História AP 502. - Ten e Jaehyun - Shortfic - Bônus II

[2:01:50am]

Netflix e cobertores. Uma garota com esse combo em uma madrugada chuvosa de sábado não quer guerra com ninguém.

Eu estava prestes a ter o devido descanso que mereço, quentinha, confortável e aconchegada entre meus edredons e nada poderia estragar a não ser… A porra do celular.

O toque alto me ensurdeceu pelos próximos segundos até que agarrei o objeto com raiva e percebi que se tratava de uma ligação.

2 da manhã?! É sério, Ten?!

[EU] - Alô...?

[TEN] - Ah, jagiya.... Que bom ouvir sua doce voz.

[EU] - Deixa eu adivinhar… você tá bêbado. - Sua risada no telefone soou de maneira tão sensual e maliciosa que senti minhas pernas tremerem rapidamente ao imaginar sua carinha fazendo isso.

[TEN] - Por que você não vem até a porta e abre pra mim?

[EU] - Como assim?

A ligação foi desligada.

Na verdade, sorri entre meus lábios ao ouvir aquela frase. Estar com um dos meninos não estava nos meus planos, mas por que não ter uma conversinha agradável com o tailandês? E como diz meu próprio ditado: Nada é tão bom que não possa melhorar.

Saí da cama até a porta e ao olhar no visor da porta, pude ver que o tailandês parecia um pouco diferente do que o normal, então abri um sorriso irônico quando nossos olhos se encontraram ao ver seu rosto.

[EU] - Oi?

[TEN] - Surpresa? - O garoto trajava um terno impecavelmente bem passado e senti seu cheiro de perfume amadeirado. Mas tive que rir debochadamente era do seu cabelo que combinava perfeitamente com seu look. Sua franja foi penteada pra trás com algum tipo de gel, em uma onda que o dividia de lado.

[EU] - Uau! Você tá parecendo caro… - Ironizei aquela visão para provocá-lo como de costume. - O que aconteceu, barraram você na festa por parecer um cafetão?

[TEN] - Você quer a verdade ou quer que eu tente parecer romântico?

[EU] - Qual dos dois vou gostar mais? - Ele abriu um sorriso no canto do rosto, apesar de eu estar perguntando aquilo em um tom impaciente.

[TEN] - Esqueci minha chave dentro de casa, e eu detesto essa mania do Jaehyun de colocar o celular no silencioso e ainda dormir como uma pedra… Ele não me atendeu.

[EU] - Ok, e…?

[TEN] - Ah, qual é, jagiya…

[EU] - Não, sério… O que eu tenho a ver com isso?

[TEN] - Me deixa ficar aqui… Você sabe que eu faria o mesmo por você. - Examinei seu corpo de cima a baixo como se estivesse desconfiada daquele diálogo. Por que não ficou na casa das vadias que costuma sair?

[EU] - Hm… Vem. - O garoto escondeu seu sorriso de vitória ao ouvir minha aprovação.

O tailandês mal entrou na minha sala e já passou a retirar seu paletó acinzentado do seu corpo, atirando-o no canto do sofá.

[TEN] - E meu beijo? - Arqueei uma das sobrancelhas enquanto cruzei os braços em resposta. - Ah… Entendi. - O garoto encaixou suas mãos em minha cintura puxando meu corpo contra si. - Por que você é tão desconfiada, uh?

[EU] - Por que você está aqui, Tennie? Você foi rejeitado por todas as garotas da festa?

[TEN] - Você quer a verdade ou quer que eu tente parecer romântico? - Seu riso foi próximo ao meu rosto, visto que o garoto estava prestes a me beijar quando desviei minha face de seu ato. - Eu gosto muito de você, só isso, bobinha… - Seus beijos acertaram minha bochecha e foram espalhados em direção ao meu pescoço.

[EU] - Só isso?

[TEN] - O que mais você quer que eu diga? - Afrouxou o colarinho apertado de sua camisa alva ao desabotoa-la enquanto fitava meus lábios.

[EU] - Então, Tennie. - Minha palma pousou em seu peitoral e o guiei para sentar no sofá com um pouco de agressividade. Mas em forma de brincadeira, obviamente, acabei arrancando do garoto um sorriso de satisfação. - Se você vai dormir aqui, eu quero deixar claro algumas coisas.

[TEN] - Estou ouvindo atentamente, jagiya.

[EU] - Primeiramente… quero saber o quanto você quer isso. - Retirei o tecido fino da camisola que eu trajava revelando meu belo corpo seminu, já que naquele momento eu estava apenas de calcinha.

As expressões devolvidas á mim eram de completa malícia, no que o tailandês franziu a testa por que estava naturalmente sentindo as ondas de tesão atingirem seu corpo gradativamente.

[TEN] - Vem cá... - Mordia seus lábios ao terminar de desabotoar sua camisa social, a jogando impacientemente no chão. Aproximei-me do garoto para sentar nas suas coxas e então suas palmas imediatamente buscaram a pele de minhas pernas pra apertá-las. Busquei seu queixo para direcionar aos meus lábios, então sensualmente completamos o ato de um beijo caloroso que nossos corpos clamavam.

Nos próximos segundos, o garoto tornou-se agressivo em suas ações, colocando-me posicionada estrategicamente em cima de seu membro endurecido por cima de suas roupas, ditando os movimentos ao me conduzir pela cintura, de um lado para o outro, tentando falhadamente obter meu contato.

[EU] - Você quer me foder?

[TEN] - Já sei, você vai me fazer implorar por isso, não é? - O garoto estava prestes a aproximar seus lábios dos meus mais uma vez quando foi detido pela dor de ter me sentido beliscar seus testículos com uma força relativamente grande.

[EU] - Admita que você me ama e você vai ter exatamente o que procura.

[TEN] - Ah, jagiya.... - Suas feições gemiam ao meu ato. -...Por que eu mentiria pra você?

[EU] - Eu sabia que ia dizer isso. - Levantei-me agilmente de seu colo ao empurrar seu corpo para trás.

[TEN] - Onde você vai?

[EU] - Dormir.

O garoto gemeu em reprovação e pareceu imediatamente inquieto. Ver o tailandês daquele jeito era um tanto satisfatório. Ele merecia cada um de meus atos por ser um garoto tão depravado e mal durante tanto tempo… Mas é que nosso jogo sexual era prioridade.

[TEN] - Ei! - Era claro que o tailandês não deixaria barato engolir tanta teimosia vinda de mim, foi por isso que agarrou meu braço furiosamente. - Você tá achando engraçado me deixar com tesão e sair andando pela casa de propósito?

Eu dei minha risadinha de vilã bem em sua cara.

[EU] - Minha casa, minhas regras. E sabe? Não tô afim de te dar hoje. Você pode dormir na sala.

[TEN] - Ah, que isso, jagiya, você vai me matar.

[EU] - Não precisa ser assim, amor. Você pode usar meu banheiro pra se aliviar.

O garoto bufou e estragou seu belo penteado ao enfiar os dedos no meio de seus fios enquanto suas outra mão pousava na cintura. Imagino como deva estar sendo difícil se encontrar naquela situação pela primeira vez, afinal eu era sempre tão submissa e desesperada.

[TEN] - Jagiya! Olha pra mim… Eu sempre volto pra você no final da noite. Já não é o suficiente como prova de amor?

[EU] - Não pensei que fosse assim tão difícil pra você falar que me ama.

[TEN] - Ta bom, vem cá. - O garoto agarrou-me em seu colo, envolvendo minhas pernas ao redor de seu tronco, encaminhando-se até meu quarto, onde nos deitou na cama, com seu corpo por cima de mim.

[TEN] - Eu não preciso gozar hoje, fica bom pra você assim?

[EU] - Tennie…

[TEN] - Fica quietinha. - Alguns beijos foram trilhados lentamente ao longo das minhas curvas, e senti seus atos me arrepiarem em curiosidade de saber até onde ele iria.

Suas mordidinhas na pele das minhas coxas internas, enquanto se aproximava do seu objetivo, fazia meu corpo tremer em anseio. O olhar que lançou sob meu corpo enquanto o tailandês puxava minha calcinha em direção aos meus pés era delicado, então finalmente pude ver em como Ten estava determinado em me fazer a mulher mais realizada naquele momento, eu soube disso quando o garoto posicionou seu rosto entre minhas pernas.

Seus lábios gentilmente descolaram-se para finalmente se aproximar na pele fervente que estava a minha intimidade. Encaixou-se perfeitamente entre o espaço, onde sua língua passeou de maneira cuidadosa no meu clitóris inchado clamante ao seu toque. Imediatamente meu corpo reagiu com seu contato, e agarrei suas madeixas para poder aliviar um pouco do intenso tesão que pude sentir, ao gemer alto e arrastada.

[TEN] - Silêncio, jagiya... Se você continuar gemendo assim não sei por quanto tempo mais posso me controlar.

[EU] - Por que você não para de falar e usa essa energia pra continuar seu belo trabalho?!

Pude vê-lo sorrir entre seus atos ao encontrar seu olhar com um pouco de dificuldades de controlar meus músculos. Seus lábios estalavam-se sensualmente, principalmente quando suas ações se tornavam a cada segundo mais intensas em sua velocidade, embora ainda permanecia completamente delicado no que fazia, e aquilo tornava-me sedenta pelo próximo passo, até porque estavam me deixando rapidamente no ponto certo para ir adiante. O tailandês adicionou à sua ação dois de seus dedos de sua destra, sentindo-me contrair contra o talento de suas extensões ágeis.

[TEN] - Agora posso conversar? Eu sou bom em fazer mais de uma coisa ao mesmo tempo. - Seu polegar esfregava a ponta do meu clitóris enquanto seus outros dois amiguinhos faziam o curto movimento de vai e vem meu interior.

Eu não poderia ousar olhar em seus olhos, aquilo estava simplesmente me deixando a cada segundo mais entregue e fraca. Mas eu não poderia ceder naquela noite se quisesse manter a voz de comando dentro do meu próprio apartamento. A cada movimento o sorriso em seus lábios nascia largo ao perceber que eu estava tão entregue aos seus afetos. Envolveu novamente sua boca contra meu órgão clamante.

    Nos próximos segundos, senti meu corpo se contorcer contra os lençóis suados, quando minhas costas se descolaram do colchão para obter um pouco mais de contato, eu estava rebolando contra seus dígitos até que meu orgasmo foi atingido de maneira violenta, deixando-me fora de mim. Eu diria que esse momento durou mais de trinta segundos, já que eu estava tomada de desejo pela penetração do tailandês, apesar da minha própria teimosia.

    O garoto retirou-se de meu interior para alcançar meus ouvidos e soltar sua frase com sua voz aveludada, apesar de eu estar quase inconsciente e inquieta após seus atos.

[TEN] - Eu amo você, vadiazinha. Espero que durma feliz.

[EU] - Onde você vai?

[TEN] - Você mandou eu dormir na sala, ué… Triste, mas eu sou obediente. - Piscou um dos olhos enquanto deixava o recinto.

Meu Deus, garoto. Eu odeio amar você.