Leandro
Recentemente tenho me perguntado sobre uma coisa: Será que todo mundo passa por um reviravolta de novela na vida ou sou só eu o sortudo?
Tipo, fale sério, em menos de vinte quatro horas a condição dminha mãe piorou, eu tive um recaída e fiquei bêbado, quase transei com meu melhor amigo beta que eu não via a anos e trabalha aqui em casa a algumas semanas, e a propósito, pra fechar com chave de ouro, acabei de descobrir que ele mentiu pra mim a vida toda e na verdade ele é um ômega! Só podia ser comigo mesmo
- Aí, merda, eu quero muito beber algumas garrafas de cerveja agora. - Falo deitado na minha cama tentando reorganizar meus pensamentos, a ressaca voltou com tudo, ou será só dor de cabeça? Bom tanto faz, o importante é que minha cabeça parece que tá sendo martelada por uma pigorna. - Porra, por que dói tanto? - Pergunto, colocando a mão na testa, eu quero ir lá embaixo pegar um remédio pra dor de cabeça, mas ao mesmo tempo não quero levantar dá cama, muito menos, sair e dá de cara com o Nicolas, porque sinceramente, não faço ideia do que fazer na frente dele agora, devia cobrar satisfação? Brigar? Gritar? Ou beija-lo até não aguentar mais? - Que merda de pensamento é esse! Deve ser você né? - Digo me referindo ao meu alfa interior.
Ele e eu normalmente concordamos quase sempre, e já na adolescência eu o aceitei como parte de mim e nos "fundimos" em um só indivíduo, o que é o natural acontecer quando um alfa ou ômega atingi a idade adulta e tudo mais, um grande blá blá blá sobre controlar os instintos e evitar problemas psicológicos que os professores viviam repetindo, sorte eu me uni ao meu quando eu era jovem, se não...bom, dizem que quando não se une com sua personalidade interna até os vinte anos você pode ter sérios problemas em controlá-la caso não pertença a uma "classe especial".
Mas em essência, nunca tive problemas com meu lado animal, quase sempre ele é calmo, mas as vezes...bom, principalmente quando eu bebo, estou estressado ou o período de cio está perto meu alfa interior fica muito agitado, para de me obedecer e minha consciência e ele deixam de ficar unidos, o resultado é que eu fico com uns pensamentos estranhos, tenho uma briga interna comigo mesmo, e quando meu cio finalmente chega...ele enlouquece completamente, fica selvagem e agressivo, eu apago e ele assume o controle, por sorte eu sempre me tranco dentro de casa durante o cio, é claro, com isso, no dia seguinte tenho que ouvir as reclamações do meu alfa interior sobre passar o cio sozinho, e junto com as memórias do dia anterior vem um drepe legal, resumindo, fico dois dias sem vontade de fazer nada, vida de solteiro não é fácil.
Mas porque não acho um parceiro pro meu cio como todo mundo? Como eu disse, meu alfa é muito difícil no cio, fica bem temperamental e isso sem um ômega por perto não dá pra saber o que aconteceria caso tivesse um perto de mim, tirando minha irmã que bom, não conta.
Instintivamente no cio alfas e ômegas reconhecem parentes e não sentem atração por eles, o mesmo vale pro oposto, então desde que minha irmã não entre no rastro de destruição que deixo na casa ela fica bem, e em emergências eu deixo um sedativo com ela pra me apagar caso eu destrua muito a casa ou tente fugir, detesto sedativos, inibidores ou supressores, depois de usar no cio sempre passo mal por uma semana ou até por um mês inteiro, aparentemente, por causa do meu cio ser curto e forte demais meu corpo rejeita essas substâncias firmemente, o que aumenta muito os efeitos colaterais posteriores, imcluse a chance de desenvolver câncer mesmo sem o uso exagerado, então eu só os uso em último caso.
- Leandro. - Acordo de meus pensamentos quando a voz conhecido de um "beta", mais falso que nota de um real, me chama.
- Que foi? - Minha voz saí mais ríspida que eu eu queria mas não pude evitar.
- Você, tá bem? - Ele tá realmente falando sério? Minha mãe tá morrendo, tô com uma dor de cabeça de matar e acabei de descobrir que meu melhor amigo não confia em mim nem pra contar quem é de verdade e ele pergunta se eu tô bem? - Você tá aí desde que eu cheguei, eu a Lívia já vimos 4 filmes e ela até dormiu e você nem saiu pra tomar água. - Uau, já faz tanto tempo? Bom, realmente estou morrendo de sede.
- Já vou sair. - Falo levantando dá cama depois de pensar um pouco e indo pra porta, logo a abrindo e me deparando com o Nicolas, olhando bem pra ele agora, ele realmente não parece um beta, é baixo demais, tem umas curvas bem...evidentes, pouco músculos, a pele, branca, macia e convidativa que dá uma vontade imensa de morder e marcar toda até ele ficar cheio de manchas roxas e marcas de meus dentes pra que todos saibam que ele é meu, e somente meu, sem falar naqueles lábios que juro por tudo, ainda posso sentir o calor deles contra os meus e lembro claramente da sensação dá minha língua explorando boca dele enquanto escutava os gemidos baixos que e minha vontade de-
- Leandro você tá bem? - Desperto novamente de meus pensamentos quando o mais baixo me cutuca e chama por mim.
- Tô sim! - Falo rápido e muito alto me afastando do toque dele com meu coração acelerado pelos pensamentos que tomaram minha razão por um momento.
- É que você ficou aí parado, sem falar nada, só me encarando, seus feromônios começaram a ficar agitados e seus olhos estava começando a mudar de cor de novo então eu- Repentinamente ele parou de falar quando seu olhar desvia de meu rosto e desse um pouco, ele rapidamente vira o rosto e cora, o que não posso deixar de achar fofo, mas isso não é o importante aqui, em seguida ele aponta levemente para algum lugar no meu corpo e eu sem entender olho na direção e percebo o motivo dá vergonha dele.
- Olha Nicolas não é isso que você tá pensando! - Falo rapidamente ao notar a "animação" de meu amiguinho não tão pequeno, que deixava um volume bem mais que evidente nas calças de moletom que eu estava usando. - Eu só-
- Não precisa explicar! - Nicolas grita um pouco exaltado e ainda sem olhar direito pra mim. - A Lívia me falou que você está perto do seu cio e eu... - Ele olho de canto para a "barraca" que se armou sozinha no meio das minhas pernas e ficou encarando por alguns segundos com um olhar difícil de desvendar, então, vi ele engolir seco e balançar a cabeça, provavelmente, tentando afastar os pensamentos indesejados. - Quero dizer... isso é natural e... - Ele diz tentando se recompor e, pelo que me parece, se esforçando muito pra não olhar de novo na direção de meu membro inconveniente. - Nós dois somos homens não é? E ambos sabemos que isso é normal. - Diz forçando um sorriso e tentando parecer algum tipo de brother maluco de um série ou filme adolescente bizarro. - Principalmente com um alfa adulto, grande, na flor da ideia, saudável, músculo... gostoso.... - Porra! Ele por acaso tá querendo me matar de vergonha? Ou talvez só queria me enlouquecer, de qualquer forma esse babo tudo não tá ajudando a resolver meu probleminha.
- Cara, tu é muito engraçado mesmo - Falo forçando a risada pra ver se eu conseguia melhorar esse clima que tá pra lá de pesado.
- É mesmo. - Ele assim como eu força a risada e um sorriso. - Boa piada né? - Comtinuamos a rir por alguns segundos por não saber o que dizer mas logo o riso morre e o clima ruim retorna.
- Bom, se a Lívia já te explicou tudo então eu... acho que vou ali no banheiro rapidinho sabe pra...
- Não ouse terminar essa frase. - Nicolas diz e olha rapidamente pra mim me deixando ver seu rosto totalmente enrubescido, merda, porque ele me parece tão fofo agora? Me dá vontade de o provocar sempre só pra ele ficar assim o tempo todo, sinto um puxada no meu membro, essa situação não tá ajudando em nada, sem falar desse perfume que está emanando dele.
É uma fragrância fraca, suave e quase imperceptível, difícil de se detectar, mas muito cativante, um aroma leve que me lembra o cheiro de café talvez? É difícil descrever, me traz uma calma, um sentimento relaxante de familiaridade, um calor bom, um tanto misterioso, o que me faz querer me aproximar pra o inalar mais e mais, sem nunca estar satisfeito, me deixa sedento, mas relaxado ao mesmo tempo, eu reconheço esse perfume, é o mesmo dá noite passada, mas mais forte, na verdade, agora que penso melhor não deve ser um simples perfume, deve ser o aroma dos feromônios do Nicolas.
Mas porque eu nunca tinha sentindo esse aroma antes? Nós andávamos praticamente colados o tempo todo quando éramos mais jovens e eu tenho certeza que, por mais que o aroma dele seja fraco, eu teria o sentindo, e definitivamente ele não deve ter autocontrole o suficiente pra controlar seu aroma, principalmente com o temperamento dele, e usar inibidores que ocultam o cheiro completamente por um tempo prolongado para ômegas ou alfas é muito perigoso, canceriano, tem efeitos colaterais horríveis e deixa resíduos de substâncias químicas que se acumulam no organismo da pessoa como um veneno extremamente tóxico e debilitante, sem mencionar os efeitos no ômega ou alfa interior e o descontrole hormonal.
- Então, tô indo pro banheiro, vai descendo pra cozinha que eu já vou lá preparar algo pra gente comer. - Falo indo correndo pro banheiro e em seguida fecho a porta. - Puta merda Leandro cadê seu autocontrole!? - Falo meio alto, mas não alto o suficiente para o Nicolas escutar.
Meus pensamentos estão completamente desorientados minhas emoções estão a flor da pele, e, é claro, pra ajudar meu amiguinho não dá sinal de que vai se acalmar sozinho tão cedo.
Eu tento me controlar, acalmo meu coração que estava a mil, organizo meus pensamentos conturbados e me esforço pra deixar minhas emoções o mais controladas possíveis, mas meu alfa interior não parece querer ajudar muito com isso, ele está muito ansioso, descontrolado, nunca vi ele tão maluco assim fora do cio.
- Tá bom. - Falo respirando calmamente e então olho pra baixo e suspiro. - Tá, calma Leandro, pense em coisas que são o oposto de exitante, foque nisso. - Digo tentando focar minha mente nas coisas menos exitantes que consegui imaginar, algumas entendiantes, como as aulas de biologia e química de um professor insuportável do terceiro ano, outras coisas bem nojentas, que é melhor não descrever, nada ajudou, minha mente continuava a voltar de novo e de novo para as memórias da noite anterior, quanto mais eu tentava pensar em outra coisa mais pevertidos se tornavam meus pensamentos. - Mais que droga, acho que vou tomar um banho frio pra ver se ajuda. - Começo a tirar minhas roupas e logo estou completamente nu e dentro do box do banheiro, sem demora eu mudo o chuveiro pro frio e o ligo, em seguida sinto a água gelada percorrer todo o meu corpo me dando calafrios, eu odeio água fria.
Fico de pé ali de baixo do chuveiro um bom tempo mas não estava fazendo efeito nenhum e eu já não tava mais aguentando essa maldita água fria quando percebi que se quisesse sair dá li hoje eu tinha que dar um jeito nesse probleminha, de maneira manual por assim dizer.
- Merda. - Falo cansado e em seguida troco a água para o quente de novo e levo minhas mãos até o meu membro o envolvendo e logo começando os movimentos de vai e vem, a princípio calmos e lentos, mas logo os movimentos aceleram, eu suspirava e soltava gemidos baixos de maneira inconsciente.
Enquanto aumentava os movimentos senti meus feromônios saírem do controle, e logo tiudo no banheiro estava enfestado com eles, as lembranças do dia anterior, dos gemidos do Nicolas, do gosto da sua pele, da sensação dos lábios deles, de seu corpo.em minhas mãos, todas essas e muitas outras voltaram a minha mente mais uma vez enquanto acelerava o ritmo da masturbação.
- Nicolas... - Deixo escapar em meio aos suspiros e gemidos, sentindo meu ápice chegar cada vez mais perto, meus sentidos que estavam nublados, e nesse momento, por mais que tentasse não imaginar ou pensar nele, imagens do Nicolas em situações...um pouco comprometedoras, continuavam a aparecer em minha mente, ele com o rosto vermelho o cabelo bagunçado deitado na cama sem roupas coberto de chupões nu, de braços abertos e estendidos na minha direção pedindo por mais, desejando por mim.
- Porra, virei um pevertido de merda! - Grito depois de finalmente chegar ao meus ápice. - Mas que droga, ele mente pra mim me engana e tudo que eu consego pensar é em foder ele, só posso ter ficado louco mesmo! - Digo pra mim mesmo batendo a cabeça levemente na parede do box. - Acho que já demorei demais, vou tomar um banho de verdade logo e sair daqui pra parar de desperdiçar água que se não ninguém aguenta a conta no fim do mês. - Falo exausto começando a tomar o meu banho de verdade.
~Quebra de Tempo~
- Você demorou. - Nicolas fala assim que eu desço as escadas e chego na sala ainda chegando meu cabelo que estava levemente úmido, pelo menos agora eu estava muito melhor, mais calmo, e sem aquele probleminha, bem, infelizmente, tive que bater mais duas antes de sair do chuveiro, o que me fez demorar um pouco mais e quase morrer de vergonha de assim que vi o meu amigo que a minutos atrás era o alvo de minha imaginação indecente e desejos carnais.
- Tive uns.. contratempos no banheiro. - Falei controlando a vergonha e Nicolas ficou um pouco vermelho e desviou o olhar. - Bom, quem tá com fome? - Pergunto mudando de assunto animadamente na tentativa de melhorar o clima.
- Comida!? - Lívia fala repentinamente ao mesmo tempo que se senta no sofá rapidamente e assusta a mim e ao Nicolas.
- Demônia. - Exclamo a olhando irritado, ela não tava dormindo? Bem, parando pra pensar não lembro de uma vez que eu falai em algo relacionado a comida e a Lívia não acordou repentinamente, pelo jeito, além dela ter um tal de "gaydar", seja lá o que for isso, ela também tem um radar de comida, um "comidadar" talvez? Não, muito estranho, não sou bom com nomes então deixa pra lá. - Quer matar seu irmão do coração? - Pergunto e a ômega só me olha desinteressada.
- Eu quero comida. - Ela fala bocejando e se espreguiçando. - Quer que eu soletre ou desenhe? - O que é que eu faço com essa menina em? Bom, pelo menos se ela tiver comendo não tenho que me preocupar em ela destruir...muitas coisas.
- Tá, vai lá se lavar Lívia, Nicolas, me ajuda aqui rapidinho. - Falo indo pra cozinha e olho de canto vendo a Lívia indo pro banheiro, e o Nicolas me seguindo... enrubescido, gente, ele parece mais fofo ainda todo envergonhado, dá uma vontade de o abraçar e-
- Leandro seus feromônios tão saindo do controle de novo. - A de novo não, balanço levemente a cabeça afastando os pensamentos indecentes.
- Desculpa. - Falo assumindo novamente o controle de meus feromônios não posso perder o controle de novo.
Ficamos em silêncio o resto do caminho até a cozinha, no caso, uns poucos passos que duraram menos de meio minuto, e quando chegamos lá comecei rapidamente a cozinhar, Nicolas, bom, na verdade eu não precisava dá ajuda dele nem de ninguém ora fazer comida pra nós três, afinal de contas, eu sou ou não sou um chefe de um restaurante mega movimentado? E bem, o Nicolas é ótimo em muitas coisas, mas péssimo em muitas outras, e entre essas suas não qualidades, temos cozinhar, então porque eu o chamei? Bom... além de meu alfa querer ficar perto do Nicolas, o que não tem nada a ver com a situação, e eu querer ficar próximo a ele pra sentir o seu aroma, o que também, é claro, não tem nada a ver com meu pedido, o verdade motivo de eu pedir sua ajuda foi... não sei, sinceramente, não sei, pareceu tão certo no momento que nem pensei direito antes de fazer o pedido, parando pra pensar, algo me diz que meu alfa interior tem algo a ver com isso.
A cada cinco segundos Nicolas me pedia o que ele podia fazer pra ajudar e como fazer certas coisas, parecia até uma criança, e eu é claro, pacientemente o ajudei, quer saber? Não sei o motivo de ter o pedido ajuda na cozinha, mas tô adorando, posso ficar perto dele, quando belê está distraído posso me aproximar mais um pouco e sentir seu cheiro, vez ou outro quando ele pede pra eu ensinar algo como cortar algum legume ou bater alguns ovos eu aproveito para pegar suas mãos, e sim, talvez eu tenha mudado o menu uma ou outra vez pra poder fazer isso mais vezes, quando eu me concentrava no preparo da comida e me afasto um pouco dele pude notar ele me lançar alguns olhares e eu finjo não notar, e, sem perder a chance, me exibo um pouquinho, fazendo ele me encarar um pouco admirado.
- Nicolas, não é assim que eu te mostrei. - Falo pegando a faca dele pra cortar uma cenoura mas o mesmo pega de volta meio emburrado.
- Foi assim sim, e deixa que eu corto. - Ele fala com uma expressão irritada que eu acho fofa. - Eu mau fiz alguma coisa desde que eu entrei aqui, não quero deixar todo o trabalho pra você, sendo que eu vim ajudar. - Ele volta a fazer o que fazia, ainda cortando pedaços grandes demais.
- Você não é uma criança dessa comigo! - Tento pegar a faca de novo e ele nega novamente, em seguida entremos emmuma pequena "briga", se é que jogar legumes, vinagre e utensílios de cozinha diversos um contra o outro sem qualquer mira ou força conta como uma briga, o que eu tenho quase certeza que não conta.
- Você não acerta uma, seu alfa de meia tigela! - Nicolas fala tacando um brócolis na minha cara e rindo escandalosamente, como eu amo essa risada.
- Vem cá que eu te mostro o alfa de meia tigela! - Falo correndo rapidamente em sua direção, eu esperava que ele também corresse, mas pelo jeito, se você correr em uma cozinha completamente bagunçada, desorganizada, tem uma grande chance de você e cair, quem diria, né? Bom, resumindo, Nicolas escorregou em algo que parece manteiga quando tentava fugir de mim e eu, por pouco não o consegui segurar. - E agora quem é o alfa de meia tigela? - Pergunto ofegante segurando Nicolas firmemente em meus braços, ele ainda parecia um pouco abalado pelo quase queda mais logo soltou um riso baixo, ele estava cobertura de restos de ingredientes, suado e totalmente bagunçado, mas ainda sim... tão bonito.
- Leandro, porque tá me olhando com esses olhos de peixe morto? - Nicolas pergunta ainda rindo, mas eu não reajo, apenas continuo o admirando, merda, ele é muito lindo! Quer saber? Que se foda a lógica e a razão! Tenho certeza que vou me arrepender depois, mas agora... vou seguir meus instintos ele para de rir e me olha em silêncio agora. - Lean-
Não consigo resistir e selo nossos lábios em um selinho calmo, depois de passar a surpresa, Nicolas pareceu querer resistir e me empurrar pra longe, mas simplesmente parou, e se entregou ao desejo como eu, não era um beijo com segunda intenção, era puro, tranquilo, suave e tão apaixonante que podia ficar assim para sempre, é... acho que talvez meus sentimentos pelo Nicolas tenha começado a mudar... não, não pode ser, deve ser meu cio chegando, é isso, meu cio, só pode ser isso!
- Que merda é essa na cozinha!? - Lívia pergunta nos surpreendendo e fazendo a gente se separar, ela esteva olhando para a confusão no recinto indignada, até nos ver, e ficar boquiaberta. - Vocês estavam se-
- Nada! - Nicolas falou rápido, cortando a Lívia. - E olha as horas! Tenho que ir pra casa, que coisa, não vou poder comer a comida do Leandro que coisa, tchau! - Enquanto eu estava estático pelo situação e tentando processar minhas emoções atuais, Nicolas saiu de meus braços e saiu correndo e basicamente cuspindo rapidamente quaisquer palavras que vinham na mente pra ter uma desculpa pra ir embora.
- O que aconteceu aqui? - Lívia pergunta chocada e meio embasbacado com a situação.
- Não faço ideia. - Respondo instintivamente me levantando tentando achar meu norte, meu sul e o que porra eu estava pensando ao beijar o Nicolas de novo!
~Fim do capítulo~
~Continua~
Bônus:
Supressores: São injeções de substâncias especiais utilizadas principalmente para o controle do cio, são o tipo de remédio mais forte depois do "sedativo", assim como os outros ele tem várias fórmulas e classes diferentes, e assim como os inibidores e sedativos é preciso fazer uma série de exames e acompanhamento médico pra descobrir qual o supressor mais eficaz e menos perigoso para o usuário, não é recomendável utilizar supressores fora do cio, pois, mesmo se a pessoa for compatível com o medicamento, é muito comum se ter uma reação inesperada e aleatória, o corpo de cada pessoa reaje de maneira diferente ao supressores, por isso também é necessário que de tempos em tempos a pessoa deve ir a uma consulta pra conferir se deve ou não trocar de supressor, e o mais importante, não se deve ultilizar supressores por um tempo prolongado, e é recomendável não os usar em todos os cios e sim só quando é verdadeiramente necessário, pois em suma, como o próprio nome diz, a função do supressores é suprimir os instintos, desejos e o próprio ômega/alfa interior dá pessoa, o que eventualmente, mesmo que a pessoa não sofra com os outros efeitos colaterais, pode ser extremamente problemático, afinal, reprimir seus instintos, desejos e principalmente, seu alfa/ômega interior o faz ficar muito, muito, muito instável, descontrolado e agressivo, e com isso os cios da pessoa que usam constantemente supressores fica cada vez mais forte, imprevisível e longos, assim sendo, é recomendável passar a maior parte de seus cios de maneira natural e se possível, com um parceiro, outros efeitos colaterais comuns podem incluir: náuseas, falta de ânimo, incapacidade sexual, estresse, ansiedade e etc... Uso em quantidades indevidas ou/e de um supressor errado pode causar sequelas horríveis e levar ao desenvolvimento de câncer.
Inibidores: Remédios em forma de comprimidos, são mais fracos que os supressores e nada efetivos durante os cios, sua função é semelhante a um calmante para o ômega/alfa interior, e também podem reprimir o aroma de uma pessoa, assim como os supressores, tem vários tipos diferentes de inibidores, uso prolongado tem efeitos colaterais que podem incluir: Dor de cabeça, náusea, mau-estar, acúmulo de substâncias tóxicas no organismo, descontrole hormonal, instabilidade no ômega/alfa interior e até mesmo câncer, detalhe, para evitar certos problemas é obrigatório uma pessoa levar inibidores e se necessário os utilizar em viagens ou quando vão a escola ou faculdade, na enfermaria dos colégios e faculdades, é obrigatório se ter esse outros medicamentos de maneira genérica, em outras palavras, uma certa quantidade de inibidores, supressores e sedativos que teoricamente funciona em todos sem efeitos colaterais gritantes, mas em compensação é extremamente ineficiente e até quase sem efeito.
Sedativos: Sedativos normais não funcionam durante o cio, por isso foi criado um tipo especial apelido de "Sedativos de emergência", como tudo, eles tem vários tipos diferentes, mas em essência são três classes: Fraco, apaga as pessoas durante 1 ou 3 horas no máximo, Normal, a pessoa vai ficar no mundo dos sonhos por no mínimo 12 horas e no máximo um dia e meio, e os Fortes, que são bem complicados, a pessoa pode ter uma parada cardíaca ou respiratória ao utilizar essa classe, resumindo: os tarja preta dos traja preta, só médicos com autorização especial tem acesso a essa classe de sedativos e pode os dar a seus pacientes, normalmente, depois de uma dose dessa classe, a pessoa só acorda três dias depois ou até uma semana, mas em casos como o do Leandro, que usa essa classe de sedativo, em que o cio e incomumente e especialmente forte, depois do uso desse sedativo ele acorda no dia seguinte, ainda meio tonto e pra lá de Bagdá mas acorda, mas se ele usar as outras duas classes, bem, os fracos nem fazem cócegas e os normais só o deixam um pouquinho atordoado.
Perfume de feromônio: Também chamado de desodorante de feromônios é uma substância que tem como função ocultar o aroma de uma pessoa sem os irritantes efeitos colaterais dos inibidores, a maioria é utilizado como um perfume ou desodorante mas também tem alguns que são usados como shampoo ou embutidos nas gargantilhas anti-alfa, o uso desses produtos é opcional e o custo é consideravelmente elevado, os mais baratos e antigos tem um cheiro exageradamente forte e nauseante, os normais não tem aroma nenhum e só anulam o aroma dá pessoa, e os mais caros tem o cheiro de perfume, desodorante ou shampoo comum.
Gargantilha anti-alfa: Acessório comumente utilizado por ômegas, antigamente eram obrigatório todos os ômegas não marcados usaram, mas depois de alguns anos de luta pelos direitos dos ômegas o uso é opcional, esses acessórios normalmente eram feitos de ferro puro, se tornando extremamente pesados e desconfortáveis, mas hoje em dia são feitas de um material mais confortável e resistente, mas muitos ômegas ainda não gostam de as utilizarem, principalmente porque a nuca dos ômegas é sensível, e é desconfortável a manter escondida, mas um boa parte ainda as usa, até por uma questão de estilo, já que, ao contrário das de antigamente, as de hoje apresentam uma grande variedade de cores, tamanhos e formas, sem falar de que algumas tem funções interessantes, como perfume de feromônio embutido ou algumas "surpresinhas" divertidas para caso algum alfas idiota tentar abusar do(a) ômega.
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