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História Apego - Volúpia


Escrita por: dearjohn

Notas do Autor


aaaaaaaaaaaaaaaa ele voltou ele rsrs
Não demorei, ainda bem haha
Pelo título do capítulo, vocês já devem ter uma ideia do que irá acontecer, certo? Uma hora ou outra esse momento chegaria e bora adiantar. E quero deixar claro que sou péssimo em escrever cenas hots, mas o que importa é se esforçar. Espero que eu tenha conseguido fazê-los gostar da cena.
Obrigado, Lene, pela betagem, tu és meu nenis <3
Enfim, aguentem as emoções e tenham uma boa leitura!

Capítulo 8 - Volúpia


Fanfic / Fanfiction Apego - Volúpia

— Eu vou dormir no Shawn, mãe. — aviso, ignorando meu pai quando ele me perguntou aonde estou indo.

— Tudo bem, Luke. — diz ela.

No mesmo instante em que Shawn me mandou uma mensagem dizendo que já está indo me buscar, eu não tardei em colocar a mochila nas costas e descer, ficando do lado de fora da minha casa. Talvez eu esteja mesmo desesperado em me distanciar da minha casa, no entanto eu não me sentiria assim caso meu pai pelo menos me respeitasse e não passasse seu tempo me denegrindo sempre que estou presente. E eu nem perco tempo pedindo a Deus que faça uma luz aparecer na frente do meu progenitor para lhe mostrar as crueldades que fez contra mim e etc, pois quero que seja ele percebendo, não eu empurrando. Ou seja, isso vai demorar para acontecer.

Tiro o celular do bolso e me entretenho enquanto aguardo pela chegada de Mendes. Nossas casas não são muito longe uma da outra, então em menos de cinco minutos eu o veria se aproximando de mim e logo me levando para sua residência. Na qual sempre adorei ir e passar bastante tempo — e naquela época eu jamais pensei que iria mesmo querer passar mais tempo lá do que na minha própria casa.

Uma das minhas mãos está coberta pelo bolso do meu moletom, enquanto a outra segura meu celular e o dedão desliza pela tela, o que me faz ver os tweets do pessoal e entre outras coisas no Twitter.

— LeThore. — ergo minha cabeça e olho na direção de onde veio o chamado. Nisso encontro Shawn vindo e abrindo um sorriso quando vê que estou olhando.

Sorrio também e volto a deixar meu celular no bolso, indo até meu melhor amigo em passos levemente apressados. Ao parar de andar, Shawn abre seus braços e, consequentemente, acelero minha caminhada. Tudo que mais quero é estar abraçado a Mendes e sentir o conforto e calor de seu abraço. É uma sensação única e perfeita.

Nossos peitorais se encontram. Dois braços musculosos me envolvem. Meus dois braços também o envolvem. O sorriso não sai do meu rosto. Minha cabeça de reconforta no seu peito. A intensidade do atrito aumenta ao sentir os dois braços me apertarem, deixando a temperatura entre nós mais elevada.

— Demorei? — Shawn pergunta quando afasto somente minha cabeça dele.

— Para ser sincero, eu nem lembro mais. — respondo, abrindo um pequeno, mas sincero, sorriso.

•••

Ao chegar na casa de Shawn, vejo que seus amigos e suas namoradas já estão lá, inclusive a enjoada da Stacey. Se eu não amasse tanto e se eu não quisesse ficar tanto tempo fora de casa, nem teria aceitado vir para cá.

Deixo minha mochila no quarto de Shawn e no mesmo instante, veio uma onda enorme de lembranças de momentos marcantes que tive com ele nesse quarto. Éramos muito grudados e malucos, não sabia como nossos pais lidavam com nós dois juntos. Mas também éramos felizes, hoje em dia somente meu melhor amigo que prossegue com a felicidade.

Novamente desço, encontrando-os organizando os colchões na sala e um deles separando os filmes no qual iremos passar a tarde nos entretendo com cada cena de cada filme optado. Eu só espero que não seja terror. Não digo isso somente pelo medo, mas é que Stacey não vai parar de se afobar e eu obviamente não tenho paciência com ela.

— Precisam de ajuda?

— Pode ajudar Tyler na escolha dos filmes. — o garoto mais inteligente e melhor jogador da escola oferece.

Assinto de leve e vou até o famoso Tyler, cumprimentando-o gentilmente e de primeira, espantando-me com a quantidade de filmes espalhados em sua volta.

— Esses filmes todos são seus ou alguns amigos seus também trouxeram alguns, Shawnty? — pergunto.

— Acho que um pouco dos dois. — ele responde — Não pedi para você trazer porque sei o quanto prefere assistir filmes ou séries online ou baixados no seu notebook.

— Faz sentido.

•••

Shawn, que está deitado ao meu lado, traz-me para mais perto de si, depositando um beijo na minha bochecha logo em seguida. Abro um pequeno sorriso e deito minha cabeça em seu peito, sentindo-me bastante confortável. Puxo o cobertor mais para cima de nós dois, aquecendo-nos do maravilhoso frio. Volto a prestar atenção no filme, controlando-me para não morrer de tédio.

Começo a sentir beijos serem distribuídos pelo meu pescoço, causando-me leves arrepios. Fico com os olhos fechados e a boca também fechada, não querendo tirar a atenção dos outros do filme chato. Milhares de pensamentos começam a bagunçar minha cabeça.

Eu viro minha cabeça de lado e logo meus lábios se encontram com os de Mendes, iniciando um beijo normal. Mas a normalidade é quebrada a partir do momento em que meu melhor amigo começa a passar sua mão pelo meu peitoral e me causar certos arrepios. Há vezes em que sinto sua unha arranhar de leve minha pele, o que também me causa arrepios. O clima também esquenta ao perceber que minha mão também passa pelo peitoral de Shawn e só para quando chega na região da sua genitália, quando a acaricio indo para frente e para trás.

— Eu vou buscar outra coberta, essa não nos aquece. — Shawn diz em tom elevado, avisando seus amigos que logo murmuram um “ok” — Pode me ajudar, Luke?

— Claro.

Ficamos em pé e seguimos até as escadas, porém antes que subíssemos, Shawn volta a me beijar e me pega no colo, envolvendo meus braços em seu pescoço e minhas pernas na sua cintura. Depois disso, o canadense sobe cada degrau com cuidado para que nenhum de nós dois caíssemos e chamássemos atenção.

Por sorte, a porta do quarto de Shawn já estava aberta, então simplesmente entramos, comigo em seu colo e aos beijos. Com a cooperação de seu pé, ele chuta a porta, que é fechada e ao se afastar minimamente de mim, Mendes a tranca. Não queremos ser pegos, ainda mais numa situação como esta que ao ser vista se torna comicamente triste e vergonhoso.

Os pelos que nasceram pelo o meu corpo eriçam quando minha pele encostou-se à parede gélida do cômodo da residência luxuosa de Mendes. Não me contenho e solto um gemido baixo, vendo o mais novo abrir um sorriso, explanando sua malícia e também satisfação pelo que me causou a parede construída e pintada de um tom claro e elegante de da cor azul. Ele se caminha até mim e volta a passar a mão pelas laterais do meu corpo, esboçando novamente aquele sorriso que me faz sentir inúmeras sensações, dependendo do momento.

Suas mãos param em minhas coxas, puxando-as num movimento brusco e entrelaçando as minhas pernas em seu quadril, para que eu não caia, envolvo apressadamente meus braços no seu pescoço. Já tem um tempo em que Shawn e eu não paramos de nos encarar, porquê é como se quiséssemos gravar cada detalhe da nossa fisionomia. Com ele me segurando, consigo ficar, mas não completamente, do seu tamanho, já que nossos rostos estão próximos e sem que o canadense tenha que se inclinar por causa da minha altura baixa.

O meu melhor amigo aproxima seu rosto e em seguida nossos lábios são selados, alastrando o calor que está dentro de mim e aumentando também a minha vontade de senti-lo logo se movimentando no meu interior. Em pouco tempo, o beijo passa a ficar um pouco mais voraz, causando um efeito inexplicável em nós dois, como se esse beijo fosse a gota d'água que ao cair no copo, ele transborda. Shawn começa a desabotoar minha camiseta e mesmo estando fazendo isso às pressas, ele se atrapalha um pouco e isso o atrasa a retirar minha vestimenta.

O moreno sorri satisfeito quando me vê livre da peça de roupa, em seguida ele faz o mesmo, revelando todo seu peitoral musculoso de pele clara — é uma tentação não encarar esse garoto, independente se ele esteja vestido ou não. Mendes pressiona mais o seu corpo contra o meu, friccionando nossas ereções e nos fazendo soltar um gemido baixinho. Nossos lábios voltam a se chocar, iniciando um beijo bastante caloroso e apesar de estarmos em uma situação mais íntima, não deixamos de mesclar os nossos sentimentos. A pressão que nossas bocas criam com o beijo, obviamente, irá deixá-los um pouco inchados e bastante avermelhados. Porém não é como se eu não gostasse dessa consequência de um beijo calorento.

Ao notarmos a necessidade de inalar o oxigênio, Shawn cria uma distância dos seus lábios dos meus, só que ele desce os beijos até o meu pescoço, sugando e mordendo a pele da minha região do pescoço. Uma de suas mãos está parada nas minhas costas, enquanto a outra está pousada na minha perna, esses dois membros do seu corpo me seguram e me pressionam contra o seu. O canadense, ainda me segurando, dá alguns passos para trás e se vira, agachando-nos com cuidado e logo minhas costas sente a maciez do colchão grande de Mendes.

As mãos do outro deslizam pelas laterais do meu corpo e, como consequência do ato, eu sinto os pelos enrijecerem. Minhas pernas intensificam o atrito com seu quadril envolvendo-o mais, como se eu, no caso elas, minhas pernas, sentisse que Shawn poderia se afastar e sair por aquela porta branca. As duas mãos do rapaz jovem pousam nas minhas coxas, que logo são apertadas fortemente e se estivéssemos em outra situação, eu teria reclamado sobre a força que Shawn colocou em seus dez dedos grandes — ou não. Em seguida, os dedos dele começam a trabalhar no meu cinto, ficando atrapalhados e atrasados em tirá-lo da minha calça clara.

No mesmo segundo em que ele tira meu cinto, suas duas mãos já se posicionam na parte do quadril da minha calça. Shawn se agacha e novamente me beija, deixando nossos corpos muito colados e me apertando nas coxas, já que suas mãos desceram um pouco. Nunca pensei que eu fosse bom para apertar, ainda mais agora que estou sendo apertado no meio de uma relação sexual com meu melhor amigo. Seus dez dedos voltam para o começo da minha calça jeans absurdamente branca, logo seu tecido começa a deslizar pelas minhas pernas, fazendo-me sentir a temperatura na pele. O canadense se afasta um pouco de mim e larga a minha calça em um canto da parte esquerda de seu quarto.

Vejo que Shawn ainda está com sua calça preta e justa, que já mostra todo o volume feito por causa de sua ereção. Com ele ainda afastado, ergo-me e fico sentado bem próximo do canadense exibindo sem pudor algum o desejo que está sentindo. Uma das minhas mãos vai até o membro duro do meu amigo, começando a acariciar lentamente e dar leves apertos na região, fazendo com que o dono solte gemidos consideravelmente de baixa altura. Depois, com as duas mãos, tiro a cueca de Shawn, revelando seu membro e sentindo que meu amigo está feliz por finalmente estar livre da pressão da cueca e da calça. Minha mão toca em seu membro e em seguida, começo a movimentá-la, ouvindo Mendes soltar mais gemidos com um tom minimamente elevado.

Depois de ter masturbado Shawn por alguns segundos a mais, eu continuo com a mão na sua intimidade, assim como continuo o encarando. Mexo-me em um movimento mínimo, ficando mais próximo do pênis de Mendes que também se aproxima de mim, depois de ter dado um passo a mais para a minha direção. Ergo a minha cabeça e encontro o rosto de Shawn um pouco avermelhado por causa das vezes em que se movimentou intensamente, em seguida ele balança sua cabeça em sinal de aprovação e escuto ele dizer bem baixo que posso ir. Presumo que, aparentemente, ele tenha aguardado mais por esse momento do que a mim. Dou mais algumas acariciadas no membro de Mendes e logo aproximo meu rosto do órgão, ficando com a boca aberta conforme mais próximo estou da genital do meu melhor amigo. Não aguentando mais a distância entre nós dois, eu me aproximo mais rápido e finalmente meus lábios envolvem o membro enrijecido de Shawn, ouvindo-o soltar um gemido mais alto.

No começo estranho um pouco, mas logo a ficha a cai. Estou prestes a chupar um cara, especificamente, meu melhor amigo. Realmente, a primeira vez sempre é inesquecível, não importa o que esteja acontecendo na sua vida, a marca não é removida nunca da pessoa. Mas sempre há algo de ruim na primeira vez. Um dos pontos negativos disso é que a primeira vez desse alguém pode ser absurdamente horrível, deixando-a intensamente traumatizada e com vários outros problemas psicológicos gravíssimos conforme sua vida vai passando.

Começo a mover minha cabeça indo para frente e para trás, causando uma onda de prazer em Shawn e também em mim — se estou adorando isso, é provável que eu ame mais o que está por vir. Mendes não para de gemer, enquanto alterno em movimentar e apenas ficar parado, sentindo todo o membro do canadense no interior da minha boca. Olho para ele e vejo que Shawn está com os olhos fechados e a cabeça tombada para trás, gemendo conforme ele sente mais sua intimidade ser envolvido pelos meus lábios. Passo minha língua por toda a extensão de seu membro rígido, não querendo deixar de lado nenhuma parte de seu órgão genital, o que também acarreta nos gemidos de Shawn ecoarem no quarto e invadirem meus tímpanos.

Sempre desejei que minha primeira vez fosse com Shawn, mas naquela época, sabia que não tinha possibilidade alguma. Entretanto isso está se realizando agora, o que me faz sentir vitorioso.

Cinco dedos se posicionam na minha cabeça, sendo coberto pelos meus fios de cabelo castanho escuro. Em seguida, é Shawn que começa a conduzir os movimentos, não alterando em nada em relação aos seus gemidos. Algumas vezes ele para de balançar para frente e para trás a minha cabeça, deixando-me sentir apenas o seu membro dentro da minha boca, todavia, em poucos segundos, Shawn volta a me fazer chupá-lo, algo que não é nem um pouco ruim. Nunca imaginei que fosse tão bom assim, ainda mais depois de ser obrigado a escutar o pessoal da escola contando as suas experiências para seus amigos, já que alguns diziam ser gostoso, outros dizendo que não fariam isso nunca, eu finalmente estou tendo esse momento e posso finalmente opinar. É muito bom, ainda mais com o Shawn.

Olho com atenção para Mendes e logo concluo que ele está prestes a ter seu devido ápice. Sua mão se ausenta do meu cabelo e passo a acelerar os movimentos de minha boca, querendo oferecer ao Shawn um dos melhores orgasmos de toda sua vida. Minhas duas mãos pousam em seu quadril, em seguida eu o trago para mais perto de mim, o que faz o membro de Mendes adentrar mais no interior da minha boca. Algumas vezes paro, deixando apenas a minha língua trabalhar no órgão a passando nele todo, escutando meu amigo gemer um pouco mais alto como consequência dos meus atos em seu genital. Com as mãos estacionadas em Shawn, consigo acelerar os movimentos de uma maneira melhor, o que certamente beneficia nós dois.

Alguns segundos depois, eu escuto Shawn gemer alto. Ele está tendo seu orgasmo. Logo eu sinto todo o seu órgão genital ejacular dentro da minha boca, ocupando cada área vazia de seu interior. Automaticamente, eu ingiro tudo, deixando-a vazia novamente. Tem um gosto estranhamente bom, é algo muito novo para mim, embora já tenha lido e ouvido sobre experiências semelhantes a estas. Vejo que ainda há resquícios sobre o membro de Shawn, em seguida eu me aproximo mais uma vez dele, limpando-o com a minha língua.

Meu melhor amigo me puxa, fazendo-me levantar da cama e ficar bem próximo a ele. Apesar de nossas alturas serem incompatíveis, eu sou capaz de ver o rosto de Shawn e seu rosto transbordando desejo e ansiedade. Em seguida, nossos lábios se chocam, iniciando um beijo voraz, incrivelmente cheio de malícia, no entanto com aquela pitada de um sentimento amoroso. As duas mãos grandes percorrem pela região das minhas costas, deixando-me arrepiado.

Percebendo que ainda estou vestido minha cueca, Shawn a tira com rapidez, logo subindo de volta distribuindo beijos pelo meu corpo. Novamente, Mendes e eu nos beijamos, friccionando nossas ereções, o que faz o clima esquentar mais. As duas mãos, mais uma vez, percorrem pelo meu corpo, parando diretamente em minhas nádegas, que logo são apertadas com força pelos dez dedos grandes do meu melhor amigo. Consequente, gemo baixo apesar de perto de Shawn e me estremeço de maneira leve. Sentindo falta do oxigênio, eu desço os beijos para o pescoço de Mendes, sugando e dando algumas mordidas, querendo que fique marcado para verem no dia seguinte.

Depois do beijo excitante, olho para Shawn, examinando a sua atual expressão facial.

É, está na hora.

— Preciso te contar algo antes, Shawnty. — falo, olhando bem no fundo dos seus olhos lindamente acastanhados. No mesmo instante, ele me dá permissão para continuar — Eu ainda sou virgem.

— Relaxa, vou tomar cuidado para não te machucar. Vou cuidar de você. — o canadense diz, enquanto acaricia meu rosto e me dá um selinho — Entretanto, se estiver doendo, você me avisa, tudo bem?

Balanço a cabeça, sinalizando que entendi sim o que foi falado para mim. Depois, abro um pequeno sorriso, ganhando outro em troca.

Sou guiado até a cama tranquilamente, ficando deitado com a barriga para cima e com Shawn no meu meio, não parando de encará-lo. Mendes é tão lindo quando seu rosto apresenta partes meio avermelhadas, especificamente os seus lábios e as suas bochechas. Ele se aproxima de mim e me beija, querendo me deixar seguro em relação ao que está próximo de vir nesse atual clima que estamos. Isso é muito especial para mim, com certeza eu não vou me esquecer disso nunca, embora eu pressinta que terá mais vezes futuramente, todavia eu tenho a garantia, a convicção de que nenhuma será superior a essa. Tenho somente Shawn como amigo, no entanto se eu tivesse mais gente do que ele, eu contaria sobre isso, só que seria com um amigo ou amiga pelo qual tenho mais confiança.

O beijo é rompido, pois nós dois precisávamos de oxigênio depois de passar um tempinho nos beijando e trocando carícias carregadas de segundas intenções de nossa parte. É, vai ser muito especial mesmo. Óbvio que vai.

As mãos de Shawn me viram, fazendo com que eu fique deitado de bruços. Escuto um barulho de gaveta sendo aberta. Olho para a direção do som e encontro a mão de Mendes ali dentro, vasculhando e deixando tudo bagunçado. Cinco segundos depois, Shawn tira de lá um pote médio de lubrificante e uma camisinha. Ele se posiciona normal atrás de mim e escuto o som de plástico ser rasgado de modo desesperador. Poucos minutos depois, ouço o som de um pote ser aberto. Ele me pede para virar e assim faço, encontrando-o com o lubrificante nas mãos e seu membro com a camisinha colocada. Shawn mergulha os seus dois dedos no pote e os tira, com a substância.

— Por ser um meio gelado, você vai estranhar um pouco, mas fique tranquilo, ok? — ele explica, recebendo uma cabeça balançando como resposta — É para não te machucar muito.

A pedido do canadense, ergo um pouco a parte inferior das minhas costas, pois facilitará para ele passar o lubrificante na minha entrada. Em seguida, os dois dedos de Shawn se direcionam até ela, passando a substância com calma. No começo me arrepio por ser gélido, mas logo me acostumei e lembrei que é necessário para que não me fira durante a relação sexual. Depois, Mendes passa uma quantidade pequena em seu membro, seguidamente ele tampa o pote e o deixa sobre seu criado-mudo.

Shawn se aproxima, inclinando-se e com uma mão segurando seu membro e a outra apoiada ao meu lado sobre o travesseiro. Estando bem perto de mim, meu melhor amigo esconde seu rosto em meu pescoço, enquanto direciona sua intimidade na minha entrada, gemendo um pouco sofrido, dizendo que por eu ser virgem, sou apertado. Minhas mãos estão em seus ombros, que logo aperto por causa da intensidade. Mendes ergue a cabeça e seus olhos se encontram com os meus, em seguida ele me beija por pouco tempo, depois de me elogiar obscenamente.

Solto um gemido alto quando meu melhor amigo entra por completo dentro de mim, permanecendo imóvel para que eu possa me acostumar com seu tamanho. Por seu rosto estar próximo do meu pescoço, Shawn começa a distribuir beijos por lá, ignorando o fato de que amanhã estará marcado. A minha sorte é que os dias têm sido frios e poderei contar com os meus moletons e suas toucas. Mas presumo que ele não irá querer me ver escondendo, pois quer que todos vejam essas marcas. Acho que só verei necessidade mesmo de cobrir quando eu estiver de volta na minha casa, ainda mais se meu pai ver.

— Shawnty, pode se mover. — peço — Por favor.

Vejo o canadense sorrir e me dar um selinho, logo pedindo mais uma vez para que eu avisasse caso doesse, pois ele iria controlar. Sinto o membro de Mendes começar a se movimentar. Ele traz quase todo seu membro para trás e no mesmo instante avança com tudo, rendendo em um gemido até que alto sair da minha boca e ecoar por todo o cômodo da casa de Shawn. Fico com meus olhos fechados, enquanto minhas unhas percorrem aleatoriamente pelas costas com os músculos contorcidos do meu amigo. Shawn Mendes é perfeito, fico bobo e encantado com tanta beleza.

Minhas pernas envolvem a cintura do canadense, o que incentiva Shawn a estocar mais rápido e fundo, ganhando mais gemidos de mim e minhas unhas cravam suas costas, arranhando-as com mais intensidade, mas com cuidado para não machucá-lo a ponto de ver o sangue surgir e escorrer pela região volumosa de Mendes. Vejo que o meu amigo fecha os olhos e abre a boca, soltando gemidos, só que estes são mais baixos comparados com os meus.

— Isso é muito bom. — dou minha opinião em meio aos gemidos, vendo Shawn concordar balançando a cabeça desajeitadamente.

Minutos depois, Mendes para de se mover e sai de dentro de mim, pedindo-me para ficar de virado e apoiado pelas mãos e joelhos no colchão. Feito isso, sinto o membro de Shawn me penetrar mais uma vez, fazendo nós dois soltarmos um gemido em uníssono. Ele não tardou em começar a se movimentar mais uma vez, só que dessa mais rápido e mais fundo, já que me acostumei com o tamanho de seu membro.

Minhas costas ficam arqueadas sempre que ele alcança o meu ponto mais prazeroso. Assim como meus gemidos também elevam volume quando esse mesmo ponto é atingido. Uma das mãos de Shawn passa por mim e para em meu membro, começando a gesticulá-lo conforme seu genital me estoca, o que também coopera no volume alto de meus gemidos. Shawn diz que a pressão está me fazendo contrair minhas nádegas e apertar seu membro, o que o deixa com mais desejo de continuar seus movimentos.

Shawn começa a acelerar seus movimentos, dizendo que está próximo de seu ápice mais uma vez. Meus gemidos não param de sair. Sinto que também estou próximo do ápice. Meus dedos apertam o lençol da cama do canadense.

As posições são trocadas mais uma vez, só que dessa vez, Shawn está deitado, enquanto fico por cima cavalgando sobre seu membro numa velocidade rápida. Novamente, Mendes começa a me tocar com uma mão, enquanto a outra ora me acariciava ora me apertava. Ambos continuamos gemendo até que alto, não dando a mínima para os vizinhos caso estejam ouvindo.

Depois de mais algumas cavalgadas, apertos e carícias, Shawn e eu atingimos o clímax junto. Acabo sujando um pouco nós dois, enquanto meu amigo apenas sujou a camisinha que envolvia seu membro. Estamos o dois ofegantes e completamente suados.

Saio de cima de Shawn e no mesmo instante, ele me beija, só que dessa vez não há malícia alguma. Há somente afeto, carinho. Finalizamos com alguns selinhos e ele me olha, sorrindo e em seguida perguntando:

— Gostou?

— Acho que gostar não é capaz o suficiente de definir.

— Então qual seria?

— Palavras semelhantes que sejam mais fortes no seu sentido, por exemplo, amar. Talvez essa seja uma bem forte.

— Isso significa que você gostou?

— Como diz uma frase popular: “E macaco quer banana?”.

Shawn ri baixo e seguidamente abre um sorriso lindo que mostra seus dentes brancos, erguendo um dedo e o levando até meu rosto, traçando caminhos lentos em zig zag. Como forma de retribuir ao mimo, também desenho com meus lábios um sorriso.

— Eu te amo, Luke LeThore.

— Amo você também, Shawn Mendes. Não faz ideia do quanto lhe amo mesmo.

— Há algo que seu amor por mim consiga ser superior?

— Acredito que o tamanho do universo se inferioriza entrando nesse quesito. Não sei.

— É o amor. Só um sentimento, você apenas o sente. Não é necessário ter algo para comparar, inspirar e entre outras várias suposições amorosas.


Notas Finais


Luke passivão rsrs
Gostaram? Ai, Deus, admito que estou muito nervoso quanto a esse capítulo, especificamente em relação ao hot.
Não deixem de dar suas opiniões, elas valem bastante.
Até mais, galerous szsz


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