História Apenas mais um romance - Capitulo 5

Kathy:

Droga, já começo o dia assim. Era para eu estar na lanchonete. Onde eu estava com a cabeça quando eu bebi tanto?! 

Saio desesperada pela porta do Apê da Sidney, indo para o meu. Chego lá, visto meu uniforme de qualquer jeito e vou.

- Por onde você estava?- Berra meu chefe- Vista seu avental e vá servir

Com dor de cabeça, com sono e triste, tentar tapar que não fui afetada pelo meu termino recente, bem, afinal foram 5 anos. Mas não posso parar apenas por causa disso, tenho uma vida e é normal coisas do tipo acontecerem.

Após um longo tempo servindo, me recosto no balcão de costas para a entrada da lanchonete.

- Kathy?

Me viro rapidamente por reflexo, meu rosto se tensifica, o ar começa a pesar toneladas, as lágrimas se formam em meus olhos.

-Gunther- Olho em volta afim de me livrar das lágrimas- Eu estou trabalhando faça o favor e se restire.

- Não 

Respiro fundo, fecho meus olhos .

-Se - Falo pausadamente - Não for pedir nada saia por favor

Fecho minha mão em punho, tentando controlar a raiva e amargura crescente em meu peito, minha respiração se descontrola.

- Podemos ao menos conversar para lhe explicar o que aconteceu? 

A raiva toma conta do meu corpo, apenas deixo ser levada. Minha mão acerta em cheio o rosto de Gunther.

Aí.

Levo minha mão rapidamente contra meu peito, tento esconder meu olhar assustado e arrependido mantendo meu olhar mais sério possível.

- Não, Gunther! Não podemos conversar - Digo me virando - E faça o favor e nos poupe de mais constrangimentos.

Todos em nossa volta nos olham fixamente, em seus rostos carregam uma expressão de medo e confusão.

- Kathy -Berra meu chefe - Onde você estava com a cabeça... Olha você está demitida , me devolva seu unifer amanhã.

Saio enfurecida, com lágrimas escorrendo descontrolamente pelo meu rosto, ligo pra Sidney, que provavelmente está na faculdade por isso não me atende.

Jullia! Isso vou tentar ligar para ela. Tento diversas vezes. Minha opção momentânea para me livrar dos olhares curiosos e me distrair na minha realidade foi andar, sem rumo , apenas andar.

Chego finalmente a biblioteca. Meu refúgio mental favorito. Então tomo em minhas mãos uma xícara e á coloco café, tomo um longo gole, pego meu caderninho que estava até então em meu bolso. E deixo desabar meu sentimentos, tentando contê-los numa pequena folha de papel.

Respiro fundo.

Preciso de alguém para conversar, para me ajudar a esquecer as ultimas horas da minha vida, as primeiras pessoas que me vem a cabeça Jullia e Sidney estão ocupadas, Clay apesar de não conhece-lo ele também está ocupado, o que me resta Warren que eu vou optar por tentar. Já que a Sidney fez questão de me passar o número dele caso eu precisasse dela e ela não pudesse no momento.

Eu- Oi é a Kathy, está afim de ouvir por algumas horas uma recém-desempregada se culpar pela merda que ela fez?

Warren- Hmm, deixe-me ver

Eu- Por favor

Warren- Não tenho nada há perder então local,data e horas por favor.

Eu- Na biblioteca pública, hoje e de preferência agora.

Warren- Levo algo com o teor alcoólico extremamente alto?

Eu- Por favor

Depois de alguns longos minutos, ele chega na porta.

-Vamos?

Assinto com a cabeça, me levantando rapidamente e indo até ele.

-Obrigada- Sussurro

Um sorriso inocente e contagiante brilha em teu rosto, como se fosse uma criança.

Andamos por um bom tempo rindo e brincando até chegarmos a uma praça com uma fonte no centro, sentamos em um banco qualquer, ele me entrega uma garrafa de Wisky e fica com a outra.

-Então o que você escrevia naquele caderninha quando cheguei?- Pergunta tomando um gole do líquido da garrafa.

-É apenas poesias que escrevo... Nada de mais.

-Posso ver?- Pergunta com seus olhos brilhando 

Pego o caderninho em meu bolso e entrego-o ele agarra minha mão.

-O que aconteceu? - Diz ele deixando de lado o caderninho

-Eu acertei o meu ex em cheio no rosto

Ele começa a massagea-la com os polegares.

-Melhorou?

-Um pouco - Digo com um sorriso rriste no rosto. 

-Depois eu vou ler suas poesias- Diz ele deixando minha mão-Agora minha função é distraí-la 

Solto uma risada nasal enquanto ele coloca uma música em teu celular. Ele se levanta e estende a mão para mim.

-Dança comigo?

Dou um sorriso de canto colocando minha mão sobre a sua. Num movimento rápido ele me puxa para ele, minha pulsação acelera e minha respiração se desregula.

Fico totalmente descompensada a cada movimento guiado por ele. Não sei mais o que estou fazendo, apenas estou seguindo seus passos.