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História Apenas Um Mês... ou Talvez Mais! - Capítulo Trinta e Três.


Escrita por: C_Mar_

Notas do Autor


Se tem uma coisa que eu gosto, é escrever esses momentos comuns. :)

Boa leitura!

Capítulo 33 - Capítulo Trinta e Três.


Fanfic / Fanfiction Apenas Um Mês... ou Talvez Mais! - Capítulo Trinta e Três.

Faz alguns meses que nós estamos namorando e durante esse tempo, não fizemos nada que não tenha sido feito em algum outro momento, chega a ser cômico. Isso só prova que nós tínhamos mesmo um relacionamento antes, só não havia rótulo.

Hoje me sinto mais à vontade e não tenho receio de demonstrar sentimentos. Essa é a segurança que Natsu passa.

Se bem que eu ainda não disse aquela frase.

Estava perdida em pensamento até que o som de notificação me trouxe de volta. Peguei o aparelho e vi que eram três mensagens do meu namorado, eu gosto de como isso soa. 

Pode não parecer, mas eu sou extremamente romântica. Clichês são comigo mesmo e exatamente por isso uma das primeiras coisas que fiz quando começamos a namorar oficialmente, foi mexer no contato.

***

Natsu ❤️: Você já tá pronta?

Já posso passar aí pra gente ir?

Espero que esteja de vestido. ~aquela carinha~

***

Revirei os olhos. Ele vai cair do cavalo, porque hoje não estou com vontade de usar vestido.

Olhei meu reflexo no espelho e percebi que eu passei tanto tempo pensando que esqueci de me arrumar. Ainda estava de lingerie, nem maquiagem passei.

— Droga.

Peguei o básico para uma maquiagem simples e iniciei o processo, decidi por algo bonito e nada chamativo, deixando o batom por último.

— Vou responder, antes que ele venha aqui.

***

Melhor não vir agora.

Eu te mando uma mensagem.

Natsu ❤️: Você ainda não tá pronta, né?

Tem quase 3 horas que você disse que ia se arrumar.

Não entendo porque demora tanto.

Você não precisa entender,

apenas esperar.

Você acha que é fácil ficar bonita?

Natsu ❤️: Eu te acharei linda de qualquer jeito e posso afirmar isso.

Já te vi acordar. ~risos~

***

Que merda isso quer dizer? E o riso no final? Ele está insinuando que eu sou feia quando acordo? Acho que ninguém é bonito ao acordar, não na vida real, mas daí a falar isso para mim… Que coragem esse homem tem!

A partir daí comecei a fazer tudo com raiva. Peguei minha calça jeans preta de rasgo nos joelhos, um all star da mesma cor e uma t-shirt branca.

Será que é TPM? Não, eu não preciso estar nesse período para me sentir revoltada ao ser chamada de feia, ainda mais pelo meu próprio namorado.

— Que audácia dele me chamar de feia, tsk. – reclamei enquanto vestia a calça. — Idiota! – ouvi o som de mensagens. — Vai ficar no vácuo! Quem mandou me chamar de feia? Arg!

Calcei a meia e depois o tênis. 

— Ainda não acredito que ele fez isso!

Passei o creme e penteei os cabelos, resolvi deixar meus fios soltos, jogados para o lado, combina com o que estou vestindo. Não é porque eu estou com raiva que vou sair de qualquer jeito.

— Por que você 'tá me ignorando?

Levei um susto com a voz dele soando do nada no meu quarto. Droga de dia que dei a cópia da minha chave. 

Ah, é mesmo, essa foi uma mudança e tanto.

— Não 'tô te ignorando. – fiz bico.

Procurei minha t-shirt e não achei. Ele chamou e ela estava na sua mão.

— Eu quero terminar de me vestir.

— Mas você 'tá tão bonita assim.

É muita cara de pau. Se meus olhos lançassem lasers, ele estaria ferrado comigo agora.

— Natsu, me devolve.

— Não. Pelo menos não até me dizer por que 'tá com raiva.

— 'Tá. – ele sorriu vitorioso. — Eu pego outra blusa branca, tenho tantas.

Me virei e sua mão segurou meu pulso, me puxando e derrubando na cama. Rapidamente seu corpo cobriu o meu.

— Por que você 'tá assim?

— Por nada. – disse cruzando os braços.

— O que eu fiz?

— Você sabe muito bem o que fez. 

— Eu não sei.

— Acho que não preciso nem dizer.

— 'Tá bom. – saiu de cima.

— Só acho engraçado que você tem a cara de pau de me chamar de feia e depois fica se fazendo. 

Levantei com os braços cruzados e parei na frente dele.

— O quê? Eu não te chamei de feia. Como te chamaria assim, se te acho linda?

Desacelera, coração traidor.

— Ah, não? – peguei o celular e abri nossa conversa. — Aqui, 'ó. 

Pegou o aparelho, leu e riu. ELE RIU! 

— Eu não te chamei de feia.

— Ah não? Então eu não sei ler? – bati o pé. — É melhor tomar cuidado com o que você irá dizer, Natsu Dragneel.

— Você sabe ler, meu amor. – falou vindo me abraçar.

— Não vem com essa conversa mole 'pra cima de mim não.

— Não é conversa mole, meu anjo. – tsk, coração idiota. — Eu é que não soube me expressar e por isso você entendeu errado.

— Eu 'tô muito velha 'pra cair nessa de "me expressei errado".

— Olha só, eu quis dizer que você é linda de qualquer jeito e eu afirmo isso, pois já te vi acordar. Então sei que você é linda em todos os momentos.

— E eu vou acreditar nisso, Natsu? Além de me chamar de feia, 'tá me chamando de tonta também?

— Não chamei de nada disso. – aproximou-se, mas recuou diante do meu olhar. — Já te vi de todos as formas possíveis e por isso sei que você é linda de qualquer jeito. – explicou calmamente. Envolveu seus braços na minha cintura e me deu um selinho. — Eu sempre falo que você é maravilhosa, por que hoje diria que é feia ao acordar? Não faz sentido.

— Hum…

— Foi só uma falha na comunicação, apenas isso. Você é linda, sabe ler e não é tonta.

— De verdade?

— Lógico!

— Okay. – lhe dei um selinho. — Mas é melhor você revisar direito o que escreve 'pra mim, Natsu Dragneel, porque não é sempre que vou fingir acreditar em você. – dei outro selinho e sorri.

Me afastei e vesti a t-shirt, dando o nó frontal. Peguei minha bolsa tiracolo vermelha e me olhei no espelho, percebi que esqueci o cinto. Depois de preso, mudei de ideia sobre o batom e passei meu gloss de morango.

— Uau, hein, Luce. – me abraçou por trás e passava a mão na minha barriga exposta.

— Obrigada.

— Quando a gente voltar, eu vo-

— Não vai nada.

— Por quê? – vi seu bico pelo espelho.

Me virei, olhei em seus olhos e soltei a bomba.

— Você 'tá de castigo, sem sexo até sexta.

— O quê?! Por quê?!

— Por que você acha?

— Pensei que você tinha entendido a situação.

— Oh, aparentemente eu me expressei mal e você entendeu errado. Poxa, mais uma falha na nossa comunicação. A gente tem que trabalhar isso. – disse séria.

Dei um longo selinho nele e me afastei rebolando.

— Só sexta… Mas hoje ainda é sábado, Luce.


Notas Finais


Será que foi apenas falha na comunicação mesmo? 🤔😂

Obrigada pelos comentários!!
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