História Apaixonada Pelo Meu Professor! - Encontro com os Salvatores...

Dia seguinte...

Elena

[...]

-Caroline: Bom dia!

-Elena: Bom dia? Loira melhor se atualizar já é Boa tarde!

-Caroline: Boa tarde? – ela pergunta assustada – Não! Eu perdi a minha primeira aula de literatura dramática.

-Elena: Literatura dramática? Gente artes cênicas não é qualquer coisa mesmo.

-Caroline: Lógico que não é. Ai o que eu faço?

-Elena: Que tal começar indo nas festas somente nos finais de semana? Ou melhor, não ir mais a essas festas.  

-Caroline: Chata. Não vou deixar de ir às festas, é meu primeiro ano na faculdade.

-Elena: E você não vai sair dele se não parar. O seu problema Car é que você não sabe se separar as coisas, custa você ter vindo mais cedo?

-Caroline: Não... E você esta certa.

-Elena: Que bom que reconhece isso. Agora vai trocar essa roupa, você tem aula de interpretação as 2:30 pm.

-Caroline: Decorou o meu horário?

-Elena: Alguém tinha que decorar não acha?

-Caroline: Verdade.

-Elena: Pois bem... Vai se arrumar, eu vou para a minha aula de Sistema Nervoso. – digo fazendo uma careta.

-Caroline: Hum... Vai ver o gatinho do Salvatore? – ela diz maliciosa

-Elena: Quem me dera, hoje a aula é com um professor velho e chato.

-Caroline: Credo! Boa sorte então.

-Elena: Valeu.

Pego as minhas coisas e vou embora. Falta dez minutos para a minha aula começar, mas como eu tenho que dar a volta no campus, tenho que correr. E quando eu digo correr, eu digo LITERALMENTE.

[...]

-Elena: AI! – digo assim que sinto meu corpo se chocar com algo, ou melhor, alguém.

-Xxx: Desculpe-me! De verdade me desculpe. – diz o ser humano em que eu acabei trombando

-Elena: Eu que peço desculpas, estava com tanta pressa que nem vi quem estava na minha frente... – digo me levantando e dando de cara com Damon

-Damon: Deu para perceber, mas eu também estava/estou com pressa. Então... Meio que foi culpa dos dois lesos aqui?

-Elena: Absolutamente. – digo perdida naqueles olhos

-Damon: Bom... Tenho que ir dar a minha aula.

-Elena: Eu também. Quer dizer... Não dar aula, e sim ir pra aula.

-Damon: Entendi... Que aula vai ter agora?

-Elena: Sistema nervoso.

-Damon: Hum... Deixa eu adivinhar com o professor Giuseppe Salvatore?

-Elena: Eu não sei... – digo olhando no papel – Sim! É esse mesmo, conhecidencia dois professores com o mesmo sobrenome.

-Damon: Isso é por que ele é meu pai.

-Elena: Desculpe, como é?

-Damon: Giuseppe Salvatore é meu pai.

-Elena: Ah ta tirando. Minha aula de biofísica é com quem? Seu irmão?

-Damon: Biofísica não. Mas se estiver fazendo artes cênicas, ai sim vai ser ele.

-Elena: Ta tirando comigo né? Minha amiga faz artes cênicas, a loirinha que estava comigo ontem.

-Damon: Sei...– ele diz rindo – Bom então ela vai ter aula com ele, porem vai ser temporariamente ele não gosta de dar aula, meu pai que esta o forçando.

-Elena: Meu santo Deus, sua família inteira esta aqui?

-Damon: Sim e não, é complicado meu pai e um dos sócios daqui, tipo um dos maiores sócios. Então eu, ele e minha mãe trabalhamos aqui e no hospital da família.     

-Elena: Hum... Tem suas vantagens, como colocar o filho novo para dar aula em uma universidade desse porte.

-Damon: Na verdade ele só colocou o meu irmão. Eu já fui colocado pela minha colocação na industria da medicina.

-Elena: Desculpa, mas você falou que nem uma pessoa de trinta anos.

-Damon: Deve ser porque eu tenho trinta.

-Elena: TRINTA?

-Damon: Sim. Por que o espanto?

-Elena: Ah tu vai me desculpar, mas você não tem trinta anos nem aqui nem na China. Ta louco... Olha pra você, olha essa pele, esse corpo, a me poupe. Eu chuto uns vinte e oito, chutando alto ainda.

-Damon: Kkk você é engraçada. Mas para a sua tristeza/alegria eu tenho trinta e um, posso te mostrar o meu RG mais tarde se quiser.

-Elena: Ah mais é claro que eu vou.

-Damon: Então ta, amanhã eu te mostro meu RG, agora nós dois temos que ir já estamos atrasados. E já vou te alertando, meu pai não gosta nadinha de atraso, e se ele te disser algo manda ele vir falar comigo. Ele vai adorar conversar com o filho “predileto” dele.

-Elena: Okay. Boa aula Damon.

-Damon: Boa aula também Srta. Gilbert... Ops! Elena. - ele diz pegando a minha mão e a beijando 

-Elena: Tchau... - digo tímida e toda derretida por dentro. 

-Damon: Tchau...

Damon foi para sua sala dar aula e eu segui até a sala do pai dele. Graças a Deus ele não tinha começado a aula, por tanto não ouve problemas com o meu atraso. Logo a aula começou, e eu procurei prestar atenção, mas era muito difícil considerando que eu estava olhando para o pai de Damon, e isso só me fazia ficar lembrando daqueles olhos lindos e daquele homem maravilhoso. Foca Elena! Foca na porra dos livros e esquece o gato do seu professor.

Caroline

Estava hiper mega super atrasada, isso não é novidade nenhuma, na verdade já virou o meu motivo de vida. Posso até lançar um livro com o título “Como se atrasar? Um milhão de dicas, da especialista no assunto Caroline Forbes”. Saco! Por que eu não ouço aquelas duas?

-Caroline: Sr. Salvatore? Posso entrar?

-Sr. Salvotore: Ta atrasada... – o professor diz entediado olhando sua prancheta. – E por favor me chame de Stefan, não tenho 60 anos.

-Caroline: Desculpe. Pelo atraso e por ter te chamado pelo sobrenome. Enfim mil perdões eu espero que me de uma chance de me apresentar, porque eu ensaiei muito.

-Stefan: Ai ta bom... Sou obrigado a te dar mesmo, então vamos lá.

-Caroline: Nossa... Okay.

-Stefan: Se apresente e pode começar.  

 -Caroline: Okay... Meu nome é... É... – começo a gaguejar quando olho para ele

Stefan Salvatore é gato pra porra, senhor até que enfim eu me dei. Parece que não vai ser só a Leninha que vai ter um professor gato daqueles.

-Stefan: É... É... O que? Não vai me dizer que é gaga?!

-Caroline: Grosso! Não eu não sou, eu só estou nervosa...

-Stefan: Nervoso pra mim é coisa de armador. E eu não procuro armadores na minha peça, por favor ou venha preparada ou nem apareça.

-Caroline: Escuta aqui Stefan, você não tem o direito de falar assim comigo.

-Stefan: A não? E o que me impede? Você? Querida você não é nada, não passa de uma atriz armadora que não serve para interpretar os Três Patetas.

-Caroline: Quanta grosseria! Eu vou agora mesmo falar com o diretor, e acho que ele não vai gostar nada de ter um aspirante a professor lecionando em uma das maiores faculdades do país.

-Stefan: Pode ir, ele é, meu pai mesmo. Não terei problema nenhum, pelo contrario vai ate ser melhor se ele me mandar embora assim eu vou poder contracenar com atores e atrizes de verdade, ao invés de ficar aqui fingindo ensinar alguma coisa a vocês quando na verdade eu não estou fazendo nada.

-Caroline: Pelo amor de Deus o que você tem de bonito, você tem de ignorante. Coitado do seu pai ter um filho tão desnaturado como você, sabe o que você faz, já que não esta satisfeito?

-Stefan: O que?

-Caroline: Enfia essa porra de roteiro no olho do seu cu. Seu merda do cacete.

-Stefan: Mas quanta grosseria. Você sabe que eu posso fazer alguma coisa com você, afinal você não tem ninguém te protegendo aqui, ou tem?

-Caroline: Se tenho ou não o problema é meu. E eu não tenho medo das suas ameaças, eu quero mais é que você vá se fuder.

Digo pegando o meu script e jogando na cara dele. Peguei minha bolsa e voltei para o meu quarto, nem se me pagassem eu iria à ultima aula. Cheguei no meu quarto e joguei a minha bolsa longe e deitei com tudo na cama e fiquei encarando o teto.

-Xxx: Toc, toc, toc. Posso entrar?

Ouço alguém perguntando na porta, me levanto para ver quem era, e...

-Caroline: Tyler?

-Tyler: Único e original. – ele diz jogando a bolsa no chão e abrindo os braços.

Eu estou tão nervosa e cansada (por conta da noitada), que eu não consegui esboçar alguma reação na hora. Na verdade eu levei uns cinco minutos tentando processar aquilo, depois de quase dois meses finalmente Tyler estava na minha frente, mas eu não estava tão feliz quanto eu imaginava que ficaria.

-Caroline: Senti sua falta. – digo me levantando e indo até seu encontro e o abraçando.

-Tyler: Desculpe loira, mas aqui não estava dando para mim.

-Caroline: Eu sei... E ainda mais depois do que eu fiz...

-Tyler: Olha não vamos falar disso. Eu pensei muito a respeito, e por mais que me doa eu vou esquecer disso, porque eu te amo e esse ultimo mês foi torturante sem você.

-Caroline: Sério?

-Tyler: Sério. E agora que tal aquele beijo?

-Caroline: Como posso negar? – digo rindo

Tyler segura o meu queixo suavemente e o guia até seus lábios. Começamos a nos beijar, mas acabamos sendo interrompidos por Elena.

-Elena: Nossa desculpe eu realmente não sabia que você estava aqui Tyler.

-Tyler: Não tem problema. Eu também não avisei. Como vai morena?

-Elena: Vou bem, e você moreno?

-Tyler: To indo... Bom amor vou pro meu dormitório, podemos sair hoje a noite?

-Caroline: Claro.

-Tyler: Okay então... Passo aqui as nove.

-Caroline: Ta bom.

Tyler se a próxima e me da um beijo, correspondo sem animo ou vontade alguma. Logo ele vai embora e Elena me encara com uma careta esquisita.

-Caroline: O que foi?

-Elena: Eu que te pergunto. Nem era eu que estava te beijando e de longe pude notar sua frieza, Tyler deve estar congelado agora.

-Caroline: Ai Lena, como você consegue perceber uma coisa dessas? – digo me jogando na cama

-Elena: Percabendo ué... O que esta pegando?

-Caroline: Não sei o que esta acontecendo comigo. Tem hora que eu penso em Tyler, e meu coração só falta pular pra fora do meu peito, mas tem horas que ele estando ou não... Tanto faz, pois não faz diferença nenhuma.

-Elena: O amor esta acabando... Sabe o que é isso? Culpa! Se sente culpada pelo que fez, e não consegue olhar para Tyler sem sentir culpa. Mas a verdade é que antes mesmo de traí-lo você já não estava mais tão apaixonada por ele.

-Caroline: Nossa me fez até me sentir melhor. – digo irônica

-Elena: Desculpa loira, mas o que eu disse não passa de verdades.

-Caroline: É você tem razão.

-Elena: Eu sei... – ela diz convencida de si

-Caroline: Convencida.

-Elena: Sou mesmo. Vou te dar um conselho, não iluda o Tyler, ele é um cara legal não merece isso. Se não quer mais nada, termina logo é melhor ele sofrer com um termino, do que com um coração partido porque foi iludido.

-Caroline: Eu sei, mas você não ouviu o que ele disse, não tenho coragem de terminar com ele.

-Elena: Bom o conselho foi dado, depois não chora. Vou tomar banho. – ela diz se levantando e me dando um beijo na cabeça.

Elena vai pro banho, e eu fico ali parada olhando o nada e pensando no quanto a minha vida é bagunçada. Será que nunca pode dar certo, as coisas para mim? Droga!