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História Apenas um pequeno sociopata - Dipper


Escrita por: Suteppani

Notas do Autor


NÃO EU NÃO ABANDONEI A FIC
Só tava meio mal zona aq mas já passo
É tbm tava sem idéias só eu queria continuar
Entom n sei se esse cap ficou bom pra vcs ;-;
Mas espero q gostem :33

Capítulo 3 - Dipper


 

   Acordei no outro dia, havia dormido super mal por causa do Will, ele era o único que me fazia companhia nesse quarto estúpido sem graça... 

Me levantei e olhei o relógio, era umas 11:12, fui direto me arrumar, coloquei uma roupa estranha que havia no meu armário,  provavelmente era do Will. .. aquele imbecil,  sempre deixando sei lixo nas minhas coisas... Suspirei pesadamente.

- Ahn,  Will... queria não ter te ferido tanto ontem... - Falei meio arrependido.

Após terminar de arrumar fui pra cozinha e me sentei na cadeira vendo minha mãe preparar o almoço e o lanche pra mim, estava entediado então comecei a conversar com ela.

- Onde está Jo- já ia falar o nome - digo, meu pai? 

- está na delegacia, meu querido. 

- na delegacia?  Por que?

- Só por que falamos verdades na cara de um Gay,  por favor... Ele estava com uma criança na mão junto com outro homem.

Não estava entendo o que ela estava falando, e isso era raro.

- É qual é o problema? - perguntei 

- O problema?? Ora Bill,  isso além de ser nojento e ridículo é inapropriado.  Imagina o quanto essa criança vai ser vítima de piada quando crescer?  Sem falar que eles nunca poderão gerar um filho.

- hmm.. Ainda não entendi.

- Homens assim me dão nojo, Bill meu querido... - ela parou o lanche e veio até mim segurando minhas mãos,  que infantil. - me prometa que nunca será uma pessoa assim... Não atraia demônios,  eles ficam na sua cola apenas para os seres humanos não reproduzirem.

Tá,  eu tenho que admitir,  não entendi nada, mas apenas queria comer logo então eu prometi

Após isso novamente peguei o lanche e vaze de casa o mais rápido o possível

- Puta merda,  esqueci de afiar minhas facas... Ahn, não importa, quando eu chegar eu faço isso. - pensei.

Quando cheguei na escola o portão ainda estava fechado, e senti vários olhares me cercando, parece que eu estava chamando mais atenção do que ontem... fiquei olhando o portão ignorando esses olhares,  e então senti minha blusa sendo puxada, olhei pra trás e vi uma garotinha de pele incrivelmente branca, cabelos pretos e lisos tranças longas, olhando pra mim, pela aparência deveria ter 13 anos No máximo. 

- Com licença... essa é a escola Stewart Morryes?  - ela me pergunta 

- hmm... - Dei um sorriso de canto olhando pra suas roupas ignorando - a totalmente, o tecido era fino, será que seria fácil rasgar? 

- C-Com licença??

- E o que eu ganho te respondendo isso? - respondi com outra pergunta enquanto a encarava.

- N-Nada... M-Mas eu adoraria que o senhor me respondesse! Eu.. É... Meu primeiro dia... 

- Menina ingenua.. - peguei ela pelo pulço e a arrastei para um canto onde era escondido por vários muros, onde só era acessível se pulasse eles, lhe dei um tapa forte na cara e apenas vi o corpo dela cair no chão,  e seu rosto estampado de medo, percebi que iria gritar, mas também sua boca, e tirei um estilete do bolso, abrindo e colocando a ponta a um centímetro do pescoço dela. - Você sabe que... crianças da sua idade... Não deveriam andar sozinhas pela rua, não é... Karen? - Falei as últimas frases em sussurro no ouvido.

Deixei a menina falar um pouco.

- C-Como sabe meu .. Nome? 

- Andei te observando... E sei que você ta namorando com um garoto tres anos mais velho que você... Seu pai é beem ciumento né? - Disse sorrindo..

Seu rostinho se contorceu de medo, me fazendo dar uma pequena risada, parece que eu descobri o segredo dela. 

- É o seguinte... Amanhã a noite, venha ate essa essa escola, e me espere sair, se eu não te encontrar...  Seu papai vai saber de tudo, me ouviu?? - falei bem alto no ouvido dela, recebendo um sinal positivo com a cabeça - Otimo.

A soltei e ela pulou o muro desesperada chorando enquanto voltava pra apos alguns minutos pulei e voltei pro portao da escola que ja estava aberto, nao poderia sair depois dela, pessoas iriam desconfiar.

Entrei la dentro e procurei minha sala ignorando as meninas que me paravam pra perguntar coisas inuteis, me sentei na cadeira da minha mesa e pegue meu caderno e começei a rabiscar.

O dia esta otimo hoje, esta muito frio, eu amo o frio, é a unica coisa que eu amo alem de desenhar.. Dessa vez estava desenhando dois homens segurando um pequeno ser humano com as maos, estava com aquilo que Mary disse na cabeça, estava tentando entender o por que ela parecia tao irritada... Nao que eu me importasse, eu apenas queria saber o motivo dessa confusão... 

Fiquei desenhando e quando acabei, vi um garoto na minha frente, na mesma hora pensei que seria aquele pirralho que nao me deixou em paz ontem... Eu estava certo.

- Oie Bill! - me comprimentou sorrindo..

- ...

- O que foi? 

- ... - tentava ignora-lo apenas nao olhando pra sua cara, mas ele pegou o apagador e bateu na minha mesa, espalhando todo o pó de giz, me fazendo espirrar - MAS O QUE SIGNIFICA ISSO??? - naquela hora uma furia demoniaca tomou conta do meu corpo, tudo o que pensava era destruir aquele garoto da forma mais cruel possivel, eu o encarava com um olhar raivoso vendo ele dar um riso atrapalhado, como se o que ele queria fazer tivesse dado errado.

- Ops... heheh... foi mal - ele dizia pegando uma pano da bolsa e limpando a minha mesa. - Eu apenas queria te assustar... nao sabia que você era alergico a pó de giz.. - ele realmente parecia arrependido e meio preocupado. Quando terminou a mesa começou a limpar meu rosto, me assustei e bati na mao dele roubando o pano 

- Seu idiota. - falei enquanto levantava da mesa e o braço sem deixar que ele pegasse o pano.

- Naaaaaao ;--; - ele pulava tentando pegar o paninho dele, mas cara, agora que eu percebi, ele e muito baixinho, quanto mais ele tentava mais eu dava alguns risos por dentro, me esforçando pra nao rir de verdade - Não seja assim Biill, me devolve!

- Não. - empurrei ele e sentei novamente e guardei o pano na minha bolsa. - É melhor você voltar pro seu lugar... Os professores ja estao chegando. 

Ele pareceu pensativo no começo, mas novamente deu aquele sorriso que eu odeio e me empurrou de leve pra sentar do meu lado na mesma cadeira. 

- Hey Billy, qual sua comida favorita?? - Ele me perguntou com uma caneta e uma agenda na mão.

- H-HEY! VOCÊ ME OUVI- parei de falar no momento que percebi outro nome, mas que merda é essa?? - BILLY? ORA SEU.... INSOLENTE! 

- C-Calma... é só um apelido... - Ele disse meio assustado mas mesmo assim, com um sorriso gentil. - ...

- ...

- Cara, você é estranho. - ele disse me olhando com um sorriso mais largo ainda. 

- Eu nunca disse que não era. - respondi frio, enquanto encarava a mesa meio irritado. 

Ficamos meio em duvida sobre o que conversar, ele queria falar algo mas sempre fechava a boca e desistia. Confesso que, ja estava prevendo o que viria em frente, ele iria querer ficar em meu caminho, iria pensar que eu gosto dele assim sendo meu " amigo " e nunca me abandonar, e achar que pode mudar meus pensamentos assim como Mary, John e Senhor Ford.

- Garoto, eu- 

- Atenção alunos.. - um Homem velho de uma parte rocha no cabelo apareceu na porta da sala. - Parece que por algum milagre de Deus, exatamente todos os professores da escola faltaram, entao, aahn... vocês pirralhos ja sabem o que fazer, quando eu voltar nao quero ver nenhum humano aqui.- ele se foi... 

A sala ficou tres segundos em silencio total, Depois veio uma gritaria infernal...

 * minutinhos depois :3 *

Estava saindo da escola, pelo que me contaram o velhote de mais cedo se chamava Kalb, ele era o funcionario mais querido da escola, não só pros professores mas para os alunos de todos os anos, mas sinceramente, isso não me interessa muito... 

Já estava voltando pra casa quando vejo o garoto novamente junto com mais um menino bonito e aquela menina de ontem.

- Af... - Suspirei pesadamente

- Hey Bill - ele me comprimentou Alegremente.

- Que foi...

- Quer ir na ponte aqui perto?? Ela dá a melhor vista da cidade... e a gente tem o dia todo já que todos os professores faltaram! 

- Ahn...

Desde que eu cheguei nessa maldita escola esse garoto não me deixa em paz, ele acha que simplismente pode virar amigo de todo mundo, ele acha que o mundo é perfeito, ele acha que só por que sabe sorrir, eu vou ser gentil com ele, quer saber, eu irei dar uma lição nesse moleque.

- Aff,  tanto faz, mas só por que eu quero que alguém caia. - Disse friamente com os braços cruzados.

Nos andamos por meia hora seguindo um garoto que seria amigo desses irmãos,  eu estava atrás dos três apenas observando tudo, e reparando cada palavra que falavam, eles pareciam tão felizes, tão animados... Só pra ver uma vista, eu não entendo essas pessoas... 

A menina estranha sorridente viu que eu não parava de encara - los,  e sussurrou algo no ouvido do irmão. Após uns minutos ele parou de andar mais rápido para ficar do meu lado, enquanto os outros iam na frente

- A Mabel gostou de você. - ele disse ainda sorrindo. - O que foi? Você parece meio confuso. 

- Cara... Eu só!!... Como você... Por que você.... continua... Sorrindo? 

- Oque? Qual é o problema?

- VOCÊ É O PROBLEMA! 

- ¿¿¿¿

- Você... sorri. Como se tudo fosse perfeito, como se tudo fosse dar certo, você sorri toda hora a todo momento sem nem mesmo precisar!

- Ahn... 

- Por que??

- ... E por que não? 

Sua resposta me surpreendeu... Eu... Eu não entendo esse cara... Ele me confunde,  como assim? Não tem motivo de sorrir sem algo ter acontecido,  não tem por que ser amigo de todo mundo, não tem por que se importar comigo...

- ... - Eu senti que tinha várias respostas lógicas pra essa pergunta, mas eu não consegui responder..

Continuamos andando, mas dessa vez ele disse algo que me fez parar...

Por que ele disse isso... Por que? Se isso significa... Eu... Eu não estou bem,  começei a ter tonturas leves, mas firmei meu corpo após chegarmos a ponte, era incrivelmente gigante e na verdade era bem bonita, nos quatro andamos até metade dela, e naquela altura, eu tenho que admitir que era muito frio, olhava pra baixo e via o mar. 

Chegamos numa parte onde havia uma escada escorregadia para sair da ponta e voltar pro outro lado da cidade, a menina e o outro amigo dela foram na frente, e como eu e aquele garoto estávamos atrás fomos um pouco mais atrasados, decidi subir primeiro já que estava na cara que eu era mais velho.

Olhei para trás disfarçadamente enquanto andava lentamente pra ver se ele iria conseguir subir.

- AAHN, BILL! 

Me assustei com o grito e sem pensar no motivo corri de volta pra ele.

- DIPPER! - gritei assustado

Nunca corri como naquela hora, pulei da ponte e me segurei em um pedaço de corda velha que estava prendida em uma das barras, olhei pra baixo e o Dipper estava se segurando num pedaço de rocha que ficava no mar, estiquei meu braço até ele

- Dipper, segura minha mão! - falei meio alto para ele ouvir, mas a única coisa q ele fez foi olhar pra mim e abaixar a cabeça com os olhos fechados. - DIPPER, ANDA LOGO, VOCÊ VAI ESCORREGAR! EU PROMETO QUE NÃO VOU TE DEIXAR CAIR, APENAS SEGURA A PORRA DA MINHA MÃO! - naquele momento eu estava desesperado, uma onda de adrenalina rodeou meu sangue e tudo o que eu queria era tirar ele de lá. - ANDA! 

Ele novamente olhou pra cima me encarando, mas dessa vez ele esticou sua mão tentando pegar a minha.

- Por favor, Bill, não me deixa cair... - ele implorou baixo

Não conseguia segurar a mão dele, as pontas dos nossos dedos se encostavam, buguei meu corpo assim conseguindo não só segurar a mão dele,  mas segura - lo pela cintura e joga - lo pra cima com força.

* UMA FUCKING HORAS DEPOIS *

 Cheguei em casa ignorando as perguntas da Mary e simplismente me jogando na cama que costumava ser do Will, peguei seu travesseiro e cheirei lentamente, mas por algum motivo não conseguia pensar no Will.

Naquele momento eu fiquei tão... desesperado... Por que? Não... Eu sei o por que...

Dipper foi a primeira pessoa que até agora não  desistiu de mim, mesmo que só tenha passado dois dias... Ele ainda continua tendo esperanças que eu seja o amigo dele... Ele é o único que realmente se importa comigo, eu não podia perder uma pessoa desse jeito, daquela forma, não! Se o Dipper nasceu pra ser meu amigo, ele não poderia morrer... nao tão cedo...

- Será que ele realmente se importa...?


Notas Finais


Comente e faça uma criança feliz :3


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