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História Apenas um pequeno sociopata - Como cuidar de um sociopata PT3


Escrita por: Suteppani

Notas do Autor


Opaaa
Gentynha
Tudo bao?
Desculpem a demora, seriao :V
Eu tava pensando em postar o capítulo amanhã, já que é de madrugada e ngm vai ler e tal mas tô tacando o foda-se
Postei agr mesmo
Esse capítulo é mais coisinha séria doq viadisse
Mas tem um pouquinho no final :3 e no próximo também vai ter (nos dois próximos)
Enfim
Boa leituraaa ★

Capítulo 15 - Como cuidar de um sociopata PT3


Pov Dipper

Depois desses acontecidos, fui para a cozinha ver o que tinha de comestível para ver se eu poderia misturar algumas coisas, para formar uma sopa que eu estava pensando em fazer. Uma vítima de febre não deve se esforçar mais do que o necessário para se manter acordado, nem mesmo se for para se alimentar, então, dia te disso, uma sopa é a melhor escolha por agora.

- O que está fazendo? - me assusto com a voz repentina, rapidamente viro minha cabeça para a direção do som, era Will.

- Oh, oi Will... - Não pude impedir minhas bochechas de ficarem com um forte rubor. - o Bill está doente, eu ia fazer uma sopa para ele... - abaixei a cabeça, não iria conseguir encara-lo novamente depois daquilo.

- O Bill, doente? - ele me encara surpreso, mas logo em seguida pareceu ficar um pouco irritado. - Por que não me disse isso antes, Dipper?

- M-Me desculpe. - falei, e dessa vez, quem estava surpreso era eu.

- Vamos, eu te ajudo com a sopa. - ele diz, passando por mim, e indo direto para a geladeira, a abrindo, e pegando alguns ingredientes simples. - Pegue alguma panela de tamanho médio naquele armário. - ele aponta para um dos armário que tinham lá, eu achei melhor não discutir, e fui até lá, pegando uma panela de tamanho aceitável.

Will havia se sentado na mesa (não literalmente), cortando algumas cebolas e alhos, eu deixei a panela ao seu lado, e fui pegar um pouco de carne e salsicha para adicionar quando a sopa estiver pronta.

Comecei a fatia-los com uma faça de cozinha, a mesma que Bill havia usado para... Me atacar mais cedo.

Por que ele tentou me atacar?

Não, o mais intrigante... Por que ele não quer me explicar o por que disso?

Uma pequena parte de mim desconfia disso, e acha que ele está brincando comigo. De fato, se isso fosse verdade, iria ser bem triste.

- Sobre o que eu vi... - Will começa a falar, eu rapidamente olho para outro canto. - Eu não irei contar pra ninguém, não se preocupe. - não era essa minha preocupação, mas ok...

- Mas... Não foi o que parecia! - falei, tentando me defender.

- Dipper, eu já disse que sei. - ele responde. - Relaxa.

Fiquei meio hesitante com essa resposta, mas acabei por dar um suspiro cansado, e aceitando, me sentei ao lado dele e continuei cortando.

- Mas... Peço que guarde isso em segredo, também. - ele diz. Eu o encaro curioso.

- Vou guardar sim, mas por que exatamente? - eu pergunto.

- Nossos pais são muito homofóbicos, eles iriam esquecer que o Bill tem problemas psicológicos, e iriam causar o inferno na terra. - ele diz.

- Puta merda, se estivéssemos há quatro mil anos atrás ou mais, eu até entendia, mas pleno 2017 ainda tem gente homofóbica? - pergunto sendo o mais irônico possível, era quase impossível acreditar que ainda há pessoas assim, mais impossível ainda é aceitar no fato que elas na maioria dizem espalhar o amor.

Que nojo.

- Pois é, pra você ver. - ele diz, sorrindo. - eu sempre soube que o Bill é... Você sabe, homossexual. - Cristo, então ele realmente é.

- Então ele é mesmo?! - pareci ficar surpreso, pelo jeito que havia perguntado.

- Sim, ele é, mas antes dele conhecer você, geralmente ficava com as garotas mesmo, e era raro ele não virar notícia nas escolas.

- Ele era tão popular assim? - perguntei impressionado. - por que ele nunca me conta essas coisas? - me questionei intrigado.

- ... Ele prefere não contar muito sobre ele. - Will pareceu ficar triste do nada depois de falar isso.

Na verdade, sempre que vejo os dois juntos agora, Bill sempre fica com um olhar tristonho, e Will parece evita-lo. Eu sei por que, mas queria saber exatamente o que o Bill havia feito com o ele.

- Dipper. - ele me chamou, eu rapidamente joguei meu olhar sobre ele. - Eu quero te pedir algo.

- Pode falar. - eu disse, com um sorriso.

- Se afaste do Bill.

Espera, o que?

O encarei surpreso, eu realmente não esperava isso.

- Espera... Como? - perguntei.

- Bill é confuso... - ele diz, encarando a mesa. - Ele pode parecer bem agora, mas vai voltar a ser o que era em algum momento aleatório, e... Eu não acho que você deva apostar nele, mesmo eu nunca o vendo tão controlado como agora...

- Will, eu não quero me afastar dele. - falei, sério. - Pra mim, ele já é uma das pessoas mais importantes que eu já conheci, ele sendo egoísta ou ignorante as vezes, não é o bastante para me fazer desistir.

- Dipper, argh... - ele passou a mão sobre a cabeça, encomendado com algo.

- Você está bem? - o pergunto, já querendo ajuda-lo de alguma forma.

- Você não sabe do que ele é capaz, eu não quero mais alguém se machucando. - ele diz, voltando a me encarar.

Fiquei poucos segundos sem argumentos, pois eu sabia que Will era irmão dele, e sabia de mais coisa sobre o Bill do que eu.

- Eu sei sim, Will. - falei. - Ford me contou... Tudo sobre o Bill.

Consegui ver, aquela cara preocupada se transformar em uma expressão surpresa que eu nunca havia visto antes.

- ... Ford? O psicólogo do Bill? - ele me encarou surpreso.

Eu acenti.


Flashback


- Dipper! - Consigo ouvir Ford me chamando da porta, - Preciso falar contigo.

Eu fiz um sinal positivo, e pedi para Bill esperar por mim ali, o mesmo bufou e acabou aceitando, eu voltei em passos acelerados para a sala do senhor Ford, que fechou a porta logo após a minha entrada.

- O que foi, senhor Ford? - perguntei, com um sorriso nos lábios.

- Eu só queria agradecer. - ele diz, sorrindo. - Sabe, como você disse aqui, no começo Bill foi chato contigo, obrigada por não desistir dele.

- Ah, de nada. - sorri tímido, meio sem graça.

- Mas eu não iria culpa-lo se desistisse, pois esse é o mais normal a se fazer, porém Bill não merece ficar sozinho.

Senti um pouco de curiosidade me invadir.

- Por que? - Claro que eu concordava com o senhor Ford, Bill era meu amigo, e por isso também acho que ele nunca deveria ficar sozinho, apenas queria saber o por que ele achava também.

- Ele não está tendo consultas frequentes comigo por nenhum motivo. Geralmente, as consultas normais demorariam para serem repetidas, mas Bill precisa de concelhos e de alguém para conversar a todo momento.

- Hein? - fiquei mais curioso ainda. - Por que?

- O passado dele não é um dos melhores. - ele respondeu. - Bill sofreu de uma forma absurda desde os dois anos nas mãos do pai, e Will não fazia nada contra isso, por que ele tinha medo. Eles foram salvos do pai, mas... Bill pegou ódio do irmão, e de todo mundo. A confiança dele foi pisotiada, e até vocês virarem amigos, ele pretendia fazer todo o mal que podia para todos.

- O BILL? - Gritei

- Sim. E desde que eu ouvi falar de você, ele sempre vem mudado nas consultas, isso me deixa aliviado.

- ... - Eu estava surpreso, de fato. Eu pensava que aquele jeito inicial do Bill era apenas frescura de adolescente mimado, mas... - Então é era por isso que Bill tem aquelas cicatrizes nos braços...

- Pois é, e você não ouviu nem a parte ruim.

- Oras, me conte! - pedi.

- Desculpe, mas até aí eu não posso falar nada, mas mantenha em mente o que eu te disse, certo? graças a esse homem irresponsável, uma criança saudável foi transformada em uma verdadeira sociopata... Isso é triste. - ele diz, sorrindo tristonho.

Eu não soube o que falar.

Deu um sentimento horrível, foi como se... eu não sei explicar

Eu não esperava isso, de verdade, eu estou com vontade de chorar.

Eu não acho justo

Não, não é justo.

Não é...


Flashback off


- Ah, então foi isso...? - Will perguntou, surpreso. Eu apenas acenti meio sem graça. - Então você soube hoje...

- Sim. - respondi.

- Ford não contou detalhes então... - Will diz, com um tom aliviado, mas em um... decepcionado?

- Eu quis falar com isso sobre Bill, mas eu não quero trazer más lembranças. - falei.

- Mas, você não ficou com medo? - ele perguntou, me encarando de forma curiosa.

- Por que eu ficaria? - perguntei, intrigado. - Eu nunca imaginava que isso havia acontecido com ele... eu não gosto de imaginar o que ele deve ter passado, e se eu imaginar, meus olhos já enchem de lágrimas. - Sorri triste.

- ... Entendo. - Ele sorri, porém, da mesma dorma que eu. - Isso foi tudo culpa minha. - ele diz, olhando para as próprias mãos. - Tudo que eu passei, foi apenas o resultado do meu erro. - ele disse.

Eu sabia do que ele estava falando, porém, eu não tinha resposta pra isso... apenas dei leves tapas sobre as suas costas, como um consolo. Os irmãos Ciphers realmente sofrem hoje, parece que o Will se culpa, e pelo jeito que ele disse, provavelmente Bill fez algo a ele... Mas deixarei minha curiosidade de lado, não irei perguntar nada.

Eu apenas observei seu sorriso triste se expandir mais um pouco.

- Esta tudo bem. - ele diz, suspirando. - Volte lá e fique com ele, eu vou terminar aqui, certo? - eu estava me sentindo mal por não poder fazer nada para tirar essa culpa dele. - Não fique com essa cara, eu tô bem. - ele diz.

- Tudo bem... - respondi. - Valeu. - eu faço uma leve reverência, e saiu da cozinha, indo pro quarto dos pais dele, onde estava o Bill, acordado e de olhos bem abertos...

Espera.

Se ele estava acordado, então... Ele ouviu tudo?!

- Will está fazendo a sopa. - falei, como um aviso.

- Eu sei, eu ouvi a voz dele. -ele me respondeu, me encarando. - Vem, senta aqui. - ele da leves tapas na beirada da cama, me chamando para lá. Acho que depois de relembrar o que o Ford me disse, eu meio que não quero decepcionar no o Bill de forma alguma, então tive que ir lá, e sentei no lugar que ele havia pedido, (não era tão perto dele assim, pois ele estava do outro na lado da cama.) e o encarei curioso. - Espera um pouco.

Ele então pega o controle, ainda deitado, e liga a televisão, indo em uma opção chamada " Séries "...Espera!

- Você comprou todas as temporadas de supernatural? - perguntei surpreso, com um sorriso. - É a minha série favorita.

- Eu sei. - ele respondeu. - ... Comprei faz um tempo, quando descobri que você gostava, eu fiquei curioso. Assisti alguns episódios, mas ainda nao caiu a ficha. - ele dizia, enquanto me olhava. - Já que você está aqui... - Ele parecia bem hesitante em falar. - Bem, já que está aqui, você pode me explicar algumas coisas que eu não entendi. - ele termina, passando a mão sobre os cabelos dourados dele.

- Isso é uma forma bem mal introduzida de falar: " Quer assistir série comigo? ". - falei divertido.

- Não me enche. - ele disse, bufando. - Anda, deita logo, por que tem muito espaço aqui e eu tô ficando agoniado. - O Bill realmente não sabe disfarçar ou mentir.

- Deitar do seu lado...? - perguntei, sentindo minhas bochechas arderem.

- É, ao menos que prefira ficar no chão. - ele disse friamente.

  - Eu posso ficar sentado na cama... - bufei.

- Nem pensar, você vai atrapalhar minha vista, vai ficar na minha frente. - ele diz, já se irritando.

- Mas... Mas...

- Caralho, deita logo porra. - ele disse, impaciente. Ele perde a paciência muito fácil, nossa.

- Tá, Tá. - Acabei tirando os sapatos, os colocando de baixo da cama, e a deitando na mesma, me cobrindo. Arrgh, isso é tão estranho. - Contente?

- Muito. - ele diz, sem nenhum animo na voz. - Toma. - ele tira o travesseiro que usava, me dando. - Por que esta com essa cara? - ele pergunta, se sentando na cama mesmo.

- Ah, Bill. Você pode fazer essa cara feia, mas vai sempre ser um amorzinho por dentro. - brinquei, colocando o travesseiro debaixo da cabeça, me sentindo mais confortável.

- ata. - ele me respondeu. - Vou começar os episódios, posso? - ele perguntou, me encarando de lado? eu apenas acento, com um sorriso aberto sobre meus lábios, o vendo corar novamente. Havia perdido a conta de quantas vezes ele havia corado hoje, ele ficava tão fofinho, e o melhor é que nem é difícil faze-lo ficar desse jeito.

- Por que ficou vermelho? - perguntei, aumentando o sorriso.

- Eu não fiquei vermelho. - ele rapidamente jogou seu olhar sobre a televisão, desviando de tudo.

- Eu consigo ver suas bochechas vermelhas. - falei, ainda o encarando.

- D-Deve ser a iluminação. - ele disse, gaguejando. É, ele é um amorzinho.

Ele escolheu o episódio 17 da Segunda temporada, e ficamos deitados, assistindo.

Ele pausava sem avisar, perguntando tais coisas como " quem é esse Cara " " por que ele tá caçando coisas sobrenaturais ", e eu demorava mais ou menos dez minutos para explicar. Mesmo que isso tenha sido cansativo no começo, foi legal ver as expressões surpresas dele toda hora que ele entendia o que eu explicava.

Acho que hoje foi um dos melhores dias da minha vida


Notas Finais


Não me matem
Pois os próximos capítulos olha
Vai ter aquela viadisse do krl
Ces vão adorar jao, prometo.
Não seja leitor fantasma please
Interaja comigo e com a fanfic, comente o que achou até agora da fanfic, e o que você espera que aconteça a partir de agora :3
Até o próximo capítulo ♥


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