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História Apenas me toque com suas mãos - noren - Twenty Seven


Escrita por: eyesmiledojeno

Notas do Autor


oi amores!!

... eu acabei postando esse capitulo na fanfic errada... ignorem a outra notificação KKKK

bom, boa leitura meus anjos <3

Capítulo 31 - Twenty Seven


Fanfic / Fanfiction Apenas me toque com suas mãos - noren - Twenty Seven

CHAPTER 27, PAPER

 

O mês de fevereiro jamais havia sido tão demorado a chegar como estava sendo para a chegada do fim do ano letivo. Bom, ao menos era essa a sensação que Renjun tinha toda vez que se afundava em livros e mais livros escolares.

Para a sua felicidade, agora já estavam na última semana de aula, mais especificamente nos últimos dias.

Por isso mesmo, não haviam muitos alunos indo para o colégio, aqueles que já tinham certeza de terem passado nas matérias nem ao menos se davam ao trabalho de marcar presença. No caso do Huang, ele sabia estar passado, porém, por conta dos posteriores dias de aula perdidos, não poderia se dar ao luxo de perder mais nenhum.

Então no momento, lá estava ele, rabiscando em seu caderno enquanto as palavras de seu professor de física passavam desapercebidos.

Na carteira a sua frente, um lugar vago teimava em tirar sua atenção durante a aula inteira.

Era estranho não ver o costumeiro garoto levantando seu braço a cada dez minutos para tirar uma dúvida com o professor, virando-se na cadeira para pedir algo emprestado ou até mesmo implorando por uma resposta das atividades.

Na verdade, sentia falta de tudo.

De seus intervalos no laboratório de química, seus encontros nos fins de semanas, de ficar até mais tarde assistindo seus jogos de basquetes e de ver ele o levando até a porta de sua casa terminando a tarde com um pequeno beijo.

Em resumo, havia se acostumado com a presença de Jeno ao seu lado e agora nada mais parecia ser capaz de preencher esse tempo e esses sentimentos vazios.

— Huang Renjun! — A voz de seu professor o chama atenção.

— Sim? — O garoto o olha surpreso. Não só porque não esperava ser chamado de repente, mas também porque ao voltar a realidade, percebe ser o único aluno ainda em classe.

— Gosta tanto de minhas aulas que quer assistir mais? — Seu tom é levemente cômico. — Acho que essa seria uma primeira vez pra mim.

O professor Jung era o típico professor amigo dos alunos, ora ou outra era normal o ver conversando com alguns garotos nos corredores e até mesmo saindo com eles nos fins de semana. Renjun jamais comentaria em voz alta, mas sempre achou que aquelas atitudes demonstravam uma certa resistência do mais velho em querer aceitar sua idade. Mas bem, esse era apenas a sua "teoria".

Uma risada curta sai por seus lábios, ele então se levanta e começa a arrumar seus materiais na mochila.

Entrando na brincadeira dele, Renjun logo "assume":

— Gosto tanto que quase cogitei ficar em recuperação só pra ouvi-lo falar mais sobre cargas elétricas.

Obviamente notando a ironia na voz do garoto, o professor Jung dá risada e o acompanha para saírem juntos da sala. Eles adentram o corredor extremamente vazio, parecia um verdadeiro cenário de fim do mundo ali considerando que em dias comuns daria para ouvir as vozes dos alunos a vários metros de distâncias.

— Fico feliz que tenha comentado sobre isso. — Continua a sorrir. — Tenho aqui um formulário de recuperação para o Jeno, e como você deve ter percebido, ele não veio hoje. Pode me fazer um favor em levar o papel para ele?

— Não pode entregar amanhã? — Questiona nervoso, tentando ao máximo não demonstrar o quanto não queria o fazer.

Nos últimos dias, tinha evitado ao máximo encontrar-se com o garoto no colégio ou em sala de aula, por isso, agora ir até sua casa seria ver todo seu esforço ir por água abaixo.

— Não, eu preciso desse papel assinado pelos pais dele até amanhã e eu não tenho qualquer confirmação de que ele virá.

Dito aquelas palavras, os pés do chinês param de andar no mesmo instante. Qualquer minuto ganho para pensar em uma desculpa era muito bem-vinda naquele momento.

— Professor, é que...

Antes mesmo que possa começar a soltar suas baboseiras, o homem lhe interrompe:

— Devo lembra-lo daquele trabalho seu sobre a termodinâmica que aceitei mesmo depois do prazo? — Sem esperar por uma resposta, ele oferece o papel ao rapaz. — Qual é, vocês dois parecem ser amigos, não tem porque não me ajudar nessa.

Incapaz de continuar rejeitando, Renjun pega o pedaço de papel com um falso sorriso nos lábios prometendo o entregar diretamente nas mãos do outro garoto. Por fim, recebendo um grande agradecimento de seu professor, a primeira coisa que faz a partir do momento em que o mais velho não se encontra mais em seu campo de visão, é mandar uma mensagem desesperada a Jaemin implorando por sua ajuda.

Ah, se ele soubesse...

...

Em frente à casa de seu ainda namorado, o chinês preparava-se mentalmente para vê-lo novamente, é certo que faziam pouquíssimos dias dede a última vez que o viu, mas é que independentemente da quantidade de vezes, o garoto continuava sendo uma grande força contra o seu raciocínio lógico e qualquer pingo de resistência que tinha. Bastava um sorriso que faziam seus olhinhos fecharem-se e adeus estabilidade.

Assim, antes de tocar a campainha de uma vez, o garoto suspira alto fechando os olhos em busca de coragem – tentando também ajustar seus batimentos cardíacos.

Quando abre seu par de olhos castanhos, aperta o botão duas vezes seguidas e espera alguns segundos até que ouve passos vindos de dentro da casa.

A porta se abre de supetão dando um susto em ambos os garotos.

— Hyung? — Sua entonação é de surpresa. — O que faz aqui?

Quando olha para o garoto a sua frente com atenção, o Huang instantaneamente percebe abaixo de um de seus olhos um hematoma roxo, o tom ainda que suave, destacava-se bem em sua pele clara.

Inconscientemente, ele dá um passo à frente colocando suas mãos sobre as bochechas alheias se aproximando ainda mais de seu rosto.

— O que aconteceu com o seu olho? — Questiona preocupado.

— Ah isso... — Fala como se ele mesmo já não se lembrasse mais do machucado. — Eu acabei brigando no colégio.

Renjun então toca levemente com as pontas dos dedos sobre a área roxeada.

Não demora muito para que Jeno se contorça um pouco com a dor do contato.

— Foi suspenso? Por isso não foi ao colégio ontem e hoje? — O conceito começou a fazer sentido em sua cabeça.

— Sim, e não vou amanhã também. — Levanta três dedos. — O diretor me deu três dias.

— Jeno, por que brigou até chegar nesse estado? — Provavelmente sem ter uma resposta para lhe dar, o mais novo simplesmente dá de ombros. — Ainda dói?

Retirando as mãos do chinês sobre seu rosto, o mais novo continua as envolvendo com suas próprias mãos as deixando um pouco abaixo de seu abdômen. As segurava suavemente, como se fossem preciosas demais para serem tocadas de qualquer forma.

— Por que veio aqui, hyung? — O tom de voz é baixo, lá no fundo, carregava um pouco de esperança quanto a repentina visita.

— Ah, certo! — Com a história da briga e o olho roxo, Renjun havia até mesmo esquecido o motivo de sua ida até lá em primeiro lugar. Mas deixando isso de lado, ele vasculha dentro de sua mochila a procura do pedaço de papel. — O professor Jung me mandou trazer o seu formulário de recuperação na matéria dele. Aparentemente precisa levar de volta amanhã. Quer que eu leve para você?

— Não, não precisa. Eu ainda vou jogar na partida de basquete pela tarde. — Sorri pequeno enquanto pega o papel que lhe foi estendido. — O capitão me liberou por ser a minha última.

— Isso é ótimo! — Fala genuinamente feliz, mas também porque já não sabia mais o que dizer ou fazer. — Que bom.

Em pouquíssimos segundos, a conversa que fluía naturalmente entre eles, acaba ali trazendo um certo clima constrangedor. Os dois seguem se olhando até que Jeno é quem quebra o silêncio:

— Bom, se era somente isso...

Com o súbito corte, Renjun fica levemente confuso. Imaginou que o mais novo ficaria igualmente feliz em vê-lo como ele estava.

— Espera, o que foi? Algum problema?

— Nenhum. — Ele nega com a cabeça, o olhar perdido nos próprios pés. — Eu só fui ingênuo em pensar que tinha vindo até aqui para me perdoar... Para me dar outra chance. — Termina a frase com um riso nasal totalmente irônico. — Por um segundo eu realmente acreditei nisso.

— Jeno, eu...

— Tá' tudo bem, hyung, eu entendo que precise de mais tempo. Sério. — Admite: — Foi bom ao menos poder te ver um pouco.

Abusando de sua sorte, ele levante minimamente seu braço e acaricia a bochecha de seu namorado com o polegar durante um pequeno período de tempo.

Logo após o ato, ele começa a fechar a porta devagar.

Antes que a grande extensão de madeira se fechasse em frente ao seu rosto, novamente inconscientemente, ele coloca sua mão sobre a maçaneta a parando. Quando Jeno volta a abri-la por completo, encontra o mais velho desviando o olhar do seu.

Suas bochechas em coloração rosada eram a coisa mais fofa que o coreano já havia presenciado.

— ... Eu posso entrar? 


Notas Finais


oi anjinhos, antes de tudo, eu queria dizer que antes desse capitulo, haveria um outro com os renhyuckmin?? (não sei o nome desse shipp kkk) conversando sobre os noren, mas cancelei ele pois era somente para contextualizar. então desculpem caso a historia tenha ido rápido demais até a solução ?? não era para ser assim. porém espero que a linha do tempo não esteja ruimkkk até porque ficou claro que eles já não se falam a algum tempo... não é?

enfim, me desculpem por qualquer erro e pela demora para atualizar :(

muito obrigada por terem lido, amo muito todos vcs <3

AH! VÃO LER MINHA ONESHOT RENMIN PARA FAZER ESSA AUTORA FELIZ :(((


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