Estavam finalmente acomodados, sobre grossas cobertas, deitados um de frente para o outro. Naruto puxou Hinata para mais um abraço apertado.
- Hmmm... Como é bom poder dormir com você nesse friozinho gostoso!
Hinata sorriu em seu peito. Naruto afastou-se alguns poucos centímetros, para observa-la, enquanto acariciava o cabelo sedoso. Hinata refletia sobre como as coisas podiam mudar, com o tempo. Se antes, era difícil sustentar aquele olhar, no presente, era mais penoso ainda desprender seus olhos dos dele, em momentos assim, quando lhe demonstravam tanto sentimento. Seu coração agitava-se, ao se ver refletida na imensidão azul. Após muitos minutos perdidos no olhar do outro, o ninja segurou sua nuca e trouxe seu rosto para mais perto. Beijou a namorada, ditando um ritmo lento, contrastante com o ritmo de seu coração, que acelerava um pouco mais, a cada segundo. Em pensamento, para acalmar-se, passou a repetir a frase "É só um beijo de boa noite". No entanto, seu corpo não parecia se acalmar e sua língua passou a acompanhar o mesmo ritmo de sua pulsação. Era incontrolável e a única forma de parar seria se afastando, no entanto, ela mesma havia o feito prometer que não faria isso novamente, então ele continuou, até porque ela acompanhava o seu ritmo. Não se beijavam assim desde aquela noite, então aquele momento possuía um sabor a mais.
Separaram-se apenas quando o ar faltou-lhes. No entanto, sentir Hinata era algo tão viciante que, após duas inspirações profundas, Naruto cobriu-lhe os lábios novamente, de forma abrupta e desajeitada, a intensidade fazendo Hinata ceder sob seu peso e mudar a posição, ficando com as costas totalmente coladas ao colchão, Naruto com meio corpo sobre si. A pressão de seus dedos em sua cintura e o peso dele sobre seu tórax estavam trazendo aquela sensação diferente e boa à garota, que alojava-se em seu baixo ventre. Ela pousou uma mão em seus cabelos e os acariciou, causando um leve arrepio no rapaz.
- Que saudade da sua boca... - Naruto afirmou, com a voz rouca.
- E-eu também... - as palavras e o tom usados pelo namorado haviam lhe causado um frio na barriga.
- V-você se lembra daquele dia?
Embora Naruto tivesse sido vago, ela sabia exatamente ao que ele se referia. Ela apenas assentiu, ruborizada.
- De tudo, tudo?
O hálito que saía da boca dele ao falar brincava com sua pele, causando um formigamento. Tinha cheiro de creme dental. Estavam com os rostos bem próximos. Ele aguardava a resposta, com o ar de um sorriso, alternando o olhar entre seus olhos e boca. Hinata movimentou a cabeça milimetricamente, admitindo, envergonhada demais para responder em voz alta.
- Então, você lembra que me mordeu assim?
Naruto aproximou-se, prendendo o lábio inferior da Hyuuga entre os dentes. Hinata fechou os olhos, as borboletas em seu estômago agitando-se ainda mais. Naruto deu uma leve puxada em seu lábio, chupando-o em seguida. Tinha os olhos bem abertos, acompanhando as reações da amada.
- Você quase me deixa doido aquela noite! Foi preciso muito sacrifício pra não perder o controle.
Céus! Hinata pensou. A voz dele estava um tom mais grave. Até o momento, a conversa deles havia sido romântica e descontraída, porém, agora, a forma de Naruto falar havia mudado, a surpreendendo. Era uma nova faceta, envolvente, que mexia com seus sentidos. Ela piscou algumas vezes, aturdida, sem saber o que responder. Um sorriso maroto brincou nos lábios do Uzumaki, divertido, com a confusão da Hyuuga. Cada trejeito seu o fazia ama-la mais. Abraçou-a, enterrando o nariz em seu pescoço, inalando com vontade, ao passo que Hinata arrepiou-se. Sua pele estava mais sensível que o normal.
O quarto não estava totalmente escuro, havia um abajur ligado e os seus olhos já haviam se adaptado à penumbra. Então, foi possível para o ninja observar, na pequena área de pele visível em seu pescoço, os pelos arrepiados. Frio? Quem sabe... Só seria possível saber através de um simples teste. Beijou aquele lugar. A pele respondeu, mais uma vez. Hinata expirou de forma audível. Nossa, como era bom provoca-la. Beijos molhados cobriram o outro lado do pescoço da jovem e a boca de Naruto subiu até seu queixo, onde cravou os dentes, para, em seguida, acariciar com a língua. As mãos de Hinata, que estavam no cabelo do louro, apertaram seu couro cabeludo, em resposta, e ela mordeu o lábio inferior, apertando os olhos. Com o polegar, Naruto puxou o lábio dela, soltando-o do aperto.
- Eu que mordo essa boca.
E possuiu seus lábios novamente, sugando sua língua, mordendo e chupando seus lábios com afinco. O coração de Hinata batia tão forte, que ela achava que seria possível ouvi-lo do lado de fora. Kami-sama, as borboletas haviam enlouquecido totalmente, seu ventre contraia-se e começava a tomar conhecimento de um leve umedecer em sua intimidade. Não sabia como Naruto conseguia arrancar tantas reações de uma só vez de seu corpo, mas a verdade era que toda aquela loucura insana lhe tirava dos eixos, no melhor sentido da expressão.
Separaram as bocas em busca de ar. Olhos grudados. Naruto tinha um olhar nublado, de pupilas muito dilatas.
- Hinata, você quer dormir? - ele precisava perguntar, tinha medo de se deixar levar pela loucura do momento.
Antes mesmo de pensar, ela se viu negando com a cabeça. Não deixava de ser uma resposta sincera, não tinha nenhum pingo de sono. Dessa vez, bem sério, Naruto travou o olhar no seu. Parecia uma conversa muda, na qual ele buscava ler seus pensamentos. Hinata susteve o olhar, de maneira profunda. As perguntas e respostas que não eram capazes de falar em voz alta estavam todas ali.
Um nervosismo repentino tomou conta de Naruto. Respirou fundo algumas vezes, tentando acalmar-se. Continuavam encarando-se. Hinata também buscava o ar de maneira compassada. O Uzumaki lembrou-se de Shikamaru, que aconselhou-o a deixar que o instinto o guiasse. Certo. Pensou no que gostaria de fazer. Tocar a pele dela seria um bom começo. Observando seus olhos e expressões atentamente, ele passou a mão esquerda por baixo do pijama, tocando a pele de sua cintura, ambos sentindo o já conhecido e agradável choque do contato. Espalmou a mão em sua costa e deslizou lentamente até a base do pescoço. Sua pele era extremamente macia, como veludo. Hinata entreabriu os lábios, exalando um pouco de ar, mas não protestou nem desviou o olhar. Beijou-a, refazendo o caminho mais algumas vezes. Sentia a pele arrepiar-se sob a palma. Afastou-se novamente, para observa-la mais um pouco. Seus lábios estavam vermelhos e inchados dos beijos, combinando perfeitamente com o rubor nas bochechas.
- Hina, lembre-se da promessa que me fez. De me mandar parar se ficar desconfortável.
- S-sim.
A mão de Naruto estava parada, no meio das costas dela. Em um movimento lento, quase imperceptível, ele aproximou a palma do flanco direito, parando a milímetros do busto. Hinata estava com vários sentimentos conflitantes: nervosismo, expectativa, medo, ansiedade. As batidas do coração nos ouvidos, mais alto que o barulho da chuva lá fora. Então, ele realizou o próximo movimento. Por baixo do pijama, sua mão segurava o seio direito de Hinata. Era uma sensação extraordinária. A carne ali era, ao mesmo tempo, macia e firme. O volume transbordava de seus dedos. Foi a vez de Naruto apartar os lábios e expirar com força. Hinata não poderia nunca ter imaginado aquela sensação. A área parecia trezentas vezes mais sensível que o restante de pele onde já havia sido tocada. Forçava os olhos a permanecerem abertos, embora quisesse muito fecha-los.
Obedecendo a vontade própria de seu corpo, Naruto movimentou a mão, acariciando a pele e acabou roçando a ponta do polegar no mamilo da kunoichi. Ao senti-lo, Hinata teve um pequeno espasmo e arfou, apertando os olhos. Naruto manteve-se parado, em dúvida se o toque havia lhe causado algum incômodo. O silêncio de Hinata, somado a sua respiração descompassada, o incentivou a continuar. Ele roçou aquele ponto novamente, com delicadeza, preocupado em não machuca-la. Para seu assombro, sentiu o mamilo enrijecer sob seu toque, ao passo que Hinata teve mais mais alguns espasmos, soltando um pequeno gemido.
O corpo do ninja respondeu prontamente. Sentiu o membro endurecer com rapidez, esticando o tecido de sua cueca. Semicerrou os olhos, arfando.
Se a sensibilidade era grande em seu seio, nada era, comparada à sensibilidade em seu mamilo. O toque de Naruto naquele lugar lhe causou sensações indescritíveis, que alastraram-se por todo o seu corpo. Era incrível. Ela estava embaraçada com sua reação, mas era impossível permanecer impassível quando tocada daquela forma. Estava de olhos fechados, envergonhada demais para encarar o namorado, quando sentiu os lábios dele nos seus, pegando-a de surpresa. Ao mesmo tempo que a beijava de forma intensa, ele acariciava e apertava seu seio. Seu ventre contraiu-se, ela sentiu-se derretendo. Não havia mais frio algum ali. Sentia-se quente, fervendo.
- Hinata... Me deixa ver você, por favor...
Naruto havia interrompido o beijo abruptamente, para fazer tal pedido. Hinata arregalou os olhos, em surpresa.
- N-naruto-kun! N-não... eu tenho vergonha... - escondeu o rosto com as mãos, em seguida.
- T-tudo bem...
Ela o ouviu dizer, parecendo desapontado. Ele afastou a mão de seu seio, descansando em sua cintura. Não sabia ao certo o que fazer. Deviam parar?
Um turbilhão de pensamentos cruzou a mente da jovem. Os conselhos de Kurenai, a vez que Hanabi a incitou a ser mais corajosa e deixar a vergonha de lado. As sensações daquele momento, tudo num vórtice em sua cabeça. Estava sentindo Naruto afastar a mão, prestes a deixar de toca-la e cada célula de si pareceu berrar em protesto. Antes que ele completasse o movimento, porém, ela se manifestou.
- N-não, quer dizer, s-sim... t-tudo bem... você pode... - disse com o rosto virado, observando um quadro na parede. Sentia o sangue latejar no rosto e orelhas.
Naruto se sentou sobre os joelhos, e tocou seu rosto, com delicadeza, virando-o em sua direção.
- Você tem certeza? Por mim, tudo bem se não quiser...
- E-eu quero... - Mal podia acreditar que estava falando isso, mas preferiu não pensar muito sobre.
Hinata estava deitada, de costas. Naruto, sentado sobre as pernas, ao seu lado. ela fechou os olhos. Ele entendeu isso como um sinal para que prosseguisse. Encaminhou as mãos trêmulas ao botão próximo ao colarinho do pijama. Lentamente, pois a coordenação motora lhe faltava no momento, ele desabotoou um por um. Após o último, respirou fundo, a fim de preparar-se para a próxima etapa: afastar o tecido para revelar o que estava escondido. Executou.
Naruto arregalou muito os olhos e seu queixo caiu. Era melhor do que qualquer sonho ou imaginação. Os seios de Hinata eram duas amostras grátis do paraíso. Enormes, perfeitamente redondos, alvos, com pequenos mamilos rosados, sendo a cereja do bolo. E que bolo. O ninja salivou e seu amigo lá embaixo deu pulos de alegria. A barriga lisa e a curva da fina cintura emolduravam a obra de arte divina.
Naruto estava embasbacado, sem palavras. Estranhando o silêncio, Hinata entreabriu os olhos, para ver o que acontecera.
- Naruto-kun?
- Hi-hinata... Você é linda demais... Caralho...
Parecia impossível, mas Naruto conseguiu arrancar-lhe um sorriso naquela situação. Só não contava com o ataque repentino da boca dele em seu seio. Naruto havia debruçado-se sobre ela, abocanhando um mamilo. Hinata jogou a cabeça para trás, sentindo-o sugar seu seio direito. Um gemido alto escapou-lhe, todo o quarto girando em uma imagem difusa, como se estivesse a ponto de desmaiar.
- N-naru...
Foi interrompida pelo Uzumaki tomando sua boca mais uma vez, embora não tenha demorado-se ali. Sentou-se novamente, dessa vez retirando a própria blusa.
- Er... bom... Não quero ser injusto...
Ele deu um sorrisinho de lado, charmoso. Cobriu o corpo da kunoichi com o seu, segurando sua cintura, trazendo-a para perto, selando seus lábios. O contato direto entre o tórax de ambos os levou a um êxtase sem igual, botando lenha na fogueira do beijo ardente e molhado que trocaram. Naruto desceu a mão travessa, penetrando entre o cós da calça e a calcinha de Hinata, sentindo a adorável carne de suas nádegas, ocasionando um suspiro da jovem, dentro do beijo. Apertou-a, com vontade, colando suas virilhas. Hinata sentiu algo duro pressionar seu ventre, ao passo que Naruto gemeu, com o estímulo gerado pelo contato. Separaram-se, ofegantes. Naruto levantou-se e começou a puxar o cós da calça de Hinata. Hesitante, ela ergueu a pélvis, ajudando. As pernas torneadas da kunoichi estavam a mostra, assim como sua calcinha de algodão rosa. Linda. Naruto pensou. Esquadrinhou cada centímetro do corpo da amada. Cada detalhe era perfeito. Tímida, Hinata escondeu os seios, cruzando os braços sobre eles.
- Você não devia se esconder, Hime... Você é a coisa mais bela que eu já vi em toda a minha vida!
O aperto de suas roupas em seu membro o estava incomodando bastante. Por impulso, baixou os tecidos, erguendo-se e chutando as roupas pro lado. Hinata sofria com a vergonha, mas não resistiu em vê-lo como veio ao mundo. Desceu a vista devagar, do rosto corado, passando pelo peitoral e abdômen talhados, que sempre a faziam perder a compostura, até chegar ao membro viril, totalmente ereto e... enorme... o que lhe causou vertigem e pavor, na mesma medida. Se não desmaiasse agora, poderia considerar-se vitoriosa. Em meio ao pequeno ataque de pânico, deu-se conta do quão longe haviam chegado. Haveria como voltar atrás? Ela queria voltar atrás? No torvelinho de emoções, lembrou-se do anticoncepcional e sua provável ineficácia naquelas primeiras semanas. Estava mortificada em ter de levantar aquela questão, porém ela não podia ser inconsequente com aquele assunto tão delicado.
- N-naruto-kun... nós... nós n-não podemos continuar... n-não podemos fazer isso sem proteção...
- Sobre isso, bem, alguns dias depois de ter conversado com o Shikamaru, ele veio até aqui e me deu umas camisinhas... Eu falei pra ele que não precisava, porque eu achava que você não queria e tinha decidido te respeitar e tudo mais, só que ele insistiu... disse que eu tinha de ser prevenido, pois as coisas podiam mudar... então eu guardei. Ali na gaveta do criado mudo. Mas... eu não quero fazer se você não quiser...
Naruto deitou-se novamente ao seu lado e olhou bem fundo em seus olhos.
- Hime... eu te amo e te desejo muito! Mas só quero fazer isso se você também quiser. Então você só precisa dizer sim ou não pra pergunta que vou fazer a você. Independente da sua resposta, tá tudo bem, eu amo você cada dia mais e nós temos o resto de nossas vidas pra viver. Você quer fazer isso?
Hinata ponderou os prós e contra, olhando através do azul. Chegou à conclusão que o único contra era seu próprio medo. E ela estava mais do que disposta a combatê-lo.
- S-sim...
Naruto mal disfarçou o sorriso, beijando-a de forma terna, em seguida. Então voltou sua atenção a última peça de roupa que restava. Antes de puxa-la, não resistiu e deu um beijinho no ventre da kunoichi, fazendo-a contorcer-se. Revelou seus últimos segredos, seu sexo latejando perante a visão da intimidade da amada.
- Perfeita... - elogiou, baixinho.
Hinata tinha os olhos fechados de vergonha, mas ouviu. Naruto afastou-se, buscando a camisinha na gaveta. Obrigado, Shika, você é o cara! Agradeceu mentalmente.
Aproximou-se novamente. Um pânico repentino tomou conta de si. E agora, o que eu faço? Mais um conselho lembrado: seco não é bom! Mas como eu vou saber?!? Só tem um jeito...
Deitou-se ao seu lado e a abraçou. Enquanto beijava seu colo e ombro, deslizou a mão direita, sem as bandagens, no momento, pela sua costa até as nádegas, onde parou, hesitando, até criar coragem para prosseguir. Deslizou mais abaixo até o meio das pernas de Hinata.
-N-naruto-kun!
Ela arregalou os olhos. Para quebrar o clima estranho, Naruto envolveu seu mamilo esquerdo com a boca. Ela reagiu como antes, apertando as pálpebras e gemendo baixo. O jovem aproveitou o momento vulnerável e alcançou, com a ponta dos dedos, sua intimidade. Então sentiu. Seus dedos estavam bastante umedecidos. Congratulou-se internamente. Seu pênis deu um espasmo, em protesto. Não aguentava mais. Precisava descobrir como era ser envolvido pelo corpo de Hinata.
Sentou-se.
- Ok, agora eu vou colocar a camisinha.
Hinata observou, com os olhos semicerrados, ele abrir o envelope e olhar pro conteúdo com um semblante confuso, enquanto coçava a nuca. Tentou posicionar o preservativo, que caiu na cama. Tentou novamente, mas era notório que não sabia o que estava fazendo e suas mãos tremiam de nervosismo e frustração. Hinata compadeceu-se de sua situação. Seria constrangedor no mais alto nível, mas não havia o que fazer. Sentou em frente a ele e estendeu a mão.
- D-deixa eu t-tentar... A Sakura-san me mostrou como fazer... No consultório! Ela usou um m-modelo... - acrescentou rapidamente, ao ver a expressão chocada de Naruto.
Na verdade, muito a contragosto de Hinata, Sakura não só havia demonstrado, como havia a obrigado a realizar a tarefa, naquele modelo extremamente realista, mais de uma vez, até Hinata executar a tarefa com perfeição.
Aquela era outra situação, claro. Suas mãos estavam trêmulas e o olhar de Naruto sobre si não ajudava. Entretanto, foi bem sucedida. Naruto ficou atento, para não fazer papel de bobo uma próxima vez.
Hinata deitou-se. Naruto estava sobre ela, mas sustentando o peso do corpo nos próprios braços e pernas localizados de cada lado da Hyuuga. Encararam-se, nervosos.
- H-hina... eu acho que vai doer um pouco... Se não puder suportar, me avisa.
Hinata assentiu, movendo a cabeça milimetricamente. Naruto posicionou-se em sua entrada, enquanto ela afastava um pouco as pernas para acomoda-lo. A penetrou lentamente, porém, sentiu uma barreira impedir seu avanço. Teria que usar de um pouco mais de força.
- E-eu vou ter que tentar um pouco mais forte...
Hinata fechara os olhos, com as mãos apertando os seus ombros. Naruto tentou novamente, um pouco mais forte, mas não o suficiente. Na terceira vez, ele recuou e não se reprimiu. Sentiu a barreira romper-se e os músculos de Hinata o abraçarem, por completo. Gemeu de prazer. Abriu os olhos e viu que ela tinha uma expressão de dor no rosto. Ficou imóvel, temendo machuca-la. Seu corpo implorava que se movimentasse, mas seu coração estava apertado.
- Hime, tá doendo muito?
- S-sim, um pouco...
- Vou ficar parado um tempo, pra ver se melhora, ok?
Ela assentiu, abraçando-o e encostando o rosto em seu peito, enquanto ele depositava um beijo no topo de sua cabeça. Ficaram assim por alguns minutos, até Hinata manifestar-se, falando baixinho.
- E-estou melhor, você já pode se mexer.
Naruto buscou em seus olhos a confirmação e, lentamente, iniciou um movimento de vai e vem. A entrada de Hinata era apertada, o que o estimulava ainda mais. Avaliou suas expressões, em busca de algum sinal de dor, mas esta estava bem mais suavizada. Aumentou um pouco o ritmo, conforme seu corpo demandava, mas sem nunca deixar de reparar na kunoichi. Aquilo era infinitamente superior a usar as mãos. Ele mal havia começado e já se sentia quase no limite.
Hinata, por sua vez, acostumou-se ao volume de Naruto dentro de si. O rompimento da barreira fora extremamente doloroso, porém, todo o cuidado dele estava fazendo grande diferença. A dor havia diminuído consideravelmente, e um sentimento de prazer crescia, gradativamente, conforme ele executava os movimentos. Sim, ela estava começando a entender o porquê de seus corpos ansiarem tanto por isso.
Naruto continuava aumentando a velocidade e isso, somado a pressão que seu pênis sofria naquele interior úmido, estava beirando a insanidade. No entanto, uma preocupação latente surgiu: não poderia jamais perdoar-se caso atinge seu ápice sem que Hinata alcançasse o mesmo. Diminuiu um pouco o ritmo, para segurar-se e beijou sua boca, seu colo e seus seios.
Estimulada pelas carícias, Hinata gemia baixo, sentindo seu corpo incendiar-se. A fricção da pélvis do namorado na sua e o vai e vem do membro dentro de si massageavam algum ponto desconhecido que lhe conferia um sentimento intenso e único, que foi crescendo, aumentando de intensidade.
O Uzumaki, ouvindo seus suspiros e sentindo seu corpo rebolar discretamente de encontro ao seu, voltou a intensificar os movimentos, soltando o seio de Hinata apenas para proferir, numa voz rouca e sensual
- Eu amo muito você!
Todos esses estímulos convergiram para que a princesa do Byakugan experimentasse, pela primeira vez, o auge do prazer. Todo aquele sentimento explodiu através de seu corpo, fazendo-a contorcer-se e sentir-se a beira de perder os sentindos.
Não havia como ter certeza, mas a imagem de Hinata, naquele momento, fez Naruto sentir, dentro de si, que havia conseguido. Então se deixou levar, todo o seu ser invadido pelo mais sublime prazer, que era amar e ser amado por aquela mulher. Ela era sua e ele era inteiramente dela.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.