A primavera avançava, enquanto a vida em Konohagakure seguia de forma tranquila. Os dias passavam, entre missões. A vila entrava numa era de prosperidade e, embora as missões perigosas houvessem diminuído, a economia das cinco grandes nações se estabilizava e trazia grande crescimento nos diversos setores. Dessa forma, os shinobis passavam a ser requisitados, em sua maioria, para tarefas como transporte e proteção de mercadorias, escolta de empresários e manutenção da ordem interna das vilas ocultas. Também havia o esforço diplomático em manter a aliança de maneira satisfatória a todas as partes envolvidas. Isso demandava bastante atenção do Hogake e, como parte de seu treinamento para o futuro cargo, também de Naruto. Ele partiu em uma viagem de vários dias ao lado de Kakashi e Shikamaru, visitando outras nações, para reuniões. Hinata também se esforçava em missões dentro e fora da Aldeia. O afastamento temporário trouxe saudade, mas também possibilitou a ambos digerir adequadamente seus sentimentos e reações recém descobertos.
Naruto retornou à Folha numa límpida manhã de sábado, no fim de março. A Vila pulsava, exalando cores e alegria. A estação estava no seu auge, o que se refletia nas risadas e algazarra geral. A felicidade era palpável. Despediu-se dos companheiros, desejado encontrar a namorada, porém, sem ter ideia onde a mesma poderia estar. Decidiu ir até o distrito Hyuga, local mais certo para obter informações, caso ela não estivesse lá. Virando uma esquina, deparou-se com Sakura e Ino, que pareciam estar a caminho do hospital.
- Hey, Naruto!
- Oi, meninas! Tudo bem?
- Ah, sim, melhor agora! - Ino respondeu, empolgada, gerando um olhar intrigado de Naruto.
- Não liga não, ela tá super empolgada pra hoje... - Sakura explicou, sem revelar muito.
- Hoje? Que dia é hoje? - Naruto refletiu por um momento. - Ah sim, hoje é 28?
Ino e Sakura assentiram, a primeira, de forma muito entusiasmada, enquanto a segunda, de maneira tímida.
- Parabéns, Sakura, feliz aniversário! - Naruto aproximou-se, abraçando a melhor amiga. - Desejo tudo de bom e que seus maiores sonhos se realizem! Você merece!
Sakura retribuiu o abraço apertado. Naruto passara a ser como um irmão para ela. Uma das pessoas mais importantes de sua vida.
- Eu estou empolgada porque só faltava você e Shikamaru. Agora todos estamos na Aldeia! - Ino explicou. - Então, nós podemos comemorar o aniversário da Sakura à altura! Escuta, vamos nos reunir hoje, antes do pôr do sol, no campo de treinamento, onde ficam as cerejeiras. Vai ser um piquenique, então não esqueça de levar algo pra compartilharmos, ok?
- Ah sim, claro! Vai ser ótimo!
- Bom, agora só tenho que confirmar com o restante, pois não tinha dado certeza, já que nós não sabíamos se vocês realmente chegariam a tempo. Olha, Naruto, você vai ver a Hinata? Porque você poderia confirmar com ela por mim, já seria uma pessoa a menos...
- Sim, eu estava indo até o distrito Hyuga, pra saber dela.
- Ah, ela deve tá lá sim. Voltou de missão ontem, então deve estar descansando.
- Beleza, eu confirmo com ela então!
- Ótimo, thau thau!
- Até mais tarde!
Acenaram, despedindo-se. Parecia bobagem, mas aquele tipo de coisa trazia uma enorme alegria ao ninja. Sentia-se importante e necessário aos amigos. Eles não haviam confirmado o encontro, sem a sua presença e de Shikamaru. Para quem tivera uma infância solitária, sentindo-se, inclusive, rejeitado, aquele pequeno ato significava muito.
Hinata estava, de fato, em sua casa. Encontrara-a no jardim, cuidando das flores. A visão aquecera seu coração. Ele ficou apenas a observando, ao longe, durante algum tempo, aproveitando que ela estava concentrada e não havia ainda percebido sua presença. Sua imaginação ganhou asas, e viu uma casa bonita, porém simples e aconchegante, como ela. Imaginou-se retornando de uma missão ou, algum dia, quem sabe, do escritório do Hokage e deparando-se com esta cena. Não poderia achar uma definição de felicidade mais perfeita.
Hinata estava distraída, mas logo foi invadida por uma sensação de que estava sendo observada. Sensação essa, porém, que não lhe trouxe desconforto e, sim, um nervosismo familiar, que misturava-se a empolgação. Levantou o olhar e confirmou que sua intuição estava correta. Lá estava o sol. Não o corpo celeste, mas, sim, o seu sol. Parado, com sua roupa de missão, mãos no bolso, a observando, com um sorriso. Ela levantou-se e correu para abraça-lo. A antiga Hinata iria retrair-se, mas esta, agora, muitas vezes, acabava deixando seu instinto falar mais alto, suprimindo suas inibições. Principalmente quando estavam há um bom tempo sem se ver.
- Naruto-kun! - ela disse, passando os braços em volta de seu pescoço.
- Eu não sabia que uma flor podia cuidar de outra flor. - ele falou, ao pé do ouvido, com os braços apertados, em volta de sua cintura.
Hinata sorriu, de olhos fechados, com a cabeça descansando em seu peito. Inalou profundamente, sentindo seu cheiro, o melhor. Segundos depois ela afastou o rosto para vê-lo.
- Não tinha certeza se você voltava hoje.
- Eu acabei de voltar. Estava com saudade.
- Eu também. Bastante.
Encararam-se por instantes, sorrindo, até Naruto aproximar-se o suficiente para selar seus lábios. Foi um beijo cheio de ternura e conforto, como se um fosse o lar ao que o outro estivesse retornando.
- Hina, a Ino me pediu pra confirmar com você o piquenique do aniversário da Sakura.
Eles haviam se sentado no banco do jardim, de mãos dadas.
- Oh, sim.
- Mas eu preciso que você me ajude a escolher algo pra levar e também um presente pra ela.
- Tudo bem, nós podemos ir agora, e depois almoçar, no Ichiraku.
- Beleza!
Hinata se trocou, rapidamente, e partiram para o centro da vila, onde passearam, de mãos dadas, fazendo compras e se divertindo muito. Após o almoço, Naruto levou a kunoichi de volta ao distrito, onde, mais tarde, a pegaria para que fossem juntos ao local combinado.
Quando o casal chegou ao local pré determinado, já se encontravam lá Sakura, Ino, Chouji e Tenten, sentados sobre uma grande toalha, à sombra de uma enorme cerejeira em flor. Pouco depois, chegaram Kiba e Shino, seguidos por Rock Lee, Sai e Shikamaru. Ino fez questão que Sai sentasse ao seu lado, corando, o que era bem raro, pensou Hinata, admirada. Sakura, com frequência, tocava um pingente em volta de seu pescoço que parecia uma pequena esmeralda, pois brilhava, refletindo a cor de seus olhos. Ela observava a pedra com visível devoção. Mais tarde, contou a Hinata, Ino e Tenten que o pingente havia sido entregue, dentro de uma pequena caixa, por um falcão. Sem nenhuma carta ou sequer bilhete. Mas ela sabia muito bem de quem era aquele presente e isso significava muito para ela. Estava triste por ele não estar fisicamente presente ali, naquele momento, mas feliz por saber que pensava nela.
O sol começou a se pôr no horizonte, trazendo um lindo espetáculo de cores no céu, que contrastavam com a beleza das cerejeiras. Uma leve brisa bateu, espalhando pétalas rosadas no ar. Todos ficaram em silêncio, apreciando o momento. Palavras não eram necessárias mediante o espetacular ocaso com o qual a natureza os presenteava. Quando o sol se pôs por completo, todos aplaudiram. A escuridão começou a cair, então eles acenderam lanternas ao redor do espaço.
Ino se levantou e pediu que todos aplaudissem a aniversariante. Após os aplausos, congratulações, abraços e presentes, um coro entoado por todos pedindo discurso obrigou Sakura a pronunciar algumas palavras.
- Bom, eu quero agradecer a presença de todos e mais ainda o fato de estarmos vivos, com a vila em paz. Estou muito feliz por estar dividindo esse momento especial com todos os meus amigos mais queridos. Infelizmente, algumas pessoas estão faltando... Mas eu agradeço imensamente por mais um ano de vida e por estar com saúde!
Ino tomou a palavra mais uma vez.
- E pra selar esse momento maravilhoso, olha o que eu trouxe! - ela disse, muito animada, mostrando algo que até então escondia atrás de si. - Saquê!
Os presentes se entreolharam, ressabiados. Notando que sua empolgação não era exatamente compartilhada pelos demais, Ino argumentou.
- Nós temos que fazer um brinde à saúde da nossa testinha de marquise! Todos, sem exceção!
Um burburinho cresceu entre a plateia. Rock Lee sobrepôs o falatório.
- Me desculpe, Ino, mas vocês sabem que eu não posso beber...
- Lee, é só um brindezinho, só um golinho! Não acredito que você vai fazer essa desfeita à Sakura! E depois, todo mundo sabe que, quando alguém faz anos, todos os presentes têm que brindar à sua saúde, se não dá azar!
- Ai, Ino, lá vem você com as suas besteiras... Que saco. - Shikamaru falou, entediado.
- Saco é você! Não vejo a hora da Temari se mudar logo pra Vila pra ver se melhora esse seu mau humor!
- Bom, se é pelo bem da Sakura, tudo bem, eu brindo. Mas só um golinho!
- Lee, não dê ouvidos à Ino-porca. Ela é doida...
- Lee, a Sakura só está falando isso porque está com vergonha de fazer você beber, mas tudo o que eu disse é verdade! Vamos lá, não tem mais nenhuma criança aqui. Um pequeno brinde não vai fazer mal a ninguém.
Rapidamente, ela movimentou-se, distribuindo copos a todos, e, em seguida, os enchendo.
- À saúde da nossa Testa de Marquise! Viva à Sakura! Kanpai!
- Kanpai! - o restante respondeu, em uníssono. Todos viraram seus copos.
O grande problema foi que Ino não se contentou com o pequeno brinde, como fez parecer. A todo momento, inventava desculpas para fazê-los beber mais, principalmente Sai. Quando suas desculpas já não estavam adiantando, inventou jogos nos quais a punição para quem perdia era, claro, beber. Logo, os risos estavam frouxos, e a maioria ostentava rostos corados. Em pior estado, estava Sakura, seguida por Hinata. Não que tivessem bebido muito, mas como eram inexperientes no consumo de álcool, tinham o organismo muito frágil. Naruto estava sentindo o mundo girar de leve, porém quando notou que a namorada estava um pouco alterada, recuperou um pouco do senso e parou de beber, decidindo levar ela e Sakura para casa.
- Vamos, Hinata e Sakura, eu levo vocês. Vocês já estão meio alteradinhas.
- Se os meus pais me verem nesse estado, capaz de brigarem comigo! - Sakura disse, rindo, como se aquilo fosse uma piada muito boa.
- Testa, toma um café forte e amargo quando chegar, que eles não vão nem perceber! - Ino disse, com a voz arrastada e um braço passado pelo ombro de Sai.
- E você Ino, não quer ir também?
- Não se preocupe, Naruto, eu levo ela em segurança. - Sai informou, parecendo bem o suficiente.
Dessa forma, Naruto ajudou as duas kunoichis a se levantarem. Elas cambalearam um pouco, mas Naruto segurou uma de cada lado e os três seguiram, caminhando devagar.
- Ah, foi uma noite divertida! - Hinata falou, com um sorriso - só faltava o Neji ni-san e o Sasuke-kun!
- Ai, Hina, nem me fale! Quero saber quando aquele bastardo vai parar de enrolar e voltar pra vila! Naruto, você esteve com ele recente, como ele tá? Ele tá bem? Ele tá se alimentando direito?
- Acho que sim, Sakura. O Teme tá do mesmo jeito... Não, ele até que tá melhor, sem tanto mau humor. Acho que ele não demora muito a voltar.
Entre reclamações e repentinas risadas, os três finalmente chegaram à casa dos Haruno.
- Você vai ficar bem? - Naruto perguntou.
- Sim. Nunca mais eu dou ouvidos àquela Porca loira!
A rosada fechou a porta.
- Bom, Hinata, agora é sua vez. Vamos.
- Naruto-kun, eu tô com medo do papai me ver assim... será que a gente não pode ficar um pouco na sua casa, até eu me sentir melhor?
Naruto olhou o relógio. Nove horas.
- Certo. Ainda temos um tempinho.
Os dois subiram as escadas com certa dificuldade. Enquanto ele abria porta, Hinata agarrava-se ao loiro, para não cair. Estava, aos poucos, sentindo-se melhor, mas ainda levemente tonta. Adentraram o apartamento. Naruto ajudou Hinata a sentar-se na cama, posicionando o travesseiro de maneira que ela ficasse encostada na cabeceira, de modo confortável.
- Naruto-kun, senta aqui comigo.
O jovem sentou-se ao seu lado, com as pernas sobre a cama. Ela encostou a cabeça em seu ombro e deram as mãos. De repente, Hinata começou a rir.
- O que foi? - Naruto perguntou, em tom divertido.
- Eu to lembrando do Lee chorando porque queria que todos nós admitíssemos que o Gai-sensei é o melhor sensei de todos os tempos.
E ela deu uma gostosa gargalhada, relembrando a cena dramática do ébrio colega. Contagiado pela risada e lembrança, Naruto chorou de tanto rir, colocando a mão livre sobre a barriga, que doía, com os espasmos.
- Ai, o Sobrancelhudo é inacreditável!
Eles riram durante bons minutos, até Naruto notar que ela estava em silêncio. Virou a cabeça em sua direção, para verificar. Hinata estava admirando-o, com olhar sonhador.
- Naruto-kun, você é tão lindo!
Pego de surpresa, Naruto corou e tornou a girar o rosto para a frente, envergonhado demais para continuar sob o escrutínio da Hyuga.
- Fala sério, Hina, você que é linda.
Em um movimento brusco, Hinata sentou no colo do amado, de frente para ele, as pernas dobradas sobre a cama, de cada lado do Uzumaki. Ela segurou seu rosto e aproximou do seu, observando com atenção. Naruto estava pasmo e tinha os olhos arregalados, sem entender bem o que estava acontecendo.
- Eu sempre achei seus olhos bonitos, mas agora, que posso ver assim de perto, eles são ainda mais lindos! - ela disse, com uma expressão admirada - Nossa, eles são tão azuis e... tem um azul mais claro na borda e um azul mais escuro no centro!
Naruto não soube o que responder. Diante do silêncio do namorado, a kunoichi continuou falando. Os papéis estavam invertidos.
- Você é tão lindo que, até hoje, quando estamos juntos, eu me pergunto se estou no tsukuyomi infinito! - ela exclamou, sorvendo cada detalhe de seu rosto.
Naruto colocou as mãos sobre as dela, que ainda pousavam sobre sua bochecha.
- Não, Hinata. Isso é real. E eu é que não acredito que uma mulher monumental e perfeita como você quer alguma coisa com um idiota como eu.
- Você não é idiota! Você é inteligente e poderoso e bondoso e é muito lindo! E... e eu quero... muito... te beijar...
A única reação de Naruto foi engolir em seco. Sem esperar resposta, Hinata puxou o rosto dele até o seu, selando seus lábios com certa força. Inclinou a cabeça e forçou a entrada de sua língua. Atônito, Naruto apenas rendeu-se. Seu coração batia acelerado e seu corpo recebeu uma grande descarga de adrenalina. Hinata passou os braços em volta de seu pescoço, aproximando seus corpos ainda mais. As mãos do ninja agarraram sua cintura. As línguas uniam-se, num ritmo frenético e urgente. Reciprocamente, exploravam-se e sugavam o sabor do outro. O álcool havia roubado momentaneamente as inibições de Hinata e ela dava-se ao luxo de fazer o que o corpo e o coração demandavam. Sugou o lábio inferior de Naruto, de forma lenta e, sentindo-o tão macio, não se conteve em dar uma leve mordida.
Para Naruto, foi como se houvessem injetado fogo líquido em suas veias. Ele sentia cada centímetro de pele arder. A posição da Hyuga não ajudava sua sanidade. Sentia toda a pressão de seu peso sobre seu ponto mais sensível e, inevitavelmente, sentiu-se ficando duro sob ela. Arfou, com a mente nublada. Hinata beijava- lhe mais uma vez, em um ritmo intenso. Em resposta, as mãos do Uzumaki desceram, sentindo a carne firme e farta de suas nádegas. Apertou com força, aumentando o ponto de contato entre suas virilhas.
- Naruto-kun...
O chamado não pareceu um protesto. Ao contrário, a voz de Hinata saiu manhosa, dando a clara impressão a Naruto que ela sentia-se como ele.
- Puta que pariu! - Naruto exclamou, incapaz de encontrar outra expressão que traduzisse melhor o seu estado de espirito.
Ainda assim, havia uma vozinha no fundo da mente do Uzumaki que o estava repreendendo. Essa voz discursava sobre como ele estava se aproveitando da atual situação de Hinata. Ela havia bebido e não estava na total posse de suas faculdades mentais. Apesar de cada célula de seu corpo clamar por Hinata, a voz foi ficando gradativamente mais forte dentro de si, Impossibilitado-lhe de ignorá-la. Naruto interrompeu o beijo. ergueu-se, depositando a kunoichi na cama e ficando em pé. Agarrou o travesseiro e escondeu sua ereção. Hinata piscava, aturdida.
- Hina, isso não tá certo. Eu bebi, você bebeu, então é melhor parar antes que façamos algo do qual você possa se arrepender depois...
Hinata não soube o que responder.
- Eu vou ter que tomar um banho bem gelado, você me espera aqui. Depois eu faço um café forte pra você, como a Ino disse, e te levo pra casa. E me lembre de não deixar você beber tão cedo...
O ninja saiu para o banheiro, ainda segurando firmemente o travesseiro na sua frente.
~◇~
Hinata havia despertado, em sua cama, mas continuava deitada. Ouvira dizer que era muito comum a chamada "amnésia alcoólica" no dia seguinte após a ingestão de álcool, embora esse não fosse o seu caso. Lembrava muito bem da noite passada, principalmente do que se passara no apartamento de Naruto. Cada detalhe. Era realmente embaraçoso. No entanto, ao lado da vergonha, com as lembranças, vinha também uma emoção diferente, única. A forma como se beijaram, o toque dele... quando ele a segurou e apertou e ela sentiu algo estranho... duro, pressionando-a diretamente em sua intimidade, num ponto que, até então, nem ela mesma sabia que existia... A partir daquele ponto, ela sentiu uma miríade de sensações alastrando-se por todo o seu corpo, queimando-a, sem causar dor. Estava arrepiada só de relembrar. Essa lembrança trouxe à tona outra, de quando chegou em casa e foi tomar banho. Percebeu que havia algo estranho entre as pernas. Algo úmido e viscoso... Hinata percebeu que aquilo lhe causava um pouco de medo e bastante constrangimento, no entanto, por outro lado, prazer e desejo. Admitiu, para si mesma, que, se o namorado não houvesse interrompido, ela teria deixado-se levar e, ao contrário do que ele disse, achava pouco provável que estivesse arrependida agora. Tomou uma decisão.
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