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História Apocalipse - O Inicio Do Fim (Livro 01) - Noticias.


Escrita por: Dark_VampireCat

Notas do Autor


Jesus dai-me força e luz, consegui tornar o capítulo mais curto o dividindo em 4 X-X

Agora acho que fica menos cansativos para vocês caros leitores, e perdão pelos capítulos anteriores serem tão grandes, é que eu tava dividindo o capítulo original em 2, agora tô dividindo em 4 pra ficar menor unu

Capítulo 6 - Noticias.


Nicole Veiga.

Primeiro de tudo, pego um dos fones de ouvido da Serena e coloco em um dos meus ouvidos pra ouvir música também, pois esse dia tá um verdadeiro tédio dentro dessa sala de aula, porém abro um sorriso e olho pra Serena, a mesma continua com aquela cara neutra de sempre.

- Tu ouve Avril Lavigne? – Pergunto abrindo um sorriso pra Serena.

- Eu ouço de tudo um pouco, Metal, Pop, Eletrônica, Hip Hop, Pop/Rock, Pop/Romântico, e por ai seguimos uma interminável lista...ai Noelli, eu vi, quero, me dá – Serena responde estendendo uma mão para a mesa da irmã.

- Aff olha os pombo que não pode ouvir papel de chiclete abrindo – Noelli responde revirando os olhos enquanto entrega um Trident de menta pra Serena.

- Também quero – Digo olhando a Serena abrindo o chiclete antes de leva-lo a boca, até que tomo um susto quando do nada jogam dois Tridents de menta na minha mesa do nada – Eerrr...valeu.

- Disponha fofa – Noelli responde sorrindo pra mim, as duas irmãs são fofas, cada uma ao seu modo.

Abro um dos chicletes e coloco na boca, enquanto estou mascando o chiclete, empurro minha folha para mais perto da Serena, a qual já parecia ter acabado as atividades dela, Serena intercala o olhar entre a folha e eu e me olha com um olhar de “Sério isso?”, apenas dou de ombros com um olhar inocente e carinha pidonha, Serena revira os olhos antes de pegar a folha pra ler e poder me explicar à matéria enquanto ouvíamos música.

Enquanto a Serena lê as atividades da folha, eu apenas deito minha cabeça na mesa novamente enquanto ouço música e masco meu chiclete, quando a música termina, descubro que a Serena havia deixado à música em looping, acabo por me auto dar permissão pra mudar de música, pego o celular da Serena e levanto minha cabeça, como o celular tem senha, não tenho como mudar a música.

Começo a dar alguns puxõezinhos na manga do moletom da Serena, até que a mesma olha pra mim, levanto o celular dela pedindo a senha, ela apenas resmunga alguma coisa e volta a ler minhas atividades, porém ainda debloqueia o aparelho pra mim usando da digital.

Já corro abrir a galeria de músicas da Serena, verdadeiramente tinha de tudo um pouco ali, uma playlist bem emo eu diria, fico procurando alguma música enquanto a Serena faz algumas anotações em uma folha de papel e procura outras em seu caderno, acabo parando em uma verdadeira playlist de músicas do Andy Black, procuro alguma para colocar pra tocar, escolhendo a música In The End – Andy Black, Serena imediatamente olha pra minha cara parecendo surpresa com minha escolha, surrio com sua cara de surpresa, até ser minha vez de me surpreender com ela sorrindo do nada.

(...)

Enfim as três primeiras aulas acabaram, foram duas aulas chatas de física e uma aula de matemática exaustiva, queria entender como os criadores dessas matérias conseguiram envolver letras com os números, pelo menos a Serena me ajudou nas aulas de física e a Noelli me deu umas dicas na aula de matemática.

Agora estamos na fila da cantina, pois o sinal do intervalo já havia batido, nem bem cheguei, já arrumei um grupinho pra me enturmar, quando chega nossa vez, uma garota morena se junta ao grupo com a respiração pesada, ela parecia ter corrido pra caralho.

- AE, LÁ ATRÁS MADAME, FILA MINHA NINGUÉM CORTA NÃO – Digo sem engolir o fato da garota chegar na maior cara de pau já cortando fila.

- Aquieta o cu que a Lucy é do grupo Nicole – Serena diz me encarando, antes de bagunçar os cabelos da garota toda suada que havia acabado de chegar.

- Olha o meu lado também né Serena, não conheço ninguém, e essa ai já chega cortando minha fila – Digo encarando a Serena com a mesma cara que ela me encara.

A Serena apenas dá de ombros e segue até uma das janelinhas da cantina, fazemos nossos pedidos e o pessoal da cantina os divide em duas sacolas, fico pensando o por que das sacolas, achei que iriamos comer no refeitório ou no pátio, porém o grupinho segue até as escadas.

Subimos até o segundo andar, comecei a achar que o pessoal comeria na sala de aula então, porém continuam andando, subindo até o terceiro andar, “mas onde caralhos esse povo tá me levando?” penso enquanto continuo seguindo o quinteto, até que chegamos à outra escada para subida.

- A escola não tinha só três andares? – Pergunto já confusa o suficiente.

- Tem o terraço da escola, costumamos passar o intervalo lá – Brian responde tranquilamente enquanto toma a frente, subindo primeiro.

- Ata – Respondo já subindo logo atrás do grupo.

Quando chegamos ao terraço, a tal Lucy estende um pano no chão, para que possamos colocar oque compramos no chão sem o risco de contaminação, todos se sentam no chão e começam a pegar oque compraram, já começando a comer seus salgados, salgadinhos, bolinhos e beber seus sucos e refrigerantes, sento-me ao lado do Brian, o qual estava com uma guitarra preta e branca no colo enquanto comia um misto quente com uma latinha de coca cola aberta do lado de sua perna.

- Gente, quem tá com a caixinha de som? – Noelli pergunta antes de dar uma mordida com gosto em seu hambúrguer com presunto e catupiry.

- Tá comigo, a caixinha tá cem por cento carregada, só falta escolherem a música – Lucy responde já colocando uma caixinha de música preta retangular no meio da nossa rodinha.

Olho pra Serena que estava mais afastada do grupo, comendo um cachorro quente bem caprichado e uma caixinha de suco aberta no bolso do moletom, enquanto com a mão livre ela estava mexendo no celular escorada na grade de segurança do terraço, noto por baixo do capuz que a Serena estava com um par de fones de ouvidos intra-auriculares.

- AE SERENA, TIRA O FONE E CONECTA SEU CELULAR NA CAIXINHA DE SOM – Grito, conseguindo assustar o pessoal, menos a Serena, a qual tira um dos fones do ouvido e levanta os olhos, olhando pra mim.

Ligo a caixinha de som e olho pra Serena, esperando ela ligar o bluetooth do celular, a Serena desconecta os fones de ouvido do celular e liga o bluetooth, já conectando na caixinha de som, a música High Hopes – Panic! At The Disco, voltamos a comer curtindo a música.

“Até que tá legal passar esse tempo com esse grupinho, quem diria, não achei que me enturmaria tão fácil nessa escola nova” penso dando uma mordia na minha esfirra de frango.

Lyla Kimberly.

Estou sentada em uma cadeira do depósito do clube de tiros, estou na minha primeira folga do dia, então estou aproveitando pra tirar um cochilo, a loira oxigenada não tem nem me atormentado mais desde ontem quando eu beijei ela e deixei ela jogada no depósito de armas.

Abro meus olhos e bocejo, já esfregando um punho em meus olhos, levanto-me da cadeira onde eu estava dormindo, já me alongando, coço minha nuca com uma mão, e com minha mão livre começo a apalpar meus bolsos atrás do meu celular, quando o encontro, abro meu WhatsApp enquanto saio do depósito, seguindo em direção a copa para tomar um café, pois ainda não acordei direito.

Sento-me em uma das cadeiras da copa e me sirvo uma xícara de café quente, forte e amargo para me acordar no expediente de trabalho, sou filha do dono do clube de tiros, nunca conheci minha mãe, pois a mesma morreu logo após o parto, sou filha única, e meu pai costuma me culpar pela morte da minha mãe, porém aprendi a ignorar as ofensas vindas do meu pai, aplicando a politica de oque vem de baixo não me atinge.

Viro metade da xícara e já volto a mexer no meu celular, meu plano de fundo é uma foto minha com o meu pai no estilo vitoriano antigo, com cores escuras, porém discretas, abro meu WhatsApp novamente e entro no nosso grupo do Whats pra ver se tem alguém on, incrivelmente só encontro nosso casalzinho on, devem estar de namorico no PV.

“Quer saber, vela vai entrar de castiçal e tudo hehe” penso abrindo o PV da Serena, engraçado como no Whats do trabalho a foto de perfil da Serena é ela com a farda da policia civil, com duas colegas de trabalho e um colega também usando a farda, todos estavam na frente de uma das viaturas da policia civil, porém no WhatsApp pessoal dela, ela está vestida com roupas gótica vitorianas junto com o Ethan vestido do mesmo jeito, essa foto foi tirada ano passado quando fomos a um baile gótico de máscaras.

- Que diferença de um perfil pro outro – Sussurro para mim mesma já rindo sozinha.

“Salve salve dá policia, tá matando aula é? Kkkk” – Mando a mensagem no PV da Serena e fico esperando ela visualizar.

“Salve aspirador de pó humano, tô matando aula não, andou cheirando de mais é? Tô no intervalo da escola porra” – Serena responde e eu começo a rir sozinha com a resposta, adoro provocar a madame certinha.

“Achei que a policial certinha tava matando aula pra conversar com o namorado, já que estavam só os dois on kkkk” – Respondo e a Serena visualiza na hora.

“Eu tava conversando com o Ethan, mas não preciso matar aula pra isso, alias ele tava me avisando sobre uma noticia que ele conseguiu no Studio de Tatuagem” – Fico curiosa quanto a essa noticia, pelo visto o Johnny já tava com noticia nova pra gente.

“Conte as novas então meu bem” – Respondo dando mais um gole do meu café.

“Aquela coisa por assim dizer, que nos atacou ontem, lembra?” – Quando Serena responde, minha cara se fecha como uma tempestade.

“Lógico que lembro, aquele animal humano...sei lá como me referir a aquilo, queria matar a gente ontem” – Respondo e já apoio uma mão em um dos meus joelhos.

“Parece que como aquilo não conseguiu matar a gente, matou a primeira pessoa que viu na rua, e não vai pensando que foi na base de alguma arma ou qualquer coisa que ele achou na rua não, aquilo rasgou uma garota no dente pelo que o Johnny contou pro Ethan” – Espanto-me ao ler isso, “como assim rasgou uma garota no dente?” penso já levando uma mão a boca surpresa.

“Como assim loca, me explica melhor isso ai, a policia já pegou o caso?” – Digito correndo e já envio, saio da copa do clube de tiros e sigo de volta pro depósito para voltar ao trabalho, porém me mantenho em contato com a Serena para saber mais.

“A policia deu como ataque de animal, mas pelas marcas pelo corpo da garota, tanto o Johnny quanto eu reconhecemos como marcas de mordidas humanas, e das bem violentas mesmo, pois chegou a rasgar pele da garota, a Noelli vai comigo no necrotério hoje para tentarmos descobrir mais, pela minha patente na policia eu posso entrar com a Noelli para obter mais informações e quem sabe até assumir o caso” – Serena responde de maneira profissional.

“Caraio...e pensar que no lugar da garota poderia ter sido algum dos nossos ontem” – Respondo tentando não deixar transparecer minha preocupação.

“Verdade, mas felizmente tá todo mundo bem, inteiro e vivos, eu vou manter as informações que temos sobre essa “pessoa” em sigilo da policia e reunir o máximo de dados que conseguir com as investigações, tentar descobrir primeiro quem é aquele maluco” – Sorrio de canto enquanto leio a mensagem da Serena com uma M1873 na minha mão livre, estava indo guarda-la quando a mensagem chegou.

“Olha, uma policial escondendo informações da policia, hipocrisia não?” – Respondo com uma mão, enquanto subo as escadas para guardar a M1873 em uma prateleira.

“Se quiser ver por esse lado. Bom, lembra da Luciene?” – Franzo minha testa ao ler o nome daquela garota.

“Pior que lembro, mas aquela que satã a leve” – Respondo irritada, essa Luciene vivia atormentando os nossos que ainda estudam.

“Nem precisa desejar, ele já levou essa piranha do rio amazonas” – Surpreendo-me com a resposta.

“Pera...como assim doida? ;-;” – Respondo sem entender é porcaria nenhuma, acho que a cocaína já andou fritando alguns dos meus neurônios.

“Santa burrice em, olha as drogas já prejudicando teu cérebro, o corpo da noite passada, o mesmo que estamos falando dele, é da ruiva sem sal porra =-=” – Fico boquiaberta quando leio a resposta da Serena, então é a ruiva falsificada que foi dessa pra melhor? Quer dizer, se possível dessa pra pior né, oh ruiva insuportável.


Notas Finais


To Be Continue...


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