O sol estava se pondo no horizonte enquanto os Chapéus de Palha fugiam da Marinha. Smoker guardou seu juttei quando decidiu não ir atrás deles. Um dos soldados parou de correr quando viu seu capitão parado. Smoker deu uma desculpa qualquer para despistar.
- Chame os homens de volta. Eles não os pegarão. – Ordena Smoker. – Seria necessário, no mínimo um Vice-Almirante para lidar com Uzumaki Naruto. Iremos nos reagrupar aqui. Contate o Quartel-General. Peça a eles que mandem todos os navios de guerra próximos a Alabasta mudarem seu curso para esse país.
- Está chamando reforços? – Pergunta o soldado ainda batendo continência. – Mas, capitão...Eu não sei se nossos superiores vão gostar da ideia de...mandar tantos navios só por causa de alguns poucos piratas!
- E desde quando eu ligo para a opinião dos superiores? – Smoker devolve irritado. O soldado saiu correndo em disparada para avisar o restante do esquadrão.
- Smoker! – O Capitão da Marinha ouviu seu nome ser chamado. Ao olhar para trás era Konohamaru quem falou. – O senhor desistiu de ir atrás dos Chapéus de Palha?
- Onde você estava, pirralho! – Smoker fala apertando a cabeça do garoto com força. – Como pode sumir em uma hora importante dessas?!
- Me desculpe! Eu me empolguei quando fui atrás do Naruto-nii-chan! – Se desculpou o garoto rapidamente. A relação deles mais parecia de irmãos.
- É por isso que eu não gosto de crianças! – Smoker fala o soltando.
XxX
Do lado de fora da cidade, uma criatura se aproximava de lado com Chopper e Matsuge em suas costas. Os Chapéus de Palha ficaram ali esperando sua “carona” chegar.
- Ei, pessoal! – Chopper chama em cima do caranguejo gigante vendo seus amigos.
- Um caranguejo! – Usopp fala com medo.
- Chopper! – Nami fala feliz.
- É um caranguejo de transporte! – Explica Vivi.
- Parece gostoso... – Luffy fala babando.
- Você só pensa em comida? – Naruto fala suspirando. Acabou gemendo silenciosamente. Seja lá o que eles fossem, o chackra do Kurama não podia curar seus ferimentos.
- Legal! Legal! Legal! Legal! – Luffy falava animado. Naruto observou que ele movia as mãos de forma esquisita além de sorrir que nem um tarado.
- Vamos usá-lo! – Afirma Chopper.
- Podemos pegar uma carona?! – Luffy pergunta já esticando seus braços e se segurando em um dos olhos do caranguejos. – É um prazer te conhecer!
- A cara dele não é um pouco estranha? – Questiona a navegadora.
- Mais uma vez você trouxe algo incrível com você. – Sanji fala se referindo a Chopper.
- Ele é amigo do Matsuge. – Chopper fala vendo os amigos subirem. – O Matsuge nasceu nessa cidade. Por isso ele tem amigos por toda parte! Mas são todos tarados. – Explica calmamente a rena. Naruto sentiu uma fisgada no lado esquerdo do corpo e se apoiou em Nami para subir.
- Incrível! Caranguejos transportadores ficam enterrados na areia por tanto tempo que são como caranguejos fantasmas, mas temos um bem aqui. – Vivi fala encantada.
- Ele é bem rápido, não é? – Zoro pergunta batendo uma de suas espadas em seu ombro.
- Pessoal, segurem-se firme! – Chopper pede batendo na corda em suas mãos, indicando que ele poderia se mexer. Rapidamente eles ganharam velocidade fazendo Naruto se surpreender. Ele não esperava que a criatura do deserto fosse tão forte. Deixou isso de lado quando sentiu uma intenção assassina.
- Vivi, se abaixa! – Ordena Naruto quando viu a garra de Crocodile sendo guiado por areia vinha em alta velocidade na direção da princesa. Mas foi tarde demais e ela foi puxada. Naruto logo pulou do caranguejo atrás da princesa deixando uma kunai de três pontas para trás para usar como ponte. Quando enfim conseguiu tocar a princesa sentiu-se tonto ao tentar usar sua técnica e caiu sem forças.
- Pare, Chopper! – Ordena Zoro vendo Naruto caindo sem pegar a princesa. Chopper fez como pedido e logo agiu. Esticou seus braços até a princesa ao mesmo tempo que empurrava Naruto para o caranguejo, tirou a princesa da garra e a lançou para Zoro que a pegou. Naruto recobrou a consciência nesse meio tempo, mas Luffy acabou sendo levado no lugar da princesa. – Ei, Luffy!
- Aquele idiota! – Ofende Sanji.
- Merda! Minha visão ficou turva por um segundo e não consegui agir! – Naruto se sentiu inútil nesse momento. Não apenas não ajudou a princesa como teve que ser salvo.
- O que aconteceu, Naruto?! – Nami pergunta preocupada. Do nada ele desmaiou e ela não precisava ser médica para saber que seus ferimentos abriram. – Você desmaiou de repente.
Naruto não respondeu. Não queria admitir que estava fraco fisicamente. Apenas observou Luffy ser levado.
- Luffy-san! – Chama Vivi preocupada.
- Ei, vocês, sigam em frente! Eu cuido dele sozinho! – Ordena Luffy sério. – Levem-na em segurança! Levem Vivi de volta para casa! Certifiquem-se disso! – Completa sorrindo.
- Idiota. – Ofende Zoro sorrindo, logo virando-se para Chopper. – Ei! Vamos lá, Chopper! Para Alubarna!
- Certo. Entendi. – Chopper fala determinado. – Vamos lá! – Fala fazendo o caranguejo se mover novamente. Naruto acenou em positivo para Zoro que o encarou. Ele havia tomado a decisão certa, mas nem todos concordaram.
- Ei, espere um pouco! Ei! Ei, Zoro! Vai deixá-lo para trás? Ei, não está sendo cruel? – Questiona Usopp indignado.
- Luffy-san! – Vivi tentou ir atrás do capitão, mas Nami a impediu.
- Está tudo bem, Vivi! Ele vai ficar bem. – Tranquiliza Nami. – Eu estou mais preocupado com ele. Uma vez que Luffy escolhe seus oponentes, eles nunca escapam sem apanhar muito!
- Escute, Vivi. – Naruto começa a falar com o cabelo cobrindo seus olhos. – Ele vai manter Crocodile ocupado. No momento que o Exército Rebelde decidiu atacar, a contagem regressiva para este país começou. Se o Exército Rebelde e o Real colidirem, este país, o Reino de Alabasta, chegará ao fim. E, se você for a única esperança de pará-los, precisa ficar viva, não importa o que aconteça. – Vivi o encarou assustada. – De agora em diante, o que acontecer com qualquer um de nós simplesmente não importa!
- M-Mas... – Vivi não sabia como argumentar.
- Vivi-chan. Você começou esta batalha. Você deixou seu país anos atrás e desafiou uma organização sobre a qual não sabia nada. – Dando as costas para a princesa, completou. – Você não pode mais dizer que está lutando sozinha.
- Vivi! Não se preocupe! Eu...Eu vou...Eu, c-com certeza, vou... – Usopp fala com as pernas tremendo de medo, mas tentando animar a princesa.
- Luffy-san! Vamos esperar por você em Alubarna! – Grita Vivi a plenos pulmões.
- Certo! – Concorda Luffy ao longe.
- Kurama. Já estudou o suficiente para me curar? Não posso enfrentar os Fúrias da Escuridão neste estado. – Naruto pensa de olhos fechados e falando com a raposa.
- É exatamente o que eu tenho feito desde que a luta acabou. – Kurama responde com as mãos unidas e liberando seu chackra para curar as feridas. – Não se mova por um tempo. Não sei dizer porque, mas essas feridas só matariam shinobis e não uma pessoa normal.
- Isso não faz o menor sentido. Que tipo de ferida mata um shinobi e não uma pessoa normal. – Naruto perguntou ao inquilino confuso.
- Eu não sei. Mas isso é irrelevante agora. – Kurama fala encerrando o assunto. Naruto abriu os olhos e deu de cara com Nami e encarando preocupada.
- Está tudo bem? Você fechou os olhos do nada. – Exclama Nami aflita.
- Estou bem. Só descansando. – Naruto responde tranquilizando-a.
Luffy após cair ficou com a cara enfiada na areia, de bunda para cima o que fez Miss All Sunday dar um pequena risada pela posição dele.
- Fugiu de nós, não foi? A princesa Vivi. – Questiona a parceira do Mister 0 sem deixar de sorrir.
- De qualquer forma, os Agentes em Alubarna já devem ter cumprido suas ordens. – Crocodile fala calmamente. – Contate-os imediatamente. Eu acho...que esse seu joguinho já foi longe demais, Luffy do Chapéu de Palha.
Luffy virou de ponta e se sentou direito tirando o pano que cobria sua cabeça e seu chapéu de palha, algo muito precioso para ele, por sinal.
- Você a conhece? – Começa Luffy. – Mesmo que ela seja fraca, ainda tenta salvar a todos. Ela está sempre sofrendo porque não consegue abandonar as coisas. Ela ainda quer que essa rebelião termine sem que ninguém morra.
- Sem que ninguém morra? – Crocodile questiona indignado. – Há muitos pacifistas estúpidos e sentimentais assim. Aqueles que não conhecem a verdade sobre uma batalha. Você concorda comigo, não concorda?
- Sim. – Luffy responde rapidamente. – Mas enquanto você estiver vivo, ela vai continuar a lutar até seu último fôlego. – Luffy ficou de pé. – E é por isso que eu...vou te parar aqui mesmo!
- Isso é ainda mais patético. – Crocodile fala com desdém. – Não há esperanças para tolos como você. Você será um exemplo perfeito. Aqueles que se tornam íntimos de outros morrem por causa disso. Eu já fiz cair centenas de pessoas assim.
- Então... – Luffy fala tirando a poeira do roupa e apertando uma mão na outra. – Isso faz de você alguém bem estúpido, hein?
Crocodile mordeu o cigarro em ódio pelo que Luffy falou. Miss All Sunday colocou a mão na frente da boca tentando esconder o sorriso, mas ele percebeu.
- Achou isso engraçado? – Pergunta Crocodile irritado. – Talvez eu devesse te matar também, Nico Robin.
- Se é isso o que você quer, pode tentar. – Ela deu as costas e começou a andar na direção contrária. – E o que aconteceu com a promessa de não me chamar pelo nome?
- Para onde você vai? – Questiona Mister 0.
- Estou indo para Alubarna. – Explica Miss All Sunday.
- Que mulher difícil de domar... – Comenta o usuário de areia calmamente. Ele jogou um pequeno relógio de areia perto de Luffy, tirado de dentro do seu casaco. – Eu vou te dar três minutos. Depois disso, não vou mais ter tempo para brincar com você. Algum problema quanto a isso?
- Não. Para mim, tudo bem. – Luffy responde sério apertando o punho no outro novamente. – GOMU GOMU NO PISTOL! (Pistola de Borracha). – Com a mão direita, Luffy tenta acertar um soco em Crocodile, mas ele desvia movendo a cabeça um pouco para o lado. Crocodile sumiu em uma nuvem de areia e tentou cortar o pescoço de Luffy com sua garra, mas ele abaixou bem a tempo de evitar o golpe.
De cabeça para baixo, Luffy atacou.
- GOMU GOMU NO STAMP! (Marca de Borracha). – Luffy chutou na altura do ombro de Crocodile que novamente virou areia. Quando sua perna voltou, Luffy acabou girando algumas vezes pela areia enquanto seu casaco e o pote de água caíram do corpo.
- Vou te falar uma coisa, Luffy do Chapéu de Palha. – Crocodile fala enquanto a areia formava-o novamente. – Não importa o quanto tente. Alguém como você jamais...
- GOMU GOMU NO GATLING GUN! (Metralhadora de Borracha). – Gritou Luffy socando Crocodile várias vezes sem sucesso. A areia apenas se formou novamente ainda ileso. Luffy respirava pesadamente.
- Escute, Luffy do Chapéu de Palha. Seus ataques inúteis são como picadas de mosquitos. Não importa o quanto tente, alguém como você jamais... – Ele foi interrompido.
- GOMU GOMU NO BAZOOKA! (Bazuca de Borracha). – Luffy esticou os braços para trás e acertou o homem com tudo no peito, o que “aparentemente” foi efetivo já que ele mostrou uma expressão de dor. Luffy ainda esticou o pé para cima para finalizar.
- ONO! (Machado). – Luffy desceu o chute com toda sua força levantando uma grande cortina de fumaça. Luffy voltou a respirar pesadamente.
- Maldito! Maldito! Maldito! Você já morreu?! Crocodile estúpido de areia! – Gritava o capitão chutando a areia como se fosse o Crocodile. O Shichibukai se ergueu atrás dele calmamente.
- Mais uma vez: inútil. – Crocodile fala confiante.
- Seu desgraçado! – Ofende Luffy irritado.
- Não importa o quanto se esforce, homem-borracha. Alguém como você, jamais...derro- Luffy socou sua boca antes que ele completasse o que ia dizer.
- Derro...? – Pergunta Luffy. – O que você estava tentando dizer?! – Zomba o que deixou Crocodile furioso.
- Eu acho que já brinquei demais. – Crocodile fala olhando para o relógio de areia. – Luffy do Chapéu de Palha.
- Eu estava lutando a sério o tempo todo! – Luffy fala indignado. – Mas eu desisto. Eu nem consigo atingi-lo. Ele fica se desfazendo!
- Você e eu não pertencemos a mesma classe de piratas! – Afirma Crocodile juntando areia em sua mão direita. – Desert Spada! (Espada do Deserto). – Um corte uniforme foi em direção a Luffy que pulou para trás quando viu a pedra ser fatiada facilmente. – Bela esquiva. Se tivesse te acertado, estaria dizendo mais do que um simples “ai”.
- O que é isso?! O deserto se abriu! – Luffy pergunta surpreso pelo tamanho do buraco.
- Dependendo de como você usa e treina a habilidade da sua Akuma no Mi, ela pode se tornar uma formidável arma em batalha. – Explica Crocodile. – Eu não sou como aqueles idiotas que se contentam em apenas ter a habilidade. Vai se arrepender de ter ido contra mim. – Sua mão virou areia novamente. – Desert Girasole! (Girassol do Deserto). – Crocodile mirou o ataque na areia e logo Luffy se viu preso em um círculo de areia que descia.
- O que?! O que?! O que?! O que?! – Luffy balbucia confuso e logo percebe que está afundando. Começa a correr desesperado. – A areia está me sugando! – Grita sem parar de correr.
- Nunca ouviu falar de areia movediça? – Pergunta o Shichibukai já sabendo a resposta. – O deserto é um bom caixão. Não é necessário um túmulo. A areia está sendo drenada por um rio subterrâneo. Usando minha habilidade, eu sou capaz de determinar a localização exata. Lutando no deserto, ninguém neste mundo pode ter esperanças de me derrotar.
- Esta areia movediça...Não será o bastante para me enterrar vivo! Desgraçado! – Luffy estava quase no topo do buraco. – GOMU GOMU NO BAZOOKA! (Bazuca de Borracha). – Ele mirou o golpe no chão, fazendo o mesmo levitar. – Se eu não posso te acertar, então, vou te capturar! GOMU GOMU NO AMI! (Rede de Borracha). – Luffy usou os dedos das mãos para criar uma rede e prender ele, mas foi facilmente jogado para trás.
- Não entendeu ainda? É inútil. – Crocodile já estava se cansando da insistência dele em atacar.
- GOMU GOMU NO MUCHI! (Chicote de Borracha). – Novamente ele chutou Crocodile de cima para baixo, o que falhou novamente.
- Repetindo os mesmos truques de novo e de novo... – Crocodile se cansou de ficar sem fazer nada e agarrou o braço dele com a areia do estômago.
- Me solta, seu desgraçado! – Ordena Luffy irritado.
- BARCHAN! (Barcana). – Crocodile o soltou e acertou o braço direito de Luffy com golpe. Ele caiu com força na areia.
- Meu braço! Meu braço! Meu braço! É uma múmia! – Grita Luffy desesperado no chão. – Meu braço se tornou uma múmia!
- É por causa da areia. Ela sugou a água direto do seu braço direito. – Explica Crocodile calmamente. – Talvez eu deva sugar toda a água do seu corpo e te secar até a morte. Para ter um gostinho do deserto.
- Isso não é brincadeira! – Luffy fala sentado. – Ah, sim! Água! – Luffy foi até o seu pote e bebeu uma grande parte fazendo seu braço voltar ao normal.
- Inútil. – Responde Crocodile sério.
- Inútil nada! – Devolve Luffy. – Está água foi dada por um velho ressecado em Yuba que passou a noite toda cavando! Sabe o que o velho disse? – Pergunta ficando de pé. – “Yuba nunca será derrotada por simples areia”. GOMU GOMU NO BAKU BAKU! (Mastigada de Borracha). – Luffy engoliu a parte superior do corpo de Crocodile, mas ele se irritou com isso.
- Já chega disso tudo! Morra! Junto com o amado solo de Yuba! – Crocodile estava puto. – Seus três minutos acabaram. Eu te disse desde o começo. Eu não tenho mais tempo do que isso para brincar com você. SABLES! (Tempestade de Areia).
Crocodile começou uma tempestade de areia e deixou claro para Luffy que ela iria para Yuba com força total. Ele até tentou parar a tempestade, mas foi em vão, assim tentou persuadir o homem-areia a parar, no entanto foi surpreendido quando sua garra cravou em seu peito o levantando do chão.
- Quem você acha que eu sou? – Pergunta Crocodile vendo o sangue de Luffy descer de sua garra. – Há muito novatos que só sabem falar...assim como você, Luffy do Chapéu de Palha...aqui, na Grand Line.
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