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História Aposta - Borusara - Um bom encontro


Escrita por: mariekeeper

Notas do Autor


voltei, ahhh, só pra avisar... eu costumava a postar caps todos os dias e ainda pretendo fzr isso kkkkkkk, mas eu to com umas 4 ou 5 fanfics em andamento e fica meio difícil postar todos os dias. Então, assim que eu terminar pelo menos duas dessas fics, prometo voltar a postar capítulo todo dia!

boa leitura🥰

Capítulo 5 - Um bom encontro


Sarada on


— Bom dia...  - Me sentei na cadeira.

— Já está bem tarde, né?  - Minha mãe disse.

— Você não vai trabalhar?

— Eu já cheguei.

— O quê?! Quantas horas são?

— Meio dia.

— Mãe! Caramba... e-eu marquei de sair com o Boruto! Droga, ele deve estar chegando.

— Boruto?

— Aquele que me deixou em casa, você até falou...  - Parei de falar quando escutei uma buzina. Fui até a janela e vi o carro do loiro.

— Vai se arrumar, eu falo com ele.

— Ah! Não, não... pode deixar, eu mando uma mensagem para ele aqui.

— Não vai ser mal educada, né?! Você vai demorar e, é melhor ele esperar aqui dentro. 

— Uhum.  - Entrei no meu quarto.


Quando terminei de banhar, escutei a voz da minha mãe e a risada do Boruto sendo extremamente escandaloso. Me apressei e depois de alguns minutos, fui até a cozinha, onde os dois estavam. 


— Poxa, Sarada. Podia ter me falado que sua mãe era tão legal.  - Sorriu.

— A-Ah, é.  - Me aproximei dele.  — Então, vamos?

— Vamos... na verdade, você demorou demais.  - Se levantou da cadeira.

— A bela adormecida esqueceu do encontro de vocês.

— Esqueceu?! Nossa...  - Fez um bico.

— Eu não esqueci não. Só queria dormir mais.  - Empurrei ele, para que andasse.

— Que fofos.  - Minha mãe falou com uma voz fina.  — Formam um belo casal.

— Não! Não é nada disso.  - Franzi o cenho.


Boruto ficou calado e apenas caminhou até a saída, pensei que ele fosse dizer algo, mas no fim, apenas se despediu da minha mãe e dos meus irmãos que estavam na sala, eles pareceram gostar do Uzumaki.


— Olha, sua mãe não se chama Sakura Haruno?  - Deu partida no carro.

— Sim.

— E o seu sobrenome é Uchiha?

— Uhum.

— Você não tem curiosidade em saber sobre o seu pai?

— Tenho, mas acho que agora não é mais necessário. Ele abandonou a família dele.

— Tem razão, mas nunca se sabe o que pode ter acontecido.

— Não tem desculpa pra algo assim! E... qual o seu interesse nisso?

— N-Nenhum. Só estou perguntando.

— Hm.  - Suspirei.


Depois de algum tempo, chegamos no lugar. Ainda não sei o que é, ele acabou de estacionar o carro.


— Que lugar é esse?

— Você curte uma praia?  - Olhou para o outro lado da avenida.

— Pensei que estacionou aqui por causa desse restaurante.  - Olhei para o lado.

— Não. Aquele de lá é bem melhor.  - Segurou meu pulso.  — Vem logo.


Ele me puxou, aproveitando que não tinha carro vindo. 


— Nossa... é bonito. E-Eu nunca vim aqui antes.

— Não?! Aaah, na verdade, aqui é um pouco caro, então eu não costumo vir muito também.

— Caro? Tipo, quanto?

— Não se preocupa. Já que eu escolhi, vou pagar.

— Não vou nem insistir, porque to morrendo de fome e ninguém mandou você me trazer aqui.

— É-É... vai valer à pena.  


Entramos nos restaurante e já fomos atendidos antes mesmo de escolher uma mesa. E voltamos para o lado de fora, onde as mesas ficavam na areia da praia. O mar estava agitado e ventava muito, meu cabelo não ficava parado nenhum segundo sequer.


— Caramba...  - Boruto me encarou.

— O que foi?!

— É que... A-Ah, não é nada.

— Fala, agora eu quero saber.  - Continuei segurando meus cabelos. 

— V-Você fica bonita... desse jeito.


Não tive reação para o que ele disse, apenas fiquei morrendo de vergonha e só queria que meu cabelo parasse quieto.


— E-Eu já volto.  - Boruto se levantou. Ele não entrou no restaurante, foi para uma área da praia aonde havia um grande movimento.


Fiquei esperando e logo avistei ele se aproximar. Pensei que fosse sentar na cadeira, mas seu corpo ficou atrás de mim e seus dedos frios tocaram a minha nuca, mas a intenção era apenas prender o meu cabelo com um amarrador que havia trazido com ele. 


— Tá bom? Não sei fazer isso...  - Resmungou.

— E-Está... Pode deixar... eu arrumo.

— Tá.  - Se sentou no seu lugar. 

— Valeu... o cabelo assim estava me incomodando.

— É, eu percebi. Achei um tiozinho vendendo algumas coisas e comprei esse daí pra você amarrar o cabelo.

— Aahh.


O celular dele estava tocando e logo só pude escutar sua voz falando com outra pessoa.


— Eu não vou demorar, hoje é sábado, não vai me proibir de sair agora, né?  - Ele falava um pouco irritado. 


Pelo restante do que falava, deu pra perceber que era seu pai ou a sua mãe.


— Foi mal. Meu pai está pegando muito no meu pé ultimamente.

— Ah, tudo bem. 

— Quando a gente terminar aqui, vou ter que ir embora, viu? Ainda queria fazer mais alguma coisa, só que o senhor Naruto iria brigar mais ainda comigo.

— Tudo bem, não tem problema.

— Vamos sair amanhã? 

— Não vai dar. Eu tenho que fazer aquele trabalho da escola, sabe? 

— Aquele em dupla? Eu também tenho que fazer. 

— Isso. Vou fazer amanhã com o Inojin.

— Hm...


A comida finalmente chegou e estava deliciosa, era realmente incrível. Só foi estranho o silêncio repentino do Boruto, porque normalmente ele costuma falar bastante.


— Isso é ótimo!  - Sorri com os lábios.  — Bem que você disse, né?

— Está bom mesmo... ainda melhor do que quando venho aqui outras vezes.



/// Quebra de tempo ///



— Obrigada por hoje. Foi ótimo.  - Abri a porta do carro.

— Uhum.

— O que foi, em?

— O que?

— Ficou calado o caminho todo.

— Não é nada, ué. 

— Fala logo, Boruto. 

— É que não parece que você quer ficar comigo.

— Por que não?

— Você não mostra interesse. Não me beija, nem me elogia, ou sei lá... qualquer coisa que...   - Sem esperar ele terminar de falar, o beijei e encarei aqueles olhos azuis que parecem me hipnotizar. Ele se assustou, seus olhos ficaram bem abertos com a minha ação repentina. Mas não demorou nada para retribuir o beijo de uma forma que mexeu tanto comigo que não sei nem explicar. Boruto deixou de me encarar e fechou os olhos, assim como eu. Sua mão acariciou meu rosto e a sua língua pedia por mais espaço na minha boca. Nos sincronizamos a cada instante e, só teve uma separação de nossos lábios, depois que um último selinho foi depositado em minha boca.

— A-Acho que agora eu te respondi, né?  - Falei, ainda mantendo à proximidade dos nossos rostos.

— Talvez ainda não seja o bastante.

— Não?  - Entendi aquilo como um flerte e toquei a sua boca com o dedo indicador, logo, troquei pelos meus lábios e assim, voltamos a nos beijar.

— Agora está um pouco melhor.  - Sorriu de lado depois de nos separarmos mais uma vez.

— Bom, eu te acho muito... lindo... gosto de muitas coisas em você. Mas ainda continuo te achando um metido.

— Não sou metido. E... ainda acha que quero só sexo com você?

— P-Por que está perguntando isso assim?

— Responde.

— Talvez...  

— Você é diferente, Sarada. Não estou pensando só nisso.

— Olha, eu não sei. Você que precisa me dizer isso. Afinal, se não quer só sexo, o que quer então?  


O deixei sem palavras e ele pareceu pensar, além de demorar um pouco para dizer algo.


— É um caminho para se ter algo... a-algo mais sério. Mas estou com dificuldade até para beijar você, quem dirá ter outra coisa, né?

— Não tem dificuldade alguma aqui. E se for pra ter outra coisa, não vai ser agora.  - Desci do carro.  — Boa tarde, eu tenho que ir.

— Uhum. Até... segunda.





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