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A aula finalmente tinha acabado, me aliviando dos momentos tensos que Jungkook me proporcionava cada vez que me fitava em demasia , hoje, de por alguma razão ele estava com olhar ainda mais intenso, se isso era possível, aquele garoto só me podia está querendo que eu ficasse realmente louco de vez. Então eu respirava fundo e tentava pensar em coisas broxantes para não ficar excitado na frente dos alunos. Seria uma desgraça ficar de pau duro enquanto falo da revolução francesa. Que tarefa árdua que foi ser educador hoje.
(...)
Eu arrumava cuidadosamente as minhas coisas que estavam em cima da mesa, aproveitando aquele momento em que a sala estava vazia, para pensar em Jungkook. Como se eu não pensasse nele suficiente nesses últimos seis meses de aula. Mas por mais que eu pense, parece difícil tirar alguma conclusão. Porque nesse meio tempo de olhares e flertes descarados, ele não chegou a dizer nada a mim. Nem ao menos palavras de duplo sentido, o que me faz pensar que, e se tudo fosse invenção da minha cabeça? E se o desejo fosse somente meu por ele, sem reciprocidade. Parece impossível tal afirmativa, mas sem certeza fica difícil.
Talvez Taehyung esteja certo, preciso urgentemente transar. Nem que seja com algum desconhecido na balada. Porque ficar assim por causa daquele rapaz de dezoito anos, não não é coisa para alguém da minha idade. Não que eu seja tão velho, mas sou adulto o suficiente para saber o que fazer da vida.
Estava tão concentrado em meus devaneios que nem notei que a porta tinha sido aberta, só dei conta que mais alguém estava ali quando ouvi o barulho de trinco, alguém tinha trancado a porta. Olhei rapidamente para entrada me surpreendendo com a pessoa que chegara. Era ele, claro, tinha que ser o maldito garoto, que sorria ladino vindo até minha mesa com aquela aura viril que me tirava o ar, mas me recompus como um bom adulto que sou.
— Precisa de alguma coisa Jungkook? Está com dúvida na matéria?— perguntei ajeitando delicadamente a minha gravata, eu estava nervoso, caramba, ele tava muito perto, dava até para sentir o seu perfume doce. Aquilo não era boa coisa, seu aroma estava atraindo todos os meus sentidos.
Jeon tocou o tampo da mesa e deslizou o seu dedo até a minha mão, tocando cuidadosamente, fixando os seus olhos nos meus, estavam tão determinados que me intimidaram de alguma forma. Ele estava me vendo como uma caça prestes a ser pega e devorada. Talvez fosse.
.— Sabe, eu tenho uma dúvida que carrego a muito tempo professor, será que é possível minha boca se encontrar com a sua? — disse me fitando intensamente, com aquele sorriso atrevido nos lábios, enquanto tocava demoradamente a minha mão.
Eu engoli seco,desviando de seu olhar. Tirando rapidamente a minha mão de seu toque, sentindo uma sensação febril em minha pele; tentei até ignorar o repuxar que tive nas partes baixa, e mais ainda o calor que senti com a sua voz sussurrada para mim.
— Jungkook, eu sou o seu professor, isso não é pergunta que se faça… — tentei juro que tentei ser profissional, mas a quem eu estava enganando? Eu estava com um puta tesão por aquele garoto, que empurrou brutalmente a mesa e, se sentou de frente em meu colo.
Surpreendido por sua atitude, paralisei; ele segurou com uma mão em meu ombro e com a outra agarrou a minha gravata, me puxando mais para perto de si, ficando frente a frente, pude até sentir seu hálito de menta em minha face. Interrompendo assim, qualquer mentira que tentaria contar.
O meu silêncio súbito, tirou uma risadinha baixa de si, que analisava cuidadosamente o meu rosto, que estava tão perto; era só se aproximar mais um milímetro eu já teria os seus lábios finos e rosados para mim. Mas o que estava me impedindo?
— É um péssimo ator professor Min Yoongi. Sabia que é feio desviar uma pergunta, então, responda, minha boca pode se encontrar com a sua — seu tom era infantil demais para uma proposta tão descarada. Sentia meus pelos eriçarem com sua respiração tão próxima, meu pau já começava a latejar por está com a bunda redondinha de Jungkook em cima, mesmo que o tecido de minha calça fosse impedimento de mais contato, ainda sim, produzia um estrago no meu auto-controle.
Eu estava entre a razão, “sou professor dele, isso é errado”, e “ele está aqui no meu colo, sua boca tão perto da minha e meus desejos estão quase me sufocando implorando para serem saciados. Caralho o que eu faço?!
— Por que ainda pergunta? — aproximei mais de seu rosto, tendo seu olhar presos aos meus, tão lindos, cintilavam esperando por minha atitude. Que se foda a razão, eu não aguento mais, eu quero muito ele!
Rapidamente senti os seus lábios contra os meus, no começo foi um beijo singelo, só saboreando aquela textura, sentindo o sabor de menta de sua boca. Era tão gostoso o beijar! Logo o ósculo tomou proporções absurdas, quando ele se soltou mais. A ponto de sentir aquele garoto rebolar em cima do meu pau que estava tão duro feito pedra.
— Professor é tão gostoso, quero mais. — disse manhoso, mordendo em seguida o meu lábio inferior, descendo os beijos até o meu pescoço enquanto afrouxava a gravata e abria os primeiros botões da minha blusa branca social. Tinha a sensação que uma corrente elétrica estava atravessando o meu corpo dos pés a cabeça, me causando pequenos tremores a cada toque de sua boca em minha pele.
— Humm.. tira a roupa... — disse deixando que as minhas mãos subissem por dentro de sua blusa fina de uniforme. Ele parou e olhou sorridente para mim, e como bom garoto, ele se levantou e começou a tirar devagar a sua roupa. Me fitava com tanta lascividade , ele não tinha um pingo de vergonha. Ah! garoto!
Naqueles minutos em que vi suas roupas se encontrarem com chão, eu tinha certeza que as minhas bochechas estavam pintadas de vermelho, porque já fazia um tempo que não transava, e bom, ele é novo e tem um corpo tão bonito, másculo, tive uma leve vergonha do meu corpo esguio. Mas tentei não focar nisso, não poderia ter insegurança, logo agora que estava prestes a saciar o desejo que carrego seis fuck meses.
— Olha como estou animado professor — tocou seu pênis ereto indo da base até a ponta, fazendo movimento de vai e vem. Isso bem na minha frente, minha boca salivava com aquela visão. Não resisti em tocar aquele cabecinha avermelhada que já continha um pré gozo, o vendo estremecer e gemer baixinho com o simples toque.
— Hum… tão sensível. — sorri para si, o vendo corar adoravelmente. Puxei seu quadril com força para mais para perto, e coloquei seu pau em minha boca, chupando do jeito que eu desejava. Ele ia impaciente estocando a minha boca, se eu não tivesse esperto teria engasgado com aquela proporção toda batendo em minha garganta.
— Não goza, garoto. — disse ao deixar a última chupada naquele pau grosso, lhe dei um tapa na lateral de sua bunda, repreendendo-o. — Tem que sentar gostoso no meu pau antes — pronunciei já me desfazendo de minhas calças e sapatos, tirando meu o membro que já estava dolorido dentro da cueca.
— Vem aqui agradar seu professor, vem — me arrumei mais na cadeira para que ele tivesse acesso total ao meu membro.
— Sim, querido professor — respondeu se ajoelhando em minha frente, segurando meu pau na base subindo e descendo. Ele o fitava com tanto gosto que eu poderia gozar só com aquilo, me dava um puta tesão. Enquanto sua boquinha começou a sugar meu membro, sua mão massageava minhas bolas, eu senti tão sortudo por ter aquela visão erótica de si fazendo aqueles movimentos. Gostoso pra porra, esse garoto!
Não era um dos melhores boquetes que eu já tive, mas era um dos mais inesquecíveis sem dúvida. Ele era novo tinha muito ainda o que aprender. E se ele deixasse, o ensinaria direitinho, como um bom professor que sou.
— Chega, está bom, garoto.— o vi deslizar por último a ponta de sua língua na cabeça do meu pau, sugando o pré gozo. Me fazendo ficar ainda mais vontade de foder aquele ser atrevido.
— Deita — ordenei para o outro que se levantou prontamente se deitando naquele chão de madeira, aproveitei aquele meio tempo, agarrei a minha carteira em cima da mesa e peguei dentro uma camisinha, coloquei apressadamente. Abri um pacotinho de lubrificante que o Tae havia me dado, e passei em meu pau, espalhando bem para que fosse mais fácil de foder aquele garoto. Assim que eu terminei, fui para cima de si. Ele era belo demais, com aqueles olhinhos me devorando a cada minuto, me deixando ainda mais obcecado por ele. Como ele podia ser tão perfeito?
Subi minha mão de seu abdômen trincado, até o seu peito, me satisfazendo por vê-lo estremecer, depositei selares demorados na ponta do seu mamilo durinho, o mordendo e chupando. Jungkook tocou desajeitadamente os meus cabelos com pressão, me incentivando a continuar; gemendo manhoso cada vez que eu deixava um chupão naqueles botões avermelhados. Aquela área deveria ser o seu ponto mais sensível, então investi meu tempo nela, indo com a boca em um mamilo enquanto minha mão apertava e masturbava o seu pênis grosso.
Seus gemidos eram um dos sons mais eróticos que eu já tinha ouvido na vida. Senti meu pau pulsar a cada gemido que ele soltava. Mas não queria que ele gozasse ainda, queria explorar mais o seu corpo, lhe excitar ao máximo. E que gozasse quando meu pau tivesse bem fundo em sua bunda. Por isso, parei com aqueles estímulos, o vendo grunhi em desaprovação.
— Não fique tristinho garoto, vou te fazer algo melhor. — me encaixei bem no meio de suas pernas bem abertas, estimulei sua entrada, deixando o primeiro dedo entrar; como eu vi que ele estava um pouco desconfortável, com uma mão voltei a masturba-lo, para que ele pudesse relaxar mais.
— Está bom professor, agora vai logo — disse ofegante, impaciente. Se ele estava assim, eu estava pior ainda, a vontade de foder ele até o limite estava fazendo o meu corpo orvalhar de suor. Então, eu fui aos poucos encaixando todo o meu tamanho, sentindo todas as suas paredes internas apertarem deliciosamente o meu pau. Aquilo sim era o paraíso.
Como ele ainda gemia um pouco dolorido, deixei que ele se acostumasse antes que pudesse estocar com toda vontade que desejava. E foi só ele gemer o meu nome, e impulsionar seu quadril para de encontro do meu pau, que eu sabia que finalmente podia fazer do jeito que queria. Penetrei com toda vontade que tinha, tendo a visão bela do pau sumindo dentro de si, e saindo. Segurei com firmeza seu quadril para que pudesse ir mais rápido e fundo. Jungkook rapidamente prendeu mais suas pernas em volta do meu corpo.
Quando lhe acertei um ponto sensível, o vi arquear as costas e praticamente gritar o meu nome, lhe dei um tapa forte em sua bunda.
— Os outros podem nos ouvir, garoto! geme baixinho. Humm… ah! fica de quatro pra mim Jungkook-ah — ele rapidamente, ainda trêmulo pelo prazer, ficou de quatro pra mim, aquela visão era linda, ver sua entrada avermelhada clamando para ser fodida novamente.
Deixei alguns beijinho naquelas nádegas gostosas, a separando com vontade, ouvindo um grunhi manhoso de si. Dei-lhe um beijinho bem molhado no centro, o susto pelo toque inesperado, o fez rebolar devagar e virar com rostinho corado para trás pedindo mais, enquanto comprimia a sua entrada. Que fofo! Não resisti aquele pedido tão manhoso, deixei mais beijinhos, dando liberdade para que ele rebolasse que nem puta na minha cara. Mas não demorei muito nesse estímulo, lhe dei um tapa forte em sua nádega direita, parando os seus movimentos, para que eu pudesse voltar a foder ele.
Posicionei bem atrás de si segurando a base para introduzir, penetrando cada vez mais depressa, desta vez surrando o seu ponto sensível. Seus braços estavam fracos o vi tremer não aguentando o prazer; segurei seu quadril com força, para conseguir o manter empinado Quando senti que estava chegando no meu limite tirei meu pau, e retirei a camisinha, para poder ver minha porra sujar a sua entrada que se comprimiu outra vez, gemendo arrastado; ele se masturbava rapidamente, eu sabia que havia chegado também ao seu limite. Pois logo sua coluna arqueou e um gemido longo saiu de sua boca.
Ele deitou-se no chão de barriga para cima, ainda desajeitado pelo orgasmo recente, tão ofegante quanto eu. Foram minutos longos que se passaram, até que eu resolvi quebrar o silêncio.
— Garoto, eu ainda estou com tesão. — eu disse, o vi olhar rapidamente para mim, seus olhos até cintilavam. Ele levantou e se sentou encostado na parede, e bateu em suas coxas.
— Vem hyung! — sorriu ladino, alisando a próprias próprias pernas.
— Olha não seja tão convencido. — engatinhei até si, colocando uma perna a cada lado, e deslizei minha bunda em cima de seu pau semi ereto, molhadinho pela porra, o que facilitava que eu rebolasse com mais desenvoltura.
— Isso, Ah! — sussurrou Jungkook segurando com vontade as minhas nádegas, as separando permitindo que a cabeça de seu pau encostaste vez e outra na minha entrada, me causando calafrio pelo corpo.
Naquele esfrega e esfrega gostoso, deixei que um gemido escapasse entre os meus lábios, que eu mordida com força para descontar aquela sensação prazerosa que sentia
— Não maltrata essa boquinha professor, deixa que eu a maltrate por você — disse em tom rouco meio erótico, tomando meus lábios, beijando com voracidade, enquanto eu ainda rebolava em seu pau, sendo guiado por suas mãos grandes que fazia questão de forçar cada vez mais minhas nádegas para de encontro de seu membro; eu não conseguia ficar quieto com aquela provocação.
— Professor chupa aqui, hum .. — disse entre o beijo impulsando o seu quadril para cima. Sai ainda inebriado pelo prazer que sentia e abaixei ficando bem próximo de seu pau que já estava tão duro quanto antes.
— Não me chame de professor! Não, quando está preste a me foder, garoto. — desci minha língua da base até cabecinha inchada chupando com vontade, sentindo sua mão agarrar com força o meu cabelo, penetrando com afobação a minha boca.
— Então me chame de Jungkook e não de garoto — tirou com força minha boca de seu pau bem úmido pela minha saliva e se levantou. Me deixando surpreso pela sua atitude mais viril. Ele foi até mesa pegou uma camisinha a colocou, ainda mantendo os olhos fixos aos meus, tão dominante. Espalhou o resto do lubrificante que tinha no pacote, em todo o seu membro.
— Fica de quatro, agora, Yoongi! — ordenou em tom mais rouco, segurando seu pau endurecido. Sua ordem me causou um calafrio delicioso pelo corpo; eu não sou de admitir isso, mas eu gosto de ser mandado brutalmente no sexo. É um pouco vergonhoso, mas é uma verdade que tento esconder, mas eu acho que Jungkook descobriu que eu fico excitado com ordens, porque sorriu orgulhoso ao me ver ficando de quatro para si.
Ele não se demorou a vir para cima de mim, segurando minhas nádegas a massageando-as, e passando vez o outra o seu dedo no centro. Poderia até sentir o calor de seu olhar lascivo sobre mim, mesmo estando com a cabeça virada para frente. Eu tinha receio de olhar para trás e gozar só com a visão dele me fodendo com os olhos.
— Não precisa de dedo, fode logo, garoto!. — eu estava nervoso com aquela demora. Ouvi uma risadinha vindo de si, e encostar de seu pau em minha entrada. Aos poucos ele foi penetrando, de primeira doeu pra porra, mas aos poucos eu fui acostumando com aquela proporção toda dentro de mim. Jungkook até deixou alguns beijinhos nas minhas costas, parecia uma forma muda dele me confortar.
— Oh, só vou te foder se me chamar de Jungkook bem manhoso...— segurou com força meu quadril, insinuando estocadas, olhei para trás e vi o seu sorriso malicioso.
— Ah, seu- — antes que eu terminasse de falar sentir seu membro sair devagar sem aviso entrar novamente, até está por completo dentro de mim. Ele repetiu devagar o movimento, me torturando, filho da puta. Ele estava fazendo um joguinho comigo.
— Jungkook-ah me fo-de logo! — joguei meu orgulho no lixo, não estava a fim de manter, e ficar sem aquele pau gostoso me fodendo.
Só foi eu fechar boca para ter que abri-la novamente para gemer enlouquecidamente; segurando com força as minhas mãos no chão, para ter estabilidade, porque aquele garoto fodia bem demais. Ia tão depressa que senti o meu joelho esquentar pela fricção da minha pele com o chão; mas pouco me importava, movido pelo prazer eu ia de encontro com seu pau grosso e grande, satisfazendo todo o meu tesão. Ele era tão bom me penetrando daquele jeito bruto, ainda me fazia ficar sem força cada vez que acertava o meu ponto sensível.
— Mais, mais, mais depre-ssa-ah! — disse com a minha voz já rouca de tanto gemer, sentindo a minha vista ficar desfocada; e espasmos por todo o meu corpo; minha pele estava tão suada, não sabia como ainda conseguia me manter estável sem escorregar naquele chão.
Ouvi seu gemido rouco, notei uma ardência após ele dá um tapa em minhas nádegas, eu sentia que estava no meu limite e gozei novamente, sujando aquele chão de madeira; só queria manter mais um pouco daquela sensação de prazer, então, toquei levemente meu pênis melado pela porra, tremi por inteiro pela sensibilidade tão gostosa que sentia. Fechei os olhos por sentir Jungkook ainda estocar com força.
Não demorou muito até que eu sentisse sua porra molhar minha entrada,— ele também havia tirado a camisinha—, rapidamente se deitou ao meu lado. Não aguentei e me entreguei ao chão depois de gozar mais um pouco.
Estávamos ofegantes, casados pra caralho, eu estava feliz por ter conseguido satisfazer o meu desejo, e penso que Jungkook também. Depois de alguns minutos que a nossa respiração se estabilizou olhei timidamente para si, me surpreendendo por encontrá-lo já me fitando. Ele mantinha os olhos fixos aos meus como se estivesse tentando me dizer alguma coisa, mantendo ainda aquele sorriso adorável nos lábios. Meu coração até deu solavanco, quase esqueci como era respirar.
— Gostei tanto do que fizemos. Espero que não tenha se arrependido. — disse com um tom um pouco triste.
— Claro que eu gostei, Jungkook. Se não tivesse gostado não teria nem gozado. Olha como estou, garoto! — apontei para o meu corpo, que estava marcado pelas suas mãos, e sujo pela sua porra e a minha. Ele sorriu outra vez, e novamente o meu coração acelerou, e eu fiquei um pouco constrangido com o seu olhar, diferente do tesão, seu olhar tinha algo a mais que eu tive medo de descobri.
Ficamos em um silêncio estranho, que me incomodou a ponto de me levantar para procurar alguma toalha de papel para nos limpar e também o chão. Achei uma caixinha na gaveta da mesa, tirei os papéis toalhas de lá, e dei alguns para ele, que estava sentado quieto, parecia pensativo, porque o seu olhar estava longe.
(...)
Depois de um tempo já estávamos limpos e vestidos. Eu sentia algo estranho na barriga, como se estivesse gelada. Sem sombra de dúvida, eu estava muito nervoso.
— Já vou indo. — ele disse pegando a sua mochila, quase ri quando ele foi abaixar e gemeu dolorido.
— Okay — respondi fitando os meus sapatos, e com um bolor na garganta, queria perguntar o que seríamos daqui em diante; e se tudo era só tesão pelo proibido que nos envolvia, ou tinha alguma possibilidade de algo a mais?
Eu não sou tão sentimental, mas eu fiquei tão extremamente incomodado quando o vi dá as costas destrancando a porta, eu queria algo, algo que não sabia. Eu era o mais velho ali, não tinha que estar assim. Mas eu estava, por impulso corri até si e o abracei por de trás, não disse nada, muito menos ele, talvez ele tenha entendido as palavras que eu não soube dizer.
— Até amanhã. — o soltei, um pouco cabisbaixo e me afastei
— Até. — respondeu se mantendo ainda de costas. Quando ele estava prestes a sair por completo da sala, ele se virou para mim, com sorriso sutil nos lábios.
— Podemos nos ver depois da aula amanhã, quem sabe em uma cafeteria, as oito horas? — propôs analisando cuidadosamente as minhas reações, eu acho que não era só eu que estava com medo ali.
— Sim, as oito. — pronunciei, me despedindo de si, que logo saiu para o corredor, sumindo de minha vista.
Voltei pra sala, coloquei as mãos no peito, meu coração estava acelerado. Sorri colocando uma mão sobre a minha boca, me sentindo tímido e eufórico ao mesmo tempo.
Eu não sabia do futuro daquela aventura, muito menos a consequência, mas eu realmente quero arriscar, porque no fundo, Jungkook, não era só um aluno. Era algo a mais… muito mais.
fim
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