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História Aprendendo a ser um pirata - A decisão de Dalton! A chegada das forças de Wapol


Escrita por: zacfire

Notas do Autor


Sei que postei o último três dias atrás, mas resolvi postar esse hoje.

No entanto, só teremos outro capítulo dentro de dez dias ou mais.

Espero que gostem, deu muito trabalho escrever esse.

Também tenho que atualizar minha outra fic.

Até a próxima.

Capítulo 30 - A decisão de Dalton! A chegada das forças de Wapol


Com Luffy e Sanji...

 

- O que eles estão fazendo? Será que ficaram loucos depois da surra que levaram da gente? Perguntou Luffy, observando sem entender os Lapahns a alguns metros a sua frente.

 

Mesmo Luffy sendo um idiota, ele realmente tinha motivos para suas dúvidas, já que os Lapahns, os quais exibiam sinais da surra que tinham levado na forma de corpos cheios de hematomas e inúmeros galos na cabeça, haviam se reagrupado mais a frente, um ao lado do outro, formando uma extensa linha. Não bastasse isso, eles pulavam sem sair do lugar, caindo de bunda no chão, levantando bastante neve.

 

- Eu pensei que eles tinham desistido de nos enfrentar quando recuaram...O que eles estão planejando com isso? Falou Sanji, também sem entender. Foi quando, enquanto observava os Lapanhs saltitantes, pode reparar em como a neve tremia a cada bundada que eles davam no chão. E isso finalmente lhe deu uma boa ideia do que eles pretendiam.

 

E, infelizmente, não era nada bom.

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A vila de Big Horn, outrora pacifica e aconchegante, agora se encontrava em meio ao caos. Várias casas pegavam fogo, enquanto outros exibiam, estranhamente, marcas de mordidas, como se um animal faminto tivesse tentado saciar sua fome com pedaços de construções. As residências ainda inteiras, estavam abarrotados de aldeões, os quais não queriam enfrentar a fúria do carrasco que atacou a cidade.

 

É claro, havia aqueles mais corajosos, que tentaram a investida contra sua vila. Esses, estavam estirados no chão cheio de neve, com os corpos feridos por balas e espadas. E, em meio a todo esse caos, no centro da vila, estava o responsável por toda essa atrocidade. Wapol, o rei do país de Drum.

 

O gorducho, mastigava um pedaço de telhado recém arrancado de uma das casas do vilarejo, olhava ao redor o trabalho bem feito de seus homens. Aquilo era o que aqueles imbecis mereciam por tentar contrariar sua autoridade como rei.

 

- Maravilhoso! Exclama o rei, de cima de seu White Walkie, um animal semelhante a um hipopótamo, mas peludo. Ao seu lado estava a bela princesa Kim, com seus longos cabelos rosas, olhos verdes, corpo esbelto, uma linda garota, mas seu temperamento a estraga e ela gosta de jogos eróticos. Ouçam todos! Todo esse país é nosso alimento! Agora, diga-me mais uma vez porque sou tão grandioso, Kuromarino!

 

Kuromarino, um homem alto com cabelos negros ao estilo black power, tratou de responder seu rei.

 

- É porque o senhor é o mais magnífico entre todas as realezas, Wapol-sama.

 

- Excelente! Falou Wapol. Sentindo o gosto de sua última refeição ainda em sua boca, completou. Cara, como eu gosto de casas com molho!!

 

- Papai, pare de comer e vamos andando! Exigiu Kim ao pai. Eu quero ir para o nosso castelo e descansar!! E eu ainda vou querer aquele loiro dos chapéus de palhas para mim!!

 

- Mas é claro minha querida, tudo que quiser! Fala Wapol sorrindo que nem um idiota.

 

Sorrindo, Kuromarino ajoelhou-se de frente a seu rei, pedindo permissão para falar. Quando a mesma foi dada por Wapol, o leal súdito falou.

 

- Temos um novo relatório, Wapol-sama. Vendo seu rei fazer um sinal para ele prosseguir, Kuromarino fez. O chapéu de palha, está nesse momento, seguindo para o castelo de Drum.

 

- O que?! porque?! Exclama Wapol surpreso com as ações de seu mais odioso inimigo.

 

- É porque, senhor, inesperadamente, a traidora conhecida por Dr Kureha, está morando no castelo.

 

Aquilo surpreendeu ainda mais Wapol. Na verdade, fez mais do que isso, se enfureceu também.

 

- Aquela velhota no meu castelo?! Até quando esses rebeldes pretendem me humilhar?! Rugia o rei, de cima de seu hipopótamo das neves. Eu vou expulsá-los de lá, e depois, vou transformar ela e aqueles malditos chapéus de palhas em pedaços!!! Se preparem, homens!! Estamos indo para o castelo...

 

- Não tão rápido!!! Uma voz poderosa trovejou, impedindo Wapol de continuar seu discurso de guerra.

 

Virando-se para ver quem ousa lhe interromper. Tudo o que o rei pode ver fora um grande vulto preto, antes de seu tórax ser rasgado por um golpe de uma arma branca.

 

Enquanto Wapol se contorcia no chão, dizendo que fora atingido e ia morrer, seus leais homens procuraram o responsável pelo ataque. Acabaram encontrando Dalton, que agora tinha uma aparência mista entre humano e touro, enquanto carregava em uma das mãos a arma do crime, uma espécie de pá para retirar neve, mas com uma borda circular em forma de lâmina, a qual pingava sangue de Wapol.

 

- Dalton!!! Como ousa fazer isso com seu rei!!! Exclamou Kuromarino, furioso.

 

Dalton calmamente respondeu.

 

- Vim aqui para matá-lo. Então seria ótimo se morresse logo. Olhando para o Ishi-20, grupo de médicos sob controle de Wapol, falou com pesar. Infelizmente, enquanto comandar a equipe médica do reino de Drum, você não tem o que temer, Wapol.

 

Dalton tinha seus princípios, ele nunca atacaria os médicos, os quais eram reféns de Wapol. E isso apenas dava a chance para o rei se curar.

 

- É isso mesmo!!! Esquadrão médico, ao trabalho!!! Exclamou Kuromarino, finalmente lembrando-se que eles controlavam os únicos vinte médicos do país, excluindo a velha bruxa, é claro.

 

Ao ouvir o comando, os médicos se adiantaram e, em seguida, rodearam Wapol, que ainda gemia no chão. Logo ergueram um cortinado, escondendo o que eles faziam ao rei por trás daquilo. Pouco depois, o cortinado desceu, revelando um Wapol totalmente saudável, sem qualquer indício de que a pouco quase fora cortado ao meio por um golpe de Dalton.

 

- Ufa! Por um momento pensei que ia morrer. Comentou o rei, aliviado. Tamanho era seu ego, que sequer agradeceu os responsáveis por sua “volta” a vida.

 

- Saia daqui, Wapol! Esse não é mais o seu lugar...Ordenou Dalton em sua forma meio-homem, meio touro.

 

- Wapol? Perguntou-se o rei, não acreditando na petulância de seu antigo subordinado. É rei Wapol para você!!

 

Ao fundo, vozes desafiaram a autoridade de soberano de Drum.  

 

- O Dalton-san não é mais seu servo!

 

- Isso mesmo, ele foi a única pessoa do governo que lutou pelo nosso país no ataque dos piratas! Ele arriscou sua própria vida...Arriscou morreu por nós!!

 

Wapol fez uma careta ao notar que vários dos outros aldeões, que antes haviam se escondido em suas casas como cachorrinhos medrosos, agora saiam e se concentravam no pátio onde estavam, para dar apoio ao Dalton. O maldito havia realmente se transformado em um herói do povo, e ele, como rei, não admitiria isso.

 

- HaH! Ele deveria é ter morrido! Ele é o comandante das defesas do reino! É trabalho dele! Mahaha! Exclamou Wapol gargalhando. Fico surpreso que tenha sobrevivido num país sem médicos, Dalton. Será que realmente lutou com aqueles piratas?

 

Ignorando totalmente a provocação de Wapol, o qual tentava lhe desacreditar perante o povo, Dalton falou o que estava preso em sua garganta por anos.

 

- Em outros países...Drum é conhecido por ser um reino com medicina avançada. Apertando os punhos com força, exclamou. Mas quem diria...! os bons médicos foram todos expulsos do país! E os vinte que restaram, ficaram presos nos laboratórios do castelo, sem poder atender o povo!!!!

 

- Qual é o problema? Essa é a política do reino. Respondeu Wapol, pouco se lixando com a revolta de seu antigo subordinado.

 

E tal displicência revoltou Dalton ainda mais.

 

- Que tipo de política é essa?!!! Esbravejou o homem-touro. Bufando, recuperou um pouco de compostura antes de voltar a falar. Um reino desse tamanho com apenas vinte médicos enfiados no castelo...Se aparecia um doente, a família não tinha opção senão ajoelhar diante você e implorar. Você mantinha todos os doentes do reino como reféns...Isso não é política, isso é um crime!!!

 

Irritado com todas as acusações de Dalton, Wapol exclamou.

 

- Já disse o que queria?! Muito bem! Homens, matem-no! Acabem com seu ex-chefe!

 

Vendo os soldados apontarem suas armas para ele, Dalton passou a bufar, exatamente igual a um touro furioso. Com uma expressão de dar medo, falou.

 

- Eu servi o seu pai, o rei, com fé e devoção, e esperava que um dia...Você pudesse abrir os olhos e seguir o exemplo dele...Mas acho que já esperei demais!!! Soltando um rugido poderoso, Dalton disparou em direção aos soldados.

 

Assustados, os homens tentaram acertar o homem-touro. Mas era inútil, Dalton era muito mais rápido que suas balas naquela forma meio animal.

 

- Droga! Ele é muito rápido! Esse é o verdadeiro poder da Ushi Ushi no mi, espécie de Bisão! Argh!!! Exclamou um dos soldados, antes de soltar um grito de dor ao ser atingido por um golpe da exótica arma de Dalton.

 

Apesar da violência que Dalton exibia ao cortar um por um por um dos soldados de Wapol, ele evitava golpes que poderiam matá-los. Mesmo os soldados sendo idiotas o suficientes para seguir alguém como o soberano de Drum, Dalton poupava suas vidas, pois o único que ele queria matar, era o rei.

 

Com mais um grande mugido, Dalton deu um poderoso golpe ao girar o corpo, varrendo os últimos soldados ao redor de si, deixando-os feridos e desacordados. Sem mais inimigos “inocentes” a sua frente, o antigo chefe d guarda de Drum virou-se para Wapol e seus dois mais fies seguidores, Kuromarino e Chess. Ao lado de Wapol se encontrava a princesa.

 

- Parece que você teve uma princesa durante seu exílio. Exclama Dalton vendo a princesa ao lado do antigo rei de Drum. No entanto seu olhar perante aquela situação era igual ao do pai, provavelmente pensa igual a ele. Mas o povo dessa ilha não quer saber de reis nunca mais!!!

 

- Estou farto de vocês! Um reinado aonde o rei sai correndo na primeira crise que aparece...merece morrer!

 

- Que tolo! Tanta asneira! Comentou Chess com os braços cruzados, e um sorriso irônico em seus lábios tortos. Estava claro que ele pouco se importava com a demonstração de poder dada por Dalton, ao destruir o pequeno exército de Wapol.  

 

- Você e nos dois formávamos os três alicerces desse reino, Dalton. Ou seja, nós temos a mesma força. Contra nós dois, você não tem chance. Declarou Kuromarino, sabendo que a vitória já estava em suas mãos.

 

Puxando um grande arco de suas costas, Chess carregou-o com três flechas, onde cada uma mais parecia uma estaca de metal. Depois, apontou sua arma para a direita, uma direção totalmente diferente da qual Dalton se encontrava. E isso confundiu o homem-touro.

 

- Além disso nós convivemos muito tempo juntos...E esse é o seu azar. Eu conheço todos os seus pontos fracos, Dalton. Ao escutar Chess, Dalton finalmente percebeu aonde o arqueiro apontava.

 

A sua esquerda ao longe, podia se ver inúmeros aldeões correndo em direção aonde eles estavam. Eram moradores de outras vilas, os quais provavelmente ouviram sobre o retorno de Wapol e, por isso, pegaram suas armas e vieram ajudar Dalton, na tentativa de derrubar o rei.

 

Pena que, por mais nobre que fosse a intenção deles, agora não passavam de estorvo.

 

- Observe...Comentou Chess a ninguém em especial, disparando logo em seguida, seu arco. O que aconteceu depois foi exatamente como o arqueiro previa que seria.

 

Para que os aldeões não fosse atingidos, Dalton usou toda a sua velocidade, concedida por sua akuma no mi do tipo zoan, para interceptar as flechas, que mais pareciam arpões.

 

- Há, há, há, há! Eu imaginei que morreria assim! Zombou Wapol, em meio a gargalhadas.

 

Dalton mesmo sentindo dor nos locais onde as flechas o acertaram, manteve a consciência firme para um último golpe desesperado. Usando toda a sua velocidade partiu para cima de Wapol para cortar sua cabeça e, quase conseguiu se não fosse a princesa que apareceu em suas costas e gritando.

 

- KIRE SHIGURE (CORTE DA CHUVA DE OUTONO) exclama a princesa fazendo um enorme corte nas costas de Dalton o mandando para perto de alguns moradores.

 

O povo, desesperado, gritava o nome do seu herói, o qual caía lentamente ao chão, aparentemente sem vida. Estranhamente em que o corpo de Dalton colidiu com a neve, um grande tremor pode ser ouvido.

 

E ele não parou.

 

- Uhn? O que é isso? terremoto? Perguntou Wapol a um de seus homens.

 

O rei obteve sua resposta pouco depois, mas não de um de seus homens, mas sim um dos rebeldes que gritou.

 

- Avalanche!

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Com Luffy e Sanji...

 

- Merda!!! Dessa vez esses coelhos passaram dos limites!!! Exclamou Sanji, descendo a montanha desesperado.

 

Se ao menos parasse para olhar para trás, seria soterrado por toneladas e mais toneladas de neve, de uma avalanche que despencava atrás de si, causado pelo grupo raivoso de Lapahns, momentos atrás.

 

- Sanji! O que vamos fazer?!! Pergunta Luffy aos berros, correndo ao lado do cozinheiro. A pouco, ao torcer seu pescoço de borracha, ele pode ter uma boa visão da avalanche a suas costas, sem necessariamente parar de correr. E a situação não era nada boa. A neve tá chegando mais perto! Se continuarmos apenas correndo vamos ser engolidos!

 

- Eu sei, seu idiota! Exclamou Sanji. Não precisava ser um gênio para perceber que cada vez mais a avalanche se aproximava. Procurando uma solução, notou uma grande saliência no chão de neve mais a frente, criada por uma rocha. Apontando para o local, exclamou. Luffy, ali!! Vamos subir naquela rocha!! Daí ficaremos acima da avalanche!!!

 

- Entendi!! Exclamou Luffy, ao notar a saliência apontada por Sanji.

 

Assim os dois chapéus de palhas usaram de toda a sua velocidade para alcançar o local.

 

- Beleza!! Conseguimos!! Exclamou Luffy, vitorioso ao alcançar a rocha. Pena que, ao olhar para trás, finalmente notou que o lugar não era alto o suficiente para ficar por cima da gigantesca carga de neve.

 

- Merda!! Pule!! Gritou Sanji, numa tentativa vã de evitar que fossem soterrados.

 

Ambos pularam o mais rápido que conseguiram. E realmente evitaram a carga mais poderosa da avalanche, deixando-a passar por debaixo de seus pés. Mas quando caíssem, ainda seriam soterrados, pois a avalanche ainda tinha metros e metros de extensão.

 

Desesperado a procura de uma solução, Luffy pegou com o canto dos olhos um tronco de árvore descendo por cima da neve.

 

- Tive uma ideia!!! Exclamou o jovem capitão. Ainda no ar, esticou seus dois braços para lados opostos. Com o direito, ele agarrou Sanji, com o esquerdo, segurou no tronco que flutuava pela neve. Colocando força em seu braço esquerdo, puxou o pedaço de madeira em sua direção, deixando-a exatamente embaixo de seus pés.

 

Assim, ao invés de aterrissarem, ambos caíram em cima de um tronco de árvore. Agora eles surfavam sobre a neve.

 

- É difícil dizer isso, Luffy...Mas boa ideia!! Elogiou Sanji, sentado na parte de trás do trenó improvisado. O único porém é que teremos que subir a montanha para chegar ao castelo.

 

- Uhn? Porque teremos que subir de novo? Perguntou Luffy, com um olhar de interrogação, enquanto sentia o ar bater em seu rosto.

 

- Imbecil!!! Temos que checar a saúde da Nami-san!! Gritou Sanji nos ouvidos de Luffy, fazendo-o se encolher devido ao eco nos tímpanos. Mesmo Naruto sendo mais confiável que você e aquele marimo de merda, eu nunca poderei a saúde da Nami-san nas mãos de outro homem!

 

- Droga, entendi! Respondeu Luffy, irritado com a dor nos ouvidos. Notando finalmente a velocidade que desciam, falou. Mas antes disso temos que parar essa coisa!!

 

 Sanji reparando que isso era algo essencial a se fazer, pois, se continuassem assim, acabariam se esborrachando contra alguma coisa mais abaixo, praguejou.

 

- Tudo isso por culpa daqueles coelhos de merda!! Da próxima vez que eu encontrá-los, vou me certificar de assá-los no espeto...

 

Pouco antes de Sanji terminar sua maldição, ele parou de falar. E o motivo para tal ação foi que ele ficou extasiado com o que viu ao seu lado.

 

Eram os Lapahns, que, desciam a avalanche em cima de pranchas de madeira, literalmente fazendo um surf na neve. Não bastasse isso, os coelhos gigantes se aproximavam velozmente deles, e agora os cercavam de ambos os lados, exibindo olhares furiosos em suas caras inchadas. Era óbvio para Sanji que eles ainda queriam vingança por sua surra anterior.

 

- Malditos...!!! Exclamou Sanji, tendo de desviar de um dos Lapahns, que pulara com a prancha para cima deles, e no meio do processo, tentara lhe acertar um golpe com suas garras. Aqueles coelhos estavam mostrando-se tão habilidosos quanto snowboarders profissionais.

 

- O que diabos há com essas coisas?!! Elas não desistem!! Gritou Luffy, acertando um soco no queixo de um dos Lapahns que a pouco tentou lhe rasgar com suas garras. Foi quando, ao olhar para frente, notou uma grande rocha aparecer no caminho. Merda! Sanji, pule!!

 

Mas, ao contrário de Luffy, Sanji não olhava para a frente, assim não pode ver a rocha. Ele estava ocupado demais desviando de outra tentativa de ataque dos Lapahns. Por isso, mesmo escutando Luffy, não conseguiu saltar a tempo do trenó improvisado, assim, colidiu com a pedra em alta velocidade.

 

- Sanji!!! Luffy gritou, preocupado. No ar, ele assistiu seu companheiro não só colidir com a rocha, como repicar direto para um dos Lapahns, causando um efeito em cascata que derrubou toda a formação em linha dos coelhos, antes de cair na neve e ser engolido pela avalanche. Droga!!!

 

O próprio Luffy, ao aterrissar, tentou lutar contra aquela força da natureza, mas foi inútil. Não demorou a ser soterrado. Não deixando, assim nenhuma prova de que os dois chapéus de palhas uma vez estiveram ali.

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Com Naruto...

 

Vendo que restava apenas mais alguns metros à frente, Naruto continuou a subir, enquanto luva com o frio extenso. Seu corpo todo tremia, as pontas de seus cabelos estavam cobertos de gelo e ele não mais sentia seus dedos. O lugar a qual era tão gelado, que nem mesmo chackra do Kurama conseguia mais lhe esquentar. Naruto podia sentir que seu torço, seus braços, suas mãos, seu rosto estavam levemente quentes e começavam a ficar dormentes.

 

É claro, que se Naruto não tivesse a boa e velha raposa, Naruto tinha certeza que já teria perdido algum membro do corpo, necrosado. Bem, na verdade, isso era o de menos. O problema real seria o intenso estado de hipotermia a qual seu corpo estaria sujeito. Tal estado que, certamente, iria inibir sua capacidade de manipular seu chackra e concentrá-lo, na medida certa, nas solas dos pés. E essa inabilidade, resultaria em uma morte dolorosa para ele e Nami, pois cairiam da montanha.

 

- Eu nunca pensei que escalar essa montanha seria tão complicado...Pensou o loiro, caminhando na vertical a passos lentos em direção ao topo, o qual estava perto. Em seus braços, ele trazia Nami, que dormia respirando com dificuldades, devido sua doença. Ainda bem que dei mais casacos para ela antes de começar a subir...Se ela tivesse mais contato com esse frio, seu estado apenas pioraria...

 

É claro, ao dar seu casaco para a navegadora, ele teve de passar por uma provação muito mais difícil do que supostamente teria de enfrentar. Mas Naruto pouco se importava com aquilo, pois a segurança de seus amigos sempre fora prioridade na vida do loiro. E isso não tinha mudado com o passar dos anos.

 

Dando mais alguns passos em direção ao seu objetivo, Naruto olhou para cima, no intuito de ver quanto faltava. Um sorriso apareceu em sua face pálida ao notar que faltava apenas cerca de dez metros. Ansioso para chegar, aumentou um pouco o ritmo das passadas, pegando velocidade. Chegada a uma distância segura, liberou uma grande quantidade de chackra pela solas dos pés, saltando o resto do caminho que faltava até o topo.

 

Mas acabou pisando em falso voltando a cair. Agindo rapidamente, Naruto enviou chackra para a solas dos pés e se segurou na montanha dez metros abaixo de onde estava, entretanto, ele se preocupou tanto com a navegadora que ignorou o perigos das rochas que caíram em cima de si e de Nami. Uma pedra do tamanho de uma bola de basquete acertou Naruto em cheio, fazendo-o perder o controle de chackra o derrubando e Nami no processo. Assim que levou o golpe, Naruto perdeu a consciência e ambos estavam caindo para a morte, mas Kurama vendo isso, gritou.

 

- Naruto!!! Acorda, seu idiota!!! Se você não fizer nada, vão ambos morrer!!! Naruto, ao ouvir Kurama berrar em sua mente recobrou a consciência vendo Nami cair há alguns metros a sua frente. Em uma velocidade anormal para quem estava praticamente hipotérmico, lançou uma fina corda, mas resistente e agarrou a navegadora, pegando uma kunai e cravando-o na montanha salvando os dois.

 

- Arhg! Gemeu Naruto sentindo o corpo dormente. Valeu, Kurama! Agradeceu em seu subconsciente sério.

 

- Idiota! Saia logo desse frio! Resmungou a raposa.

 

Concordando com as palavras do Kurama, pegou Nami gentilmente verificando se ela se machucou e seguiu seu caminho em direção ao topo. Quando sentiu seus pés tocarem a neve fofa do topo da montanha, mal teve tempo de comemorar sua chegada, pois percebeu um pequeno tremor no chão, seguido de um súbito desiquilíbrio de seu corpo.

 

- Merda! Praguejou o loiro, enquanto caia para trás em conjunto de um grande pedaço de rocha que havia se quebrado da montanha Drum quando ele fez seu pequeno pouso.

 

Incapaz de fazer selos de mãos, pois ainda mantinha Nami em suas braços, preparou-se para recorrer do chackra do Kurama, para se agarrar as bordas. Mas desistiu ao sentir seu pé ser agarrado por algo. Logo se viu de ponta cabeça sendo puxado para cima, enquanto se certificava de segurar firme a navegadora, para não deixá-la cair devido aquela nova posição.

 

Ao ver a neve branca próxima de seu rosto, percebeu que estava novamente no topo da montanha. Antes de fazer qualquer coisa, sentiu um par de braços largos lhe envolverem, endireitando seu corpo a posição correta. Novamente de cabeça para cima, os tais braços, os quais Naruto percebeu serem bem peludos, o colocaram suavemente no chão.

 

Agora finalmente de pé sobre a neve fria do topo da montanha Drum, Naruto tinha a intenção de agradecer seu “salvador”, mas parou ao ver “o que” tinha lhe ajudado. Espantado deixou os pensamentos que rodearam sua mente saírem na forma de palavras.

 

- O que?! o que diabos é você?!

 

Palavras bem rudes, diga-se de passagem.


Notas Finais


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