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História Ao Entardecer (Blackpink) (Jenlisa) (Lisoo) (Chaennie) - A Hospedeira


Escrita por: Thirteen13

Notas do Autor


Boa leitura.

Capítulo 28 - A Hospedeira


Fanfic / Fanfiction Ao Entardecer (Blackpink) (Jenlisa) (Lisoo) (Chaennie) - A Hospedeira

Sehun dirigia a viatura pelas ruas de Paris, em alta velocidade. O detetive sábia que não poderia chegar atrasado no hospital, pois se Rosé acordasse e não visse as suas amigas ao seu lado, a garota poderia se tornar muito perigosa. Jisoo, Jennie, e Lisa, estavam no banco de trás do carro. As garotas não sabiam se podiam confiar no detetive. Entre o bem estar dos civis, e o bem estar de Rosé, o rapaz escolheria a primeira opção.

Sehun estava prestando atenção no trânsito, quando sentiu o seu celular vibrar. O rapaz tentou ignorar, mas seja lá quem fosse não parava de ligar para ele. O detetive estava dirigindo com uma mão, enquanto atendia a ligação com a outra.

- Alô? - Disse ele.

- Detetive, quem está falando é o professor Lee. - Disse a voz, do outro lado da ligação.

- Olá professor, eu queria poder falar com o senhor, mas no momento eu estou muito ocupado. - Disse Sehun.

- As garotas estão aí com você? - Perguntou o professor.

- Sim, estão. - Disse Sehun.

- Ligue o viva voz, do seu celular. - Pediu o professor.

Sehun obedeceu o pedido, ligando o viva voz.

- Olá minhas jovens, vocês estão me ouvindo? - Perguntou ele.

- Sim, professor. - Disse as garotas, ao mesmo tempo.

- Eu tenho algo para falar, e peço que vocês prestem bastante atenção. - Pediu ele.

- Pode falar professor, nós estamos prestando atenção. - Disse Jisoo.

- Eu estava realizando novos exames, nas amostras da Rosé, e percebi que séria quase impossível encontar uma cura, para a doença dela. Eu então, mudei a minha estratégia, e tentei encontrar algo que pudesse parar, ou diminuir, o avanço da doença. - Dizia o professor.

Jennie estava extremamente decepcionada, ao ouvir aquela notícia. Agora a garota sábia, que séria quase impossível, encontar uma cura.

- Então, comecei a estudar os parasitas. Eu me perguntei como que eles conseguiram ficar anos, dentro daqueles túneis, sem um hospedeiro, até a Rosé aparecer. Foi então, que eu percebi que esses parasitas, entram em estado de hibernação, até encontrarem um hospedeiro, para poder se alimentarem. - Explicava o professor.

Jisoo tentava acompanhar o raciocínio do professor, mas ela não entendia aonde ele queria chegar.

- O senhor poderia explicar melhor? - Pediu a jovem.

- O parasita é muito seletivo, ele só aceita hospedeiros que estejam em um perfeito estado de saúde. Ao primeiro sinal de que o hospedeiro estivesse doente, os parasitas iriam entrar em um estado de hibernação, para alto se preservarem. Essas criaturas são extremamente sensíveis, e frágeis, se elas entrarem em contato com alguma doença, elas correriam o risco de serem contaminadas. - Disse o professor.

Ao ouvir aquilo, a mente de Jisoo começou a trabalhar rapidamente. A garota deu um pulo para o banco da frente, tomando o celular das mãos de Sehun.

- Deixa eu ver, se entendi. O parasita entra em estado de hibernação, caso perceba algum vestígio, de que o hospedeiro esteja doente? É isso que o senhor está dizendo? - Perguntou Jisoo.

- Correto. - Disse o homem.

Tudo agora, começava a fazer sentindo. Por isso que a mais velha, não foi atacada por Rosé, quando foi atrás dela nas catacumbas. Os hospedeiro não podem se alimentar do sangue de uma pessoa doente, pois os parasitas só aceitam sangue de pessoas saudáveis.

- É por isso que a Chae, nunca me atacou. Os parasitas sabem que eu tenho uma doença, por isso eles provocavam repulsa nela, toda vez que ela sente o cheiro do meu sangue. - Disse Jisoo.

- Caramba, você é um repelente ambulante. - Disse Lisa.

- Mas em que isso ajuda a Chae? - Perguntou Jennie.

- Se os parasitas sentirem a presença de sangue doente no organismo da Rosé, eles ficariam desesperados. Imediatamente eles iriam entrar em estado de hibernação, para se protegerem. Desse jeito a doença da Chae, ficaria estabilizada. - Disse Jisoo.

- Correto minha jovem, você é um gênio. - Disse o professor, comemorando pelo celular.

- A informação é interessante. Mas como nós iremos fazer a sua amiga se contaminar, com sangue doente? - Perguntou Sehun.

- Eu posso ser a cobaia. É só eu conseguir fazer ela se alimentar do meu sangue. - Disse Jisoo.

- Ótima ideia, mas oque nós vamos fazer? Colocar você na frente da Chae e dizer "Vai, dá uma mordidinha, só uma" é isso? - Disse Lisa.

- Sem brincadeiras, Lisa! - Disse Jennie, nervosa.

- A Lili tem razão, a Chae tem pavor do meu sangue. Se ela ver um gota dele, provavelmente irá sair correndo para bem longe. - Disse Jisoo.

- E se nós injetarmos o seu sangue nela? - Sugeriu Sehun.

- Essa é uma ótima ideia! A Rosé está desacordada no hospital, é só a gente dar uma injeção nela, com o meu sangue. - Disse Jisoo.

- Parece que a minha aluna, encontrou a reposta. - Disse o professor, orgulhoso.

- Tudo graças ao senhor. - Disse Jisoo.

- Eu irei desligar, se tiverem alguma dúvida é só me ligar. Eu estarei aqui, torcendo por vocês. - Disse o professor, encerrando a ligação.

- Dirige rápido essa viatura! Nós precisamos chegar ao hospital, antes que a Chae acorde. - Disse Jennie.

Sehun obedeceu, pisando firme no acelerador.

 Parecia que finalmente, as garotas haviam encontrado, uma luz no fim do túnel. Elas só torciam para que o plano desse certo.

Enquanto isso, no hospital. Rosé se encontrava desacordada, algemada em uma cama. O delegado francês, não queria correr o risco dela fugir. O homem havia solicitado o reforço da polícia, para que fosse até o local. Haviam oficiais armados, espalhados pelo hospital. O delegado esperava na recepção, enquanto os médicos examinavam, o estado de saúde da garota. Os funcionários naquele momento, faziam o atendimento, em uma das salas do hospital.

- Eu nunca havia visto algo, desse tipo antes. A paciente havia chegado com vários ferimentos, e contusões, que agora estão se curando sozinhas. - Disse o médico, impressionado.

O doutor conferiu os batimentos cardíacos, se espantando ao ver que o coração da garota, só batia uma vez por minuto.

- Isso é impossível, nem um ser humano conseguiria viver, com um batimento cardíaco desses. - Disse ele.

Os enfermeiros ao redor do doutor, pareciam estar com medo da paciente. Eles achavam que a garota loira poderia estar, com alguma doença contagiosa, ou algo do tipo.

- Já recolheram o sangue da paciente? - Perguntou o doutor.

- Eu já tentei senhor, mas o sangue da garota está praticamente coagulado, não dá para tirar. - Respondeu uma das enfermeiras.

- Isso é magnífico! Algum parente da garota apareceu? - Perguntou o doutor.

- Não senhor, o delegado informou que a jovem é uma criminosa perigosa, e que ela não tinha parentes. - Disse uma das enfermeiras.

O médico observou que a jovem era asiática, provavelmente não era uma cidadã francesa. Ele viu alí uma oportunidade única, para estudar aquela paciente. Se a garota morresse alí, ninguém sentiria a sua falta.

- Organizem os materiais, nós iremos fazer uma autópsia. - Disse ele.

- Mas doutor, a paciente está viva, o senhor está a colocando em risco. - Disse uma das enfermeiras.

- Ela é uma criminosa, não irá fazer falta. - Disse o médico.

Os enfermeiros presentes no local se olhavam, sem saber oque fazer.

- Isso é antiético, senhor. Nós fomos treinados para salvar vidas, não para usar os pacientes como cobaias para estudo. - Disse uma das enfermeiras.

- Quem não acatar as minhas ordens, pode se considerar demitido. - Disse o doutor.

- Eu não irei fazer parte disso! - Disse uma das enfermeiras, jogando o seu crachá ao chão.

A mulher saiu indignada da sala, se retirando do local.

- Alguém mais é contra esse procedimento? - Perguntou o doutor.

Os enfermeiros baixaram as cabeças, demonstrando que não queriam perder os seus empregos.

- Ótimo, agora tragam os materiais, para a autópsia. - Ordenou ele.

Os funcionários obedeceram, trazendo todos os instrumentos cirúrgicos, que seriam utilizados do procedimento. O médico colocou as luvas, se preparando para a autópsia. Os funcionários alí presentes estavam tensos, com aquela situação. Aquele procedimento séria um assassinato, já que a paciente ainda se encontrava viva.

O médico pegou em suas mãos, a serra elétrica utilizada em necrópsia, ligando o instrumento. O objetivo do doutor era abrir o crânio, e a caixa torácica da garota. Rosé estava desacordada por causa da pancada, que havia levado da viatura. Mas algo nela, estava em estado de alerta. O barulho da serra elétrica, ecoava pela sala. Todos alí, estavam em silêncio absoluto. Algo dentro da cabeça de Rosé começou a se mover, fazendo o cérebro da garota formigar. Parecia que algo estava a alertando sobre o perigo, que ela estava correndo naquele exato momento. O médico já estava dando início ao procedimento, encostando a serra na testa da garota, fazendo um pequeno corte. quando a mão da garota automaticamente segurou, o braço do doutor. Rosé abriu os seus olhos, que estavam completamente brancos, mostrando que a garota, não estava mais no comando do seu corpo. Os parasitas dentro da jovem tinham apenas um único objetivo, matar a todos.

Rosé estava agora sendo controlada, a garota já não tinha mais controle das suas ações. O médico olhava para aquela criatura, que o encarava fixamente. Rosé tomou a serra do doutor, e sem pensar duas vezes, ela usou o instrumento cirúrgico, para decepar o braço do homem.

- MEU BRAÇO! - Gritava o médico, em choque.

Rosé olhou para os outros funcionários, que estavam presentes no local, os fazendo correr desesperados da sala. Os enfermeiros corriam pelo hospital, enquanto gritavam sem parar. O delegado que estava na recepção logo deduziu, que algo de errado estava acontecendo.

- Oque houve!? - Perguntou ele, segurando um dos funcionários pelo jaleco.

- A garota... - Sussurrou o enfermeiro, em completo estado de choque.

O delegado sábia que Rosé era a culpada daquela confusão. O homem se reunião com os policias que estavam na local, dando as ordens.

- Homens, a criminosa está atacando outra vez. Não economizem munição, podem atirar a vontade! - Disse ele.

O delegado começou a correr em direção a sala, aonde a jovem estava sendo atendida. Um grupo de oficiais o acompanhava, dando cobertura. O delegado fez sinal para que um dos oficiais, abrisse a porta da sala. O policial obedeceu a ordem, arrombando a porta. O grupo invadiu a sala, adentrando o local. Eles só não esperavam se deparar, com uma cenário de filme de terror.

- Deus amado... - Disse o delegado, ao ver o corpo do médico completamente desmembrado.

Os policiais que o acompanhavam pareciam que iriam vomitar, a qualquer momento. A cena era realmente chocante, até para quem trabalhava na polícia.

- Tirem todas as pessoas do hospital, nós precisamos esvaziar o local. - Ordenou o delegado.

- Sim, senhor! - Respondeu os policiais.

Enquanto isso, Sehun e as garotas haviam chegado ao local. Ao saíram do carro, o grupo pode perceber, que havia algo de errado.

- Por que as pessoas estão saindo correndo do hospital? - Perguntou Lisa.

- Acho que chegamos tarde demais. - Disse Sehun, sacando a sua arma.

- A Chae deve estar correndo perigo, eu preciso ajudar! - Disse Jennie, correndo para dentro do hospital.

- Garota, volte! - Gritou Sehun.

- Eu vou atrás dela. - Disse Lisa, também entrando no local.

- Droga! Vocês não me obedecem!? - Disse Sehun, nervoso.

- Não temos escolha, nós temos que entrar. - Disse Jisoo.

O detetive é a morena, adentraram o hospital, indo atrás das outras duas garotas mais novas.

- Como nós iremos encontar a Rosé? - Perguntou Sehun, olhando perdido para os corredores do enorme hospital.

- Vamos seguir o sangue, e os gritos. - Disse Jisoo.

Enquanto isso, Lisa corria desesperada atrás de Jennie.

- Espera por mim! - Gritou a mais nova.

- Nós precisamos a achar logo. - Disse Jennie, virando um dos corredores. Imediatamente a morena parou, ao ver oque tinha no chão do hospital.

- Por que você parou? - Perguntou Lisa, também se deparando com a mesma cena.

No corredor haviam, vários corpos de policiais.

- Eu acho que a Chae, andou se alimentando. - Disse Lisa.

- Vamos, esses corpos significam que estamos chegando perto dela. - Disse Jennie, atravessando o corredor, enquanto pulava os corpos.

- Eu acho que é melhor nós voltarmos! É muito perigoso, continuar procurando por ela. - Disse Lisa.

- Não se preocupe comigo, eu irei atrás da Chae sozinha. - Disse Jennie.

Lisa não iria deixar a amiga ir sozinha. A garota então, engoliu o medo indo atrás de Jennie.

Enquanto isso, Sehun e Jisoo, andavam pelos corredores do hospital, em busca do paradeiro de Rosé.

- Acho que estamos chegando perto. - Disse Sehun, ao ver um corredor manchado de sangue.

- Balas não serão o suficiente, para deterem ela. - Disse Jisoo, entrando na enfermaria.

- Oque você está fazendo!? - Perguntou Sehun, acampando a garota.

Jisoo parecia que estava procurando por algo. A garota vasculhava as gavetas do local, até que finalmente encontrou oque procurava.

- Achei. - Disse ela, pegando duas seringas.

- Para quê você quer isso? - Perguntou Sehun.

- Você vai ver. - Disse Jisoo.

A garota amarrou um garrote em um dos seus braços, fazendo com que a sua veia ficasse visível. Jisoo usou as seringas, para tirar o seu próprio sangue.

- Proto. - Disse ela.

- Eu já entendi, você pretende injetar o seu sangue na sua amiga. - Disse Sehun.

- Isso mesmo, uma irá ficar comigo, e a outra ficará com você. Assim nós teremos mais chances. - Disse a jovem, entregando uma das seringas cheia de sangue, para o detetive.

Enquanto isso, o delegado francês caminhava sozinho, pelos corredores do hospital, quando ouviu gritos. O homem saiu correndo na direção, que vinha o barulho. Ao chegar ao local, o delegado se deparou com Rosé, se alimentando do sangue de um dos seus oficiais.

- Parada! - Ordenou ele, apontando a sua arma.

Rosé olhou para ele, com os seus olhos brancos. A garota se levantou, soltando o corpo já sem vida do policial. A garota então, começou a caminhar devagar, em direção ao delegado.

- Eu disse para ficar parada! - Disse o homem, efetuando um disparo.

Jennie e Lisa, ouviram o barulho do tiro, assim como Sehun e Jisoo. Eles sabiam que se corressem em direção ao barulho, eles encontrariam Rosé.

Enquanto isso, o delegado estava sem reação, ao ver que mesmo acertando um tiro na garota, ela ainda se encontrava de pé. A loira contínuo caminhando na direção do francês, que efetuou mais um disparo.

- Droga! - Disse ele, ao ver que a garota, continuava a caminhar em sua direção.

O delegado atirou várias vezes, até que as balas da sua arma acabaram. Vendo que o seu revólver estava sem munição, o homem tentou correr, mas acabou sendo derrubado no chão por Rosé. A garota levantou o homem, o segurando pelo pescoço. A loira encostou o corpo do delegado contra a parede.

- Me mate... logo. - Disse ele, com dificuldades para falar.

Rosé segurou um dos braços do homem, o quebrando sem piedade.

- Ahhh! - Gritou ele, de dor.

A loira aproximou o seu rosto, farejando o delegado. Rosé então, fez uma careta soltando o homem, que caiu no chão. Ele encarava a garota, sem entender oque estava acontecendo.

- Não preciso matar você, o câncer em seus pulmões irá fazer isso. - Disse Rosé, falando em francês, com uma voz tenebrosa.

A garota caminhou, se afastando do delegado. O homem estava completamente em choque. Ele não fazia ideia de como a garota, sábia que ele estava com câncer terminal.

Enquanto isso, Jennie e Lisa, corriam pelo hospital, quando acabaram se deparando com Rosé, que estava parada no final de um dos corredores.

- Chae! - Disse Jennie.

A jovem tentou correr na direção da outra garota, mas acabou sendo impedida por Lisa.

- Me solta! - Disse Jennie.

- Espera, a algo de estranho com ela. - Disse Lisa.

Ao observar melhor, Jennie pode ver que Rosé tinha os seus olhos completamente brancos.

- Chae, você está bem!? - Perguntou a mais velha.

- Vamos sair daqui, ela não parece estar normal. - Disse Lisa, sussurrando.

De repente, as duas garotas puderam ouvir um horrível grunhido vindo de Rosé. A garota loira se agachou no chão, e começou a correr feito um animal, em direção das suas amigas.

- Corre! - Gritou Lisa, puxando Jennie.

As duas garotas começaram a correr desesperadamente, pelos corredores do hospital. Rosé as perseguia, enquando emitia horríveis gritos.

- Socorro! - Gritava Lisa.

Por mais rápido que elas corressem, as jovens não eram páreo para Rosé, que erá mil vezes mais veloz. Logo a loira já estava alcançando as garotas. Fui quando ao virarem um dos corredores, elas avistaram Sehun, e Jisoo.

- Se abaixem! - Gritou o detetive.

Lisa e Jennie, obedeceram se jogando ao chão. O rapaz começou a efetuar disparos, em direção a Rosé. A garota desviou das balas, pulando sobre Sehun. Os dois começaram a lutar, mas o detetive estava levando a pior. Lisa tentou ajudar o rapaz, mas acabou sendo golpeada pela outra, que a jogou para longe.

- Lili! - Gritou Jennie, indo ao socorro da amiga.

Sehun aproveitou os segundos que ganhou de distração, para pegar a seringa com sangue, e tentar injetar o liquido em Rosé. Mas a garota foi mais rápida, segurando a mão do detetive, torcendo o seu pulso. Aquilo fez com que o rapaz, acabasse derrubando a seringa no chão. Rosé jogou Sehun contra a parede, o fazendo desmaiar. A loira então, chutou a seringa com sangue para longe.

- Chae, para por favor! - Pediu Jennie, que estava abraçada a Lisa, que se encontrava desacordada em seus braços.

A loira olhou para a outra garota, dando um grunhido. Rosé estava prestes a atacar a jovem morena, quando Jisoo passou na sua frente.

- Olha para mim! - Pediu a mais velha.

- Sai da nossa frente, humana! - Disse Rosé, com uma voz que não era a dela.

- Você não é a Chae, eu quero a minha amiga de volta! - Disse Jisoo.

- Sinto muito, mas a Rosé não está. - Disse a loira, dando uma risada assustadora.

- Chae me escuta, não deixa que eles te controlem. Tenta lembrar de mim, por favor. - Pediu Jisoo.

- Ela não pode te escutar... - Disse Rosé.

- Eu nunca desisti de você, eu nunca desistiria. - Disse Jisoo, começando a chorar.

A loira encarava a mais velha, com um olhar confuso.

- Soo... - Disse Rosé.

- Sim, sou eu. - Disse a mais velha, percebendo que a amiga parecia estar reagindo.

Rosé colocou as mãos na cabeça, começando a sentir uma dor terrível. A garota sentia como se o seu cérebro, estivesse pegando fogo. Jisoo sábia que precisava continuar falando.

- Eu nunca deveria ter deixando você ir aquela festa, se você soubesse como isso me machuca. Eu deveria ter te protegido, assim como eu prometi, mas eu falhei, e eu sinto muito por isso. Você sabe que eu te amo, e daria a minha vida por você mil vezes, se fosse preciso.

Parecia que as palavras de Jisoo, estavam surgindo efeito. Os olhos de Rosé havia voltando a cor vermelha. A garota parecia estar lutando contra algo, que tentava a controlar.

- Não desista, nós iremos enfrentar tudo isso juntas. - Dizia Jisoo.

Rosé gritava de dor, parecia que a sua cabeça iria explodir, a qualquer momento.

- Me ajuda por favor! - Implorou a mais nova, chorando lágrimas de sangue.

Jisoo correu na direção da amiga a abraçando.

- Me ajuda, eu imploro! - Pedia Rosé.

- Vai ficar tudo bem, eu prometo. - Disse Jisoo, golpeando o pescoço da amiga, com a seringa. A mais velha injetou todo o sangue, que havia alí.

- Você nós enganou... - Disse Rosé, antes de cair no chão.

A garota começou a tremer, como se estivesse tendo convulsões.

- Vamos, isso precisa funcionar. - Sussurrava Jisoo, como se fizesse uma prece.

Aos poucos as convulsões da mais nova foram diminuindo, até que a garota simplesmente apagou. Jisoo colocou a mão sobre o peito da amiga, vendo que ela estava respirando normalmente.

- A Chae está bem? - Perguntou Jennie, preocupada.

- Ela irá ficar bem, não se preocupe. - Disse Jisoo.

Aos poucos Sehun foi acordando do seu desmaio. O rapaz ficou surpreso ao avistar Rosé, caída no chão.

- Oque eu perdi? - Disse ele.

Jisoo apenas olhou para o detetive, sorrindo.

- Parece que tudo acabou. - Disse Sehun.

- Ainda não, nós temos uma coisa para fazer. - Disse Jisoo.

- Como assim? - Perguntou Sehun.

- Há uma criatura igual a Rosé, vivendo nas catacumbas. Nós precisamos ir até lá, dar um fim nela. - Disse Jisoo.

Sehun olhou para as garotas, soltando um longo suspiro.

- Lá vamos nós de novo. - Disse ele.

Aquela séria com certeza, a noite mais longa, que o jovens teriam, em toda as suas vidas.


Notas Finais


Até o próximo capítulo.

P.S: Essa história já está quase chegando ao seu final, espero que vocês estejam gostando.


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