Hinata parou, atordoada, na metade da distância para casa. Lembrou que não poderia chegar lá naquele estado, pois, provavelmente, Naruto já estaria no local. Por sorte, as ruas estavam praticamente vazias. Era constrangedor o estado em que se encontrava. Hesitou por um momento, até movimentar seu corpo em direção ao único local que lhe veio à mente no momento, onde poderia chorar, sozinha.
Naruto acabara de sair do prédio principal. Ficara ajudando Kakashi e Shikamaru, já que Hinata havia lhe avisado que sairia com as amigas. Andava tranquilamente pelas ruas quase desertas, quando um aperto no peito lhe assaltou. Sem explicação, sua mente foi tomada pela imagem do túmulo de Neji.
Naruto podia estar ficando louco, mas era quase como se o próprio espírito do amigo cobrasse uma visita. Uma sensação estranha, um arrepio na espinha difícil de ignorar. O ninja achava uma péssima ideia visitar um cemitério a noite, entretanto, quando deu por si, seu corpo já se movia naquela direção.
Ao longe, o Uzumaki avistou uma forma indistinta debruçada próximo à lápide. Estava escuro e aquilo lhe assombrou sobremaneira. Seus pés estancaram e ele considerou, significativamente, dar meia volta. Um soluço agudo, no entanto, o fez mudar de ideia. Aproximando-se lentamente, o amontoado ao chão foi tomando forma. Uma forma feminina. Alguns passos mais revelaram os cabelos negros inconfundíveis que misturavam-se perfeitamente ao céu noturno. Para a inquietude do ninja, ela tremia, seu corpo dava solavancos quando os soluços escapavam de si e um som lamuriento assomava-se a tudo.
— Hi… Hinata?!?
Hinata girou o corpo muito rápido. O susto fazendo-na saltar para trás, ainda no chão. Teve de apoiar as duas mãos no solo para não deixar o tronco cair. Sua face estava lavada de lágrimas.
— N-naruto-kun! O que está fazendo aqui?
— Hinata, por que está chorando desse jeito?
Hinata passou as mãos pelo rosto, numa tentativa vã de enxugá-las, afinal, mais lágrimas continuavam rebeldemente escapando-lhe dos olhos lunares.
— E-eu… eu… eu estou chorando pelo Neji-neesan.
A expressão do loiro de desagrado e desconfiança não se alterou. Ele não parecia nem um pouco convencido daquilo. Estendeu a mão para Hinata, numa ordem muda para que ela se levantasse, e assim a kunoichi o fez. Naruto a encarou, aborrecido.
— Vamos pra casa.
Aquele tom de voz não dava brecha alguma para discussão. Hinata permaneceu calada e o seguiu. Naruto a deixou ir em frente, sem segurar sua mão. Hinata tentava pensar rapidamente no que falaria para ele, caso a questionasse. O Uzumaki não parecia nenhum pouco satisfeito e tudo o que ela rogava aos céus era que ele deixasse aquilo passar.
Em silêncio, descalçaram suas sandálias no desnível e passaram pelo umbral que dava de frente para as escadas. Decidida a aparentar normalidade, a ex-Hyuuga perguntou se Naruto já havia jantado e ofereceu-se para preparar-lhe algo, enquanto o mesmo banhava-se. Ignorando o silêncio dele, já se dirigia à cozinha quando foi impedida pela mão enfaixada do loiro, que retinha seu braço, sem machucá-la, porém, num agarro firme.
— Não estou com fome. Nós precisamos conversar. Agora.
O medo se instalou na boca do estômago da kunoichi, enquanto Naruto a conduzia à sala de estar. Sentou-a no sofá e a imitou. A mão que segurava seu braço, soltou-se, e foi até seu queixo, obrigando-a a encará-lo.
— Hinata. Eu preciso saber o que está acontecendo.
— N-não está acontecendo nada, Naruto-kun. Eu apenas fiquei com vontade de visitar o túmulo do Neji-neesan e comecei a lembrar de sua morte. Isso me fez ficar triste…
— Hina, você sempre soube que é uma péssima mentirosa, sim? — Hinata arregalou os olhos. — Mas por que está mentindo pra mim, Hime? Sabe, você me magoa muito com isso.
Aquilo fez Hinata sentir uma pontada de dor em seu peito e seus olhos marejaram.
— Naruto-kun… Não é nada demais… São bobeiras de mulher… não tem porque preocupá-lo com isso…
— Você lembra como eu fiquei quando achei que não teria como pagar nossa festa de casamento? — A morena assentiu, adivinhando onde aquilo iria parar. — Você lembra o que você me disse?
Hinata moveu minimamente a cabeça, num gesto afirmativo. Baixando os olhos em direção ao chão.
— Então me diga. Olhe nos meus olhos e me diga o que você me disse naquele dia!
Hinata encarou as esferas celestes.
— Eu disse que íamos nos tornar um, por isso tínhamos de aprender a dividir tudo com o outro. Até as coisas ruins.
— Sim. Você disse que o meu problema era seu problema. — Ela assentiu novamente. — Então por que, Hinata? Por que não confia em mim pra compartilhar seus problemas?
A exasperação de Naruto fez uma lágrima romper a represa que Hinata buscava desesperadamente manter. Soluços inconvenientes assaltaram-na. Sofrendo por vê-la daquela maneira, Naruto a puxou para um abraço. Ela tremia em seus braços e ele sentia-se impotente por não conseguir curá-la do que quer que a estivesse maltratando.
— Naruto-kun, eu não mereço você! — Sua voz saía fraca, intercalada com os soluços involuntários.
Naruto colocou as mãos em seus ombros e a afastou. Em sua face, ultraje.
— E-eu acho que não ouvi direito o que você falou.
Hinata o viu. Seu querido semblante profanado pelas rugas que a tristeza impunha ali. Naquele momento, tudo pelo o que ela havia passado pelos últimos meses, a tristeza, a insegurança, a sensação de impotência… tudo formou um bolo em sua garģanta que a impedia de sequer respirar. Repentinamente, como uma enxurrada, a Uzumaki pôs-se a escancarar absolutamente tudo que guardava trancado em seu peito.
— É verdade! Eu não sou boa o suficiente pra você! Casar comigo foi um grande erro! Tudo o que você queria era gerar um filho e nem isso eu pude fazer! Sou uma inútil! Sempre fui uma inútil!
Completamente impactado, Naruto ficou paralisado diante daquelas palavras que, para ele, não faziam o mínimo sentido. Hinata continuava chorando convulsivamente.
— Hinata, eu quero que você me explique melhor o que está acontecendo, porque não entendi nada, absolutamente nada do que você disse.
Hinata respirou fundo, a fim de acalmar-se. Ele merecia uma explicação, a despeito de tudo. Conseguindo normalizar um pouco a respiração, ela começou.
— Você lembra quando pediu que eu parasse de tomar anticoncepcional, para que eu engravidasse? Eu parei no dia seguinte e, mesmo assim, após todos esses meses, não consegui. — Nesse momento, Hinata não suportou sustentar o olhar do esposo. Com olhos baixos, continuou. — Eu entendo como uma família é importante pra você. Você, que teve sua família arrancada de si ainda recém-nascido… Me arrependo tanto de ter cruzado o seu caminho… Se nós não tivéssemos nos envolvido, você estaria tão bem, realizando todos os seus sonhos…
— Por favor, pare.
Naruto a interrompeu com rispidez, atraindo o olhar da mulher novamente. Sem olhá-la, ele passou a mão pelo rosto, exasperado. Levantou-se e deu voltas pelo cômodo, sentindo-se muito incapaz de permanecer parado.
Agora que havia começado, Hinata não conseguia parar de falar, mesmo após o protesto dele.
— Essa noite… Nós descobrimos que a Temari está grávida. — Naruto a olhou, surpreso — Isso acionou um gatilho em mim. Veja bem, eu estou muito feliz por ela e pelo Shikamaru, mas… foi um acidente… assim, sabe? Poof! Um deslize e ela engravidou. E eu, que tento há meses… Me senti tão... fracassada… E ainda me sentindo a pior pessoa do mundo por ter inveja de uma amiga querida! Você compreende agora quando digo que você merecia alguém muito melhor?!?
Naruto deu um suspiro, cansado. Aproximou-se de Hinata. Ajoelhou-se à sua frente, ficando com a face no mesmo nível que ela e pegou suas mãos. A kunoichi não protestou, mas lágrimas silenciosas rolaram pelas maçãs de seu rosto.
— Olhe pra mim. — Hinata não obedeceu a princípio. Fechou os olhos, as pestanas volumosas encharcadas. — Olhe pra mim, Hime, por favor.
A dupla de luas, turvas pelo choro, surgiu, ambas carregadas de sofrimento.
— Hime, quando eu falei pra você deixar de tomar a pílula, foi apenas porque eu não queria que você ficasse se medicando sem necessidade. Uma coisa era quando fazíamos escondido do seu pai. Outra, bem diferente, é estarmos casados, sem precisar dar satisfação pra ninguém. Ter um filho deve ser ótimo, mas, sinceramente? Você é minha família. Você é tudo o que eu preciso. Você é o meu mundo inteiro. E ouvir você falar que não é boa o suficiente pra mim, me dói. Mais do que isso, me entristece, me causa fúria. Você é a mulher mais perfeita que existe. Se existe um cara que não merece a sorte que tem, esse alguém sou eu. Mas eu agradeço todos os dias por, mesmo assim, o universo ter me permitido ficar ao seu lado. Lugar do qual eu não vou nunca sair. Nós podemos nunca ter filhos. Eu não ligo, desde que esteja ao seu lado. Eu sou muito feliz e desejo, com todas as forças do meu coração, te fazer tão feliz quanto sou.
— Naruto-kun… — A cachoeira de lágrimas persistia, mas o coração de Hinata estava quente e preenchido por aquelas palavras. Naruto postou as mãos em sua face.
— Hime, eu amo tanto você… e isso nunca vai mudar. Quer dizer, vai mudar, porque, a cada dia que passa, você consegue me fazer amá-la ainda mais! Você entende isso? — Hinata assentiu devagar. — Então me prometa que nunca mais vai me deixar de fora dos seus problemas, por favor! No fundo, eu sabia que tinha alguma coisa acontecendo, mas você sorria e dizia que estava tudo bem… Nossa, agora eu entendo o seu comportamento! O empenho em fazer amor… O estado que você ficava quando sua menstruação chegava… Hoje a Hanabi me abordou, dizendo que também havia te achado estranha, que era pra eu ficar de olho… Me sinto mal por não ter te confrontado antes… você ficou sofrendo sozinha!
Lágrimas também transbordaram do mar azul.
— Amanhã nós vamos ao hospital. Se você ou eu não puder ter filhos, que se dane, eu só quero que você fique bem, fique saudável e que me prometa que vai passar a compartilhar tudo, absolutamente tudo comigo, daqui por diante.
Ele a mirou de forma intensa, sem ao menos piscar, aguardando sua resposta.
— Sim, Naruto-kun, eu prometo que vou me abrir com você sempre. Eu peço desculpas por tudo isso… e eu também te amo muito.
Naruto a puxou para si com tamanha força, que os dois se desequilibraram e caíram no chão da sala, o ninja de costas e a kunoichi por cima dele. Riram da situação, um riso descontrolado e bobo, que vinha do fundo da alma. Quando o ataque de riso finalmente cessou, encostaram os narizes e, depois, os lábios. As lágrimas de ambos se misturando, tornando o beijo salgado.
~◇~
Naruto cancelou seus compromissos naquela manhã para acompanhar Hinata à consulta. Estavam diante de Sakura, explicando a situação. A rosada olhava de um para outro, escutando com atenção, porém deteve-se em Hinata, na última parte do relato.
— Então foi por isso que você ficou daquele jeito ontem e saiu correndo? Por Kami, Hina! Nós ficamos tão confusas que nem ao menos conseguimos te ajudar… me desculpe…
— Por favor, Sakura-chan, não se desculpe! A situação já estava bem problemática com a Temari, eu não tinha direito algum de desviar o foco de vocês.
— Mesmo assim, me sinto péssima pelo menos uma de nós poderia ter ido em seu auxílio! Mas não achávamos que fosse algo tão grave. Por favor, aceite minhas desculpas.
Naruto deu um leve aperto na mão de Hinata, que segurava. Ela o olhou e ele assentiu. Hinata retornou para Sakura e respondeu:
— Tudo bem, Sakura-chan… eu aceito as desculpas.
— E eu gostaria de pedir perdão por mais uma coisa. Agora como médica. Fui negligente com você. Quando você me contou que havia deixado de tomar o anticoncepcional, eu deveria ter te orientado que geralmente isso implica um determinado tempo. É muito raro uma mulher suspender o uso e engravidar logo em seguida. O organismo pode demorar vários meses para se readaptar e estar apto à uma gestação. Hinata, como sua médica, que já lhe acompanha há algum tempo, eu duvido muito que você tenha quaisquer problemas de fertilidade. Acredito que o que aconteceu foi psicossomático. E também o fato do contraceptivo ainda estar agindo, de certa forma, no seu organismo. Mas, pra tirar qualquer dúvida, vou solicitar uma bateria de exames pra você e pro Naruto.
— Pra mim? — Naruto estranhou.
— Claro. É provável que não haja problema algum, mas se houver, pode partir de qualquer um dos dois.
Sakura começou a preencher guias e dar orientações. A maioria dos exames seriam feitos naquele mesmo dia.
— Naruto, para o espermograma, é necessário uma abstinência sexual de dois dias. Você vai poder fazer hoje?
Em detrimento da postura impassível de Sakura, o rosto de Naruto ficou da cor de um pimentão, de tão vermelho, e ele olhou para Hinata, em busca de ajuda. Na noite anterior, eles haviam apenas dormido abraçados, trocando juras de amor. Porém, na véspera, haviam feito tudo, menos abstinência.
— A-acho que o Naruto-kun só poderá fazer amanhã… — Hinata respondeu, tímida.
Decorridos três dias, o casal retornou ao Hospital. Dessa vez, foram recepcionados por Sakura e Ino, na sala da última.
— Hinata, Naruto, a Ino e eu avaliamos os resultados dos seus exames e foi justamente o que pensei. Vocês dois estão perfeitamente saudáveis fisicamente e aptos para engravidar. A questão são os resquícios dos hormônios provenientes do contraceptivo no corpo da Hina e, principalmente, o psicológico, que é fundamental nesses casos. Por isso pedi a ajuda da Ino.
— Sim. Como sou a responsável por essa área aqui no hospital, eu gostaria de conversar com a Hinata.
Hinata ficou um pouco apreensiva. Sakura chamou Naruto.
— Venha, vamos deixá-las um pouco à sós.
Naruto acompanhou Sakura, não sem antes dar um beijo terno na testa da esposa.
Eles foram até a sala da Haruno, onde ela lhe ofereceu um pouco de café.
— Naruto, o importante, neste momento, é demonstrar pra Hina o quanto ela é especial pra você e fazer o máximo pra que ela relaxe. Só assim as coisas vão fluir.
— Tudo bem. Vou dar o meu melhor.
Na sala de Ino, Hinata escutava com atenção.
— Hinata, a mente humana é a maior máquina sobre a face da Terra. Pelos exames, histórico e relato, o que aconteceu com você foi psicossomático, ou seja, o seu psicológico travou seu organismo. Isso é um dos maiores problemas de casais que querem engravidar. A cobrança extrema e ansiedade acabam contribuindo de forma negativa. Você acha que isso pode ter acontecido com você?
Hinata encarou os olhos claros da Yamanaka.
— Sim… eu assumi que o Naruto queria muito isso, então eu comecei a imaginar como seria e passei a querer muito também… Reconheço que talvez tenha se tornado uma espécie de obsessão…
— Foi o que imaginei. Escuta. Vocês são recém casados. Filhos são ótimos, mas pense o quanto é bom poder aproveitar um pouco mais do Naruto só pra você. Além disso, pra engravidar, você vai precisar primeiro desencanar. Sem cobrança, sem tensão, sem ansiedade. Deixe simplesmente acontecer, sabe? Deixar a cargo da Natureza. Vocês são saudáveis. Uma hora vai acontecer, mas vai ser quando tiver de ser, no momento certo.
— Você tem razão. Não sei porque fiquei tão afobada… tudo acontece no momento certo.
— Sim e, olha, eu não tenho experiência, mas já conversei com algumas pessoas mais velhas e, cá entre nós, todas são unânimes em dizer que a chegada de filhos não é fácil. Como casal, vocês vão acabar se negligenciando um pouco em prol da criança, que vai precisar do máximo de atenção. Então o melhor é se preparar bastante e aproveitar o quanto pode.
Ino deu uma piscadela, ao que Hinata sorriu.
— Amor, eu tirei o resto do dia de folga pra ficar com você. — O sorriso do Jinchuuriki era encantador.
— Obrigada, Naruto-kun, não precisava...
— Sim, precisava, porque eu preciso saber se você entendeu que é minha vida todinha. Se não entendeu, vou colocar isso na sua cabeça de qualquer jeito. Dattebayo!
Hinata sorriu. Estavam caminhando aleatoriamente pelas ruas de Konoha.
— Vamos apostar uma corrida até o topo do monumento dos Hokages! Quem perder, lava toda a louça do jantar!
Naruto saiu correndo, rindo. Hinata o seguiu, assim que compreendeu a brincadeira. Eles correram, gargalhando, pelas vielas e ruas, e depois pelos telhados. Quando finalmente alcançaram o topo da cabeça de Hiruzen Sarutobi, arquearam o corpo, com as mãos apoiadas nos joelhos, recuperando o fôlego perdido. Os corpos fracos, do esforço e das risadas. Para a surpresa do Loiro, a esposa começou a rir novamente.
— Por que você ainda está rindo? Eu ganhei.
— Não tem nada a ver com isso… é apenas uma coisa que eu fico imaginando…
Ela explodiu em mais um acesso de riso. As faces muito coradas, devido ao exercício.
— O quê? Me fala!
— Eu fico imaginando como foi o seu exame… o espermograma…
Naruto arregalou os olhos e sentiu as orelhas esquentarem, ficando tímido diante da pequena ousadia da mulher, mas recuperando-se, logo em seguida. Aprumou o corpo e aproximou-se.
— Se você quer saber, foi relativamente fácil. Eu estava em abstinência sexual por dois dias e tinha um monte de revista de mulher pelada lá. E uns filmes também.
As bochechas de Hinata alcançaram um tom mais escarlate. O rosto de Naruto estava bem próximo e sua respiração brincava com a pele da kunoichi. O sorriso ladino a desafiava a tecer mais um comentário.
— Você não tem receio de me falar que gozou vendo outras mulheres peladas que não a sua esposa? - Ela aceitou o desafio, ardilosa. — Cuidado. Talvez eu não precise lavar a louça porque, talvez, você fique sem jantar.
Naruto abriu ainda mais o sorriso, mostrando os dentes. A segurou na base da coluna, encostando seus corpos com violência, num solavanco. Chegou os lábios bem próximos aos ouvidos da morena, falando, num sussurro:
— Não, eu não tenho medo. Nenhuma delas tinha os peitos e a bunda da minha querida esposa… então, eu precisei fechar os olhos e imaginar que estava enterrando bem fundo nela… E ela ficava gemendo e dizendo que queria mais forte. Apertei bem o meu pau com a mão, lembrando como ela é apertada… Aí foi fácil gozar. Quem sabe, se eu mostrar pra ela como eu fiz, se eu convidá-la pra assistir aqueles filmes comigo… Quem sabe assim eu possa reaver meu jantar...
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