em meio a tantas perguntas que ninguém, além de seus irmãos, saberia responder.


Como isso aconteceu? Será que foi um urso? Ele não conseguiu hibernar?


Diversas teorias se passavam pela sua mente caótica.


Enquanto divagava sobre o que poderia ter acontecido com sua família, Nezuko não notou o balançar do corpo de Tanjirou, nem que seus olhos se abriram depressa, arregalados e assustados. Ele não sabia o que estava acontecendo e inconscientemente apertou a garota que o segurava, e Nezuko assustou-se, se desorientando e caindo daquele caminho coberto de neve, mas não sentiu doendo colidir com o que deveria ser o chão duro que, pelo contrário, estava macio. A neve amaciou sua queda.


Durante a queda, ela rapidamente pegou Rokuta de suas costas e o abraçou contra seu peito, o bebê, já adormecido depois de ser carregado pela irmã, nem ao menos notou a anormalidade. Tanjirou caiu ao lado de Nezuko.


— Salva pela neve, mas eu também cai por culpa dela. São os prós e os contras. — Nezuko murmurou intrigada. — Mas como eu caí? Ah, sim, alguém apertou meu braço! – exclamou surpresa, se levantando abruptamente com o irmão mais novo no colo. — Cadê o Tanjirou? — ela olhou para baixo, em frente as árvores secas, e viu a cabeleira ruiva espalhada pela neve. Ele estava de pé e parecia zonzo, já que sua cabeça tombava para o lado e ele estava quase caindo.


Seus cabelos não estavam mais com o costumeiro rabo de cavalo baixo que ele mantinha os fios ruivos presos, já que, pela queda, seu cabelo ficou bagunçados. E, de cabeça baixa, fitando o chão, os cabelos caiam como cascata na frente de seu rosto até um pouco abaixo do ombro, impedindo Nezuko de ver o rosto do irmão, e ela estava preocupada com o mesmo, que permanecia de cabeça baixa e o rosto curvado. Ela nem ao menos notou quando ele começou a chorar, nem quando Rokuta inesperadamente acordou e estendeu os braços na direção do irmão.


— Tan...tan...— ele tentava chamar o irmão mais velho, com um sorriso bobo brincando em seus lábios.


— Tanjirou-nii, você está bem? — Nezuko correu na direção do irmão, ao amparo do mesmo — Você não pode andar, está muito fraco. Deixa que eu te carrego até a cidade e-


Sua fala foi interrompida quando Tanjirou levantou a cabeça, jogando os fios ruivos para trás, e correu na direção da mesma, jogando-se sobre Nezuko em um abraço apertado, mas tendo cuidado para não ferir Rokuta. Eles acabaram caindo no chão novamente, com Tanjirou em cima da irmã, abraçando-a, e Nezuko sentiu algo molhar seu rosto.


Lágrimas.


— Eu não...eu não consegui protegê-los...Nezuko, perdão, perdão...perdão...— Tanjirou socou o chão branco ao lado do rosto da irmã, mordendo o lábio inferior para não soluçar.


Nezuko não conseguiu dizer nada antes que Rokuta colocasse ambas as mãos gordinhas no rosto do irmão mais velho e começasse a gargalhar. O clima tenso se desfez completamente e os irmãos riram baixo. Tanjirou saiu de cima da irmã e pegou Rokuta no colo.


— Pelo menos eu consegui proteger o Rokuta...— ele abraçou o irmão mais novo apertado. 


Rokuta não sabia falar direito, mesmo tendo quase dois anos, então somente sorria enquanto o irmão falava, seus dedos gordinhos foram levados até os brincos de hanafuda do irmão preso em suas roupas e ele voltou a sorrir.


— Tanjirou-nii...o que aconteceu lá? 


O Kamado mais velho abaixou a cabeça, e começou a contar para a irmã o que aconteceu.


— Enquanto eu dormia tranquilamente na casa de um estranho, minha família estava sendo morta...eu quem deveria pedir perdão...— Nezuko começou a chorar, os olhos róseos com um tom de vinho, brilhando tristonhos.


— Nezuko, você não conseguiria fazer nada, mesmo que estivesse lá. Não se martirize por isso.


— Mas…


— Já aconteceu, Nezuko. Se culpar não vai mudar, e nem melhorar, nada. Agora somos... órfãos, e temos que cuidar um do outro..eu, você e o Rokuta. — Tanjirou sorriu levemente ao apertar as bochechas do irmão mais novo e pegar seus brincos das mãos gordinhas de Rokuta, colocá-lo no colo da irmã e pôs os brincos em suas orelhas, pegando o mais novo no colo, novamente.


— Acho que...você tem razão. — a garota sorriu fracamente e sem mostrar os dentes.


Enquanto eles se abraçam em meio ao choro, um par de olhos frios os observava por detrás de um tronco de árvore seco. Só Deus sabia como os irmãos não o notaram ali.


Todos, exceto Rokuta, que começou a rir ao ver o desconhecido fazer uma careta como se mandasse a criança ficar quieta.


— Rokuta? — não entendendo porque a criança ria, Nezuko e Tanjirou se viraram para a direção que o mais novo olhava e arregalaram os olhos ao ver um desconhecido de roupas um tanto beirando ao ridículo, os encarando.


E por que diabos ele estava segurando uma espada?!


Continua...?



Notas Finais


Não, Tantan não virou um demônio logo no início, como eu bem tinha dito no aviso da fanfic anterior. Ele vai virar um demônio, já que é o objetivo dessa fic de trazer as mudanças no universo de Kimetsu no Yaiba, só vai demorar mais um pouco!

Como muitos decidiram mudar o casal principal e acabaram empatando com RenTan, a minha ideia é: fazer o Tanjirou ficar com o Tomioka, porém, no final acabar com o Rengoku. Assim todos vivem felizes, né? Não gosto de escrever de casal com três pessoas, então vai funcionar assim mesmo.

Que que ceis acham?

Espero que tenham gostado das mudanças e, se não...desculpa, era assim que eu tinha planejado mas eu meio que tinha esquecido do objetivo principal e ficou como tava a outra 🤷

Mas essa aqui eu dou um jeito :3

O próximo capítulo é a parte final do capítulo 1 original que eu dividi, talvez eu faça bastante isso, já que tinham 5 mil fudidas palavras!

Os próximos capítulos provavelmente vão demorar algum tempo para serem postados. Não tenho nada para postar, tudo depende da minha criatividade para reescrever e adicionar mais coisas. Aqui notamos uma mudança, de como o Muzan NÃO matou o Tanjirou e nem fez menção de fazer algo sobre ele quando o ata ou na floresta. E pq? Os brincos. Nessa fanfic, ele inicialmente transformou o lindo e gostoso tangerina pq ele tinha os brincos do Yoriichi e isso trouxe lembranças ruins para o Muzan lindo e totoso.

E então...quem aí leu o mangá? Alguém surta comigo? Meus nenéns tão sofrendo e eu quero chorar, entrar naquela merda e dar umas chineladas bem dadas na bunda sexy do Muzan!>:V

Quanto ao porquê ele saber quem eram os Kamado...é simplesmente porque o Takeo tava conversando com a mãe dele e dizendo que poderia ajudar Nezuko, que ainda dava tempo, ou ele não era Kamado Takeo...

Ou seja, ele não os conhece, só ouviu o sobrenome por conta do Takeo 🤷 sem ligações. E ele não sabe que Yoriichi se envolveu emocionalmente com aquela família, então não teria motivos para matá-los além de querer criar demônios que conquistem o sol (por isso eles não foram devorados), mas ele perdeu as esperanças 🤷 pobre Muzan...o caralho, tomara que caia em um buraco que nem o Liam >:V

Até o próximo capítulo ❤️🤧
Comentários me motivam a continuar, sabe? (Nunca nem vi •^•)...bastante...

Não tô mendigando comentários não, tá? Eu só gosto de ler que vocês estão gostando (ou não) da reescrita \°^°/

See you~ ❤️


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