O sono estava tomando Naruto novamente. Hinata estava no banheiro, demorando muito. Estava deitado na enorme cama, que realmente era tão confortável quanto parecera. Os olhos pesaram e ele deu alguns cochilos repentinos, espantando-se, algumas vezes. Vasculhou, na mente, algum pensamento que o despertasse. Não foi difícil encontrar. Relembrou a visão de Hinata saindo da fonte termal, minutos antes. Logo sua imaginação ganhou asas, voando alto. Bem alto. Naruto voltara a sentir interesse pela obra de Jiraya. Não pedira mais emprestado o exemplar de Kakashi, pois não queria dar ao antigo sensei esse gostinho. No entanto, comprara a obra completa. E estava cheio de ideias e pronto para usá-las. O parceiro lá embaixo também havia acordado e não parecia ter a menor intenção de voltar a dormir antes de satisfazer-se.
Ouviu o clique da porta do banheiro e escondeu a prova de sua excitação com um travesseiro. Não queria parecer tão afoito. Hinata surgiu em seu campo de visão e ele deu um pulo na cama, sentando-se.
- Puta que pariu! - exclamou, o queixo caído - Desse jeito eu morro por privação de sono! Como dorme assim?!?
- Na-naruto...
- Ou será que eu dormi de novo e tô sonhando? - perguntou para ninguém especificamente, esfregando os olhos.
- Pára, Naruto-kun! Você sabe que fico com vergonha!
Mas Naruto já não ouvia, pois estava bem hipnotizado diante da visão à sua frente. Ela parecia uma deusa, uma ninfa. Os seios pulando do generoso decote de uma camisola branca, longa e transparente. Conseguia ver os mamilos rosados, através da renda. As coxas torneadas expostas por fendas e a sombra de uma calcinha pequena. Tinha as mãos cruzadas sob os seios e os cabelos longos soltos, emoldurando o rosto e corpo, em um perfeito contraste. Ele passou a língua pelos lábios, engolindo em seco, em seguida.
Hinata iniciou uma aproximação lenta, mas Naruto ergueu a mão.
- Pare!
Hinata mordeu o lábio inferior, perguntando-se o porquê.
Naruto queria admira-la. Se ela chegasse muito perto, era capaz de perder o controle e livrar-se daquela peça muito rápido. Precisava manter a sanidade e, para isso, era importante guardar distância. Devorou-a com o olhar, detendo-se em cada curva, num exame minucioso, tentando gravar cada pequeno detalhe. Após longos minutos, que para Hinata, pareceram horas, ele a convidou para deitar-se.
Um pouco sem jeito, a Uzumaki deitou-se, tensa, de costas, descansando os braços ao lado do corpo, tudo sob o escrutínio do Jinchuuriki, que nem ao menos piscava, acompanhando cada movimento. Ele ainda estava sentado, enquanto a encarava intensamente.
- Você é tão linda... Às vezes nem acredito na minha sorte.
Hinata sorriu.
- Eu quero fazer direito. Nossa noite de núpcias. Fui com muita sede ao pote ainda agora, sendo que tinha dito a mim mesmo que faria tudo de um jeito muito atencioso, carinhoso e romântico. Você me perdoa, Hime? Me deixa começar de novo?
A confusão estava estampada nas feições da morena.
- Naruto-kun, você não tem que me pedir perdão! Eu não entendo por que você está falando isso...
- Porque, na fonte... Nossa primeira vez como casados... foi tudo tão rápido... Afobado. Eu não me controlei...
Hinata levou uma mão à nuca de Naruto e puxou seu rosto, até ficarem a poucos centímetros de distância.
- Nós não nos controlamos. Eu também quis. Eu também senti a mesma urgência. Você faz isso comigo e eu... e-eu gosto disso.
Naruto ergueu as sobrancelhas e entreabriu os lábios, demonstrando surpresa. Era maravilhoso ouvi-la confessar aquelas coisas e, dando uma última olhada para a sua boca, ele zerou a distância, selando seus lábios.
Não foi um beijo urgente. Foi apaixonado. Uma dança lenta de línguas, preenchendo cada espaço. O perfume de Hinata era inebriante e brincava com os sentidos do ninja, assim como o gosto de sua boca, uma mistura de creme dental e o seu sabor único. Passaram muito tempo assim, apenas beijando-se, até Naruto afastar-se. Olhou Hinata mais uma vez. Primeiro o rosto. As pálpebras pesadas, a boca muito vermelha e levemente inchada, do beijo. Depois o corpo.
- Se você usar uma camisola dessa toda noite, não vou conseguir dormir nunca mais. - brincou, sorrindo, ao que Hinata sorriu também.
Ele afastou-se mais um pouco, ficando próximo aos pés da kunoichi.
- Eu quero beijar cada pedacinho seu.
Hinata ofegou, perante a afirmação, enquanto o ninja erguia um de seus pés, levando aos lábios e beijando a ponta de cada um dos dedos. Beijou a planta e o dorso. Cada um dos toques reverberando até a espinha dorsal de Hinata.
Passou ao outro pé. Mordeu o calcanhar, desencadeando um suspiro mais forte da morena. Em vez de beijar, dessa vez, ele chupou o dedão, enquanto a encarava. Ela arregalou os olhos, tentando decidir o que achava daquilo, embora seu corpo estremecesse. Um por um, ele chupou cada um dos dedos, sempre olhando firme em seus olhos. Do dedinho, ele trilhou, com a ponta da língua, um caminho que passou pelo dorso do pé, indo pela batata da perna até atingir a parte de trás do joelho, onde deu outro chupão. Hinata fez menção de afastar a perna, devido à grande sensibilidade que o toque provocara, mas Naruto segurou firme.
- Essa perna agora é minha também. - as palavras de Naruto jogando pequenas lufadas de ar sobre a pele sensível, fazendo Hinata arquear levemente o tronco.
Ele voltou à outra perna, repetindo a trilha. Então, afastou suas pernas, para ter acesso à parte interna da coxa, onde seguiu depositando beijos delicados, subindo lentamente, até bem próximo à virilha. Tão perto, que pode até sentir o leve aroma da excitação de Hinata. Aquilo levou um super estímulo até o seu pênis, que latejou, em resposta. Pôde lembrar-se de seu sabor marcante e a boca salivou, mas ele afastou-se, controlando-se. Iria fazer direito dessa vez, como planejara.
Passou para a outra coxa, dessa vez, passando a língua por toda a sua extensão, até a parte superior. Hinata sentiu sua feminilidade pulsar em antecipação, e um pequeno gemido escapou-lhe dos lábios. Naruto soprou, de leve, contra a sua calcinha, para provocar-lhe mais um pouco, enquanto mantinha os olhos atentos à sua reação. Ela apertou os olhos, jogando a cabeça para trás, lábios apartados.
Naruto afastou-se, satisfeito. Hinata olhou-o, deixando transparecer uma certa confusão. Então ele tomou sua mão esquerda, beijando o dorso, o antebraço, o cotovelo e o braço, até o ombro. Levou a tortura até o outro braço, beijando cada um dos dedos, exceto o mindinho, que chupou, com vigor, arrancando mais um gemido da kunoichi. À essa altura, Hinata sentia cada ação do marido em seu ventre, que parecia contrair-se a cada toque. A umidade em sua fenda era crescente e a preocupava o estado no qual a calcinha poderia ficar. Ele lambeu e chupou todo o seu braço direito, não lhe dando nenhum descanso, pois, quando finalmente atingiu o ombro, aplicou um chupão vigoroso em seu pescoço, que a arrepiou por inteira, fazendo seu corpo vibrar e sua boca soltar um arquejo alto.
Naruto afastou-se novamente, porém, dessa vez, sem sorrir. Seu peito subia e descia, veloz, e ele estava ofegante, sentado sobre as próprias pernas. Hinata permitiu-se admira-lo. Exibia o tronco nu, com cada músculo desenhado à mostra. Seus braços definidos, o peitoral saliente e o abdômen trincado. Quando deu por si, estendera a mão e o tocava ali, sentindo a dureza dos gomos. Naruto fechou os olhos, ao sentir o toque.
- Hime...
As pontas dos dedos dela passeavam, de forma independente, em direção à... Foi quando Hinata se deu conta do volume sob o short. Imenso. Ela umedeceu os lábios e soube que era para lá que seus dedos se encaminhavam.
No meio do percurso, entretanto, Naruto agarrou seu pulso e a deteve. Segurando também a outra mão, ele as levou até acima da cabeça de Hinata, ficando de quatro sobre ela.
- Se comporta, Hime, ou eu não vou conseguir concluir o meu plano.
Ele deu um selinho rápido, passando para a pele de seu colo, distribuindo beijos molhados até o ponto mais profundo do seu decote. Hinata mantivera as mãos acima da cabeça, embora ele já as tivesse largado. Sua vontade era passar as mãos pelos cabelos loiros e grossos, porém resolveu não contraria-lo. Não daquela vez, embora não soubesse até quando aguentaria.
O ninja se ergueu, encarando-a.
- Essa camisola é linda, mas já é hora de começarmos a tira-la.
Delicadamente, com a ponta dos dedos, ele baixou as alças pelos ombros. Hinata baixou os braços, permitindo que o ninja removesse as alças. A trama do tecido, em movimento, estimulando o bico dos seios de Hinata ainda mais. Enfim, os montes volumosos libertaram-se, e as pupilas dos olhos de Naruto dilataram-se, ao passo que seu coração acelerou incrivelmente. Era difícil respirar e ele entreabriu os lábios para inspirar e expirar. Os mamilos eram tão pequenos, e os bicos estavam muito intumescidos.
- Nossa... - Naruto suspirou - Acho que nunca vou me acostumar com eles. Acabei de vê-los e, mesmo assim, me deixam sem fôlego, de novo... toda vez é isso!
Ao ouvir essas palavras, Hinata remexeu-se, inquieta, ironicamente fazendo os objetos de desejo de Naruto balançarem, provocantes. Ele tomou ambos, com as mãos, e os massageou. Suas mãos grandes não eram páreo, capazes de sustentar apenas a base, enquanto o restante transbordava. Roçou os polegares nos mamilos, fazendo Hinata arquear as costas e gemer.
- Meus, só meus, todos meus, a hora que eu quiser!
Ele sussurrou, rouco. Então uniu-os, tentando pôr os dois mamilos na boca de uma só vez. Não deu muito certo, mas fez Hinata gemer alto. Então ele decidiu alternar as atenções. Enquanto estimulava um lado com a ponta do dedo, passava a ponta da língua no outro, rodeando a auréola e provocando o bico. Hinata remexia-se sentindo os toques percorrerem todos os seus vasos como lava ardente. Naruto passou a boca para o outro lado, dessa vez, sugando-o com voracidade, enquanto dava leves puxões com os dedos no mamilo do outro. A morena agora estava enlouquecida e seus gemidos eram contínuos e volumosos.
Naruto puxou o tecido para baixo, ao que Hinata elevou o tronco para permitir a retirada. Logo estava apenas de calcinha. O Uzumaki deu beijos rápidos em sua barriga, mas a dor em seu membro já não permitia que se demorasse muito. Deu um último beijo embaixo do umbigo e enganchou os dedos nas alças da calcinha. Entendendo a deixa, Hinata ergueu-se novamente, mas, para a sua surpresa, ele não retirou a peça.
- Espera... eu preciso ver você de costas.
Intrigada, porém, obediente, Hinata virou-se de bruços. Para Naruto, seria um verdadeiro sacrilégio não admirar a beleza de sua bunda naquele fio dental. Ele podia estar no limite, mas não perderia a oportunidade. Puxou o pau para fora, agarrando-o com força, trincando os dentes.
- Hime, eu já te disse que você é uma gostosa do caralho?
Hinata ofegou. Escutar aquilo e estar naquela posição, sem saber o que ele faria a seguir, era poderosamente estimulante. Sua sanidade não mais existia. Sentiu Naruto segurar seus quadris, exercendo uma pressão para cima.
- Fica de quatro. - ele pediu, com voz suave.
Sentindo o coração retumbar no peito, Hinata ergueu o corpo sobre os quatro apoios. Eles nunca haviam feito assim... como animais... Mas seu corpo ansiava freneticamente em descobrir como aquilo seria.
O Uzumaki colocou a mão sobre a sua calcinha, sentindo-a completamente úmida.
- Hime, você está muito molhada.
Hinata tremeu. Uma pequena parte da sua mente dizia que aquilo era embaraçoso, mas a maior parte, no momento, gostou de ouvir. Ele afastou sua calcinha para o lado e Hinata se preparou para ser invadida. No entanto, o que sentiu foi a boca e a língua do marido a sugar e lamber toda a extensão de sua vagina, enquanto suas mãos seguravam suas nádegas com firmeza, abrindo-a.
- Hm... gostosa... hmmm, que boceta gostosa...
Naruto falava, entre chupadas. Hinata, que havia sido muito estimulada previamente, estava sentindo-se cada vez mais rígida e, bastou uma sugada mais firme em seu clitóris, para que quase perdesse os sentidos, sendo atingida por um orgasmo repentino e violento, que fez seu corpo inteiro sacudir.
- Narutooo! - ela gritou.
Estava perdendo a firmeza das pernas, mas Naruto as sustentou, com o agarro firme em seus quadris, e ela foi surpreendida novamente, sentindo-se ser penetrada com força.
Havia algo de muito pervertido naquela posição. Daquele jeito, Naruto conseguia preenche-la por completo, alcançando o seu limite. A angulação também era bastante favorável e logo Hinata sentiu algo voltar a avolumar-se dentro de si, embora houvesse acabado de atingir o clímax.
- Eu quero ver você gozar de novo! Quero fazer você gozar várias vezes essa noite!
A voz de Naruto era gutural, selvagem, acompanhada pelo som de pele batendo contra pele, suas unhas cravadas nos quadris dela, todo o conjunto estimulando ainda mais a kunoichi. Ela se viu movimentando-se também, de encontro a ele. Sentiu seus cabelos serem puxados, gerando, curiosamente, não dor, mas um prazer que refletiu em seus músculos internos, fazendo com que eles exercessem ainda mais pressão sobre o pênis do loiro.
Ao senti-la tão apertada, Naruto urrou. Ele entrelaçara o longo cabelo negro-azulado em seu braço e puxava para si. A visão diante de si era tão formidável que não sabia como ainda não havia explodido. Conseguia ver seus seios balançaram encantadoramente, devido à intensidade de suas investidas. Aumentou ainda mais o ritmo, ao que Hinata respondeu rebolando. Rebolando! Naruto mal conseguia acreditar naquele traseiro empinando-se, descendo e subindo, conforme estocava-lhe. Era demais. Sua reação foi primitiva. Ele desferiu um tapa forte em sua bunda. Não tão forte para machucar, mas forte o suficiente para deixar a alva pele vermelha. Hinata deu um grito, mas quando apertou seu pau ainda mais, ele soube que ela gostara. Desferiu outro, e mais outro.
- Toma, sua gostosa!
No terceiro tapa, ele sentiu Hinata convulsionar uma vez mais, gritando o seu nome. Finalmente deixou-se levar, sentindo espasmos por todo o corpo, grunhindo coisas ininteligíveis. Os hormônios do prazer tomando cada célula, cada fibra.
Desabaram na cama. Naruto puxou Hinata para o seu peito, que o abraçou, acariciando-o
- Kami-sama! O que foi isso?!? - Naruto exclamou, após recuperar o fôlego. - Eu acho que vamos ter que colocar um isolamento acústico no nosso quarto.
Hinata suspendeu a cabeça, olhando-o muito séria e ruborizada.
- Por Kami, Naruto-kun... Você acha que fizemos mesmo tanto barulho assim?
- O que, Hime? - o Jinchuuriki desatou a rir. - Não muito, talvez não tenham escutado nada em Suna.
- Argh!
Hinata voltou a deitar, agora cobrindo o rosto com as mãos.
- Como eu vou sair desse quarto? Como vou olhar na cara das pessoas?!?
- E quem disse que a gente vai sair desse quarto tão cedo? - Naruto debruçou-se sobre ela, afastando as mãos que lhe impediam de ver seus olhos. - E daqui a pouco vamos fazer mais barulho, deixa só eu descansar um pouquinho, porque você acaba comigo. 'Ttebayo!
Fizeram amor mais duas vezes, antes de dormirem, por volta das quatro da manhã.
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