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História Apenas Diversão - Sono Leve.


Escrita por: xPINK

Notas do Autor


Não postei capítulo ontem porque a tal rasteira veio e eu cai nela igual rato em armadilha com queijo, enfim. Aproveitem o capítulo de hoje, e dessa vez lembrei de colocar o aviso. É só isso mesmo, boa tarde sz

Capítulo !! +18 !!

Capítulo 29 - Sono Leve.


Natsu não me levou de volta ao dormitório, me levou para a sua casa. Assim que entramos encontramos Gray dormindo na poltrona, ele estava bêbado e roncava algumas vezes. Ambos rimos do moreno e em seguida subimos para o seu quarto.

— Você pode dormir hoje aqui? — ele questiona largando aquele enorme gato azul na sua cama e me lança um olhar cheio de esperança e carência.

— Posso. — respondo simplesmente, me aproximando da sua estante. — Mas tenho que estar em meu dormitório as nove. — conto pegando aquele porta retrato em minhas mãos novamente. A família dele é linda e não digo isso só pela aparência, mas todos naquela foto estão unidos, com sorrisos brilhantes de pura felicidade. — Suas irmãs são lindas, principalmente a sua mãe. — comento com sinceridade, sorrindo.

— Elas são as mulheres da minha vida. — Natsu diz isso orgulhoso. — E esse carinha. — ele aponta para a criança da foto. — É o carinha da vida. — contou fazendo-me soltar uma risada divertida.

— Ele é bonitinho, me lembra um pouco você. — admito, colocando de volta no lugar. 

— Sortudo, vai ficar lindão. — falou se gabando disso e novamente eu ri. O mesmo se aproxima e coloca as fotos que tiramos ao lado daquele porta retrato e algo dentro de mim se aquece e fica leve, é uma sensação boa que faz o meu coração disparar toda vez. — Você quer assistir um filme? — perguntou de repente e me surpreendo por ele não dizer que queira dormir comigo agora. Então sorrio concordando com a cabeça. — Aqui. — ele joga uma camisa sua na minha direção.

Agradeço brevemente e me sento em sua cama arrancando meus tênis e os jogando no canto do seu quarto. Começo a me despir rapidamente e ele está fazendo o mesmo, trocando as suas roupas.

— Opa, espera aí. — ele pede e noto que está me observando atentamente. — O que é isso aí? — perguntou, fazendo-me encarar as minhas pernas confusa.

— O quê?

Ainda sem entender ele se aproxima de mim e segura na barra da minha meia calça.

— Que coisinha é essa que está me fazendo ficar duro? — perguntou sussurrando.

— Minha meia calça? — pergunto arqueando a minha sobrancelha, rindo. O mesmo passa a mão pela minha coxa, sentindo o tecido preto colado na minha pele.

— Não tira. — pediu manhoso, retornando a me encarar.

— Tá bom... — concordo simplesmente, com a voz baixa. Mas ainda permaneço confusa, pois assim que visto a sua camisa, ele segura em minha mão e me arrasta de volta para a sala. Gray continuava dormindo na poltrona. — O que vamos assistir?

— Minha casa, minha regras, meus filmes. — ele diz isso firmemente, o que me faz rir e revirar os olhos. — Vou te mostrar o que é romance de verdade. — disse animado, me deixando ansiosa para o que fosse colocar na tv. — Com você, Amy Santiago e Jake Peralta, mostrando o que é amor de verdade.

Arqueio minha sobrancelha curiosa quando a série se inicia, o protagonista dizia algo muito sério.

— É tipo duro de matar? — me recordo e Natsu ri.

— Não, é melhor. — admitiu deitando-se no sofá e me puxando junto.

Odeio quando ele tem razão, mas Amy Santiago e Jake Peralta são almas gêmeas. Pude notar isso em poucos episódios, sem contar que a série é demais! Eu amei, acho que estou apaixonada.

Encaro o relógio na parede, são quase uma da manhã. Deveríamos estar dormindo, pelo menos eu já deveria estar na cama. Quando penso em dizer isso, me prendo novamente na tela da televisão, acho que fiquei viciada, isso sim.

De repente a mão dele para em meu peito, mas não digo nada. Até que eu o sinto me apalpar. Ainda continuo calada, mas quando ele desliza sua mão para dentro da camisa, tocando a minha pele quente com a sua mão fria, arfo.

Seus dedos raspam em meu mamilo, me fazendo mexer e sentir a sua ereção na minha bunda. Engulo em seco, sentindo a sua respiração em meu pescoço.

— Natsu. — o chama em voz baixa. — Para com isso... — murmuro em aviso.

— Parar com o quê? — murmurou de volta, fazendo-se de desentendido.

— Sua mão está no meu peito. — respondo mesmo assim, ainda em voz baixa e o mesmo aperta o meu seio com mais força, fazendo-me morder o meu lábio inferior com força para conter o gemido. Viro meu rosto para encará-lo, seus olhos me encaram com teimosia e excitação, seu sorriso travesso me despertou e me fez entender rapidamente que estava fazendo de propósito. — Você é cruel. — sussurro e o sorriso dele aumenta, suas mãos descem até a minha cintura, fazendo-me montar em seu colo.

— Fiquei pensando no que me disse no parque hoje mais cedo. — confessou com a voz baixa, rouca e sedutora. Enquanto ajeitava-se melhor no sofá para que nossos olhos ficassem na mesma altura. — Que tem lugares específicos que gosta de cavalgar. — sussurrou me lembrando de minhas palavras, no mesmo instante um arrepio subiu por minha espinha. — Quero fazer um lugar especifico ser o seu favorito. — sinto o seu pau pulsar, me fazendo dar um espasmo assustada. O mesmo ri roucamente, agarrando minha nuca e me puxando de encontro com seus lábios.

Suas mãos rapidamente voltam para dentro da camisa que eu usava, agarrando meus seios e esfregando a pontinha dos meus mamilos que me fazem soltar um gemido abafado pelo nosso beijo. Natsu afasta a sua boca da minha e entra debaixo daquela camisa, sinto seu hálito quente antes mordiscar o meu mamilo e dessa vez não consigo conter o gemido que me escapa, na verdade não consigo pensar em nada enquanto a sua língua começa a sugar o meu mamilo e seus dedos se afundam na minha pele macia.

Sinto minha calcinha se encharcar rapidamente e a sua mão desliza pela minha barriga, entrando dentro da minha meia calça e depois dentro da minha calcinha.

— Não morde forte... — murmurei, arfando pesadamente enquanto sentia seus dentes roçarem em meu mamilo mais uma vez, ouço uma abafa risada vindo dele, se divertindo com aquilo, comigo literalmente em suas mãos. Me entregando para ele e pensando somente nele. Mas então penso em outro, e abro meus olhos. — O Gray está aqui. — murmuro rapidamente, ao me lembrar do moreno adormecido na poltrona ao lado, me desespero ao imaginar ele acordando e nos vendo em algo que não quero que veja.

— Relaxa. — Natsu diz mostrando-me seu sorriso de canto confiante. — Ele tá dormindo. — contou me fazendo ofegar quando pressionou o meu clitóris. — O cara dorme igual uma pedra. — garantiu. — Sem contar que está bêbado. — acrescentou.

Sem avisos seu dedos começam a se movimentar por minha intimidade, tenho que morder meu lábio inferior com mais força, para abafar os meus gemidos. Meu corpo fica tenso, mas ao mesmo tempo encontra o êxtase ao sentir o toque de seus dedos que me faziam formigar e me apertar excitada.

— Não... — murmuro, mais para mim do que para ele. Eu precisava parar com isso por mais bom que esteja sendo.

— Não, o quê? — ele pergunta, com a voz autoritária e rouca em meu ouvido. — Não, o quê Lucy? — repetiu, se divertindo em me fazer estremecer. — Me diz o que você quer. — sussurrou, mordendo o lóbulo da minha orelha. Um gemido de prazer escapa da minha garganta, fazendo-o sorrir malicioso.

Céus, eu não vou conseguir parar com isso e nem fazê-lo parar porque não quero que pare. Quero que ele continue me causando esse arrepio, que continue me causando essa intensidade toda vez que nossos corpos estão juntos. Quero que ele vá fundo dentro de mim e com toda a sua força.

Como se ele tivesse lido a minha mente e assistido aos meus pensamentos pervertidos do que queria que fizesse comigo essa noite, ele me deita no sofá. Seus dedos penetram a minha carne quente e molhada, me fazendo gemer alto. Me obrigo a cada vez mais morder meus lábios, sinto o gosto do meu próprio sangue na boca, mas não me importo.

Meu interior se esquenta e seus movimentos dentro de mim se intensificam, seus dedos são fugaz e me fazem prender as minhas coxas em torno da sua mão, enquanto perco todo o meu folego.

— Já vai gozar? — ele perguntou com um sorriso divertido estampado em seus lábios, beijando meu pescoço, sentindo meu sangue quente e escutando a minha respiração ofegante. Ele sabia que sim. — Você tá apertando meus dedos de uma maneira tão deliciosa... — cantarolou enquanto beijava a minha pele e até a sua voz, essas provocações cheias de malicia, mexem muito comigo, de uma maneira que eu não entendo exatamente, mas o meu corpo reage como se entendesse perfeitamente cada toque e sussurro seu como se fosse uma música que vive tocando na minha cabeça. 

— Eu quero que você me beije. — sussurro, segurando-o pela nuca e nossas bocas se chocam. O sinto sorrir por cima do nosso beijo, surrando de volta:

— Também quero que você me beije. — me estremeço ao entender o que ele quis insinuar e então o encaro tão intensamente e devassa que uma parte de mim me deixou um pouco envergonha por isso. 

— Onde? — perguntei timidamente, em voz baixa. E Natsu sorriu, mostrando-me seus dentes brancos e o olhar ansioso. Em reposta, ele se encaixou entre minhas pernas onde pude sentir o seu pau duro me encostar por cima daquelas roupas. Meu ar novamente é roubado quando arfo, sentindo meu coração palpitar tão forte que achei que fosse explodir.

— Mas eu vou primeiro. — avisou, dando uma mordida em meu lábio inferior. Vi aquele brilho de luxuria em seu olhar quando se afastou e começou a rasgar a minha meia calça. Se eu não estivesse tão terrivelmente excitada, eu teria ficado brava, muito brava. Mas pouco me importo com a minha meia calça rasgada, na verdade espero ansiosa que ele me rasgue depois disso.

Ele abre espaço e arrasta a minha calcinha para o lado, sinto a sua respiração quente na minha pele sensível e molhada. O que foi o suficiente para fazer as minhas costas se arquearem e as minhas mãos se agarrem ao seu cabelo rosado. Sua língua e seus lábios dançam por toda a minha intimidade, provando cada pedacinho meu que me faz gemer. Ele se demora e eu sinto seus dedos entrarem em ação, antecipando o meu orgasmo que chegava cada vez mais rápido. Seus dedos abrem a minha boceta e eu sinto a sua língua escorregar para dentro de mim e dessa vez eu quase grito, mas eu tampo a minha boca à tempo de cometer isso.

Sinto minhas pernas fracas, sinto meu corpo se superaquecer e meus olhos se fecharem lentamente enquanto jogo a minha cabeça para trás gozando na sua boca. Minha pele febril fez cada pelo do meu corpo se arrepiar, fez a minha garganta secar de tanto que gemi e contive os gemidos presos na garganta como um nó doido para ser desfeito.

Natsu volta para cima de mim, com aquele lindo e pervertido sorriso estampado nos lábios inchados e vermelhos ao me encarar, ao ver o estrago que me causou. Nunca vou admitir, até porque ele se gabaria disso para o resto de toda a sua vida, mas tive alguns namorados que nunca me fizeram ficar com o corpo assim, em chamas. E que também nunca me fizeram gozar.

Era a minha vez agora, mas eu não sabia se tinha forças para se quer me por de joelhos em cima daquele sofá ou no chão. Mas mesmo com as pernas um pouco trêmulas e a falta de ar que fazia o meu peito subir e descer rapidamente, consigo me levantar do sofá.

— Não, vem aqui. — Natsu diz segurando a minha cintura, me puxando de volta para aquele sofá, me fazendo franzir o cenho confusa. — Depois. — murmurou e confesso que estou um pouco aliviada por isso, apesar de querer proporcionar o mesmo prazer que me foi dado. 

Nós ajeitamos de volta no sofá, pude descansar a minha cabeça em seu peitoral, escutando as batidas aceleradas do seu coração. Minha mente ainda está bagunçada com o que acabou de acontecer. Ainda bem que Gray não tem o sono leve.

— Vocês sabem que me acordaram, né? — a voz irônica de Gray ecoa por toda a sala, me fazendo tremer de vergonha e querer morrer na mesma hora.

NÃO. ACREDITO.

— Pensei que iam começar a transar. — o moreno continua. — Esse era para ser o meu pedido de desculpas descentes? — perguntou, com a voz repleta de sarcasmo e humor. — Iam me dar um um show de graça para assistir?

— Nem morta. Nunca. — respondo rapidamente, sentindo o meu sangue se esquentar de raiva e vergonha. Rapidamente me sento no sofá encarando os olhos azulados dele. — Céus, você é um tarado. — murmuro sentindo minhas bochechas se corarem, tanto que não consigo encará-lo e praticamente me enterro no peitoral de Natsu outra vez, o mesmo me envolve com sua mão em um abraço e sinto que ele está tremendo, ao encará-lo, vejo que está tremendo porque está rindo, na verdade tentando controlar a risada. 

— Foram vocês que começaram com o papo de cavalgar em um lugar favorito aí. — o moreno se defende. — Só me interessei pelo o assunto. — ele se levanta do sofá, cambaleando feito um bêbado. — Mas se eu não estivesse tão interessado na sua amiguinha e vocês dois não estivessem saindo sério, eu me interessaria em fazer sexo à três facilmente com vocês. — revelou simplesmente, andando em direção a escada, provavelmente para ir ao seu quarto dormir no lugar certo.

Meu queixo cai, abrindo a minha boca em um perfeito ‘O’ quando ouço as palavras saírem da boca de Gray. Lanço um olhar de completo choque e espanto na direção do Natsu, que apenas ri mas parecia... Com raiva. Talvez ciúmes? Não sei dizer, mas seu olhar dizia que não deixaria Gray entrar no meio da nossa brincadeira. 

— Você disse que ele não tinha sono leve! — reclamo, batendo em seu peitoral estupidamente musculoso.

— Ele tem. — afirmou sério, mas ria da vergonha estampada em minha face. — Você que gemeu alto. — completou fazendo-me ficar com mais raiva e bater mais forte em seu peitoral. — Relaxa, ele está bêbado. Não vai se lembrar disso e nem do que disse, confia em mim.

— Confiei em você e ele acordou! — esbravejo, sentindo que a qualquer momento meu coração sairia pela boca.

— Conheço o amigo que tenho, pode ficar tranquila. — afirmou seriamente outra vez e eu confiei em sua palavra de novo, acho que sou idiota. — Vem, vamos dormir. — ele se levanta desligando a televisão e me oferecendo a sua mão. — Amanhã vamos sair pra correr cedo. — acrescentou, fazendo-me franzir o cenho.

— Correr? — repito, quase rio.

Eu não acordo cedo para correr, mal saio para correr. Mas mesmo assim, digo:

— Ok.

Quando fomos ao seu quarto eu ainda estava com raiva, tanta raiva que tranquei a porta do banheiro para tomar um banho sozinha mesmo quando ele bateu pedindo para entrar e se desculpava enquanto ria, ele ainda ria! Também não cedi e evitei suas caricias a noite toda, mas não recusei quando me puxou para dormir de conchinha. 

Espero que o Gray realmente se esqueça do que aconteceu, senão posso considerar Natsu Dragneel e Gray Fullbuster dois homens mortos. 



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