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História Apenas diga que não vai embora - 01 - Dia péssimo e álcool.


Escrita por: eternecer

Notas do Autor


SURPRISE!

• Avisos;

▪ Jungkook tem 18
▪ Juno tem 19 (O nome dela não aparece nesse capítulo.)
▪ Terá insinuação de sexo, porém não terá o bagui propriamente dito, sou inexperiente demais para dar um salto tão grande.
▪ Será bem reflexiva.
▪ Está programada para ser uma short-fic, mas se gostarem posso a tornar uma long.
▪ Narrado completamente na terceira pessoa.

Música do capítulo: Whalien 52 – BTS

Enjoy🖤

Capítulo 1 - 01 - Dia péssimo e álcool.


Fanfic / Fanfiction Apenas diga que não vai embora - 01 - Dia péssimo e álcool.

APENAS DIGA QUE NÃO VAI EMBORA

🐰⭐

 Você deveria usar toda essa sua energia em algo produtivo e não ficar correndo atrás de um sonho fútil e impossível!

A Senhora Jeon esbravejava a mais de vinte minutos enquanto seu filho mais novo ouvia tudo sem falar uma só palavra. Jungkook estava magoado demais com a mais velha e em sua garganta, um bolo estava se formando, e a vontade de chorar fazia tudo ser mais doloroso. 

Mas não iria chorar, eles não mereciam suas lágrimas.

A questão era que o mais novo dos Jeon's queria seguir seu sonho, que era se tornar um cantor mundialmente conhecido e trazer alegria as pessoas por meio de sua voz. O rapaz amava cantar, o artista vivia dentro dele desde pequeno. Nunca se interessou muito por matemática e suas propriedades e enquanto seu irmão mais velho já estara em seu terceiro curso aprendendo as mais diversas coisas, Jungkook estava em seu quarto compondo ou desenhando.

Sua pequena alma era de artista.

Apesar de nunca ter sido apoiado por nenhum de seus familiares a seguir o rumo musical, o rapaz não desistiu, mas agora tudo parecia tão incerto em sua cabeça.

Havia acabado de receber uma proposta, a tão sonhada oportunidade; uma gravadora havia recebido seu vídeo cantando e marcado uma audição, aquilo era a chance que ele tanto almejava. Todavia, seus pais não estavam aceitando muito bem essa ideia e a discussão já estava posta e a sentença do jovem, assinada.

— Você tem duas opções, Jungkook. — Senhor Jeon começou irado —, Ou você desiste dessa ideia absurda de virar um cantorzinho de quinta e tenta um vestibular esse ano ou sai da minha casa, porque filho meu não vai virar vexame!

Sua mãe pareceu perplexa diante das palavras do marido, sabia que ele estava exagerando e que ele se arrependeria no dia seguinte, mas não tinha coragem de falar nada. Tentou ser compressiva com o filho mais novo, pois sabia que uma hora ele cresceria e desistiria da ideia, contudo ele não desistiu e agora a situação estava fora de controle.

Jungkook analisou a expressão de seu progenitor e viu fúria em seus olhos, ele certamente estava falando sério. Já não conhecia a pessoa que estava à sua frente, aquele não era seu pai, seu pai nunca faria isso, ele era gentil consigo e o ensinou os valores que Jungkook mais prezava. Era seu herói.

Agora, quem seria seu herói nas horas difíceis? Em quem poderia se espelhar?

Sem falar mais nada – Ou ao menos tentar falar algo – Jungkook se  levantou do sofá grande bege que estava sentado, escutando o sermão de seus pais e seguiu para o quarto, onde pegou uma mala média que usava quando ia visitar seus avós na sua cidade natal, colocou pares de roupas, cuecas e alguns sapatos, amarrotou-os todos ali dentro e fez força para fechar o zíper; também pegou sua mochila e colocou documentos, suas economias, que eram poucas, mas serviriam para alguma coisa; seu celular e alguns produtos de higiene pessoal.

Com o choro preso na garganta, retornou a sala onde seus pais apenas o observavam com descrença.

— Eu não acredito que escolheu isso... — O senhor Jeon estava desacreditado com a ação de seu caçula. — Tem certeza que é isto que quer Jungkook? Se passar por aquela porta não terá volta.

Nessa hora a senhora Jeon já estava aos prantos implorando para o marido reconsiderar a ideia, mas quando viu que seria impossível se entregou às grossas lágrimas. Tentou convencer Jungkook a desistir de toda aquela loucura e ficar em casa, mas o mais novo era igualzinho ao pai e ele não abriria mão de seu sonho.

Jungkook ajeitou a mochila nas costas e segurou firmemente a alça da mala em mãos e saiu da casa, nem tivera tempo de se despedir de seu irmão mais velho.

Andou alguns quarteirões parando no meio fio de uma rua deserta, sacou o celular e, ainda segurando o choro, discou para a única pessoa que poderia lhe ajudar. 

— Hoseok hyung? — Indagou após o outro atender o telefone, deixando finalmente que as primeiras lágrimas escorrerem por sua face.

— Jungkook-ah, aconteceu algo? Por que você está chorando?

Hoseok após escutar o menor fungando ficou preocupado, Jungkook não era de chorar com tanta facilidade, ele parecia muito abalado e isso entristeceu o ruivo.

— Meu... Meu pai me expulsou de casa, hyung — fungou. — Eu p-poderia ficar um tempo com você?

— Onde você está Jungkook? Me mande sua localização que eu chego aí em um minuto.

O jovem desligou a chamada e mandou sua localização no kakao talk usando o GPS, ficou ali, sentado no meio fio com a mochila nas costas e sua mala sob seus pés servindo de apoio para a sua cabeça, enquanto derramava mais lágrimas.

O que tinha de tão errado em seguir um sonho? Por que seus pais não o aceitaram, afinal, não foram eles que antes mesmo de ver o pequeno rosto dele antes mesmo que viesse a nascer já o amavam incondicionalmente, teria sido tudo isso uma ilusão? 

O jovem se sentia abandonado pelas pessoas que juraram o amar sem condições, porque, era isso que nós, filhos, pensamos de nossos pais. Afinal, eles são o nosso primeiro amor. 

[...]

Hoseok chegou momentos depois com seu carro e apanhou o moreno que estava cabisbaixo, o mais velho não iria tocar no assunto até que ele não se sentisse confortável em explanar o acorrido. Portanto, o solzinho iria esperar. 

O ruivo colocou a mala no porta malas enquanto Jungkook ainda permanecia com a mochila em mãos, entraram o carro e logo Hoseok já estava ligando o motor de seu palio prata.

Jungkook estava no banco de trás em um silêncio perturbador para Hoseok. Ele sabia que o mais novo era reservado e não falava muito, mas aquilo era demais, ele estava praticamente mudo. Numa tentativa de animar seu dongsaeng, Hobi tem a brilhante ideia de levar o menor para um barzinho perto de seu apartamento. Assim Jungkook poderia esquecer alguns de seus problemas, ou pelo menos, tentar.

O moreno estranhou quando seu hyung parou o carro em frente a um bar, aquele sem dúvidas não era o apartamento dele, o que diabos estaria fazendo aqui?

— Hyung? Por que estamos aqui?

— Achei que gostaria de uma distração, então aqui estamos.

Jungkook o olha indignado, a única coisa que ele queria era passar o resto da noite pensando em como seria sua vida daqui para frente, teria que arrumar um emprego e se dedicar muito mais para conseguir ser aceito na gravadora, iria conseguir. E, claro, queria chorar em seu travesseiro, pois seu peito doía e ele tinha que extravasar essa dor em forma de lágrimas.

— Não faça essa cara, vai ser legal e você vai se sentir melhor, você vai ver. — O ruivo conforto-o lhe dando um sorriso esperançoso.

Sem contrariar seu hyung, o mais novo desce do carro e vai em direção ao barzinho, Hobi estava bem atrás.

O lugar era pequeno, mas confortável. O atendente fora muito gentil com os dois e rapidamente indicou-lhes uma mesa, como o estabelecimento estava cheio naquela noite, acabaram por sentar na mesa de uma garota que bebia só.

O atendente simpático perguntou a garota se ela não se incomodava ao dividir sua mesa com mais pessoas e a garota por sua vez, afetada parcialmente pelo álcool acenou em positivo.

Sentaram-se junto da desconhecida e pediram duas garrafas de soju e três de cerveja normal, além de alguns petiscos de lula frita, após a bebida chegar, se serviram, vez ou outra a garota falava coisas desconexas.

Ambos não deixaram de sorrir, a garota parecia ser uma boa pessoa.

Hoseok levantou-se da mesa, dirigindo para a minúscula pista de dança do local, era uma das coisas que mais gostava naquele lugar e a música agitada que estava tocando só o deu mais vontade de mexer seu corpo loucamente, deixando Jungkook com a garota a sós.

O aspirante a cantor bebe um gole consideravelmente grande de seu copo de Soju e cerveja, antes de escutar um soluço da garota à mesa, o pegando de surpresa quando a mesma olha para si, seus olhos estavam vermelhos e inchados, ela havia chorado, talvez até mais que ele esta noite.

— Por que ainda nos levantamos se a vida insiste em nos colocar 'pra baixo? — Surpreendentemente, a garota pergunta, deixando-o surpreso, achava que ela já estava inconsciente banhada na embriaguez, mas ela parecia tão lúcida aos seus olhos. — Não seria melhor se nós ficássemos quietinhos no chão? — Ela soluça. — hm? — Leva seu copo aos lábios e bebe um grande gole, antes de se dirigir a Jungkook mais uma vez, mais incisiva: — Me responda estranho, por que ainda somos teimosos o suficiente para nos reerguer?


Notas Finais


• Não tenho data para postar, espero não demorar.

E aí, continuo?

Nos vemos por aí🖤


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