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História Aprisionado Em Seu Olhar - Capítulo final


Escrita por: Kaneki482412

Notas do Autor


Oi pessoal!!!! Desculpa o sumiço 😅, não estive me sentindo muito bem para escrever nós últimos tempos, mas tá aí, o capítulo final, fico triste só de pé dar em acabar essa história 😭 mas é necessário, se não, não conseguiria ir para próxima.

Bom, como sempre agradeço a AloneMinHae pela ajuda e desejo boa leitura para vocês, até as notas finais, beijo 😘💕

Capítulo 20 - Capítulo final


                     Leandro

     Tudo está escuro, tão escuro, não sei a quanto tempo estou aqui, e principalmente, onde é aqui? Não vejo nada, não sinto nada, nem sei se estou acordado ou dormindo, acho que nem pensar direito eu estou pensando, é tão estranho, eu sinto que tenho que acordar mas não consigo, estou impotente. 

     - EI! - Uma voz alta fala e do nada sinto um chute na barriga e abro meus olhos. - Acorda pra cuspir idiota! - Falou a voz autoritária de novo e eu me levatei em um pulo rapidamente olhando ao redor e reconhecendo o lugar onde eu estava... No telhado do meu colégio antigo? - Finalmente! - Chamou a voz atrás de mim e eu me virei rapidamente dando de cara com algo muito estranho, ou alguém muito estranho. - Achei que não fosse acordar mais. - Falou o homem com um sorriso cínico... em meu rosto? 

     - Você...eu...como? - Balbucio sem entender nada. 

     - Sim, sim, sou parecido com você porque sou você cabeça de vento. - Falou o homem com minha aparência ou quase, seus olhos brilhavam dourados e tinha uma tatuagem prateada de uma lua cheia nas costas da mão direita, dela saia linhas ondulares que se estendiam por todo antebraço e uma tatuagem dourada de cabeça de lobo no ombro esquerdo e dela saia linhas ondulares semelhantes a da outra tatuagem que se estendiam até o cotovelo, as duas tatuagens brilhavam com uma luz fraca como se fossem feitas de ouro e prata, ele usava regata e calção parecia ser mais alto que eu e mais musculoso também, seus olhos dourados transmitiam uma certa selvageria que me fazia tremer mas não era exatamente medo.  

     - Você é tipo eu...do futuro? Ou algo assim? - Perguntei sem entender nada e o homem a minha frente faz uma expressão como se eu tivesse dito a coisa mais idiota do mundo, depois ele bate a palma da sua mão em seu rosto e balança a cabeça. 

     - Não seu imbecil! - Ele gritou fúrioso. - Sou seu alfa interior cabeça oca! Você não tem cérebro não? - Falou irritado e revirou os olhos. 

     - Meu alfa interior? Como assim? - Pergunto olhando para ele e depois olhando ao redor e vejo agora que esse lugar não é meu colégio, bom, ao menos que meu colégio tivesse uma floresta ao redor dele, salas se quebrando com enormes rachaduras, se desprendendo da estrutura principal e começando a flutuar junto com outros pedaços que se quebravam e o maos estranho, um céu dividido em três: o lado oeste está com um belo por do sol com lindos tons de vermelho e laranja, o mais belo que eu já vi, ao leste um outro sol nascia brilhando em um dourado ofuscante, e pra acabar tinha um terceiro sol bem no meio do céu, que brilhava calmamente em meio as nuvens e iluminando o belo céu azul ali presente.

     - Bonito, não? - Falou o homem que se alto denomina meu alfa interior enquanto se aproxima de mim. - Infelizmente não temos muito maus tempo para admirar esse lugar está se desfazendo rapidamente. - Disse ao chegar bem em minha frente. 

     - Que lugar é esse afinal? - Pergunto tentando processar o que via. 

     - Como não temos muito tempo vou resumir. - Falou o homem apressadamente. - Este é um meio termo por assim dizer, um mundo criado entre meu domínio, o subconsciente e o seu domínio o consciente. - Explicou calmamente começando a andar pelo telhado. - Esse lugar é criado quando entramos em hibernação, serve para nos manter seguros, afinal, durante a hibernação o consciente e subconsciente se misturam demais e tudo fica um bagunça! Mas aqui é seguro, quanto a aparência daqui...bom, é algo que temos em comum, no caso a saudade pelo tempo nesse colégio. - Explicou olhando para baixo e vendo a entrada do colégio. 

     - Tá, não entendi nada. - Falei calmamente depois de ouvir a explicação do homem. 

     - É muito burro mesmo. - Falou e suspirou cansado em seguida virou em minha direção de volta. - Não tenho tempo pra explicar tudo certinho, afinal, já está na hora de acordar e se tu não notou, esse lugar está se desfazendo. - Disse apontando para os pedaços flutuantes do colégio. - Demorou até demais, mas não foi minha culpa, tem alguém muito irritante próximo a gente, deve estar em algum lugar do hospital, a presença dele é muito forte, sem falar que tem um desejo por sangue inacreditável e isso acabou afetando a gente. - Explicou olhando para o horizonte, que, agora, parecia começar a se rachar. - Ficamos adormecidos muito mais tempo que o necessário, mas esse mundo chegou ao limite. - Falou e em seguida um forte tremor aconteceu sobre nossos pés né fazendo cair no chão e em seguida me senti como em um elevador subindo, fui correndo até o parapeito e olhei para baixo vendo que a parte onde estávamos tinha se soltado do resto da estrutura e começou a voar. 

     - Quanto tempo estou dormindo? - Pergunto olhando novamente em direção ao meu alfa interior. 

     - Uns dois meses mais ou menos, o tempo aqui é diferente do normal, de qualquer forma, não queria ficar me incomodando com você então deixei você inconsciente enquanto nos recuperarvamos das feridas do tiro. - Disse dando de ombros e em minha mente dou um estralo. 

     - O tiro! - Falei me lembrando de tudo. - O que aconteceu com o Nicolas? Onde ele tá? E os traficantes? Anda fala alguma coisa! - Digo exaltado agarrando a gola da regata do homem. 

     - Pode perguntar diretamente a ele quando acordar! - Falou agarrando as minhas mãos e as tirando de perto de sua gola. - Sinceramente, que perca de tempo, achei que poderíamos conversar mais abertamente aqui, mas só perdemos tempo, bom, eu estou muito cansado, invés de descansar nesse tempo eu só gastei energia tentando organizar as coisas e mantendo esse lugar, então vou precisar dormir alguns dias, se não tem mais nada importante a perguntar gostaria de ir descansar logo. - Falou me olhando severo e eu penso um pouco antes de negar com a cabeça. 

     - Só quero ver logo o Nicolas,nada mais que isso. - Digo sério e homem sorri calmamente. 

     - Finalmente vocês notaram seus verdadeiros sentimentos né? - Falou com um grande sorriso colocando sua mão em meu ombro e se aproximando de meu ouvido. -  Eu e o ômega interior do Nicolas esperamos muito por isso sabe? Então quando tiver a chance pode marcar ele? Quero estar com meu ômega logo. - Falou com malícia em sua voz e depois se afastou virando de costas para mim, depois ele virou sua cabeça um pouco, me olhou de canto de olhos, sorriu de canto e levantou sua mão a balançando em sinal de despedida, em seguida se virou de novo e continuou andando até do nada simplesmente virar um grande lobo de pelos dourados e prateados e sumir, no momento seguinte tudo tremeu novamente o mundo se despedaçou e retornei a escuridão. 

     Foram apenas alguns momentos na escuridão completa, até que começo a recobrar meus sentidos, um de cada vez, calmamente comecei a retomar o comando de meu corpo, senti meu corpo muito pesado e também sentia algo sobre meu peito, com muito esforço abri meus olhos, demorou alguns momentos para minha visão se adaptar a luz do quarto e assim que a visão se adaptou me deparei com o teto branco acima de mim, em seguida virei a cabeça lentamente agora olhando em direção a grande janela com cortinas brancas, também vi alguns equipamentos hospitalares conectados a mim, desviei os olhos para baixo e vi o que estava sobe meu peito. 

     - Nicolas? - Pergunto levando com dificuldade uma de minhas mãos até seu cabelo, o que não foi muito fácil, afinal, meu corpo estava pesado feito chumbo, depois de colocar minha palma nós cabelos do ômega eu os acariciei calmamente e sorri alegre, ele tinha ficado aqui, cuidando de mim esse tempo todo? Confesso que fico muito feliz com essa ideia. 

     O menor resmungou um pouco me fazendo desviar atenção para ele, pareceu querer acordar mas simplesmente resmungou algo como "mais cinco minutos" e fechou o rosto em uma careta. 

      - Ei! Acorda! Do que vale eu acordar e você ficar dormindo? - Falei e soltei um pequeno riso, o menor resmungou mais um pouco antes de começar a acordar, primeiramente ele abriu os olhos mas não pareceu me reconhecer e ficou me encarando sem expressão enquanto seu cérebro parecia estar reiniciando, não pude me conter e soltei um pequeno riso. - Bom dia dorminhoco. - Disse cínico e sorrindo convencido e em seguida vi ele arregalar os olhos e me olhar surpreso, rapidamente se levantando. 

     - V-você..qu-quando? C-como? - Ele balbuciava chocado demais para falar algo. 

     - Dormi demais? - Pergunto soltando um pequeno riso. 

     Nicolas ficou paralisado, pareceu que deu perca total em seu cérebro, mas logo se recuperou e olhou a redor depois voltou a olhar para mim.

     - DOUTOR! - Gritou dando passos para trás sem desviar os olhos de mim, o que fez ele bater em uma mesinha e quase cair mas, aparentemente, ele não ligou muito. - ELE ACORDOU! - Gritou de novo chegando mais perto da porta, sua expressão era de espanto, e dava pra ver claramente que ele ainda não acreditava em seus olhos. - DOUTOR! - Gritou mais uma vez e saio correndo pela porta e eu apenas me ajeitei melhor na cama e sorri, estava feliz por ver que Nicolas estava bem.

                 ~Quebra de Tempo~

     As horas que se seguiram foi um completo caos, primeiro foram os médicos fazendo um milhão de perguntas, depois foi o pessoal que veio me ver que quase me sufocaram de abraços, lágrimas e muito sentimentalismo, não que eu não tenha ficado feliz, mas sinceramente, não tava com muita cabeça para isso. 

     Também recebi algumas atualizações do que aconteceu enquanto eu dormia, por exemplo: minha mãe se recuperou muito bem, deve ter alta em pouquíssimo tempo mas as visitas são bem restritas, apenas um parente as quartas e sextas por apenas meia hora, das 1 da tarde as 1:30 para ser mais específico, com isso não vou poder fazer visitas para ele essa semana, pelo menos visitas pessoais, pude falar com ela através de chamada de vídeo, fiquei muito feliz por matar a saudade e minha mãe chorou muito... tá, confesso, também chorei.

     Não pude ver minha irmã porque ela foi em um acampamento, pelo jeito ela ficou muito mal enquanto eu tava em coma, por isso as mães do Nicolas tentaram a distrair e conseguiram a convencer a ir nesse acampamento, então também só pude falar com ela por ligação, e parece que ela ficou muito brava por eu acordar justo quando ela se afastou, até queria voltar mas eu disse para ela ficar lá e se divertir e ela aceitou. 

       Mas acho que a notícia mais surpreendente foi a que Nicolas começou a trabalhar no restaurante, e essa notícia foi o próprio dono que me deu, ele veio aqui, se desculpar pelo ocorrido, ele se arrependia muito de causar tanta confusão, até pagou todo o meu tratamento e o da minha mãe, pelo jeito, na verdade foi graças a isso que ela se recuperou tão rápido, e enquanto eu tava dormindo meu chefe ele queria fechar o restaurante mas o Nicolas não deixou e interferiu, ele então deu uma chance ao ômega e, com as palavras dele, o Nicolas é: 

     - "Um baixinho teimoso e cabeça dura que não desiste fácil." - Disse rindo. - "Nunca vi alguém colocar ordem naquele lugar tão rápido e tão bem, agora se alguém tentar causar confusão ele ensina um bela lição, bom, ele os seguranças, mas principalmente ele, sinceramente, quando vi ele tocando alguns clientes reclamões pra correr até eu tive medo, e olha que ele nem bateu neles, apenas algumas ameças e olhares assassinos e prontos saem correndo feito baratas tontas!" - Falou sorrindo grande. - "No começo ele foi meio tímido, mas se adequou rápido, e de longe ele é o melhor gerente que podíamos pedir" - Falou tudo isso sorridente e eu também não pude evitar de sorrir na hora, também soube que Nicolas cuidou de mim todo o tempo em que não estava no trabalho. 

     Mas também tive uma notícia ruim, os pais do Rafael foram lá no hospital e me informaram que, por mais que eles tenham prendido os desgraçados e toda a gangue deles, eles ainda não faziam ideia de quem era o verdadeiro chefão de todo os esquema das drogas, mas pelo menos estavam um passo mais perto de descobrir quem era esse desgraçado. 

      Bom além disso, não tive muitas outras notícias importantes, conversei um pouco com meus amigos, rimos, nos divertimos, soube de algumas novidades não tão relevantes, Nicolas ficou meio amoado e quieto algum tempo, acho que não sabia muito bem o que dizer, mas no fim ele simplesmente chorou como todo mundo e me abraçou forte...e talvez tenha me dado um sermão por deixar ele preocupado.

    E é isso, depois desse tsunami de informações eu fui liberado, aparentemente a hibernação recuperou todos meus ferimentos e impediu o atrofiamento dos músculos, mas ainda estou com uma dor no peito e muito cansado, sem falar que meu corpo continua pesado e tô com uma fome de matar, segundo o doutor Ricardo são efeitos colaterais da regeneração acelerada, tirando isso, nenhum exame deu nada errado então tive alta na hora, pelo jeito eles querem o menos de gente possível no hospital, até iam me transferir semana que vem se eu não tivesse acordado, acho que tem algo a ver com o alguém problemático que o meu alfa interior falou mas sinceramente não tô nem aí para isso e agora estou indo para casa com o Nicolas, que ainda está me dando um sermão. 

      - Seu irresponsável! Foram dois meses e meio! Sabe o que é isso?! Dois meses e meio preocupado cuidando de você! Eu juro, se você entrar no caminho de uma bala de novo não vai ser ela que vai te matar, vai ser eu! - Gritou enquanto dirigia o meu carro em direção a casa. 

      - Desculpa, mas se a bala for pra você eu me coloco na frente dela sem nem pensar, é o que se faz pela pessoa que ama né? - Digo o olhando gentilmente e ele fica rubro por um momento e depois me encarou raivoso e parou o carro no acostamento. 

      - E já pensou em como eu me sinto em? - Gritou fúrioso com lágrimas nos cantos dos olhos. - Se você morresse me protegendo tem ideia de como eu me sentiria? Eu me culparia pelo resto da vida e nunca me perdoaria! - Gritou com lágrimas correndo pelos lados do rosto. 

     - Nicolas.. - Tentei falar mas minha voz morreu ao encarar o rosto choroso do Nicolas, então eu engoli seco respirei fundo e o encarei de novo. - Eu só queria te proteger, não pensei que... - Mais uma vez minha fala morreu ao encarar Nicolas. 

      - Que poderia morrer? Não pensou em como eu ia ficar se isso acontecesse? - Ele perguntou furioso me encarando com raiva e magoa no olhar.  

     - Me desculpa. - Digo um um sussurro quase inaudível e Nicolas me encarou por mais alguns momentos em silêncio. 

     - Não precisa se desculpar. - O mais baixo quebrou o silêncio desviando o olhar. - Eu entendi que você só queria me proteger e gostei disso, mas não gostei da maneira que fez isso, você se machucou fazendo isso, e poderia até ter morrido, do que vale você me proteger se morrer fazendo isso? - Nicolas perguntou sem olhar diretamente para mim e depois de um momento em silêncio tossiu forçado, se ajeitou no banco e limpou as lágrimas nos cantos dos olhos. - O que eu quero dizer é que se quer mesmo tanto me proteger você tem que estar vivo para fazer isso. - Falou sem me encarar diretamente e depois voltou a dirigir. 

     O resto da viagem foi em silêncio, e não demorou muito mais que alguns minutos para chegarmos na minha casa, logo que entramos vi que a casa além de completamente arrumada estava com o cheiro de Nicolas em todo o canto, e falando nele, o aroma que Nicolas exala não está mais tão fraco. 

      - Desculpa por usar sua casa sem seu permissão. - Disse tentando me encarar diretamente mas desviando o olhar, notei que suas bochechas estavam meio rubras, o que me faz pensar que tinha algo errado aí. - E desculpa pelo meu cheiro estar por todo lado aqui. - Falou ficando ainda mais rubro, mas eu não entendi porque, o que tem demais o cheiro dele na minha casa? Mas agora sentindo melhor o cheiro na casa notei que tem algo meio diferente, parece...quente?

     É normal que os aromas das pessoas mudem a intensidade dependendo do estado emocional da pessoa ou transmitam certos sentimentos se eles não forem devidamente controladas mas essa sensação de calor no aroma dele é bem estranha. 

      - Nicolas seu aroma aqui tá meio diferente né? - Falei cheirando o ar ao redor de mim. 

      - Desculpe novamente. - Nicolas falou ficando ainda mais vermelho. - Tentei tirar o cheiro de tudo que é jeito mas é muito difícil, por causa de ser o aroma do meu cio. - Falou a última parte super baixo mas eu consegui escutar. 

     - Espera. - Falei surpreso. - Como assim seu cio? - Perguntei o encarando e vi ele ficar totalmente sem jeito. 

     - Vem comigo que eu já te explico. - Disse mais uma vez tentando me olhar mas falhando miseravelmente novamente e depois começou a andar e subiu as escadas até o segundo andar indo em direção ao meu quarto e eu só o segui com um pulga atrás da orelha pela curiosidade, quanto mais perto do meu quarto estávamos mais o cheiro ficava forte e assim que abrir a porta do meu quarto senti o cheiro forte de Nicolas totalmente misturado ao meu, o que me deixou com uma certa felicidade. 

     - Mas o que é isso? - Pergunto arregalando os olhos assim que entro no quarto e vejo a confusão que ele tava, as portas e gavetas do armário totalmente escancaradas mas não tinha um roupa se quer lá dentro, pois quase todas elas, exceto algumas poucas espalhadas pelo chão, estavam em cima da minha cama, emboladas uma na outra formando um círculo que me lembrava...espera aí! Não pode ser o que eu tô pensando, né?

     - Você fez um ninho com as minhas roupas? - Perguntei incrédulo olhando o ômega ficar tão vermelho quanto um tomate, o que me indica que acertei em cheio, e isso me deixa tão rubro quanto o Nicolas. 

     - Não foi por querer. - Nicolas falou envergonhado. - É que eu tive meu primeiro cio no fim de semana e ele acabou anteontem e você tava em coma, então decidi passar ele aqui na sua casa para não incomodar minhas mães e sua irmã que ficou lá em casa nesse tempo que você ficou em coma, mas eu não esperava que eu fosse fazer isso, e muito menos que você fosse acordar antes de eu arrumar tudo. - O ômega disse totalmente rubro sem me encarar direto. - Mas não se preocupe que eu arrumo tudo rapidinho! É só o tempo de você ir tomar banho que quando você sair já tá tudo no lugar! Ou pelo menos fora da sua cama. - Nicolas disse baixo agora me encarando sem jeito.

     - Há, tudo bem, eu entendo. - Falei com um sorriso. - Só fiquei surpreso que tenha feito um ninho com minhas coisas porque pensei que os ômegas fazem isso apenas com os seus parceiros já marcados, de qualquer forma fico até meio feliz porque isso quer dizer que você já me reconhece como parceiro né? - Digo com um sorriso insinuativo para provocar o ômega e consegui porque ele ficou ainda mais vermelho e ainda me olhou com raiva, ou pelo menos tentou, porque sua expressão brava tava muito fofa. 

      - Idiota! - Nicolas falou irritado e eu ri, em seguida, uma ideia surgiu em minha mente, uma ótima ideia que me fez dar um sorriso malicioso. 

     - E sabe Nicolas. - Disse me aproximando mais dele. -  Eu tive uma ideia, que tal nos divertimos em? - Perguntei bem próximo de seu rosto e vi ele ficar confuso, e em seguida me aproximei de seu ouvido e sussurrei. - Vai dizer que quando você tava no cio você não imaginou isso? - Perguntei malicioso e agarrei sua cintura. - Eu sei bem como é, então não seria legal tornarmos essas fantasias em realidade? - Falei aproximando ainda mais nossos corpos para o provocar, sendo sincero, no começo só queria o provocar um pouco mas até que não seria uma má ideia ir até o fim mesmo. 

     - Não venha me provocar seu desgraçado. - E aí está o Nicolas clássico, ele me empurrou rapidamente para longe dele. - Agora vai tomar banho logo que tu tá fedendo, eu vou arrumar seu quarto, e separar um roupa pra você. - Disse me empurrando para fora do quarto. 

      - Preciso da minha toalha. - Disse rindo da pressa do Nicolas para que eu me afastasse e o ômega rapidamente foi até o ninho e tirou com cuidado um toalha do meio daquelas roupas, ele claramente não queria desfazer o ninho e quase pude jurar ouvir ele choramingar quando tirou a toalha de lá. 

     Isso me lembrou de uma conversa com o Rafael no colégio, era o último ano, ele e o Alex estavam namorando, e no dia seguinte ao fim do segundo cio que eles passaram juntos eu lembro claramente das reclamações do Rafael, ele tava com roupas totalmente amarrotadas e a camisa não combinava nada com a calça e o tênis que ele usava, e o motivo disso era simples: o Alex tinha feito um ninho com as roupas dele e se recusava firmemente a o desfazer ou até a tirar uma roupa se quer dele, por isso ele teve que implorar ao ômega para lhe dar apenas uma muda de roupa, e depois de muito insistência ele conseguiu, mas foi o Alex que escolheu as roupas que ia dar pra ele, no fim, ambos ficaram emburrados um com outro até o fim do dia, o Rafael por Alex não os dar as roupas dele o Alex porque o Rafael o fez "desfazer" parte de seu preciso ninho.

     Não sei direto o motivo, mas aparentemente os ômegas não gostam de desfazer os ninhos que fazem durante o seus cios por pelo menos uma, ou duas semanas depois do fim do cio, principalmente se forem feitos com pertences de seus companheiros, e eles gostam menos ainda quando outras pessoas, sem ser os seus companheiros, entrem, toquem ou se quer se aproximem de seus ninhos. 

      - Tá aqui sua toalha! - Nicolas falou me tirando de meus pensamentos. - vai tomar banho logo. - Disse e se afastou de mim, ele parecia realmente irritado por tirar algo de seu ninho. 

      - Tá bom, mas antes. - Disse e me aproximei dele. - Nicolas olhe aqui. - O chamai fazendo ele virar o rosto em minha direção ele tava emburrado, mas extremamente fofo, assim que ele se virou completamente para mim e pareceu que ia falar algo eu rapidamente ataquei seus lábios, não foi um beijo demorado ou quente, foi apenas um selinho super rápido mas quando nossos lábios se tocaram eu senti um choque elétrico percorrer cada átomo do meu corpo, mas tão rapidamente quanto eu os uni eu afastei nossos lábios pois eu sabia que se permanece com os nossos lábios juntos por maus um segundo sequer não resistiria e o atacaria para valer. - Tava com saudades. - Disse sorrindo alegre e vi ele com uma expressão como se seu cérebro tivesse dado perca total e mesmo assim tentasse processar o que estava acontecendo. - Tô indo tomar banho até mais. - Disse já saindo do quarto e Nicolas, ainda com o cérebro em tela azul, apenas resmungou um "aham" o que me fez rir enquanto ia ao banheiro. 

                   ~Quebra de Tempo~

     Meu banho demorou um pouco, mas logo eu terminei, e quando esteva me enxugando percebi que a minha toalha estava impregnada com o aroma do Nicolas, é claro, não me incomodei com isso, na verdade, era até bem agradável, mas é melhor não ficar muito nisso, se não posso acabar tendo...um outro probleminha chato de resolver com meu amiguinho. 

     Logo sai do banheiro e fui em direção ao quarto com a toalha enrolada ao redor da cintura, antes de entrar no quarto bati na porta para garantir que o Nicolas não estava mais lá, esperei alguns segundos depois de bater para ver se ele respondia, mas não ouvi nada, então entrei, estava com a luz desligada e bem menos bagunçado, não totalmente organizado, mas pelo menos a cama tava desocupada agora, eu liguei a luz, fui em direção ao armário e estava prestes a ir procurar alguma roupa pra eu usar quando escuto algo atrás de mim. 

     - Ei. - Escutei a voz do Nicolas falar de trás de mim, o que me assustou um pouco, em seguida me virei para trás para o ver ele mas assim que fiz isso mal vi o o ômega e ele pulou em mim me empurrando com tudo para trás, o que fez cair na cama e bater a cabeça  de leve na parede.

     - Ai cara, isso doeu sabia? - Falei olhando para o ômega que sorriu sacana, ele estava sentado sobre o meu abdômen  com as mãos em meu peito. 

     - Desculpa bebê chorão. - Ele disse irônico, aproximando seu rosto do meu. - Só queria me vingar de você por ficar me provocando, então de dei um sustinho. - Ele falou já começando a sair de cima de mim mas eu fui mais rápido e agarrei sua cintura, me virei rapidamente e inverti as posições. - Ei cara! Cuidado! - O menor falou emburrado debaixo de mim. 

     - Só devolvi na mesma moeda. - Disse sorrindo largo o olhando nos olhos, como resposta Nicolas fez uma cara irritada extremamente fofa e eu não aguentei e acabei caindo no riso, logo sendo acompanhado pelo Nicolas. 

     - Eu senti falta dessas brincadeiras bobas. - Nicolas disse depois de pararmos de rir, e voltarmos a nos encarar, nossos olhos não desviavam um do outro e mantínhamos o sorriso no rosto, nos encaramos sem dizer nada por alguns momentos mas logo o clone mudou, o sorriso começou a sumir e eu senti uma vontade imensa de beijar o menor. 

     Lentamente aproximei o meu rosto do dele, sem desviar o olhar por nenhum segundo, estava meio hesitante porque não sabia se devia ou não ou beijar, talvez ele nem quisesse isso, mas minhas dúvidas foram sanadas quando o ômega unio nossos lábios em um beijo necessitado e quente, imediatamente fechei meus olhos e respondi ao contato com os lábios dele. 

     O beijo foi selvagem e totalmente descontrolado, parecia que nós dois queríamos ensandecidamente preencher o vazio da saudade do contato entre nossos corpos, minha mão viajou livre por todo o corpo perigosamente tentador de Nicolas enquanto as dele passaram por de baixo de meus braços e se agarraram em minhas costas, hora arranhavam o local hora o percorriam em busca de apoio. 

     Só desfizemos o beijo quando nossos pulmões imploraram por ar nos fazendo afastar nossos lábios para respirar. 

     - Porra. - Disse com a respiração ofegante olhando o Nicolas. - Você não tem noção do quanto eu estava com saudades disso. - Falei o olhando fixamente mas em vez de responder ele apenas, em um movimento rápido, voltou a reverter nossas posições. 

     Sentado novamente em meu abdômen o ômega estava ofegante e com o rosto vermelho, ele nem me deu tempo para pensar direito e já foi descendo mais um pouco até estar sentando em minhas coxas, abaixo da minha cintura onde minha toalha ainda se encontrava precariamente presa. 

     - O q que você vai...? - Nem pude terminar a pergunta e Nicolas já acabou minha toalha, apressadamente tentando a remover. - Ei, cara, calma. - Disse tentando segurar a toalha no lugar mas foi tarde demais, antes de eu perceber ela já tinha saído voando. - O que deu em você Nicolas? - Perguntei o olhando no rosto, mas então percebi o cheiro dele ficar mais forte. 

     - Não aguento mais esperar. - Disse ofegante e já começou a remover a parte debaixo da própria roupa. 

     - Ou calma aí apressadinho. - Disse tentando me levantar para o segurar mas ele me jogou de volta na cama. - Você tá no cio por acaso? - Perguntei irônico vendo o comportamento estranho do ômega. 

     - Não, ou sim, não sei. - Ele respondeu depois de tirar a roupa de baixo, me deixando confuso. 

     - Sim ou não, apenas uma resposta não dá para ser as duas. - Falei um pouco irritado. 

      - É que meu cio está um pouquinho irregular, mas acho que não estou bem nele agora. - Falou mais calmo. - Mas, sendo sincero, desde que eu e você estamos sozinhos eu meio que tô me segurando pra não pular em você. - Ele falou um pouco baixo por estar envergonhado e desviou o olhar. 

     - Não pular em mim? É, pelo jeito não tem feito um bom trabalho. - Disse sorrindo irônico. 

      - Ei! - Nicolas falou irritado. - É culpa desses malditos instintos ômegas, não venha reclamar. - Ele se pronunciou olhando para mim e virou o rosto irritado. - Tô com saudades do meu alfa. - Falou em um sussurro baixo que eu quase nem ouvi, e em resposta eu soltei um sorriso fino. 

      - Tá bom. - Disse ainda sorrindo. - Mas eu acho que eu tô muito cansado então você vai ter que fazer tudo, sozinho. - Disse fazendo drama para provocar o ômega. 

     - Fa-fazer sozinho? - Ele gaguejou vermelho me encarando incrédulo. 

       - É. - Disse simplista. - Se quer tanto assim pode se virar. - Falei e coloquei as mãos atrás da cabeça. 

     Nicolas engoliu seco e depois olhou na direção de meu amiguinho, ele ainda não estava pronto para a brincadeira então o ômega teria que dar um jeitinho nele. 

     - Não quer mais? - Perguntei com um sorriso provocativo. - Então pode sair para eu colocar minha roupa? - Falei já preparado para levantar, sabia que ele não ia aceitar essa ideia. 

     - Eu quero! - Nicolas falou me fazendo paralisar.

      - Tá falando sério? - Perguntei o olhando cético, mas depois de analisar seu rosto vermelho de vergonha por alguns segundos conclui que era mesmo sério. - Tá bom, a vontade. - Disse me deitando de volta e vi o ômega se abaixar na direção de meu membro. 

      Primeiramente ele pareceu não saber o que fazer mas depois ele, exitante, pegou ele e começou a tentar fazer alguns movimentos de vai e vem, como era o Nicolas me tocando não demorou muito para ele começar a dar sinais que tava acordando. 

     Assim que o membro esteve totalmente ereto Nicolas se aproximou mais dele, engoliu seco, sem jeito e exitante abriu a boca lentamente e em seguida abocanhou meu membro, pelo menos a parte superior dele, me fazendo soltar um longo gemido de surpresa pelo ato repentino e de prazer pela sensação de estar dentro da boca do menor, seu interior era quente e úmido, sem falar de extremamente exitante. 

     Aos poucos ele foi engolindo mais de meu membro, mas era tão lentamente que eu me questionou se ele estava fazendo isso por estar exitante mesmo ou se ele só estava querendo me agoniar. 

     Acabei não resistindo e agarrei seu cabelo com força e empurrei a cabeça de Nicolas para baixo com tudo simultaneamente levantando meu quadril para ir de encontro a sua boca colocando o máximo possível de meu membro no local. 

     Nicolas deu alguns sinais de engasgo, então eu me contive e soltei seus cabelos,. 

    - Aí Nicolas desculpa eu- Minha fala foi interrompida por um gemido, para ser mais específico, meu gemido, repentinamente Nicolas começou a mover sua cabeça tirando parte de meu membro de sua boca só para voltar a o abocanhar com velocidade depois.

     Não sei se Nicolas fez isso antes mas ele é muito bom, subia e descia habilmente, as vezes para e chupava a ponta de meu membro, sem falar de como ele usava a língua dele muito bem para envolver o meu membro e dar o máximo de prazer próximo, ele me fazia gemer descontrolado, mas, minutos depois, quando eu estava prestes a gozar ele simplesmente se afastou de meu membro me deixando bem desconfortável pela falta do calor da boca dele. 

     - Você ainda não pode gozar não. - Falou sorridente e se posicionou em cima de meu membro, com sua entrada tentadoramente próxima a meu pênis. - Vamos brincar um pouco mais. - Disse e em seguida começou a se mover para trás e para frente sobre o meu membro causando uma deliciosa sensação nele por causa do atrito. 

     Mas não era isso que eu queria, não era por isso que meu membro estava pulsando. 

     - Ei Nicolas, não fique me provocando. - Disse sério o olhando nervoso e o ômega apenas rio. 

      - Tá bom, cansei de brincar. - Ele disse calmo e em seguida se levantou um pouco, posicionando meu membro exatamente embaixo de sua enteada. 

     Sem aviso prévio ele simplesmente sentou com tudo fazendo nós dois soltavamos gemidos altos de prazer, e ele, de um pouco de dor. 

     - Tava com vontade mesmo né? - Disse sorrindo provocativo e soltando um riso rápido, mas o ômega não responde e só começou a se movimentar se apoiando com as mais em meu peito. 

     Ele se movia tortuosamente de vagar o que me forçou a agarrar novamente sua cintura para o auxiliar nós movimentos, logo os acelerando. 

     - Porra é isso aí. - Disse sentindo o interior do ômega me apertar. 

     Momentos depois ele soltou um grito alto de prazer, tenho quase certeza que acertei seu ponto de prazer. 

     Sorri satisfeito e nos movimentos seguintes passei a movimentar meu quadril também buscando o maior prazer possível para ambos e tentando sempre focar no ponto prazeroso de Nicolas. 

     Foram minutos assim com Nicolas cavalgando em mim, quase sempre acertando o ponto de prazer do menor, e não demorou muito para eu sentir meu ápice chegando. 

     Aparentemente Nicolas também já estava chegando a seu limite então em um último movimento ele se levantou ao máximo e voltou com tudo fazendo nós dois gemermos de prazer ao atingir nossos ápices, em seguida o ômega amoleceu e apenas caio sobre mim. 

     Ficamos momentos em silêncio recuperando o fôlego até eu tomar coragem e falar. 

      - Devo considerar isso um sim para meu pedido de namoro? - Perguntei passando a mão pelo cabelo do ômega que em seguida me olhou sem dizer nada por um momento e depois se ajeitou melhor na cama ficando bem ao meu lado e olhando para cima como eu. 

     - Não. - Ele falou pondo um fim aquele torturoso silêncio e me assustando, nós acabamos de transar de novo, dessa vez, sendo ele quem pediu, ele fez um ninho com minhas roupas e ele diz não? Tá, eu não queria forçar nada, quero deixar ele decidir ao tempo dele, mas... confesso que fiquei confuso...e magoado com uma resposta tão seca e simples ao meu pedido. 

     - Entendo. - Falei engolindo a mágoa e momentos depois o ouvi rir. - Do que tu tá rindo? - Falei o olhando indignado. 

    - Desculpa. - Nicolas falou ainda rindo. - Sua cara foi muito boa. - Falou parando de rir. - Eu te peguei de novo né? - Ele perguntou sorrindo alegre me olhando com uma expressão brilhante. 

     - Como é? - perguntei confuso e Nicolas suspirou cansando. 

      - Você é lento mesmo né? - Ele falou sorrindo doce. - Sabe, no começo eu realmente não entendia meus sentimentos por você, mas depois que eu os entendi...eu não os aceitei. - Nicolas falou e riu um pouco. - Mas, depois de tudo que passamos, de você levar um tiro por mim eu realmente pensei de verdade sobre eles e o que eu deveria fazer, e nesses dois meses eu cheguei a conclusão que a vida é curta demais para embromação então, jurei que quando você acordasse eu faria isso. - Ele falou e em seguida se virou de costas para mim, a princípio eu fique confuso pelo ato e não o entendo direito, mas quando eu estava para o perguntar o que significa aquilo ele se pronunciou novamente. - Leandro, eu te amo, por isso, pode considerar isso um sim ao seu pedido. - Ele acabou sua fala e abaixou o pescoço, passou a mão pelo local e expôs melhor a sua nuca ao puxar para cima os fios que ali ficavam. 

      - Nicolas isso significa...? - Perguntei incerto, não podia ser o que eu estava pensando...ou podia? 

     - Sim bobinho. - Nicolas disse e eu vi seu rosto fuçar rubro. - Quero que você me marque. - Falou envergonhado me surpreendendo. 

     Mas logo me recuperei do choque e olhei a pele exposta da nuca do ômega, lentamente me aproximei e abri minha mandíbula, me preparando para a perfurar com meus dentes, mas antes eu sussurrei um "tem certeza" que foi respondido com um simples "aham", e assim eu prossegui com o ato, perfurando a pele branca, macios e lisa de sua nuca com minhas presas assim, deixando ali uma marca eterna, que nos unirá para sempre e nunca desaparecerá, como o amor que eu sinto por esse ômega marrenta, estressadinho e extremamente lindo. 

     Não sei se isso é o certo, ou se estamos nos precipitando, mas de uma coisa eu sei, vou amar e proteger esse ômega para o resto da minha vida, e no que depender de mim, ele será feliz para sempre. 

                                                                        ~~~~~~~~~~~~ Fim~~~~~~~~~~~~~~~


Notas Finais


Era isso pessoal, desculpa se ficou meio corrido e qualquer dúvida, qualquer mesma, podem me perguntar nos comentários, qualquer coisa que eu não tenha explicado direito, por favor me perguntem.

Bom, esse é o fim da história, mas logo vou postar a próxima, o casal principal da próxima história, pra quem já não sabe, será Samuel x Matheus.

Bem era isso, um adeus por enquanto, fiquem no aguardo que logo logo a próxima história lança, e talvez, antes de lançar a próxima história eu poste uma ou duas one-shot ou true-shot então fiquem atentos, até a próxima história, bjs😘💕❤️💞


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