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História Apenas essa noite... Me ame (one shot - Kakairu) - Perfume, cigarro e sexo


Escrita por: APoetaDoFoda-se

Notas do Autor


Boa leitura 💞

Capítulo 1 - Perfume, cigarro e sexo


Estavam ali dançando no salão que antes lotado, mas agora vazio. Estavam dançando desde quando ainda haviam pessoas. Viram o salão se esvaziar pouco a pouco, sem pararem seus movimentos. 


— Sei que estamos dançando há horas, mas acho que não consigo te encarar ainda. 


— Eu até poderia lhe pedir perdão por esse tempo que fiquei fora, mas me perdoar não é vossa obrigação, não é, alteza?


Viu o Umino desviar o olhar, e logo depois um suspiro. 


— Não sou eu... Kurenai está no trono. 


Pararam de dançar. Kakashi estava claramente surpreso, e até um pouco espantado com a notícia. 


— Mas como... por quê?! Deveria ser você!


— Na verdade não. Quando você se foi deixando apenas um recado negando a coroa, ela foi para Kurenai, já que a mesma é 2 meses mais velha do que eu... Nos disseram que eu seria o próximo por pensarem que íamos nos casar. – Desviou novamente seus olhos. – Mas você se foi, e agora Mirai é a nova sucessora. 


— Quem é Mirai?


— Mirai Yuhi Sarutobi. 


— Então quer dizer que... – O moreno afirmou em silêncio. – Kurenai grávida, você não terá mais a chance de liderar o reino... Me perdoe, Iruka.


— Pensei que havia dito que não me diria tais palavras. – Debochou.


— Então esqueça isso. – Cruzou os braços virando seu rosto, arrancando uma risada pouco disfarçada do mais novo, o fazendo também abrir um sorriso e agarrar o outro pela cintura. – Senti falta do seu sorriso. 


— Você partiu mesmo por 32 meses apenas para negar o trono? Não conheceu outro alguém?


— Alguém como você? Nunca... E respondendo a sua pergunta, em parte foi sim para fugir de minhas responsabilidades. Eu não nasci para ficar sentado dando ordens e liderando tudo isso. 


— Tens sorte de que seu pai foi bondoso e muito respeitado, pois se não fosse por ele, você nunca mais botaria seus pés aqui. 


— O velho foi mesmo bom, ou até o melhor... o povo deve estar decepcionado comigo. – Riu. – Mas não me importo, e é claro que eu voltaria. Vivi mais de 20 anos aqui, conheço cada canto deste lugar. Eu invadiria o seu quarto pela janela durante a noite. 


— Viria aqui apenas para ver meu quarto? – Arqueou uma das sombrancelhas. 


— Seria para ver você, mas seu quarto seria bem útil para nós... – Passou sua língua sobre seus lábios devagar. – Se importa de me levar até lá?


Passou a mão em sua franja que estava partida ao meio e riu antes de se virar para irem até seus aposentos. 


— Então, Iruka... falamos sobre mim, mas e você? Tens algum pretendente? Estás apaixonado? 


Abriu a porta de seu quarto, tirou os grampos de seus cabelos, e assim desfez o lindo coque.


— Você se importa? – Perguntou sem o olhar. 


— Oh, não seja tão frio comigo. – Falou dramático e se deitou na grande cama que tinha uma linda colcha vermelha bordada a mão. – Eu só lhe fiz uma pergunta.


— Não. Nenhum pretendente, e não estou apaixonado. 


— Entendo... Pensei mesmo que poderíamos nos casar, mas eu também sabia que isso aqui não é pra mim, e que eu partiria assim que desse. E bom, você sempre foi certinho, não aceitaria ir embora.


— E você sempre foi um moleque mimado que faz o que bem entende. – Falou um pouco irritado, e se sentou na cama ao lado do platinado. – Não é questão de eu ser "certinho". – Fez aspas. – Eu gosto daqui, tenho uma boa vida. Eu também pensei que nos casaríamos... mas já não existe mais aquela paixão entre nós. 


— Pode não existir a paixão, mas eu admiro você... – Se sentou na cama, e colocou uma de suas mãos no cabelo do mais novo. – Suas qualidades, sua beleza...


— Eu também admiro você. – Falou se levantando. – Com licença, vou ao meu closet para trocar isso por uma vestimenta mais confortável. 


— Você está lindo assim. Umino, não fuja de mim. – Se levantou pegando a cintura do moreno, e o colocou contra a parede, fazendo com que Iruka sentisse o belíssimo aroma de seu perfume. – Isso me lembra a nossa primeira vez... Você estava nervoso, e apesar de que eu também nunca havia feito isso, não fiquei como você, mas acho que feliz. Eu te desejei tanto... Éramos dois adolescentes virgens. – Riu. – Eu posso começar devagar, já deve fazer um tempo desde a sua última transa.


— Alguns meses.


— Uns 32...?


— Quatro. – Falou arrancando uma risada do Hatake.


— Quatro?! Você disse que não havia pretendentes... Mentiu para mim, Iruka.


— Não menti, e nem minto agora. Já ouviu falar em apenas uma noite? Sexo sem compromisso?


— Quer dizer então que você não é assim tão certinho. Se o reino descobre... – Riu outra vez, e aproximou seu rosto do dele. – Sei que não é como antes... Não estamos apaixonados, e depois que eu for embora amanhã, não temos ideia de quando nos veremos de novo, então seja meu hoje, apenas essa noite... me ame.


Pela primeira vez naquela noite, seus lábios finalmente se encostaram, e suas línguas puderam matar a saudade depois de tantos meses. O beijo era lento e profundo, as mãos de ambos corriam pelo corpo do outro, até que o ar começou a se esvair, e separaram seus lábios vagarosamente. O Umino colocou suas mãos na roupa do outro, que logo o parou. 


— No momento certo. Farei tudo por nós hoje. – Sorriu ladino passando seus dedos pelos fios acastanhados e sedosos do mais novo, e aproximou de seu ouvido. – Apenas me obedeça. Sei de como você gosta de ser submisso na hora do sexo, então seja um bom garoto.


Voltou seus lábios aos do Umino que tinha sua nuca arrepiado pelas palavras do Hatake. Ele tinha uma voz tão sexy... 


Aceleraram a velocidade do beijo, e se moveram até a cama, onde Iruka se deitou, e Kakashi ficou por cima dele. 


— Essas roupas esquentam muito, vou tirá-las para você. As vezes não é fácil ser da realeza, não é? 


Começou tirando a luva da mão esquerda, onde depositou um beijo, e logo fez o mesmo com a mão direita. Tirou os sapatos e a farda, depositando beijos em seu pescoço e ombros, depois os descendo para o abdômen. 


Sorriu ao vê-lo só de calça, e mordeu seus lábios. Tão lindo... 


— Por que és tão perfeito? Ahh... estou ficando excitado apenas por vê-lo assim. 


— Já? – Riu. – Você não resiste à mim, não é, Hatake?


— Não mesmo. Sinta isso. – Pegou a mão do mais novo, a colocando sobre seu membro ainda coberto pela calça. – Estou assim só por saber que será com você, e agora com sua mão sobre ele... – Olhou para o teto e mordeu seu lábio inferior com força enquanto usava a mão do Umino para acariciar seu membro.


— Sei que é você quem faz as regras aqui, mas não quer que eu te ajude com isso? 


Sorriu e pegou o queixo do mais novo. 


— De joelhos, princesa. – Falou por saber que o moreno não se importava em ser chamado no feminino, e sorriu o vendo o obedecer. 


Não demorou para que ele estivesse com seu membro para fora de suas roupas, causando um sorriso no mais novo, que pôs seus cabelos para trás antes de começar a masturba-lo devagar, aumentando seus movimentos gradativamente e vez ou outra passando sua língua em sua glande e comprimento, o que para Kakashi, era extremamente excitante.


Quando o Umino finalmente colocou o pau em sua boca, fez o mesmo processo de começar devagar apenas para atormentar o parceiro, que não era a pessoa com a mais plena paciência do mundo. Por tal motivo, Kakashi logo juntou os cabelos soltos do mais novo, facilitando para que se movimentasse ali, fodendo a boca de Iruka, e aquilo ficava ainda mais prazeroso por ver as lágrimas que desciam pelas bochechas dele, demonstrando a sensação que sentia. 


Ficaram ali até se desmanchar, fazendo a boca de Iruka ser preenchida rapidamente pelo sêmen, que não hesitou em engolir.


— Acho que é minha vez de fazer alguma coisa. – Sorriu pegando o Umino em seus braços. – Você pode ter crescido, mas ainda te aguento. Você tem 25, certo?


— Sim... e você fará 27 ainda esse ano. Você sumiu por muito tempo.


— 2 anos e 8 meses não é tanta coisa assim. – Falou deitando-o na cama e ficando por cima novamente, passando sua língua nos mamilos não muito rígidos do Umino. 


— Considerando que foi simplesmente do nada e que você nunca mandou notícia alguma... – Fez uma pausa se concentrando na língua quente e habilidosa que passava sobre si. – É sim um bom tempo.


— Mas isso não importa, eu estou aqui agora, não é?


— Mas logo irá embora... 


— É, eu vou. – Desviou seu olhar por um momento ao ver o que estava em baixo fixar os olhos nos seus. Olhou para a calça do mais novo, e a tirou com cuidado. – Isso costumava ser mais fácil. – Falou se referindo ao Iruka que ainda não estava duro como ele já havia ficado. – Não precisamos fazer seu não estiver com vontade, você sabe. 


— Eu sei, e eu quero. Talvez você só não seja tão bom quanto os outros. – Respondeu sério apesar da sua intenção ser provocar o Hatake, que riu e tirou a cueca do outro, pegando seu membro em suas mãos.


— Ou talvez você tenha ficado mais exigente. Eu costumava ser tão bom quanto os outros. – Ouviu o mais novo dar risada.


— Você era o único. – “Era”. Não tirou o rosido do rosto, mas estava frustado. Saber que não era o único a experimentar de cada canto do corpo de Iruka não era a melhor coisa do mundo... Talvez uma das piores. – Então não acho que eu esteja sendo exigente. – Sorriu. 


— Umino, está me obrigando a fode-lo com força. 


— Vamos ver o que você consegue fazer... Hatake. 


Passou a língua vagarosamente em seus próprios lábios, e terminou de tirar sua calça.


— Abra as pernas. Agora. – Ordenou, e jogou suas roupas no chão. – Tem lubrificante? 


— Está em uma caixa azul marinho, debaixo da prateleira de sapatos, no closet. 


Foi até lá, e pegou a caixa assim que a encontrou. Nela tinham alguns papéis e coisas do tipo por cima em grande contidade, quando por baixo estava o lubrificante, camisinhas, correntes, algemas, vibrador, e algumas outras coisas que nem tinha certeza do nome. Quando Iruka havia ficado daquele jeito? Pegou apenas o lubrificante e as algemas, logo voltando para onde o outro estava. 


— Que demora... pensei que tivesse fugido de mim. 


— Vejo que quer ficar sem andar por alguns dias. 


— Por que diz isso? Não estou sendo obediente? – Riu.


— É, não está. – Se sentou na cama e pegou o lubrificante para passar em seu pênis e na entrada do outro, logo depois posicionou seu membro ali e se aproximou de seu rosto. – Não irei prepara-lo, e não tenho mais a intenção de ser delicado. Espero que aguente... Umino. – Deu um sorriso de canto e atacou os lábios do moreno, deixando suas línguas se entrelaçarem de forma rápida e rebelde enquanto começava se movimentar ali.


Queria fode-lo, seu corpo suplicava por aquilo, assim como o mais novo também pedia. Estava longe por muito tempo, e raramente fazia sexo. As vezes apenas não se sentia excitado, não tinha lá muita vontade, ninguém chamava sua atenção como o Umino. De vez em quando se pegava olhando sozinho para o horizonte, e de repente seus pensamentos eram tomados pelo moreno, mas fazia o máximo para evitar esse tipo de acontecimento.


Deixava mordidas e chupões no pescoço de Iruka, que gemia, puxava seus cabelos e arranhava suas costas. Agora que está aqui, percebe que nem ele mesmo sabia como aquilo o fazia falta. Ter o moreno em um quarto, totalmente exposto só para si.


— Mais rápido. – Ouviu o sussurro em seu ouvido, e sem sair de dentro do moreno, afastou seus corpos, e com apenas uma das mãos segurou os pulsos de Iruka por cima de sua cabeça, logo depois alcançou a sua calça, e de lá tirou um maço de cigarro e um isqueiro. 


— Vaai... Isso, me fode... – Ouviu o Umino dizer entre gemidos enquanto dava mais uma tragada em seu cigarro, jogando a fumaça pelo quarto sem se importar com o cheiro que ficaria impregnado no local.


Iruka também não se importava. Se acontecesse algo daquele tipo, normalmente o perguntariam, mas todos já devem saber que Kakashi Hatake está no reino. Por mais que não devesse fazer aquilo se não fosse se casar, todos ali respeitavam totalmente o Umino, e sabiam que Hatake não viria ao castelo sem passar naquele quarto. Por isso Iruka não se importava, e gemia alto, já que além disso, provavelmente ninguém ali o escutaria.


— Você me enlouquece. – Essa foi a última frase o Umino antes de se desmanchar por cima dos lençóis, e Kakashi o acompanhou, sem tirar seu membro de dentro do moreno. 


Jogou o resto de seu terceiro e por enquanto último cigarro no chão, ao lado dos outros. 


— Não se preocupe, temos a noite inteira, não acabamos ainda. 


— E quando eu disse que queria parar? – Sorriu o provocando, e arrancou um sorriso do mais velho.


— Você se comportou bem, ainda que continue audacioso. – Sussurrou no ouvido do moreno ao soltar seus braços, e pegou seu celular procurando na internet por alguma playlist de música erótica. Assim que a colocou, se deitou por cima do mais novo. – Confesso que gosto... Iruka, você mexe comigo. - Deixou um beijo em seus lábios, que foi correspondido no mesmo instante. – Já que está sendo obediente, faremos do jeito que você gosta. – Finalizou a frase ao ouvir o refrão da música, o momento em que ela tocava mais alto. – Você gosta quando faço devagar, não é? Isso te excita ainda mais. –  Mordeu seus lábios ao sentir as unhas do Umino cravarem em suas costas, mas não conseguiu deixar de sorrir enquanto subia e descia, o penetrando lentamente. – Iruka, eu lembro de cada detalhe seu.


— Kakashi... – Sorriu ao ouvir o bronzeado que até agora estava calado, e logo percebeu como o membro do mesmo pulsava. 


— Você gosta mesmo, não é? – Sorriu e beijou a cicatriz que atravessava o rosto do Umino, a qual havia ganho quando brincavam com as espadas de esgrima sem a devida proteção. Havia se sentido mal como nunca antes ao cortar o rosto de Iruka, e o obrigou que o machucasse também, assim ganhando a cicatriz em seu olho. Levaram bronca e foram castigados, mas acabaram sorrindo. Haviam ganhado cicatrizes, marcas para se lembrarem um do outro até o fim de suas vidas. – As vezes pode não parecer, mas... eu gosto mesmo de você. 


Aquelas palavras que deveriam ser doces, para Iruka soaram tão amargas... Haviam se amado intensamente desde o início da adolescência de ambos, e quem os julgava por serem dois garotos, era expulso pelo rei Sakumo e apedrejado por todo reino. Todos respeitavam Sakumo Hatake, aquilo era lei, ele era ótimo, ninguém negava. E para ele, seu filho Kakashi Hatake e sua felicidade em primeiro lugar. Sentiu uma lágrima descer de cada um de seus olhos castanhos, e seu ápice veio logo em seguida. Não sabia o que dizer, nem se devia dizer alguma coisa. Depois de tantos anos ele simplesmente desaparece por meses, largando a pessoa que ele afirmava amar – e disso ninguém, nem mesmo o Umino duvida – apenas para fugir de suas responsabilidades. Havia sido tão de repente... as primeiras semanas foram difíceis, mas se passou tanto tempo que o moreno aprendeu a não ama-lo, e também a se colocar antes de qualquer um. 


Sentiu o gozo do Hatake jorrar dentro de si, e ao se olharem nos olhos perceberam as lágrimas um do outro, o que resultou em um beijo onde suas línguas faziam uma dança sincronizada. Ambos sabiam que eram um amor perdido, Iruka não se sentia amado pelo Hatake, assim como ele não se sentia amado pelo mesmo. Mas essa noite, que havia se tornado calorosa, estavam dispostos à darem prazer um para o outro, ainda que não se tocassem por anos, essa noite permaneceria em suas memórias. Pregaram suas testas suadas e sorriram. Haviam tomado a mesma decisão, e haviam feito aquilo juntos, ainda que sem usar palavras. Sabiam daquilo apenas pelo toque...


— De quatro pra mim. – Falou mandão ainda que tivesse um sorrio, e saiu de dentro do moreno para que o mesmo seguisse sua ordem. 


Ao vê-lo daquela forma, sua primeira reação foi desferir um tapa da bunda de Iruka. Havia sentido falta de cada centímetro de seu corpo, mas aquela bunda... Chegava a suspirar só de lembrar o qual gostoso é tê-la rebolando em si. 


Entrou com tudo sem avisar o mais novo, o fazendo gemer alto, que para ele era como música, uma música ainda melhor do que a que tocava ali. 


Se movia ali de forma rápida e forte. Não demorou para puxar os cabelos castanhos de Iruka, o fazendo revirar seus olhos pelo prazer que sentia. Kakashi sabia bem como o Umino era mandão, e quase que consequentemente, amava ser dominado e usado quando transava. Mais estocadas depois, chegaram ao clímax. Juntos novamente, mas não queriam parar agora. 


— Você por cima agora. – Mandou pegando mais uma vez o maço e o isqueiro. 


Sentiu suas costas baterem no colchão um tanto macio ao ser empurrado pelo acastanhado. Deu uma tragada jogando a fumaça pro alto que saiu junto ao gemido baixo e rouco que sem permissão, saltou de seus lábios ao sentir o Umino começando devagar.


Fizeram aquilo olhando nos olhos um do outro, ainda que entre uma reação e outra, quebrassem aquela sincronia.


— Se sentar tão gostoso e de forma tão prazerosa e sexy for pecado... Umino, você é o próprio inferno.


— Talvez eu seja mesmo. – Riu tirando os fios que estavam colocando em sua testa pelo suor. – Se sou inferno talvez eu seja uma perdição...


— Sua cicatriz, seu corpo, seus olhos são... – Fez um pausa ao gemer. – Você é a minha perdição. – Segurou a cintura de Iruka firmemente o fazendo subir e descer ainda mais rápido, já que ambos estavam perto. 


Fez uma careta um tanto cansada e sexy ao ser preenchido pelo sêmen do platinado, e continuou se movendo até que gozasse na barriga do mesmo, que apagava seu cigarro, o jogando junto aos outros. 


— Foi... – Começou ofegante. – Ótimo.


— Não, ainda não... – Respirou fundo secando sua testa e abdômen. – A última, só mais uma. Você consegue, certo? – Afirmou em um aceno de cabeça.


— Como você quer? 


Pegou as algemas, e em um gesto brusco e rápido, levou o Umino à cabeceira da cama, onde prendeu seus braços.


— Abra as pernas... de novo.  – Sorriu ao ser obedecido, e segurou as coxas de Iruka, as abrindo ainda mais para que penetrasse seus pênis ali. – Com as duas mãos é melhor, não é? 


Sorriu se sentindo ofegante ouvindo Iruka gemer cada vez mais, enquanto brincava com seus mamilos, deixava marcas de seus lábios pelo seu abdômen, masturbava seu membro e mordia seu pescoço, onde apertou indo ainda mais rápido e fundo dentro dele. 


— Grite, Iruka. Quero ouvi-lo gemer meu nome o mais alto possível. Diga ser meu, ainda que não seja.


— Eu sou seu... A-apenas seu, Ka-kashi... – Gemeu pela última vez ao alcançar seu limite, e viu Kakashi colocar seu pau em sua boca de imediato, não demorando para que gozasse também.


— Você tem um gosto muito bom. – Sorriu se deitando ao lado do Umino que estava claramente cansado, e beijou sua testa antes de tirar as algemas de seus pulsos. Se levantou indo ao banheiro para se limpar, e levou papel para fazer o mesmo com o Umino. O limpou carinhosamente e com cuidado, para que não o machucasse ainda mais.


— Foi maravilhoso.


— Foi sim. – Sorriu desligando a música e recolheu os restos de cigarro para jogar no lixo. 


Voltou se deitando ao lado do Umino, e o viu fazer concinha em si, logo ganhando carinho em seu cabelo e beijinhos carinhosos em seu pescoço. 


A madrugada já estava quase no seu fim, não demoraria para que fosse embora. Suspirou. Não conseguia, não podia negar a paixão que sente pelo moreno. Em momento algum tentou ou quis esquecê-lo. Podia não ser recíproco, mas ainda – mesmo que apenas de sua parte – existe amor. 

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Acordou percebendo estar sozinho em sua cama como todos os dias. Desejava que não tivesse sido apenas um sonho, e com certeza não era. Aquele quarto cheirava à perfume, cigarro e sexo. 


Olhou para sua mesinha ao lado da cama percebendo uma bandeja, e um bilhete junto à ela.


Consegui convencer Ayame a me deixar entrar na cozinha, ainda que tenha me batido com uma concha, mas pelo que eu não passo por você? Preparei para ti, do jeito que você mais gosta, espero que te agrade. 


Até sabe-se lá quando. 


KHシ︎”


Sentia seu coração bater forte. Colocou a mão em sua testa por baixo de sua franja pensando por um momento, e deu um sorriso olhando para a janela, depois riu de si mesmo. Como podia aquilo? Fazia tanto tempo, eles haviam mudado, não havia reciprocidade, e... Céus...


Estava apaixonado.


Notas Finais


Como vocês sabem, não sou boa com hot por ser muito pura, mas espero que tenham gostado da one, e perdão caso haja erros de escrita 🧚


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