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História Aprofundando a conexão (SasuSaku). - Capítulo 15 - Amar


Escrita por: Julie_Diaal

Notas do Autor


Voltei heheh


Tenho um recadinho nas notas finais 🤭

Capítulo 16 - Capítulo 15 - Amar


Fanfic / Fanfiction Aprofundando a conexão (SasuSaku). - Capítulo 15 - Amar

– Sarada – sentenciou Sakura quando Karin a depositou em seus braços, em seguida a ruiva se retirou dizendo que iria procurar por Juugo para liberá-lo da vigília, mas que voltaria em breve.

Havíamos debatido por meses em busca de um nome para nossa filha, mas nunca chegávamos a um acordo, terminamos em dúvida entre dois, Saori e Sarada, mas ao olhar para aquele rostinho redondo o nome pareceu escolher-se por si só.

– Uchiha Sarada, seja bem-vinda – sussurrei engolindo o bolo de emoção que se formava em minha garganta, ela era tão linda e pura, e amada, nós a amamos desde que soubemos que estava a caminho e mais ainda agora que estava ali diante de nós. – Arigatō, Sakura... por me permitir novamente ter uma família.

– Eu que agradeço, anata, por me permitir vivenciar toda essa felicidade ao seu lado. É, finalmente, nossa pequena família está completa. – Disse com a voz embargada, ela estava visivelmente emocionada e feliz, assim como eu.

De repente Sakura abriu um de seus encantadores sorrisos olhando para o pequeno pedacinho de nós dois.

– Tem apenas três dias que comemoramos o meu aniversário, mas nosso maior presente chegou hoje... sim sua apressadinha, estou falando de você – riu fazendo um delicado carinho no nariz de Sarada. – Me sinto a mulher mais feliz do mundo!

Eu não precisei externar meus sentimentos naquele momento, pois olhando em seus olhos soube que ela reconhecia em mim toda a felicidade que sentia em si mesma, ainda assim uma frase escapou despretensiosamente por meus lábios.

– Acho que nós dois estamos cumprindo nossas promessas afinal. – Ela sorriu ainda mais, depois voltou a brincar com nossa bebê.

– Ela é tão linda, Sasuke-kun, olha se parece tanto com você – disse enquanto ajudava a pequena Sarada a se encaixar para ser amamentada pela primeira vez.

– Com você também – respondi, apesar da cor do cabelo e dos olhos serem como os meus; o formato do rosto, dos olhos, do nariz, tudo era de Sakura, aquela pequena criaturinha era uma mistura perfeita de nós dois e isso me fazia amá-la ainda mais.

Karin voltou algum tempo depois dizendo que tinha preparado meu antigo quarto para que ficássemos mais confortáveis, uma vez instalados lá, Sakura me encarregou de vigiar nossa filha, que dormia tranquilamente, e a Uzumaki a ajudou a seguir em direção ao banheiro, para tomar um banho. Eu estava perdido e um tanto apavorado de ficar sozinho com Sarada, ela parecia tão frágil e pequena que tinha medo de derrubá-la ou algo do tipo, mas tudo correu bem, em pouco tempo minha tsuma já estava de volta, aquilo parecia tão fácil quando feito por ela que me deixava quase enciumado daquelas habilidades tão inaptas em mim.

Karin saiu por alguns minutos, voltando logo em seguida trazendo um pouco de comida, dizendo que Sakura precisava se alimentar direito para amamentar o bebê. Apesar de estranhar toda aquela atitude da ruiva, estava extremamente grato a ela e pela primeira vez na vida senti necessidade de dizer isso.

– Karin, obrigado, por tudo que está fazendo pela minha família!

Ela parou no batente da porta, um tanto chocada, como se aquelas palavras vindas de mim fossem impossíveis, e isso me fez sentir um pouco estranho, afinal ela realmente havia convivido com um Sasuke diferente e que raramente sentia-se grato por qualquer coisa, menos ainda se dava ao trabalho de externar essa gratidão.

Sakura sorriu para ela repetindo minhas palavras, mas dessa vez não houve nenhum choque por parte da ruiva, apenas um leve rubor em sua face seguido de um grande sorriso em retribuição e um aceno de cabeça. Ela demorou ainda alguns instantes parada no batente, seus olhos rumando ao pequeno montinho que ressonava sobre a cama, depois olhou de Sakura para mim e deixou o quarto com o sorriso ainda perceptível em seu rosto.

Os dias seguintes transcorreram calmamente, eu havia ido até o local da luta com os presidiários para confirmar que os ninjas da Névoa já tinham levado eles de volta a Hiro, e por precaução enviei Garuda novamente até a Mizukage para saber se havia mais detalhes sobre a fuga, ainda que no momento não pretendesse me envolver, ou a minha família, nessas questões, tinha que estar preparado para o caso de um novo incidente desse nível.

Depois me comuniquei com Kakashi, sem dar mais detalhes apenas avisei que demoraríamos ainda alguns dias para retornar a Konoha.

Ao todo ficamos cerca de dez dias no esconderijo Sul, Karin parecia extremamente apegada a Sarada, nos ajudando em tudo que podia para que a menina estivesse bem, Juugo também parecia afeiçoado a ela, ainda que mantivesse certa distância, provavelmente por sua falta de jeito com bebês.

Sarada não sabia mais o que era chorar, ao mínimo resmungo alguém a acudia em seu colo, quando estivéssemos sozinhos em casa isso seria um problema, mas no momento não havia o que fazer. A Uzumaki assumiu uma posição de tia postiça e praticamente jogou na minha cara que quem tinha função de dar limites a criança eram os pais, motivo pelo qual ela podia mimá-la o quanto quisesse, principalmente porque logo iríamos embora e ela dificilmente poderia ver sua “sobrinha” novamente, já que fazia parte de um passado do qual Sakura e eu concordamos que Sarada não precisava tomar conhecimento.

Na noite anterior a nossa partida, quando voltei para o quarto depois de uma conversa com Juugo, ouvi acidentalmente Sakura e Karin conversando animadas. Nos poucos dias em que ficamos ali elas pareciam ter criado um vínculo de amizade, eu não sabia dizer se era devido aos acontecimentos intensos do dia do parto, se pela falta de uma amizade feminina que ambas sentiam ou se existia qualquer outro motivo, mas estava feliz por elas.

Karin nunca teve uma amiga, já Sakura era especialista em conquistar pessoas e fazer amizades, elas eram estranhamente diferentes, mas em tão pouco tempo haviam aprendido a lidar com suas diferenças e a se entender de uma forma que nunca achei possível. Por não querer interromper sua conversa acabei ficando no corredor ouvindo.

– Você poderia vir conosco para Konoha, seria de grande ajuda no Hospital.

– Não, eu não me encaixaria lá depois de todo esse tempo vivendo aqui, mas fico grata pela oferta.

– Ainda assim, se algum dia precisar de alguma coisa, me procure, você vai saber onde me achar.

– O mesmo vale para você Sakura, e para essa bonequinha. Aliás, pra você.

– O que é?

– Imaginei que você não tivesse nenhuma foto dele dessa época, então resolvi te dar como uma lembrança, caso um dia ela queira saber como o pai era na adolescência. Queria dar a ela um presente descente, mas como não sabia do bebê...

– Karin... obrigada. – Do ângulo em que eu estava não dava para ver a cena toda, mas pelo curto silencio eu tive certeza que Sakura a tinha abraçado e provavelmente a Uzumaki estava sem reação com essa demonstração de afeto. –Na verdade, eu é que queria te dar um presente de agradecimento. – Estendeu a ela algo que eu não puder ver pela fresta da porta, mas devia ser algo pequeno.

– É o cotoco do cordão umbilical da Sarada. Eu não posso aceitar, é algo muito íntimo.

– Por favor, eu insisto, quero que fique com você em gratidão por tudo que fez por nós esses dias.

– Nem sei o que dizer, obrigada, vou cuidar disso como se fosse meu. – Respondeu a ruiva aparentemente emocionada.

– Só por favor, não deixe o seu sensei saber disso, ainda não confio nele. – Disse Sakura e ambas caíram no riso.

No momento em que ouvi a Uzumaki se levantando me aproximei da porta para entrar no quarto, ela me olhou e sussurrou um “cuide bem delas”, eu assenti.

Na manhã seguinte todos acordamos bem cedo, nos despedimos dos meus antigos colegas de time Taka na saída do esconderijo Sul e voando com meu Suzanoo seguimos rumo a costa. Apesar do tempo passado ainda era possível ver ao longe resquícios da batalha que travamos na noite anterior ao nascimento de nossa filha, felizmente tudo correu bem, silenciosamente prometi a mim mesmo e a minha pequena família, que nunca mais deixaria que elas corressem perigo dessa forma.

Naquela mesma tarde pegamos uma embarcação rumo ao País do Fogo, depois de cinco dias, finalmente, desembarcamos na costa oeste e de lá seguimos em direção ao centro da nação, Konoha. A viagem levou quase uma semana, pernoitando sempre em pousadas ou termais que seriam mais confortáveis para o bebê do que cavernas e grutas, ainda que durante o dia ela ficasse escondida sob nossas capas, por precaução, parávamos várias vezes durante o percurso para amamentar ou trocar Sarada.

Foi um alivio finalmente avistar os grandes portões da vila, ainda que fossem nos encher de perguntas, ou de sermões, era nossa casa, era ali que criaríamos nossa filha e, que se fosse de sua vontade, ela um dia frequentaria a mesma academia onde nos formamos. Aquele seria nosso lar.

Mesmo que ainda não tivéssemos um lugar físico definitivo para chamar de lar, já que o apartamento de Sakura era pequeno para alojar nossa nova família, teríamos uns aos outros e onde estivéssemos juntos seria definitivamente nosso lar. Porém teria tempo para pensar nisso depois, primeiro precisava me concentrar em não esganar o loiro que berrava a plenos pulmões que “os pombinhos viajantes” estavam de volta, alertando a toda Konoha que estávamos chegando e pior ainda, correndo o risco de despertar Sarada de seu precioso sono.


Notas Finais


Mais uma vez minha gratidão eterna a minha gêmea @Mih6493 pela betagem🥰🥰

O aviso:
Gente, essa história tá chegando ao ponto onde eu pretendo que ela chegue, o q significa que... está terminando 😔.

Já estou escrevendo os cap finais então logo logo teremos que nos despedir, provisoriamente, pois...não sei se vcs se lembram, mas essa é a parte 2 de uma história que eu resolvi fazer em 3 partes.

Então teremos ainda dois cap e um epílogo de "Aprofundando a Conexão", MAS ano que vem trarei uma história novinha pra vcs, nos próximos cap eu conto um pouquinho mais sobre ela 😏😉 e faço um agradecimento decente, mas desde já muito obrigada a tds que estão me acompanhando nessa jornada 💖💖🥰🥰

Bom é isso, nos vemos de novo sábado que vem heheh 🥰🥰😘😘


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